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Flávio Dino trabalha por, no mínimo, 2/3 dos votos do Senado

Ao menos 54 senadores devem votar a favor da indicação do ainda ministro da Justiça para o Supremo Tribunal Federal. Para isso, o maranhense conta com uma rede de apoio que envolve desde os colegas da bancada estadual – Weverton Rocha, Eliziane Gama e Ana Paula Lobato – até lideranças de peso nacional, como os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e  José Sarney

 

Indicado por Lula ao Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino montou uma rede de apoio interna e externa ao Senado para quebrar a resistência ao seu nome

Os aliados do ministro da Justiça Flávio Dino querem superar a casa dos 60 votos no Senado para garantir sua aprovação para o Supremo Tribunal Federal; a um dia da sabatina que irá definir seu futuro, Dino já conta com 2/3 dos votos, o que representa o apoio de 54 senadores.

Para alcançar uma quantidade significativa de votos, Dino conta com a articulação direta da bancada maranhense, capitaneada pelos senadores Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PSD) e Ana Paula Lobato (PSB); mas ele conta também com o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

Dino mobilizou um verdadeiro batalhão de apoiadores interna e externamente ao Senado; gente do peso dos ex-presidentes José Sarney e Fernando Henrique Cardoso.

Seu objetivo até esta quarta-feira, 13, é mitigar ao máximo as resistências e superar a casa dos 60 votos, o que seria uma vitória pessoal diante da resistência inicial ao seu nome.

A sabatina de Dino na CCJ foi marcada no mesmo dia e horário da que vai analisar a indicação de Paulo Gonet Brando para a procuradoria-Geral da República, também como estratégia para minimizar o impacto da audiência.

A votação no plenário deve ocorrer logo após a sabatina na CCJ…

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Flávio Dino e os votos de Sérgio Moro e Flávio Bolsonaro…

Apesar de estarem na oposição ao governo Lula – e de terem sido hostis ao próprio ministro da Justiça neste primeiro ano de governo Lula – senadores têm evitado falar sobre a sabatina desta quarta-feira, 13. E também evitam falar dos seus votos

 

Sérgio Moro mantém silêncio sobre sabatina de Flávio Dino; Flávio Bolsonaro, por sua vez, mudou o tom nas últimas semanas

Os senadores Sérgio Moro (Podemos-PR) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) são conhecidos adversários do ministro da Justiça Flávio Dino; mas nenhum dos dois fez qualquer menção negativa sobre a indicação de Dino para o Supremo Tribunal Federal.

Faltando dois dias para a sabatina que irá definir o futuro do ministro, nem Moro nem o 01 de Bolsonaro trata publicamente da escolha do maranhense; antes da indicação oficial do presidente Lula, há duas semanas, Flávio Bolsonaro ainda chegou a fazer provocações sobre  as especulações da época em relação a Dino, mas calou-se depois de confirmada.

Não há informações sobre uma eventual conversa entre Flávio Dino e os dois oposicionistas, embora o ainda ministro da Justiça tenha declarado que iria procurar todos os membros do Senado, inclusive os da oposição.

Moro não responde se conversou com Dino; quanto a Flávio Bolsonaro, este blog Marco Aurélio d’Eça apurou que houve uma tentativa do senador Weverton Rocha (PDT) por um encontro, recusado pelo senador carioca.

De qualquer forma, a movimentação de senadores oposicionistas, antes mais resistentes ao nome de Flávio Dino, hoje parece ser mais amena, sem declarações fortes à imprensa.

A direção do Senado pretende fazer tanto a sabatina quanto a votação secreta na mesma quarta-feira, 13…

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Weverton Rocha lê relatório favorável à indicação de Dino ao STF na CCJ

O senador Weverton Rocha (PDT) apresentou nesta quarta-feira (6) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania o relatório referente à indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal. Seguindo o protocolo da comissão, foi dada vistas coletivas ao relatório para que se cumpra o prazo regimental e o indicado possa ser sabatinado na CCJ na próxima quarta-feira, 13 dezembro.

