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Última pesquisa da Escutec não terá mais Roseana como candidata ao governo

A pedido dos contratantes, instituto não incluirá o nome da ex-governadora na lista de candidatos, para que se tenha uma ideia mais clara do cenário mais provável na disputa pelo governo em 2022

 

Roseana não será candidata a governadora, o que justifica sua retirada da pesquisa Escutec

A última rodada de pesquisas do Instituto Escutec para o Grupo Mirante terá uma novidade em relação às outras: o levantamento não incluirá mais o nome da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) como candidata ao governo.

A informação foi dada ao blog Marco Aurélio D’Eça pela própria direção do instituto.

A ideia da Escutec é fechar o ano pré-eleitoral como um cenário mais aproximado do que será a realidade nas eleições de 2022. Como Roseana não será candidata a governadora, a inclusão do seu nome torna-se desnecessário.

O Instituto Escutec realizou pesquisas em março, junho e setembro, todas com cenários incluindo Roseana, que lidera, seguida do senador Weverton Rocha (PDT).

Sem Roseana, Weverton é o líder em todos os cenários, chegando a ter quase o dobro do segundo colocado.

A pesquisa Escutec/Grupo Mirante deve ser divulgada até o final de dezembro…

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Apoio a Brandão pode por fim ao que restou do grupo Sarney…

Remanescentes da antiga política, derrotada pelo governador Flávio Dino em 2014, estão, em sua maioria, alinhados ao projeto de poder do vice-governador tucano, que tem o “apoio pessoal” do mesmo Dino, agora lado a lado com eles

 

 

Com Brandão, boa parte da velha guarda sarneysista, liderada pelo deputado Arnaldo Melo: tradicionalismo histórico em busca de sobrevivência na atualidade

Ensaio

Remanescentes do antigo grupo Sarney tentam uma jogada de risco para se manter ativo na política maranhense a partir de 2022: o apoio ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

O apoio a Brandão é natural para a maioria dos ex-sarneysistas pela identificação do tucano com as práticas adotadas pelo grupo até 2014, quando foi derrotado pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

De família tradicional da política do sertão maranhense, o próprio Brandão sempre esteve com os Sarney, até o rompimento do ex-governador José Reinaldo Tavares, de quem é fiel escudeiro.

Tanto que com ele estão outros ícones da velha política, como o ex-presidente da Assembleia Arnaldo Melo, os ex-prefeitos Luiz Fernando Silva e Socorro Waquim (ambos do MDB) e figuras controversas, como os ex-deputados Marcone Farias e Aderson Lago.

É uma questão de sobrevivência para os sarneysistas, uma vez que já não dão as cartas partidárias, hoje sob controle de jovens lideranças mais arrojadas, a maior parte alinhada ao projeto do senador Weverton Rocha (PDT).

Será, portanto, um choque de gerações nas eleições de 2022.

Mas a aposta em Brandão pode levar o que restou do grupo do ex-presidente da República a um fim definitivo.

Uma eventual derrota de Brandão representará para os remanescentes sarneysistas um triplo revés, já que perderam para Flávio Dino em 2014 e 2018 e podem perder ao seu lado em 2022.

Resultado prático da escolha de que lado estar na história…

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O “Não” de Othelino Neto a Brandão e ao PCdoB

Ao seu estilo elegante e sereno, presidente da Assembleia Legislativa deixou claro que pretende seguir com o projeto “Maranhão Mais Feliz”, do senador Weverton Rocha, o que deve implicar na saída do comunismo

 

Bastou a postagem de uma imagem como esta nas redes sociais para que Othelino disse “não” à composição de chapa com o tucano Carlos Brandão

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB) não precisou dizer mais do que meias palavras ao recusar a indicação do seu partido para que compusesse, como vice, a chapa do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

De estilo conciliador e de diálogo, Othelino não apenas reafirmou seu apoio ao senador Weverton Rocha (PDT) como também indicou que deve mesmo trocar de partidos até abril de 2022.

As postagens de Othelino nas redes sociais deixaram sem chão não apenas o próprio Brandão, mas também o presidente do PCdoB, Márcio Jerry, que passou a ser um dos principais articuladores da campanha do tucano.

O presidente da Assembleia Legislativa é um dos mais intensos e articulados aliados de Weverton Rocha, fonte de estabilidade, inclusive, para outros deputados estaduais.

A aliança com o senador do PDT tem sido reforçada também por outras lideranças, como a senadora Eliziane Gama (Cidadania) e os presidentes do DEM, PRB, PSL e PP.

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Com base consolidada, Weverton articula novos apoios partidários…

Com a garantia do apoio de PDT, DEM, PRB, Cidadania, PP e PSL, senador busca novas alianças, que envolvem PT, Rede, PSOL e Podemos; além disso, mantém conversas com outros pré-candidatos

 

Com grupo consolidado em todo o maranhão, Weverton segue agora em busca de novas alianças, que incluem partidos e pré-candidatos a governador

Fortalecido com a reafirmação de apoio dos dirigentes de DEM, Cidadania, PP, PRB e PSL, o senador Weverton Rocha (PDT) mantém, ao mesmo tempo, conversas adiantadas com vários outros partidos.

