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Gesto de Lula a José Sarney provoca desconforto a Dino…

A duas semanas de agenda oficial em São Luís, ex-presidente da República firmou ser grato a José Sarney

 

Lula com Sarney: agradecimento e reconhecimento às vésperas da chegada ao Maranhão

De O EstadoMaranhão

A declaração do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em favor do também ex-presidente José Sarney (PMDB), duas semanas antes de agenda oficial no estado, provocou desconforto ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Lula afirmou a radialistas do estado do Pernambuco – durante visita á cidade de Xexéu (PE) -, que é grato a José Sarney em decorrência do apoio recebido pelo peemedebista enquanto este atuou como presidente do Senado Federal.

“Sou grato a Sarney. É importante que se diga. Sou grato a Sarney como presidente do Senado”, disse e completou: “Teve um tempo que as pessoas queriam que eu rompesse com Sarney. E eu iria ganhar de presente o Marconi Perillo [PSDB] como presidente do Senado. Eu deixaria de ter um tubarãozinho manso para ter um tubarão louco mordendo até o pé”.

O incômodo de Flavio Dino está justamente no apreço demonstrado por Lula ao ex-presidente.

A cúpula do governador, junto a aliados do Partido dos Trabalhadores no Maranhão, tentava evitar qualquer proximidade de Lula com o grupo político adversário do comunista durante a visita do petista ao Maranhão.

Nas redes sociais, membros do primeiro escalão do Governo, lideranças do PT e aliados do governador tentam dar destaque à relação de Lula com Flávio Dino.

A primeira manifestação do petista em relação ao Maranhão, contudo, foi na referência direta a Sarney.

Com reportagem de Ronaldo Rocha

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“Sou grato a Sarney. É importante que se diga”, diz Lula, em caravana pelo Nordeste…

Ex-presidente viaja pelos estados nordestinos em pré-campanha pela presidência e tem agenda marcada para o Maranhão a partir do dia 4 de setembro

 

Lula e Sarney em sessão no Senado: reconhecimento de ex-adversários

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta sexta-feira, 25, importante reconhecimento ao ex-presidente e ex-senador José Sarney, em sua passagem por Alagoas e Pernambuco.

– Sou grato a Sarney, é importante que se diga. Sou grato a Sarney como presidente do Senado – refletiu Lula, em entrevista a emissoras de rádio no município  de Xexéu (PE).

O petista revelou que, durante os governos Lula e Dilma, muitos aliados propuseram a ele o rompimento com Sarney, mas ele resistiu.

– Teve um tempo que as pessoas queriam que eu rompesse com Sarney. E eu iria ganhar de presente o Marconi Perillo (PSDB-GO) presidente do Senado. Eu deixaria de ter um tubarãozinho manso para ter um tubarão louco mordendo até o pé – disse.

A agenda de Lula no Maranhão está prevista para o próximo dia 4 de setembro.

Ele não respondeu se há encontro programado com Sarney em São Luís…

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Maranhenses no centro do poder…

Mesmo sem mandato, o ex-presidente José Sarney se junta aos deputados federais Weverton Rocha e Cleber Verde, e ao senador Roberto Rocha, para discutir a reforma política com os presidentes do Congresso Nacional

 

NO PODER. Sarney ao lado de Eunício e Weverton ao lado de Rodrigo Maia; mais à frente, Roberto Rocha, e Cléber Verde ao fundo: debate político

A foto acima é muito significativa do momento político brasileiro.

Nela, estão os presidentes do Senado e da Câmara Federal, além dos líderes partidários que vão discutir a reforma política no país.

Deste mesa, portanto, sairá o formato das próximas eleições.

E nela estão apenas quatro maranhenses: os deputados federais Weverton Rcha (PDT)  – um dos mais próximos aliados de Rodrigo Maia (DEM-RJ) – e Cléber Verde (PTB). Também o senador Roberto Rocha (PSB).

Além deles, aparece em destaque o ex-presidente José Sarney, que, mesmo sem mandato, é chamado para todas as discussões que envolvem o sistema político brasileiro.

É uma mesa que definirá o futuro político do Brasil; e nela estão quatro maranhenses.