Dino, que é senador licenciado, é o segundo candidato a ministro do Supremo indicado por Lula em seu terceiro mandato presidencial. O primeiro foi Cristiano Zanin, aprovado pelo Senado por 58 votos a 18 em junho. Dino foi indicado para a vaga decorrente da aposentadoria da ministra Rosa Weber.

Weverton apresentou seu relatório, onde avalia o currículo do indicado.

“Trata-se de uma figura reconhecida e admirada nos mundos jurídico e político. Ex-professor de duas universidades federais (UFMA e UnB), mestre em direito, ex-juiz, senador, ministro de Estado, ex-governador, alguém que teve experiências exitosas no exercício de funções dos três poderes da República. No início deste ano, foi escolhido pelo presidente Lula para exercer o cargo de ministro tendo logo de início enfrentado com o rigor, a segurança e a firmeza necessários os traumáticos eventos de 8 de janeiro”, diz o relatório.

O parlamentar ressaltou ainda no relatório que Flávio Dino nunca se afastou do mundo jurídico, tendo inclusive, quando deputado federal, apresentado diversos projetos de lei que se transformaram em normas jurídicas.

“Podemos destacar as leis que regulamentaram a ação direta de inconstitucionalidade por omissão e o mandado de injunção. Além disso, Dino é autor e coautor de diversos livros e artigos, palestrante e conferencista reconhecido internacionalmente; profundo entendedor da aplicação, da formulação, da aprovação e da interpretação das leis; ex-juiz, ex-governador, ex-deputado e senador da República, o indicado possui um excelente currículo. Também foi autor de uma tese de mestrado que deu as bases para a criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”, afirmou Weverton.

A expectativa é de que a sabatina de Dino na CCJ ocorra no dia 13 de dezembro. Depois de passar pelo crivo da comissão, ele precisa dos votos favoráveis de pelo menos 41 dos 81 senadores no plenário do Senado.

“Eu acho que o piso de votos de Flávio é 50, que é um número tranquilo para passar no plenário, podendo chegar a 60 votos”, ressaltou o senador.

Dino foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 27 de novembro para ocupar vaga na Corte Suprema, aberta com a aposentadoria compulsória de Rosa Weber, que completou 75 anos no início do mês.

Da assessoria

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Flávio Dino ainda não ouviu negativas dos colegas no Senado…

Indicado para o Supremo Tribunal Federal pelo presidente Luiz Inácio lula da Silva, ministro da Jsutiça já conversou com 50 senadores e nenhum apresentou negativa ao seu nome; ele precisa de 14 votos dos 27 da Comissão de Constituição e Justiça e mais 41 dos 81 votos em plenário

 

Flávio Dino tem buscado indistintamente os colegas; e garante ainda não ter ouvido um “não”

O ministro da Justiça Flávio Dino já conversou com pelo menos 50 dos 81 senadores em sua campanha para ter o nome aprovado para o Supremo Tribunal Federal; segundo ele, não houve “não” entre os colegas.

Para passar na Comissão de Constituição e Justiça, o ministro maranhense precisará de 14 dos 27 votos; superando esta etapa, ele vai precisar de outros 41 dos 81 votos do plenário.

– Tenho procurado indistintamente todos os senadores e tenho sido muito bem tratado – declarou Dino.

Em sua articulação, o ministro busca, inclusive, senadores oposicionistas e até os bolsonaristas, a princípio mais refratários à sua indicação.

Essa movimentação, que conta ainda com os senadores Weverton Rocha (PDT), Elizaine Gama (PSD) e Ana Paula Lobato (PSB), pode superar a casa dos 55 votos antes projetados pelo governo Lula.

