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Brandão aumenta cacife à medida que 2022 se aproxima…

Vice-governador caminha para assumir o Governo do Estado e se tornar, automaticamente, candidato à reeleição; a menos que Flávio Dino contrarie as próprias articulações, permanecendo no governo até o final do mandato

 

Brandão tem mantido agenda própria no interior do estado; e se fortalece à medida que o ano de 2022 se aproxima no calendário

O vice-governador Carlos Brandão (PRB) é hoje o político com maior capital eleitoral dentre todas as lideranças políticas do estado.

E esse capital eleitoral só tende a aumentar ano após ano, em 2020, 2021 e 2022.

A menos que o governador Flávio Dino contrarie as próprias articulações – e decida ficar no mandato até o final – Brandão será governador em abril de 2022.

E essa perspectiva faz dele o nome com maior poder de agregação no Maranhão.

Governador e candidato à reeleição, o atual vice terá poder de fogo para sentar em qualquer mesa de negociações, construindo uma base própria da maneira como melhor entender.

E tem uma vantagem adicional: a capacidade de articulação com todos os grupos políticos.

É certo que o fato de estar sentado na cadeira de governador não torna Carlos Brandão automaticamente favorito na sucessão de Flávio Dino.

Mas a projeção de seu capital eleitoral faz dele o ativo com maior capacidade de retorno dentre os investimentos políticos no chamado mercado futuro.

E isso é um trunfo e tanto para qualquer um…

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Eleições podem deixar Dino e Edivaldo em palanques distintos…

Pela primeira vez, desde que o governador concorreu à sua primeira eleição majoritária, em 2010, o prefeito de São Luís – eleito na base comunista, em 2012 – pode ter um candidato diferente, ainda que dentro da mesma base

 

Juntos desde as eleições de 2010, Edivaldo e Flávio Dino podem ter palanques diferentes no primeiro turno das eleições em São Luís

O desenrolar das articulações pela Prefeitura de São Luís tende a manter o governador Flávio Dino (PCdoB) e o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) no mesmo palanque, assim como ocorreu em 2010, 2012, 2014, 2016 e 2018.

Mas se a aliança envolvendo PDT e PCdoB não se concretizar, a população terá, pela primeira vez, Flávio Dino e Edivaldo em palanques eleitorais distintos, ainda que não necessariamente como adversários.

Filiado hoje ao PDT, partido controlado pelo senador Weverton Rocha, Edivaldo terá que seguir o rumo definido pela legenda; pelo projeto de Rocha, a tendência é ter um candidato próprio ou apoiar Neto evangelista (DEM).

O partido de Flávio Dino, o PCdoB, também terá candidato próprio, o que levará os dois principais mandatários do Maranhão a uma disputa pelo privilégio de chegar ao segundo turno.

Edivaldo apoiou Flávio Dino pela primeira vez nas eleições de 2010, quando elegeu-se deputado federal.

Em 2012, teve o apoio fundamental de Dino – à época o favorito na sucessão em São Luís – para eleger-se prefeito pela primeira vez.

Em 2014, Edivaldo retribuiu o apoio e ajudou Dino a se eleger governador pela primeira vez.

Em 2016, mais uma vez os dois estiveram no mesmo palanque, reelegendo Edivaldo, o que se repetiu em 2018, na reeleição de Flávio Dino.

Para manter o poder nas mãos do próprio grupo, Dino e Edivaldo precisam somar forças contra o deputado Eduardo Braide, franco favorito na disputa em São Luís.

Mas se depender do PDT, de Weverton Rocha, os aliados estarão em palanques distintos pela primeira vez desde que chegaram ao poder.

Ainda que não necessariamente com projetos antagônicos…

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Flávio Dino, Roseana e Edivaldo Jr. são fieis da balança em São Luís…

Posicionamento destas três lideranças deverão definir os rumos que a sucessão municipal tomará nos próximos meses, quando pré-candidatos e partidos começarão a ser definitivamente apresentados à população

 

Edivaldo Júnior aguarda decisão de Flávio Dino sobre candidato do PCdoB para, só então, definir seus rumos em sua própria sucessão

O posicionamento político-eleitoral do governador Flávio Dino (PCdoB), da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) são pontos determinantes dos rumos que a sucessão municipal em São Luís tomarão nos próximos meses.

