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Juiz Júlio Prazeres será relator da inelegibilidade de Flávio Dino no TRE…

Processo no qual o governador comunista já foi condenado em primeira instância por abuso de poder nas eleições de 2016 será analisado pela Corte Eleitoral maranhense, mas chegará fatalmente ao TSE

 

INELEGÍVEIS E SUB JUDICES. Márcio Jerry e Flávio Dino foram condenados no mesmo processo

O juiz Júlio César Prazeres será o relator no Tribunal Regional Eleitoral do processo que já levou à condenação do governador Flávio Dino (PCdoB) em primeira instância.

Caberá ao magistrado decidir se confirma ou não a decisão da juíza da 8ª Zona Eleitoral de Coroatá, Anelise Nogueira Reginato, que condenou Dino e decretou sua inelegibilidade até 2024, juntamente com o secretário Márcio Jerry e mais o prefeito de Coroatá, Luizinho da Amovelar, e seu vice, Domingos Alberto.

Flávio Dino foi condenado por abuso de poder nas eleições de 2016.

A sentença da juíza foi dada em junho; o comunista e os demais condenados recorreram, mas a magistrada manteve a decisão, que chega agora para análise do TRE. (Saiba mais aqui)

O relator do caso foi juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça na gestão do desembargador Cleones Cunha, e chegou junto com ele ao TRE, no final de 2017.

O voto de Júlio Prazeres será analisado também pelos demais membros da Corte Eleitoral maranhense.

Mas qualquer que seja o resultado será encaminhado em forma de recurso ao Tribunal Superior Eleitoral.

O processo contra Flávio Dino fatalmente chegará ao Supremo Tribunal Federal.

E só deve ter um desfecho em 2020 ou 2021…

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“Graças a Deus tínhamos os cubanos”, desabafa Yglésio, sobre “Mais Médicos”…

Médico cirurgião eleito deputado estadual exorta os colegas “do plantão do Instagram” a trabalhar nos rincões maranhenses e classifica decisão de Jair Bolsonaro de “salto triplo carpado no abismo”

 

PRESIDENTE DE REFUGO. Para Yglésio Moisés, Bolsonaro foi de infelicidade extrema com ação contra médicos cubanos

O médico cirurgião, eleito deputado estadual pelo PDT – e plantonista com histórico em diversos municípios maranhenses sem a mínima estrutura de saúde – classificou a ação do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) contra a presença de cubanos no programa “Mais Médicos”, como um triplo carpado no abismo.

Para Yglésio, Bolsonaro erra ao questionar a medicina cubana por três motivos principais.

1 – revalidar o diploma: o currículo cubano não tem as mesmas habilidades, a medicina é outra lá, mas não deixa de ser Medicina, porque a finalidade é curar;

2 – pagar o salário integral: os médicos cubanos de modo geral têm sentimento de nacionalismo e não são formados para andarem de Audi, Land Rover ou Toyota Hilux. Essas pessoas pensam diferente porque as aspirações são diferentes;

3 – repassar individualmente o salário: acho válido, desde que fosse pactuado um percentual justo do convênio pra seguir fazendo formação médica e não 100%. Programas de Estado não são CLT. Eles precisam de verba, Cuba é uma Ilha de Miséria.

Ao lamentar a ação de Bolsonaro em seu perfil no Facebook, o deputado estadual eleito ressaltou que os médicos cubanos faziam no Maranhão e em outros rincões, o que os médicos maranhenses não aceitavam fazer.

– Graças a Deus que tínhamos os cubanos para fazer o “serviço sujo”, nas palavras de alguns colegas. Agora, espera-se que a galera do plantão do Instagram mexa a bundinha e se digne a trabalhar em Belágua, em Água Doce do Maranhão, em tantos outros rincões onde, apesar da estrutura péssima, existem seres humanos que precisam de cuidado, de conforto e do efeito placebo que um bom atendimento médico, cubano ou não, é capaz de gerar em vítimas, acima de tudo, da desesperança – desabafou o médico maranhense.