A sabatina de Flávio Dino na CCJ – e a votação em plenário – estão marcadas para o dia 13 de dezembro…

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Relação com Eduardo DP pode constranger Flávio Dino até a sabatina no Senado…

Membros da oposição e setores da imprensa vasculham os negócios do empresário no período em que o ministro da Justiça – e agora indicado ao STF – foi governador do Maranhão, tema que pode ser exposto para desgastar o maranhense até o dia da audiência marcada para o dia 13 de dezembro, em que, mesmo assim, ele deve ter o nome aprovado por ampla maioria

 

Eduardo DP com familiares e Flávio Dino em suas andanças pelo interior maranhense

O ministro da Justiça Flávio Dino deve enfrentar uma saraivada de denúncias até o dia 13 de dezembro, quando se submete à sabatina no Senado Federal que avaliará sua indicação pelo presidente Lula para compor o Supremo Tribunal Federal.

Uma das relações de Dino já buscadas pela oposição e por setores da imprensa nacional é a que ele manteve com o empresário Eduardo DP, investigado em praticamente todo o país por corrupção em contratos de infraestrutura.

Este blog Marco Aurélio d’Eça tem sido, desde segunda-feira, 27, fonte de pesquisas de jornalistas dos grandes veículos do país; e conversou com pelo menos cinco profissionais de imprensa – da Folha de S. Paulo, de O Estado de S. Paulo, do Correio Braziliense, da CNN e do portal Brasil sem Medo.

Vários posts deste blog Marco Aurélio d’Eça foram buscados pelos jornalistas; o principal deles, de julho de 2022, traz por título “Eduardo DP de Flávio Dino a Brandão: só não podem dizer que não sabiam de nada…”.

Eduardo José Barros Costa, o DP, também conhecido por Imperador, é um personagem onipresente na política do Maranhão e de outros estados; atua no ramo da construção civil desde o início dos anos 2000, quando sua mãe era prefeita do município de Dom Pedro – vem daí a sigla DP e o epíteto Imperador.

A relação com o governo Flávio Dino se deu por intermédio do então secretário de Infraestrutura Clayton Noleto; foram diversos contratos milionários e troca de favores que incluíram, inclusive, uso de aeronaves do empresário por membros do governo.

Preso por diversas vezes por suspeita de superfaturamento em contratos com o Governo do Maranhão, prefeituras maranhenses, governos de outros estados e uso de recursos de emendas parlamentares, o empresário tem relação também com diversos membros da bancada maranhense.

No gabinete de Flávio Dino no  Ministério da Justiça, seus aliados entendem que a relação com Eduardo DP é um dos pontos frágeis de sua atuação na sabatina do Senado; o outro ponto vulnerável é a atuação do seu secretário-executivo no ministério, Ricardo Capelli.

Mas esta é uma outra história…

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“Nem precisa votar, basta não atrapalhar”, disse Weverton, sobre contrários a Dino

Relator do processo de indicação do ministro da Justiça ao Supremo Tribunal Federal, senador pedetista disse que tem conversado com oposicionistas e bolsonaristas para que atuem dentro das quatro linhas na sabatina do dia 13 de dezembro, para que “as batidas sejam apenas na canela”

 

Weverton tem acompanhado a movimentação de Flávio Dino no Senado e é o principal articulador dos votos em favor do ministro

O senador Weverton Rocha (PDT) mostrou-se otimista em relação à aprovação do nome do ministro da Justiça Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal; Weverton conversou com o titular deste blog Marco Aurélio d’Eça sobre a movimentação por Dino.

– Não é que esteja sendo fácil, mas tudo segue um trabalho de articulação prévia; nós esperamos alcançar o patamar de votos necessários – afirmou o senador, que projeta cerca de 55 votos favoráveis; o mínimo para a aprovação é 41 votos.

Em relação aos bolsonaristas, Weverton explicou que não trabalha necessariamente pelo voto deles, mas que pelo menos não gerem confusões durante a sabatina.

– Se não criar empecilhos já é o bastante – afirmou.

A base do ex-presidente Jair Bolsonaro tem se manifestado contra a indicação de Flávio Dino ao STF, mas de forma respeitosa, levando em conta apenas questões ideológicas, não pessoais.

– Se for pra bater, que se bata apenas na canela – brincou o senador pedetista.