Todos no centro do poder…

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Imagem do dia: Temer prestigia aniversário de Sarney…

O presidente Michel Temer (PMDB) fez questão de ir, na noite desta segunda-feira, 24, à casa do ex-presidente José Sarney, que aniversaria. O presidente chegou por volta das 20h30 conversou com os presentes e cumprimentou efusivamente o colega de partido. Sarney recebe familiares, amigos e correligionários em sua casa, em Brasília

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José Sarney e a greve de policiais militares…

E a situação das polícias? Os homicídios praticados por nossos policiais são destaque no mundo inteiro. É claro que há muitos que se comportam com heroísmo, mas os que esquecem os seus deveres os relegam para um segundo plano.

Agora o Espírito Santo, que tinha deixado para trás seu exemplo de má polícia e se destacado pela melhora de sua segurança, inventa uma nova maneira de fazer a greve – isto é, motim, rebelião, pois todos sabem que a greve de policiais é ilegal – sujeitando-se ao doce constrangimento de suas mulheres sentadas nas portas dos quartéis. A covardia de usá-las só é superada pela covardia contra o resto da população, deparada com o medo da violência que inunda suas ruas e atinge todo o estado. Violência que espanta em sua gratuidade.

Deus queira que por trás dela não esteja alguma mão política oculta, no eco do terrorismo que varre o mundo e de que o Brasil estava salvo até hoje.”

Trecho do artigo “Violência, lá e cá”, publicado em O EstadoMaranhão, edição de 11 e 12/2/2017

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Juscelino Filho acompanha Rodrigo Maia em São Luís…

Deputado federal maranhense é do mesmo partido do presidente da Câmara, e articula entre os colegas da bancada o apoio à sua reeleição

 

Juscelino, com os colegas maranhenses na visita de Rodrigo Maia ao ex-presidente José Sarney

O deputado federal Juscelino Filho (DEM) foi um dos anfitriões do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em sua passagem nesta sexta-feira, 20, por São Luís.

Maia está em campanha pela reeleição na Câmara, apesar do questionamento jurídico quanto a esta possibilidade.

Coordenador da bancada maranhense no Congresso Nacional, Juscelino esteve com o colega de partido em todos os compromissos que ele teve na capital maranhense.

E pretende mobilizar os colegas pelo apoio ao parlamentar…

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Imagem do dia: Visita de cortesia?!?

A ex-governadora Roseana Sarney e o ex-presidente José Sarney receberam nesta quinta-feira, a visita do ministro de Transportes, Maurício Quintella, que veio ao Maranhão assinar ordens de serviços para obras e R$ 115 milhões do governo Michel Temer. A visita aos Sarney foi uma iniciativa do próprio ministro, que conversou reservadamente durante horas. O encontro se deu no apartamento da ex-governadora. Imagem: De jesus/OEstadoMaranhão

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José Sarney: “o medo não pode nos tirar a esperança”…

Em contundente artigo em que relaciona o medo historicamente, ex-presidente destaca trecho sobre o momento político do Maranhão, em que a intimidação, a perseguição e a imposição da força têm marcado as relações políticas

 

leviata

No Maranhão hoje, o medo é esse instrumento utilizado politicamente.

Todos têm medo: os comerciantes têm medo das fiscalizações dirigidas; os políticos têm medo das comissões de inquérito semelhantes às da inquisição, que levaram às fogueiras; os funcionários têm medo das ameaças e das demissões.

Cada cidadão tem medo de uma forma de perseguição.

Uma denúncia aqui, uma demissão acolá, uma ameaça mais além, chantagens, pressões, insinuações, calúnias, difamações, falsidades…

Tudo isso rasga a coesão social, rompe a vida das famílias, mina o futuro.

A ideologia semeia dogmas – e ai daqueles que não acreditem. Hoje ela desapareceu, tornou-se retórica antiquada; só fez mal à humanidade.

Nada fez mais medo – nem a guerra nuclear – que o regime encarnado em Stalin, que matou mais de 30 milhões de pessoas.

Será que alguém pensa que o comunismo pode renascer no Maranhão?

Que saudade do medo simples de minha infância, quando – é minha primeira memória – eu e meus irmãos espiávamos, de detrás da porta, os índios que entravam na cidade em fila!