Yglésio Moisés conclui seu pensamento no Facebook lembrando que Bolsonaro errou miseravelmente ao usar o Twitter para sua comunicação belicosa; disse esperar que o presidente eleito recue deste posicionamento.

Aliás, como tem feito sempre que seus desatinos geram repercussão negativa…

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Flávio Dino tenta tapar rombo do Fepa com pedalada de R$ 500 milhões no PPA…

Espécie de maquiagem orçamentária do governador está sob análise da consultoria jurídica da Assembleia Legislativa por que nem mesmo a Comissão de Controle e Finanças conseguiu definir de onde o comunista vai tirar dinheiro para tapar o buraco

 

DINO MOVIMENTA O PPA, com a terceira revisão em três anos,  para tapar buraco de Fepa, mas pode resultar em pedalada fiscal

Diante do rombo de cerca de R$ 1 bilhão no Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (Fepa), o governador Flávio Dino (PCdoB) tenta uma saída fiscal para tentar amenizar o buraco financeiro.

O Projeto de Lei nº 211/2018, que chegou à Assembleia Legislativa ainda em outubro – e já com parecer favorável da Comissão de Fiscalização e Controle – faz mais uma revisão do Plano Plurianual 2015/2019 e prevê, dentre outras coisas, a realocação de R$ 500 milhões para o Fepa.

A alocação dos R$ 500 milhões está estabelecida no item 5 do projeto de lei; e é claro quanto à sua finalidade:

– Promover ações com vistas a auferir maior liquidez ao Regime Próprio da Previdência do Estado do Maranhão.

O alerta quanto à movimentação financeira para amenizar o buraco do Fepa – espécie de pedalada de Flávio Dino – foi dado pelo deputado César Pires (PV), na sessão da última terça-feira, 13.

– Depois de retirar R$ 1 bilhão do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria, o governador Flávio Dino tenta reparar sua má gestão enviando para a Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 211/2018, que aloca R$ 500 milhões para o Fepa – disse o deputado.

A PEDALADA DE DILMA ROUSSEFF deu origem ao processo que resultou em seu impeachment, embora a decisão de afastá-la tenha sido uma ação política

O problema é que não ficou claro no texto do PL 2011/2018 – muito menos na Mensagem Governamental nº 067/2018 – de onde Flávio Dino pretende tirar o dinheiro, dentro das metas do PPA 2015/2019, para amenizar o rombo dos aposentados maranhenses.

O próprio César Pires analisou de cima a baixo o plano de revisão do PPA – a terceira da gestão comunista – e não encontrou a origem dos R$ 500 milhões com o qual Dino quer dar “sustentabilidade e fomento ao Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria”, segundo consta do próprio projeto.

Ao dar a pedalada – termo que ficou conhecido após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), que usou deste artifício no orçamento – o governador comunista tenta maquiar seu orçamento, não para a Assembleia Legislativa, mas para os técnicos de controle externo, como TCE, TCU e as controladorias estaduais e da União.

O buraco e a sua tentativa de tapá-lo parcialmente, pode, inclusive, enquadrar Flávio Dino na Lei de Responsabilidade Fiscal.

O que pode levá-lo ao mesmo destino de Dilma Rousseff…

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Fim do “Mais Médicos” atingirá 2,5 milhões de maranhenses…

Governo cubano anunciou encerramento da parceria implantada no governo Dilma,  para atendimento às populações carentes, após questionamentos e exigências do presidente eleito, Jair Bolsonaro

 

MÉDICOS CUBANOS em frente ao Palácio dos Leões: atendimento básico, sobretudo às pessoas mais carentes

Pelo menos 2,5 milhões de maranhenses deverão ficar sem atendimento médico nas comunidades mais carentes do estado, após anúncio de que o governo de Cuba acabará com sua participação no programa “Mais Médicos”.

O anúncio foi feito hoje pelo Ministério da Saúde cubano, alegando exigências demasiadas e imposição de condições pelo presidente Jair Bolsonaro.