A sbatina de Fla´vio Dino ocorre no dia 13 de dezembro…

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Eliziane Gama também atua em busca de votos para Flávio Dino…

Senadora maranhense articula apoio da bancada feminina e dos evangélicos ao ministro da Justiça, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo Tribunal federal

 

Eliziane articula com o colega Randolfe Rodrigues como se dará a busca de votos para Flávio Dino no Senado

A senadora Eliziane Gama (PSD) começou a atuar em duas frentes em busca de votos para aprovar o nome do ministro da Justiça Flávio Dino, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal.

Eliziane busca apoio da bancada feminina e dos evangélicos do Senado.

Nesta quinta-feira, 30, a senadora maranhense recebeu em jantar os membros da bancada feminina, para uma confraternização de fim de ano; a bancada é uma das mais representativas do Senado.

Embora não tenha usado o jantar para articulação, Eliziane vai conversar em outro momento com as colegas senadoras, com apoio da maranhense Ana Paula Lobato (PSB), que ocupará definitivamente a vaga de Dino.

A senadora maranhense com as colegas em sua casa, na confraternização de fim de ano da bancada feminina

Além da articulação em torno de Dino,  Eliziane também busca viabilização de seu nome como opção para o comando do Senado em 2025.

Além das mulheres, a senadora maranhense quer apoio dos evangélicos a Flávio Dino; membro da Assembleia de Deus, ela tem penetração entre os colegas de várias denominações.

Flávio Dino precisa de pelo menos 41 votos no Senado para ter o nome aprovado para o STF; relator da indicação do ministro, o senador Weverton Rocha (PDT) acredita em pelo menos 55 votos favoráveis.

Para isso, atua diretamente entre senadores da oposição e da direita, além dos bolsonaristas…

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Perfil de Weverton criticado por dinistas vai ajudar o próprio Flávio Dino no Senado…

Senador do PDT é um dos mais hábeis articuladores do Congresso Nacional e circula com desenvoltura em todas as alas políticas, incluindo o bolsonarismo, o que levou a críticas do ainda ministro da Justiça, agora precisando de votos no Senado para ter o nome aprovado para o STF

 

Da esquerda histórica, Weverton tem perfil conciliador e vai ajudar Flávio Dino na busca por votos bolsonaristas, incluindo Flávio Bolsonaro

Aliados do ainda ministro da Justiça na imprensa maranhense bateram, duramente, durante a campanha de 2022, em um perfil que deveria ser visto com respeito na personalidade do senador Weverton Rocha (PDT): sua capacidade de diálogo com todas as correntes políticas.

Apoiando a candidatura do então candidato a governador Carlos Brandão (PSB) Flávio Dino condenava a relação de Weverton com o senador Flávio Bolsonaro (PL)-RJ), filho do então presidente Jair Bolsonaro (PL), e com outros senadores da direita bolsonarista no Senado.

Influenciados pelo então ex-governador, blogs alinhados chegaram a bater forte em Weverton por causa deste perfil. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

O tempo passou, tanto Brandão quanto Dino elegeram-se, Dino chegou ao ministério de Lula, inviabilizou-se na política até ser indicado para o Supremo Tribunal Federal pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Agora precisa de 41 votos no Senado para ter essa indicação aprovada.

Por ironia do destino, é a relação de Weverton Rocha com os senadores da direita bolsonarista que deve garantir a aprovação do nome de Dino; há possibilidade de que até mesmo Flávio Bolsonaro acabe acatando a indicação do ex-comunista.

Weverton sempre teve relações com o presidente Lula, antes mesmo até de o próprio Flávio Dino entrar na política.

Mas isso não o impediu de mostrar-se um hábil articulador no Congresso Nacional, mantendo-se próximo de todas as correntes políticas, como já mostrou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Weverton ganha força de articualdor em Brasília…”.

O senador do PDT conta com um mínimo de 55 votos favoráveis no Senado ao nome de Flávio Dino.