Flávio Dino precisa dizer, até abril, pelo menos, quem será o candidato do seu partido: se o deputado estadual Duarte Júnior ou se o secretário de Cidades, Rubens Pereira Júnior.

A partir deste posicionamento de Dino, o prefeito Edivaldo também precisará definir se o seu partido, o PDT, terá candidato próprio – no caso, o vereador Osmar Filho – se irá apoiar o deputado estadual Neto Evangelista (DEM), ou, ainda: fechará em torno do candidato do PCdoB. 

Estas duas posições já definirão o cenário principal envolvendo os governos estadual e municipal, levando também a outras decisões envolvendo candidaturas avulsas na base, como as dos deputados Bira do Pindaré (PSB) e Dr. Yglésio (Sem partido), a do jornalista Jeisael Marx (Rede), e a do PT, que já prepara pesquisa com o nome do deputado Zé Inácio.

A decisão de Roseana tem impacto direto no segundo turno e na campanha do sobrinho, Adriano Sarney, que também deve disputar as eleições

A decisão da ex-governadora Roseana Sarney, por sua vez, terá dois desdobramentos diretos:

1 – Se ela for candidata, de fato, a briga será para tirá-la de um eventual segundo tudo, já que seus índices alcançam a segunda posição nas pesquisas;

2 – Se ela não for candidata, o seu grupo político – que inclui partidos como MDB, PSD e PV – terá que se posicionar oficialmente sobre a candidatura do deputado estadual Adriano Sarney (PV).

Só a partir desses posicionamentos – de Flávio Dino, de Edivaldo Júnior e de Roseana Sarney – é que o cenário da sucessão em São Luís estará definido.

E isso deve ocorrer até o mês de abril…

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Saída de Bolsonaro desestimulou candidatos do PSL em São Luís…

Melhor posicionado do partido nas pesquisas, ex-prefeito Tadeu Palácio não mais tratou do assunto após a crise gerada pelo presidente; outros cotados como candidatos devem esvaziar a legenda

 

Ao lado da esposa Gardênia, Tadeu Palácio foi um entusiasmado militante da campanha de Bolsonaro em 2018; e apostava na força do presidente para voltar á Prefeitura de São Luís

Partido pelo qual Jair Bolsonaro foi eleito, o PSL chegou a cogitar candidatura própria a prefeito de São Luís, apostando em se beneficiar de uma eventual popularidade do presidente.

Mas a crise provocada pela tentativa do presidente de se apossar da legenda – e a consequente saída do seu grupo – acabou por desestimular os interessados em concorrer à Prefeitura de São Luís.

O ex-prefeito Tadeu Palácio, por exemplo, chegou a se filiar ao PSL, a convite do vereador Chico Carvalho; e apareceu em pesquisas com até 6% das intenções de votos.

Mas desde a saída de Bolsonaro da legenda, Palácio não voltou a tratar do assunto publicamente.

Quando Palácio se filiou ao PSL – também ao lado da mulher, Gardênia – a imagem de Bolsonaro ainda era usada pelo partido de Chico Carvalho

Eleitor de Bolsonaro, o ex-prefeito fez campanha pública para ele em, 2018; e apostava em uma eventual popularidade do presidente para tentar voltar ao comando de São Luís.

Outros bolsonaristas que chegaram a ser cotados como candidatos – o médico Allan Garcês, a ex-candidata a governadora Maura Jorge, e do líder da Direita Maranhense, coronel Monteiro – devem também deixar o PSL, sobretudo pelo difícil relacionamento com Carvalho.

O resultado é que, sem Bolsonaro, o PSL tende a voltar a ser o que sempre foi no país, um partido do grupo dos chamados nanicos – apesar do crescimento meteórico em 2018.

E, agora, não terá sequer as coligações, que sempre garantiram eleição de representantes à Câmara…

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PT vai testar Zé Inácio em pesquisa sobre a sucessão em São Luís

Com articulação do governador do Piauí, Wellington Dias, direção nacional quer avaliar desempenho do partido e do deputado, além de analisar o impacto da liberdade do ex-presidente Lula no eleitorado da capital

 

Zé Inácio recebeu Wellington Dias em sua casa, ao lado dos dirigentes petistas Raimundo Monteiro, Nonato Chocolate e Augusto Lobato

 

A direção nacional do Partido dos Trabalhadores quer incluir o nome do deputado estadual Zé Inácio em uma pesquisa sobre a sucessão em São Luís.