No Maranhão, mais de 700 médicos – o maior contingente de estrangeiros no programa – deixarão de atender a essas populações.

Implantado no governo Dilma, como forma de favorecer o Programa Saúde na Família (PSF) e estimular a ida de médicos para o interior do país – rejeitado pelos brasileiros – o programa “Mais Médicos” gerou polêmica por atrair sobretudo médicos cubanos.

O próprio Bolsonaro confirmou as exigências.

– Condicionamos a continuidade do programa Mais Médicos à aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje a maior parte destinada à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou – afirmou Bolsonaro, em sua conta no twitter.

Para Bolsonaro, “a ditadura de Cuba mostra-se irresponsável” ao desconsiderar os impactos na vida dos pacientes brasileiros e dos próprios profissionais cubanos.

O Ministério da Saúde disse que está tomando as providências para garantir o atendimento às pessoas carentes do interior do país.

Mas não explicou que tipo de providência…

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Eliziane debate prioridades do mandato no Senado com movimentos sociais

A parlamentar garante que o diálogo com todos os setores da sociedade será permanente durante todo o seu mandato

 

A defesa dos direitos da infância, juventude, idoso, mulher, pessoas com deficiências e minorias foi a pauta do debate realizado pela deputada federal e senadora eleita Eliziane Gama com os movimentos sociais na tarde desta segunda-feira, dia 12 de novembro.

O encontro foi realizado no auditório da Defensoria Pública e contou com a presença do Defensor Geral do Estado, Dr. Alberto Bastos.

O evento contou com a participação de líderes de mais de 40 organizações que apresentaram seus pleitos e pediram para que a parlamentar defenda no Senado temas importantes para o Maranhão como saúde, segurança, meio ambiente, acessibilidade, direitos humanos, entre outros.

Eliziane informou que esse foi o primeiro encontro após a eleição e que o diálogo com os representas de todos os setores da sociedade será permanente durante o seu mandato no Senado Federal.

“Quando me candidatei senadora busquei o diálogo com todos os movimentos sociais para a construção da nossa plataforma do mandato. Todos deram contribuição durante a campanha e nestes oito anos mandato vamos nos dedicar e manter o diálogo. Esse nosso comprometimento é também pactuado com o governador Flávio Dino”, enfatizou Eliziane Gama.

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Sarney Filho vai chefiar Meio Ambiente no governo do DF…

Nome do deputado federal maranhense – que já comandou o ministério da mesma área nos governos FHC e Temer – foi confirmado pelo próprio governador eleito Ibaneis Rocha

 

Sarney Filho voltará a ter missão no setor do Meio Ambiente, desta vez como secretário no Distrito Federal

O deputado federal maranhense Sarney Filho (PV), que disputou o Senado nas últimas eleições, foi anunciado como futuro secretário do Meio Ambiente no governo de Ibaneis Rocha (MDB), no Distrito Federal.

A informação foi dada ao G1 Portal pelo próprio governador. (Aqui)

Sarney Filho tem cadeira na Câmara Federal até 1º de fevereiro. Seu nome foi anunciado pelo governador eleito junto com outros nomes do secretariado.

O deputado maranhense comandou o Ministério do Meio Ambiente nos governos Temer e FHC, e é uma das principais autoridades no setor em todo o mundo.

Sua missão à frente da SMA do DF se dará em meio ás discussões sobre a extinção do Ministério do Meio Ambiente no governo Jair Bolsonaro (PSL).

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Em novo contraponto a Bolsonaro, Flávio Dino decreta “Escola sem Censura” no MA…

Governador editou Decreto que garante as liberdades individuais, ideológicas e históricas na educação maranhense, e diz que o projeto “Escola Sem Partido” esconde propósitos autoritários incompatíveis com a Constituição

O governador Flávio Dino (PCdoB) editou nesta segunda-feira, 12, Decreto que dispõe sobre as garantias constitucionais no ambiente escolar da rede estadual de ensino.

