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PDT garante comando da Câmara nos três principais colégios eleitorais

Partido do senador Weverton Rocha tem o controle dos legislativos de São Luís, Imperatriz e Timon, mantendo a força partidária de bastidores que caracterizou a legenda ao longos dos últimos 30 anos

 

Um dos principais aliados do senador Weverton, o vereador Osmar Filho representa a força do PDT no comando dos legislativos no Maranhão

Especialista em articulação de bastidores, o PDT deu mais uma mostra de força política na posse dos vereadores nos principais colégios eleitorais do Maranhão.

E saiu das Câmaras Municipais de São Luís, Imperatriz e Timon com a presidência das casas legislativas.

Em São Luís, o vereador Osmar Filho reelegeu-se por unanimidade, num exemplo de articulação política exibido desde o fim das eleições municipais.

Em Imperatriz, o PDT fez de Alberto Souza o comandante da Câmara, numa articulação com o prefeito Assis Ramos (DEM), já declarado aliado pedetista.

Em Timon, a força do PDT elegeu Uilma Rezende, fechando o círculo dos três principais colégios eleitorais do Maranhão.

Com a maioria dos prefeitos eleitos no Maranhão, a maioria dos vereadores, o PDT centra força também no comando dos legislativos.

E se prepara para ganhar ainda mais capilaridade no estado nos próximos dois anos…

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Brandão mostra força política no comando do governo

Vice-governador assume o exercício do governo no mesmo dia em que o prefeito de Caxias, Fábio Gentil, anuncia candidatura à presidência da Famem citando o próprio, numa mostra de que o Palácio, sob seu comando, entrará  forte na disputa municipalista

 

Márcio Jerry esteve com Brandão ao lado de Valmira Miranda, prefeita de colinas, terra natal do governador em exercício

O governador em exercício, Carlos Brandão (Republicanos), está em plena atividade política neste início de mandato.

Sua ascensão ao posto – em substituição a Flávio Dino, que tirou férias – se deu exatamente no mesmo dia em que o prefeito de Caxias, Fábio Gentil (PRB), declarou-se candidato a presidente da Famem citando Brandão e Josimar de Maranhãozinho (PL) como padrinhos.

Sinal de que o governador em exercício quer mesmo marcar posição no comando do estado.

E a disputa pela entidade municipalista – que tem o atual presidente, Erlânio Xavier (PDT), como candidato à reeleição – é o primeiro teste de fogo de Brandão após as eleições municipais.

De ontem para hoje, Brandão posou ao lado de pelo menos quatro prefeitos; e em muitas imagens está ao lado de ninguém menos que o agora secretário de Cidades, Márcio Jerry (PCdoB), principal interlocutor de Flávio Dino.

Tendências, portanto, de exibição de forças na eleição da Famem…

 

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Com disputa pelo Senado, Dino mexe com as peças da própria sucessão

Ao anunciar desistência da disputa presidencial, governador volta os olhos para dentro do seu estado e do seu grupo e indica que pretende ter o controle absoluto da montagem da chapa majoritária de 2022, forçando reposicionamento de aliados e adversários

 

Flávio Dino marca a própria posição para 2022 e deixa claro que pretende comandar a própria sucessão em seu estado

Análise de conjuntura

Ao anunciar nesta quarta-feira, 30, que vai mesmo disputar uma vaga no Senado em 2022, o governador Flávio Dino (PCdoB) definiu que estará no comando do seu grupo político nas próximas eleições.

Logo de cara, marca território e estabelece cenários importantes tanto no governo quanto na oposição.

Sua candidatura ao Senado terá impacto direto sobre três outras lideranças interessadas na mesma vaga: o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), o ainda prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT), o senador Roberto Rocha (PSDB) e a ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

Othelino deve repensar sua estratégia e buscar novas posições dentro do grupo, o que pode indicar, inclusive, a permanência no controle da AL-MA a partir de 2023; Roseana também deve optar por outras disputas.

Fortalecido como liderança histórica em São Luís, Edivaldo passa a figurar como opção de chapa em 2022, mas já não como opção ao Senado, podendo compor uma chapa de governo ou entrar na disputa da Câmara com cacife para formar a própria bancada.

Caso Roberto Rocha – que tem o apoio declarado do prefeito eleito Eduardo Braide (Podemos) para a reeleição ao Senado – decida enfrentar Dino, estará se confirmando o desenho do blog Marco Aurélio D’Eça, apresentado ainda em 2014 no post “Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…”

Ao definir sua candidatura – praticamente 15 meses antes de deixar o mandato – Dino fortalece a própria posição no grupo, em risco de esfacelamento desde as eleições municipais; esta ideia de fortalecimento é reforçada pela volta do deputado Márcio Jerry (PCdoB) ao governo.

Esta posição pode implicar também um acordão pela chapa encabeçada pelo vice-governador Carlos Brandão (Republicanos), mas não é automático.

Sobretudo pelo fato de que Jerry e Brandão são adversários históricos, e é Jerry quem estará definindo as cartas com aliados até abril de 2022.

Na condição de candidato a senador, Flávio Dino vai tratar diretamente com outra liderança do grupo, o senador Weverton Rocha (PDT), pré-candidato a governador.