O que o medo não pode nos tirar é a esperança…

Trecho do artigo “O Medo como intimidação”, publicada na edição de fim de semana de O EstadoMaranhão

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O retrato de Sarney na sala…

O retrato de Sarney na sala de Flávio Dino

O retrato de Sarney na sala de Flávio Dino

Por Roberto Kenard*

Vejam vocês o que faz a vigarice política.

Após a eleição, Flávio Dino achou um jeito de ser entrevistado pelo jornal O Estado de S. Paulo. E para quê?

Para dizer que Sarney foi o grande derrotado na eleição municipal no Maranhão!

Como sempre disse, a oposição, todas vezes que chegou ao poder, fez questão de manter o retrato de Sarney na sala.

Entre tantos motivos, por estes dois principais:

1) quando são apanhados em corrupção, tratam de tirar o retrato da parede e dizem que Sarney destruiu o Maranhão e agora faz denúncias mentirosas etc;

2) quando as pessoas que votaram por mudanças descobrem que não há projetos para o Maranhão e a mudança não existe, retiram o retrato da parede e dizem ser impossível consertar o que foi destruído por 49 anos.

O retrato de Sarney na parede é o álibi para as mudanças que não chegam e para os malfeitos.

Basta ver que Sarney não perdeu absolutamente nada nessa eleição, e pelo simples fato de que não detém mais o poder no Maranhão: não tem o governador, não tem uma bancada de deputados estaduais e federais.

A entrevista de Flávio Dino ao jornal O Estado de S. Paulo nasceu para esconder o verdadeiro derrotado nesta eleição.

E ele se chama Flávio Dino.

De 217 municípios, passando por cima da autonomia dos municípios, fazendo obras eleitoreiras dentro dos municípios para tentar eleger aliados que não eram prefeitos, com tudo isso, Flávio Dino só elegeu 46 prefeitos, e mesmo assim de municípios sem grande importância.

Eis o motivo pelo qual a oposição, ao chegar ao poder no Maranhão, não tira o retrato de Sarney da sala.

*Kenard é poeta e jornalista, autor de quatro livros

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STF nega pedido de prisão de Renan, Sarney e Jucá

Ministro Teori Zavascki diz não ter visto crime nas conversas entre os líderes do PMDB e o delator Sérgio Machado

 

Ministro do STF entendeu que Renan, Sarney e Jucá não cometeram crime algum

Ministro do STF entendeu que Renan, Sarney e Jucá não cometeram crime algum

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou ontem os pedidos de prisão apresentados pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da República José Sarney.

A existência dos pedidos de prisão foi revelada na última terça-feira, 7, em reportagem do jornal “O Globo”. Segundo a publicação, Janot solicitou a prisão dos integrantes da cúpula do PMDB em razão de suspeitas de que eles estavam tentando obstruir as investigações do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Relator dos processos da Lava Jato no STF, Teori rejeitou os pedidos de prisão considerando a imunidade parlamentar e a inexistência de crime em flagrante, condição necessária para prender parlamentares com foro privilegiado.

Em relação a Sarney, o ministro do STF considerou que não havia motivos para uma prisão preventiva, mesmo tendo sido solicitada a prisão domiciliar com monitoramente por meio de tornozeleira eletrônica.

No mesmo despacho, Teori também retirou o sigilo dos pedidos de prisão. Com isso, o teor da delação premiada do ex-presiente da Transpetro Sérgio Machado deverá ser divulgada nesta quarta-feira (15). Os pedidos da PGR foram baseados nos depoimentos do ex-dirigente da subsidiária da Petrobras aos investigadores da Lava Jato e em gravações que ele fez de conversas com Renan, Sarney e Jucá.

Nos áudios, os caciques do PMDB discutiam estratégias para tentar barrar a Operação Lava Jato. Jucá chegou a afirma que era preciso fazer um “pacto” para frear as investigações.

A PGR viu indícios de que os peemedebistas estavam conspirando para limitar as investigações do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Em outra decisão, o relator da Lava Jato rejeitou pedidos de busca e apreensão em locais ligados a Renan, Jucá e Sarney. A PGR queria autorização para buscar provas do envolvimento dos três peemedebistas em crimes de organização criminosa e embaraço às investigações

Do G1