Na prática, o Decreto impede a implantação do projeto “Escola Sem Partido”, programa do governo Bolsonaro para impedir a doutrinação ideológicas nas escolas.

– Todos os professores, estudantes e funcionários são livres para expressar seu pensamento e suas opiniões no ambiente escolar da rede estadual do Maranhão – estabelece o Decreto, em seu artigo 1º.

Desde que venceu a eleição no Brasil, Jair Bolsonaro tem pregado a adoção do projeto ‘Escola sem Partido”. em seu entendimento, há uma doutrinação ideológicas de esquerda nas escolas brasileiras.

O problema é que o objetivo de Bolsonaro é apenas mudar o viés ideológico, da esquerda para a direita, doutrinando crianças e adolescentes com pensamentos militares.

O Decreto de Flávio Dino se baseia no artigo 206 da Constituição Federal…

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Juscelino Filho vai buscar interlocução no governo Bolsonaro…

Apesar do tom beligerante do governador Flávio Dino em relação ao novo presidente, seu aliado deputado federal, que comanda o DEM no Maranhão, articula aliança do partido no plano federal

 

COM A FORÇA DO DEM NO NOVO GOVERNO, Juscelino deverá ganhar espaço

A ascensão da deputada federal Tereza Cristina Dias, do DEM de Mato Grosso do Sul, ao ministério do presidente eleito Jair Bolsonaro, consolidou a aliança do partido com o novo governo.

E um dos representantes do DEM no Maranhão, deputado federal Juscelino Filho, é um dos defensores da busca de interlocução dos democratas com Bolsonaro.

O DEM é também o partido do futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lonrenzonim e tem outros nomes cotados para o ministério.

Próximo de deputados cotados para o Ministério da Saúde, Juscelino Filho deverá fortalecer suas posições, e surgirá como nome de interlocução do governo no Maranhão, ao lado de Aluisio Mendes.

É aguardar e conferir…

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Hildo Rocha foi um dos articuladores da indicação de Tereza Cristina para Ministério da Agricultura

Jair Bolsonaro cumprimenta Hildo Rocha na reunião do presidente eleito com os deputados federais

Mais um nome do primeiro escalão do governo Bolsonaro foi definido ontem. Trata-se da presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) Tereza Cristina, deputada federal do Mato Grosso do Sul, indicada para o Ministério da Agricultura. O deputado Hildo Rocha, que também é integrante da FPA, exerceu papel importante na articulação em defesa do nome da deputada. A indicação teve o apoio da maioria dos parlamentares que integram a Frente Parlamentar da Agropecuária.

Hildo Rocha destacou que três deputados da FPA estavam cotados para o cargo. Depois de várias reuniões chegou-se ao nome de Tereza Cristina, escolhida por consenso. 

“Desde a semana passada começamos a articular a indicação da deputada Teresa Cristina. Ontem, participamos de longa reunião com membros da FPA e representantes do presidente eleito; hoje tivemos novas rodadas de diálogos e, para o bem do nosso país, o presidente Jair Bolsonaro entendeu que a deputada Tereza Cristina preenche todos os requisitos para ocupar a pasta da agricultura e aceitou a nossa indicação”, explicou Hildo Rocha.

Hildo Rocha foi um dos deputados na reunião da bancada ligada à agricultura que definiu a escolha da ministra da área

A deputada é o quinto nome confirmado para o primeiro escalão do governo Jair Bolsonaro. Estão definidos: Paulo Guedes (Economia); Onyx Lorenzoni (Casa Civil); Sergio Moro (Justiça) e o general Augusto Heleno, que inicialmente era cotado para a pasta da Defesa mas informou nesta quarta-feira, 7, que ocupará o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI).

Tereza Cristina é engenheira agrônoma. Exerceu o cargo de secretária de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo de Mato Grosso do Sul entre 2007 e 2014. Foi reeleita neste ano para seu segundo mandado na Câmara com 75.068 votos, quarta maior votação para deputado em Mato Grosso do Sul. Atualmente é líder da bancada ruralista.