A política de aliança do senador pedetista inclui PT, Rede, PSOL e Podemos, o que pode levar sua coligação a somar nada menos que 10 partidos.

Em Brasília, onde se decide a política nacional e sua repercussão nos estados, Weverton fortalece suas articulações, enquanto mantém seu grupo unido no Maranhão, mesmo após pressões do governo Flávio Dino (PSB) em favor do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Mantém também a base de prefeitos, ex-prefeitos, vice-prefeitos e ex-candidatos a prefeitos em todo o Maranhão.

Encaminhado nas alianças partidárias e com lideranças empenhadas no projeto “Maranhão Mais Feliz”, o senador inicia agora uma nova fase, de conversas.

Essas conversas incluem também outros pré-candidatos a governador, notadamente Edivaldo Júnior (PSD) e Josimar de Maranhãozinho (PSD).

Mas esta é uma outra história…

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TSE decide hoje sobre cassação de Duarte Jr…

Deputado estadual é acusado de crime eleitoral nas eleições de 2018 e pode ficar inelegível para as eleições de 2022

 

O Tribunal Superior Eleitoral julga nesta sexta-feira, 10, o processo que pede a cassação do deputado estadual Júnior (PSB).

O parlamentar é acusado de cometer crimes eleitorais nas eleições de 2022. 

A decisão do TSE pode deixar Duarte inelegível nas eleições de 2022, na qual pretende concorrer a deputado federal.

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Mesmo indefinido, Roberto Rocha tem posição de destaque em 2022

Ainda sem dizer que cargo vai disputar e por qual partido vai concorrer, senador aparece bem posicionado nas pesquisas, tanto na corrida para o Senado quanto na disputa pelo Governo do Estado

 

Mesmo sem partido, mesmo sem dizer o que vai disputar, Roberto Rocha mantém posição de destaque nas pesquisas

Figura de peso no debate sobre as eleições 2022, o senador Roberto Rocha (ainda no PSDB) aparece bem posicionado em todas as pesquisas de intenção de votos, seja para o Senado, seja para o Governo do Estado.

Mas, faltando pouco mais de 10 meses para o pleito, ele ainda não definiu, sequer, o partido pelo qual pretende concorrer; e muito menos que cargo vai disputar.

Se, por um lado, esta indefinição partidária denota falta de articulação, por outro lado, a indefinição quanto à disputa mostra sua força eleitoral.

Rocha está em segundo lugar na maioria das pesquisas para o governo, perdendo apenas para o senador  Weverton Rocha (PDT), líder em todos os cenários; o senador também disputa com força a reeleição, numa polarização clara com o governador Flávio Dino (PSB).

A presença de Roberto Rocha na disputa – seja para o Senado, seja para o governo – fortalece, sobretudo, a oposição, que hoje, em suas várias correntes, detém a maioria dos votos.

Independentemente de que cargo disputar em 2022, o senador tem até abril para definir seu rumo partidário.

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Tudo dentro do previsto na pré-campanha…

Movimentos do vice-governador Carlos Brandão após ser apontado como “escolha pessoal” do governador Flávio Dino foram desenhados pelo senador Weverton Rocha pelo menos três meses antes; até as ações midiático-policiais contra o deputado Josimar Maranhãozinho estavam dentro do script das eleições de 2022

 

Na conversa de Barreiri9nhas, em setembro, Weverton traçou, com precisão milimétrica, ao titular do blog todos os acontecimentos eleitorais deste fim de ano

Análise de conjuntura

 

No dia 2 de dezembro, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou  o post “Inseguro como candidato de Dino, Brandão contabiliza até partidos adversários…”

No texto, o titular do blog revelou uma conversa sua com o senador Weverton Rocha (PDT), em Barreiri9nhas, ainda em setembro, quando lhe foi exposto exatamente tudo o que está ocorrendo nesta fase da campanha.

À época, Weverton apontou que, em novembro – como, de fato, ocorreu – Flávio Dino (PSB) iria anunciar seu “apoio pessoal” ao vice Carlos Brandão (PSDB); e que, após isto, uma série de de ações midiáticas tentariam gerar fatos positivos em torno do tucano.

– A partir de então, passaremos a sofrer uma inclemente onda de notícias negativas, apontando nosso esvaziamento e até uma debandada geral da nossa campanha; isso tudo deve durar em torno de 30 a 45 dias, e precisamos suportar esta pressão e controlar a ansiedade, já que está tudo dentro do script – disse Weverton, exibindo um impressionante controle da situação e uma forte segurança em seu projeto.

Tudo está acontecendo exatamente como previu o senador.

A onda de notícias dando conta de apoios a Brandão – muitos dos quais de gente que já estava com ele desde o início – é uma forma de estabelecer consistência à candidatura do vice, que ainda patina nas pesquisas, mesmo quase 15 dias depois da declaração de apoio do governador.