O partido quer avaliar a força eleitoral da legenda e do deputado, além de testar a popularidade do ex-presidente Lula e sua influência no eleitorado da capital maranhense.

Há tempos o PT vem discutindo a possibilidade de candidatura própria nas eleições de São Luís e agora as principais correntes aceitaram a inclusão de um nome do partido.

A articulação com a direção nacional – que já está na fase de contato com institutos de pesquisa para montagem dos questionários – é do governador do Piauí, Wellington Dias.

 

Entusiasta das candidaturas próprias do PT, governador do Piauí mostrou para os petistas maranhenses a importância de defender o legado do partido e de Lula

Recentemente em São Luís, Dias reuniu-se com Zé Inácio e com os dirigentes petistas, entre eles o dirigente regional Augusto Lobato, com os quais definiu a agenda de avaliação das chances do PT em São Luís.

 O governador piauiense é um entusiastas das candidaturas próprias no PT nas capitais.

A pesquisa pretende medir a força do partido, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo, sobretudo no momento em que vários institutos comprovam a alta popularidade de Lula e do partido na capital maranhense.

E Zé Inácio é o representante da legenda que mais vem se expondo na defesa pública desta tese…

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Prefeitura de Santa Rita beneficia comerciantes, estudantes e agentes de saúde com entrega de bicicletas e tablets

A Prefeitura de Santa Rita promoveu entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, a entrega de bicicletas a comerciantes e estudantes da rede pública de ensino, assim como aos agentes de saúde, tablets.

A cerimônia foi conduzida pelo prefeito Hilton Gonçalo, que mais uma vez ressaltou a importância de oferecer estrutura para o desenvolvimento da população.

Os comerciantes contemplados pelas bicicletas cargueiras e bicicletas comuns são aqueles que vendem produtos como picolé, frutas, legumes etc. Já os estudantes contemplados com as bicicletas são aqueles que estão mais próximos das escolas e podem fazer o percurso.

Para os agentes de saúde, foram fornecidos tablets para o desenvolvimento de suas atividades. Uma vez que os dados podem ser melhor catalogados.

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Multa por divulgação de pesquisa sem registro pode superar R$ 100 mil

A partir de agora, qualquer levantamento eleitoral precisa ser apresentado em todos os seus aspectos à Justiça Eleitoral, para, só então, receber o registro e a autorização para ser publicada

 

A partir de agora, nenhuma pesquisa de intenção de votos poderá ser publicada sem o devido registro na Justiça Eleitoral.

A multa para descumprimento da ordem judicial pode superar os R$ 100 mil.

Para realizar pesquisas, o instituto precisa informar período, total de eleitores entrevistados, regiões onde serão aplicados os questionários e as perguntas que serão feitas ao eleitor.

Após conclusão do levantamento, ainda há o prazo de cinco dias entre o registro e a divulgação.

Não há ainda nenhum pedido de registro ao TRE maranhense sobre a corrida eleitoral de 2020 em São Luís.

Os números que se conhecem são todos os que foram divulgados ao longo do ano de 2019…

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Candidatos têm até abril para definir partidos…

Em São Luís, quatro pré-candidatos ainda precisam encontrar uma legenda para concorrer às eleições de outubro; o ex-juiz Carlos Madeira tem negociações mais adiantadas e deve ser o candidato do Solidariedade

 

Carlos Madeira tem caminho aberto no Solidariedade, cujo presidente, Simplício Araújo, quer tê-lo como candidato

Quatro pré- candidatos a prefeito de São Luís – os deputados Duarte Júnior (PCdoB), Wellington do Curso (PSDB), Dr. Yglésio (sem partido) e o ex-juiz Carlos Madeira (sem partido) ainda precisam encontrar abrigo partidário que garanta suas candidaturas.

Eles têm até abril para se filiar e se habilitar às eleições de outubro.

Dos quatro, o que tem o projeto de filiação mais adiantado é Madeira, em adiantada negociação com o Solidariedade, do secretário de Indústria e Comércio Simplício Araújo.

Duarte Júnior também tem convites públicos – do PRB e do PSD – mas deve esticar a corda ao máximo no PCdoB, que insiste no projeto Rubens Pereira Júnior.

Dr. Yglésio ainda espera sinal verde de uma legenda; Wellington e Duarte Jr. são rejeitados nos próprios partidos

Wellington e Yglésio são os que enfrentam maiores dificuldades.