Mas espera aumentar essa votação para mais de 60 nos próximos 15 dias…

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Weverton terá controle do destino de Flávio Dino no Senado…

Senador maranhense foi nomeado relator da indicação do ministro da Justiça ao Supremo Tribunal Federal e caberá a ele, em cerca de 15 dias, atuar para convencer os colegas a aprovar o nome apresentado pelo presidente Lula, em sabatina marcada para o dia 13 de dezembro

 

Weverton tem poder de articulação para garantir aprovação do nome de Flávio dino no plenário do Senado Federal

O senador  maranhense Weverton Rocha (PDT) será o relator do processo de validação do nome do ministro da Justiça Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal.

Caberá a Weverton Rocha convencer os colegas senadores a aprovar a ida de Dino para o STF; o ministro enfrenta forte resistência, sobretudo da ala bolsonarista, que tenta impor derrota ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Aliado histórico de Flávio Dino, Weverton disputou as eleições de 2014 para deputado federal na chapa vitoriosa do então comunista ao governo; em 2018, foi eleito senador na reeleição de Flávio Dino ao governo.

Os dois se afastaram em 2022, quando Weverton esperava o apoio de Dino ao governo, que acabou indo para o atual governador  Carlos Brandão (PSB).

A reaproximação se deu logo após a posse de Dino no Ministério, como foi revelado por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “O cachimbo da paz entre Flávio Dino e Weverton Rocha…”.

Dino e Weverton vinham traçando planos políticos para 2024 e 2026, planos estes que não incluíam, necessariamente, o governador Carlos Brandão.

Com a saída de Flávio Dino da cena política, Weverton Rocha passa a ser o seu principal aliado político em Brasília, pela experiência parlamentar adquirida e o trânsito com todas as alas políticas; esse transito político – inclusive entre bolsonaristas – pode ser fundamental para a aprovação do nome de Dino no Senado.

Além de apresentar relatório circunstanciado recomendando a aprovação do colega maranhense, Weverton articulará o clima na sabatina que será feita com Dino.

A sessão na Comissão de Justiça no Senado – e a votação em plenário – estão marcadas para o dia 13 de dezembro…

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Flávio Dino já comunicou aos aliados que vai para o STF…

Entorno mais íntimo do ministro da Justiça já sabe que ele foi escolhido pelo presidente Lula para compor a Corte Suprema, cujo anúncio se dará até a próxima semana, como confirmou o próprio petista aos membros do Judiciário em jantar nesta quinta-feira, 23

 

Lula informou Flávio Dino que ele será ministro do STF; e Dino informou seus aliados para começarem a se movimentar no pós-indicação

Este blog Marco Aurélio d’Eça publicou em 13 de novembro o post “Flávio Dino já foi comunicado por Lula sobre STF; só falta anunciar…”.

Desde então, o próprio ministro da Justiça começou a informar seus aliados mais próximos da decisão do presidente, que deve ser tornada pública já na semana que vem; Flávio Dino será o novo membro do Supremo Tribunal Federal em substituição à ministra Rosa Weber, aposentada em setembro.

A decisão de Lula provocou uma movimentação do próprio Dino e dos seus aliados, em Brasília e no Maranhão.

O deputado federal Duarte Júnior (PSB), por exemplo, começou a se movimentar para consolidar sua candidatura a prefeito na base de Carlos Brandão (PSB), articulando tanto em São Luís quanto em Brasília em busca de fatos que convençam o governador.

Brandão, por sua vez, também só aguarda a indicação de Flávio Dino ao Supremo para tomar as decisões que precisa em relação às eleições de São Luís.

Ele pretende, por exemplo, garantir espaços na sucessão ao ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido) e ao PSDB, que perdeu seu candidato com a desistência do vereador Paulo Victor, este a caminho do PP, como já revelou este blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Paulo Victor deve reforçar o PP na Câmara Municipal”.

Outras movimentações se darão nos próximos meses – e anos – a partir da posse de Flávio Dino no STF, com uma mudança radical na política do Maranhão, expressada também pelo blog Marco Aurélio d’Eça, no post “A impressionante torcida da classe política por Flávio Dino no STF…”.

Tanto Lula quanto Flávio Dino pretendem que a chancela do Senado Federal ocorra aindsa em 2023.

Só precisam garantir o humor dos senadores este ano…