Mas não apenas a onda de notícias em torno de Brandão e Weverton era esperada para esta fase da pré-campanha; os “ataques” midiático-policiais contra o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) também está dentro do script traçado pelos estrategistas de campanha desde o início do ano.

O uso da máquina do governo Flávio Dino contra Maranhãozinho foi prevista, sobretudo, pela parte da mídia alinhada ao Palácio dos Leões; e estes mesmos veículos dizem que assim será também com Weverton.

Na conversa de Barreirinhas com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, Weverton Rocha estabeleceu também que a partir do fim de dezembro a realidade da campanha irá se impor ao projeto Flávio Dino/Brandão.

Realidade que já começa a se desenhar nos bastidores e envolve figuras de peso da política, além de personagens da linha de frente das eleições.

Mas esta é uma outra história… 

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Simplício comemora segundo lugar em pesquisa de Timon

Pré-candidato do Solidariedade destaca também o fato de que boa parte da população do município ainda não se decidiu, exatamente como ele vem pregando ao longo da pré-campanha

Simplício tem pregado que o eleitor ainda não se definiu sobre 2022

O pré-candidato do Solidariedade ao Governo do Estado, Simplício Araújo, comemorou o resultado da pesquisa sobre as eleições de 2022 no município de Timon.

O levantamento mostra o pré-candidato, que é secretário de Indústria e Comércio, em segundo lugar nas intenções de votos, atrás apenas do senador Weverton Rocha (PDT), que já lidera todas as pesquisas no estado.

– Eu tenho muito a comemorar ao ver esta pesquisa de Timon. Comemoro demais por ser lembrado por 4,25% e estar em segundo lugar na preferência dos entrevistados, mesmo sem ter realizado nenhum evento político na cidade, nem ter grandes grupos políticos da cidade carregando minha pré candidatura – avaliou o pré-candidato.

Simplício Araújo pondera, no entanto, que a pesquisa comprova o que ele próprio vem dizendo ao longo da pré-campanha: que a maior parte do eleitorado ainda não se definiu.

Comemoro mais ainda que a pesquisa comprove de tudo o que meus amigos e assessoria tem me ajudado a levar diariamente em minha pré-campanha, que a eleição espera o principal componente entrar em campo, que é Vossa Excelência o povo do Maranhão, e nesse caso 70% do povo de Timon – frisou.

Para Simplício, apenas uma parcela “muito pequena” da população tem tratado de eleições; e a grande maioria só irá se envolver nos 45 dias finais.

A votação de Simplício Araújo em Timon é quase duas vezes maior que a do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), anunciado como escolha pessoal do governador Flávio Dino (PSB).

O secretário lidera também em outros municípios, onde tem base mais consolidada que em Timon.

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Sem força no interior, Edivaldo aposta na Grande São Luís…

Sem capilaridade eleitoral no interior do estado e sem estrutura para arregimentar apoios em massa nos grandes municípios, ex-prefeito da capital maranhense mantém agenda discreta, com foco em segundas forças municipais

 

Com pouca repercussão na mídia, visitas como esta de Edivaldo a Humberto de Campos ficam restritas ao seu círculo pessoal

O ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PSD) já mostrou forte carisma na região metropolitana de São Luís; mas seu pouco conhecimento no interior e a falta de estrutura para viabilizar seu nome podem reduzir o tamanho de sua campanha.

A agenda  do ex-prefeito no interior maranhense é discreta, com reuniões articuladas pelo PSD e, em sua maioria, com as chamadas segundas forças em cada município.

O resultado nestas cidades é de um desempenho insignificante nas pesquisas de intenção de votos por cidade.

O perfil de Edivaldo também dificulta o avanço do seu nome no interior.

Por isso, os articuladores de campanha já focam o peso na Grande São Luís, onde ele espera se consolidar para garantir presença no segundo turno.

Resta saber se os quatro municípios da ilha têm peso suficiente para garantir seu nome entre os primeiros da disputa de 2022.

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Em Timon, Jaconias Moraes lidera corrida pela Câmara Federal

Pesquisa realizada no último sábado, 4, no município de Timon, pelo Instituto Pontuar de Teresina, revela dados eleitorais atuais a justificar a intensa correria eleitoral dos grupos tradicionais que vêm perdendo espaço no cenário político daquela cidade maranhense.

A pesquisa mostra a liderança isolada de Lula para presidente; do advogado Jaconias Moraes para deputado federal e do senador Weverton Rocha para governador.

Jaconias aparece com 19,25% das intenções de votos para deputado federal, seguido de Henrique Júnior, com 13,25% 

A pesquisa cumpriu todos os critérios e parâmetros científicos exigidos.

Foram consultadas 340 pessoas na zona urbana e 60 pessoas na zona rural, num total de 400 questionários aplicados em 35 diferentes bairros e em 12 povoados distintos de Timon, com margem de erro de 3% pra mais ou pra menos.