O tucano, que ficou em terceiro lugar nas eleições de 2016, com o apoio do PSDB – já sabe que não terá o partido em 2020, mas não consegue encontrar legenda para se viabilizar.

Dr. Yglésio conseguiu anuência do PDT para buscar novo rumo partidário; articulou com Solidariedade, com PRB, com PL e com PSD, mas até agora só recebeu promessas de novas conversas.

A virada do ano deve acelerar essas conversas.

Tanto para ele quanto para os outros…

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O ano 100% perfeito de Eduardo Braide…

Do blog de Jorge Aragão

O deputado federal Eduardo Braide (Podemos) pode-se dizer que teve um ano perfeito na política, pois termina em alta e não teria como ter concluído melhor o ano que está sendo encerrado nesta terça-feira (31).

Braide segue sendo disparado o líder em todas as pesquisas eleitorais para a Prefeitura de São Luís. Somente nesta semana, mais duas pesquisas foram divulgadas, Data M e Conceito, em ambas, Braide segue nadando de braçadas  na frente de todos os adversários.

O detalhe é que nos dois levantamentos, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) aparece na segunda colocação. Como este Blog aposta que Roseana não será candidata em 2020, a tendência é que boa parte desses votos possam migrar para Braide, o que aumentaria a possibilidade real de uma vitória logo no 1º Turno das eleições.

Além disso, mesmo num eventual 2º Turno, as pesquisas apontam que Braide derrotaria qualquer um dos outros pré-candidatos para a disputa na capital maranhense.

Se não bastasse o excelente desempenho nas pesquisas, Braide, por mais que estivesse se adaptando na Câmara Federal, conseguiu repetir em Brasília no seu primeiro ano, o mesmo desempenho que sempre teve na Assembleia Legislativa.

Braide conseguiu ser o diferencial da Bancada do Maranhão em pelo menos três aspectos. No primeiro, baseado no Portal da Transparência da Câmara Federal, Braide foi o único parlamentar do Maranhão que não utilizou um apartamento funcional e nem recebeu auxílio moradia (reveja).

Outro aspecto favorável a Braide, é que ele foi o único da Bancada do Maranhão a votar contra o aumento do Fundo Eleitoral (reveja). E por fim, Braide foi o único parlamentar maranhense que teve 100% de presença de dias nas sessões deliberativas. A informação está no próprio site da Câmara Federal e foi destacada por Braide nas redes sociais. Continue lendo aqui…

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Duarte Júnior em outro patamar na disputa contra Eduardo Braide…

Nenhum outro pré-candidato da base do governo Flávio Dino – mesmo os que têm forte estrutura financeira e partidária – consegue manter índices de intenção de votos tão sólidos  quanto o do deputado comunista

 

Duarte Júnior pode ser antipatizado pela classe política, mas tem orte apelo popular, sobretudo entre jovens e idosos

O ano de 2019 termina com duas constatações até óbvias relacionadas às eleições de 2020:

1 – O deputado federal Eduardo Braide (Podemos) lidera toda e qualquer pesquisa, com amplas chances de vencer em primeiro turno;

2 – O deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB) é o único capaz de impedir essa vitória direta de Braide, mantendo-se sempre na segunda posição, em toda e qualquer pesquisa.

Diante destas sentenças, é de se perguntar: por que Flávio Dino, comunistas e aliados insistem nos ataques diretos ao seu principal candidato? e por que gastar tanto tempo e dinheiro em fracassos retumbantes, como o também comunista Rubens Pereira Júnior, que não consegue sair de 1%?!?

Até pelos ataques da turma palaciana a Duarte Júnior – a última foi a ridícula invenção de uma história envolvendo mocotó – sua performance é digna de respeito, sobretudo quando apresenta também menor rejeição entre todos os candidatos.

Ora, os números das pesquisas não mentem.

E se os números dizem que Duarte Júnior se mantém em alta nas intenções de votos e em baixa na rejeição – mesmo antipatizado na classe política ora no poder, significa dizer que a população não está nem aí para a classe política.

E é exatamente o trunfo da popularidade – construída, sobretudo, no link direto com jovens na internet, que fazem do deputado comunista o principal obstáculo à eleição de Eduardo Braide em primeiro turno.

Não ver isso é estar alienado da realidade das ruas.

Ou querer mesmo entregar a prefeitura a Braide…