Há duas perspectivas para esta conversa:

1 – Dino e Weverton se juntam na mesma chapa, com apoio de Brandão e um vice de peso para o pedetista, tornando o grupo praticamente imbatível em 2022, ou;

2 – Dino e Weverton se enfrentam, cada um em uma chapa de peso, com o comunista apostando todo o cacife para eleger também Brandão governador.

Estes cenários passarão a ficar mais claros a partir de janeiro, quando as primeiras pesquisas sobre 2022 começarão a ser apresentadas, agora já com as principais peças do tabuleiro – no governo e na oposição – definidas quanto às suas posições.

Com poucas chances para novos desenhos até o fim de 2021…

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…E o bombeiro comunista agiu

Mudança de posicionamento do vice-governador Carlos Brandão e do senador Weverton Rocha – principais pré-candidatos à sucessão do governador Flávio Dino – é fruto direto da ação do deputado federal Márcio Jerry, que deve assumir posto no Palácio dos Leões com a missão de unificar a base para 2022

 

Márcio Jerry iniciou ainda fora do governo as ações para impedir o racha na base; ação que continuará com um posto no governo de Dino

 

O blog Marco Aurélio D’Eça publicou em 4 de dezembro o post “Márcio Jerry: a hora do bombeiro comunista…”.

Tratava-se de uma reflexão deste blog sobre os riscos de ruptura na base do governo Flávio Dino (PCdoB) – causada pela disputa aberta entre o vice-governador Carlos Brandão (PRB) e o senador Weverton Rocha (PDT) – e sobre a necessidade de ação do mais próximo aliado de Dino para impedir o esfacelamento da base.

E o bombeiro comunista agiu.

Quem viu as manifestações públicas de Weverton e de Brandão nas últimas semanas observou neles uma mudança de discurso e uma clara busca de unidade da base.

Primeiro, Weverton afirmou não ser candidato de qualquer jeito e citou até outras opções. (Relembre aqui)

Depois, foi a vez de Brandão declarar que a candidatura de Weverton é absolutamente legítima. (Veja aqui)

Brandão e Weverton mudaram o tom da disputa pela unidade da base de Dino, que tem ainda Eliziane Gama como opção

Márcio Jerry deve voltar ao governo – assim como anunciou este blog, em primeira mão, no mesmo post em que falou de sua ação pela unidade. É deste posto que ele deverá conduzir a unidade para evitar o erro cometido nas eleições de 2020.

Erro este admitido pelo próprio Flávio Dino, em entrevista à Mirante em que anunciou que estará na disputa de 2022.

Resta saber se a ação do bombeiro comunista será suficiente para debelar as chamas causadas pela disputa entre os aliados.

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Weverton nega “candidatura intransigente” e cita Edivaldo como opção

Conciliador, senador maranhense disse que só concorrerá ao governo se houver viabilidade eleitoral e consenso na base; e afirma aceitar qualquer nome indicado pelo governador Flávio Dino que demonstre viabilidade eleitoral

 

Em paz com seu projeto político, Weverton reafirma comando de Dino na sucessão e cita Edivaldo Júnior como opção ao governo

O senador Weverton Rocha (PDT) deu mais uma mostra de sua maturidade política, nesta quarta-feira, 16, ao afirmar em entrevista à rádio Educadora que não há intransigência em sua candidatura ao governo.

– Eleição majoritária não é eleição de projeto pessoal. Eleição majoritária é grupo, não é sozinho. E tem que ouvir o povo. Vamos ver o que o povo vai dizer. E o líder desse grupo é o governador Flávio Dino (PCdoB) – ensina o senador.

Para Rocha, é equivocada e “pouco inteligente” a estratégia do grupo do grupo do vice-governador Carlos Brandão (Republicanos), de tentar afastá-lo de Flávio Dino.

– É claro que o grupo do vice-governador tenta nos afastar de Flávio Dino, de forma equivocada, penso eu, por conta de disputas internas. Para a eles, numa conta simples, mas não inteligente, é mil vezes melhor tentar me afastar, achando que isso me enfraquecerá – disse.

Brandão tem forçado a barra para ser candidato de qualquer jeito, mesmo tendo menos de dois dígitos nas pesquisas de intenção de votos já divulgadas; ele também hostiliza Weverton como adversário no grupo. (Relembre aqui e aqui)

Mesmo assim, Rocha aceita apoiar qualquer nome indicado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) que demonstre mais viabilidade eleitoral e que tenha consenso na base; e cita o prefeito Edivaldo Júnior como exemplo:

– Eu sempre construí política tendo a leitura de que não se pode construir projetos pessoais. Se Flávio Dino disser: “Weverton, Brandão nós temos o nome do prefeito Edivaldo bem avaliado, que pode unificar vocês”. Qual o problema de eu fazer parte deste projeto? – perguntou 

Weverton concluiu, reafirmando sua maturidade:

– O que não vou fazer é ir de qualquer jeito para um projeto pessoal, que não represente grupo. Se tivermos esta construção, não vejo problema nenhum. Repito: o projeto é do grupo –  afirmou o senador do PDT. 

Simples assim…

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Marcio Jerry e Weverton Rocha juntos em chapa no Congresso

Deputado federal comunista é o presidente da Frente de Fortalecimento do Sistema Único de Saúde, tendo o senador pedetista como vice, resultado de ampla articulação dos dois no Congresso Nacional para fortalecer o SUS

 

Márcio Jerry tem Weverton Rocha de vice na frente parlamentar do Congresso; e vice versa na unificação da base em 2022?

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) e o senador Weverton Rocha (PDT) comandam nesta a terça-feira, 15, no Congresso Nacional, o lançamento da campanha “O Brasil Precisa do SUS”, projeto da Frente Parlamentar Mista de Fortalecimento do Sistema Único de Saúde, que tem o comunista e o pedetista como presidente e vice, respectivamente.

A comissão é fruto de uma ampla articulação de Jerry e Rocha para criação de um dispositivo que pudesse fortalecer o sistema de saúde brasileiro.

O evento desta terça-feira tem a presença de ilustres personalidades brasileiras, como o jornalista Juca Kfoury, o compositor e escritor Chico Buarque, além de políticos como o governador maranhense Flávio Dino (PCdoB).

O comando dos dois maranhenses chama atenção neste momento político pelo fato de reunir na mesma articulação o principal aliado de Flávio Dino e o nome mais relevante hoje para o Governo do Estado.

Há quem aponte a chapa na frente como a que vem sendo desenhada para unificação da base nas eleições de 2022, não necessariamente nesta ordem.

Mas esta é uma outra história…

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Weverton se fortalece em grandes colégios eleitorais…

Senador poderia ter deixado a corrida eleitoral de 2020 em maus lençóis, mas movimentos equivocados de adversários – combinado com o seu próprio tino político – acabaram por abrir relações do pedetista com outros atores em São Luís, Imperatriz e Pinheiro

 

Com Assis Ramos, Weverton finca importante base no segundo maior colégio eleitoral do Maranhão; ele avança também em São Luís

Análise de conjuntura

Ao fim do primeiro turno das eleições em São Luís e em outros municípios, o senador Weverton Rocha (PDT) poderia ter sido carimbado com o selo da derrota,

Apesar de o seu PDT ter elegido a maioria dos prefeitos, ele havia ficado de fora do segundo turno na capital e perdido em colégios importantes, como Codó, Rosário e São José de Ribamar.

Mas seus potenciais adversários de 2022 resolveram esticar a corda e fazer movimentos equivocados, que acabaram pondo o senador pedetista no colo de alguns prefeitos importantes.

Em São Luís, Weverton aproximou-se efetivamente do prefeito eleito Eduardo Braide (Podemos), levando todo o grupo – que inclui, além do PDT, o DEM, o PTB, o MDB e partes do PT, do PCdoB, do PP e do PSB – à base do novo líder ludovicense.

A aliança de Braide e Weverton tem sólidos pilares para 2022, que deve se consolidar ainda mais ao longo de 2021.

A partir da aliança com o deputado federal Juscelino Filho (DEM), Weverton acaba de garantir também o apoio do prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (DEM), fortalecendo-se no segundo maior colégio eleitoral do Maranhão.

A sólida amizade com o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), o levou ao prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), outro a cerrar fileiras em favor do projeto pedetista para 2022.

O senador já tinha apoio do grupo Leitoa, em Timon, que manteve a força na cidade, elegendo a prefeita Dinair Veloso (PSB).

Grupo de Weverton tem nos deputados Neto Evangelista, Othelino Neto, Juscelino Filho e Glalbert Cutrim alguns dos importantes líderes

Com uma forte base de prefeitos pedetistas, democratas e trabalhistas, que podem se somar aos emedebistas e progressistas, Weverton é sem dúvida o principal candidato a governador nas eleições de 2022.

Diante da conjuntura atual, resta agora saber o que dizem os números das pesquisas específicas sobre a sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB).

Números que começam a sair a partir de janeiro de 2021.

É aguardar e conferir….

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Futuro de Carlos Brandão pode ser no TCE…

Se não conseguir superar o senador Weverton Rocha nas pesquisas de intenção de votos, vice-governador pode ter como garantia pós-mandato em 2022, uma vaga de conselheiro, solução vista por Flávio Dino como ideal para diminuir a tensão na base

 

Weverton e Brandão são os candidatos da base de Flávio Dino, que quer apenas um candidato no grupo; resultado: o vice pode ir para o TCE

Uma das saídas buscadas pelo governador Flávio Dino (PCdoB) para evitar o aumento da tensão em sua base, é ter apenas um candidato do grupo a governador, corrigindo o erro de 2020, em que diversos candidatos se engalfinharam no mesmo grupo, acirrando os ânimos, sobretudo entre o senador Weverton Rocha e o vice-governador Carlos Brandão (PRB).

Nesta terça-feira, 2, o governador reuniu a base e revelou a intenção de arrefecer os ânimos entre Brandão e Weverton. Entre as propostas, ter apenas um candidato a governador em 2022 apoiado pelo Palácio dos Leões. 

Coincidentemente, no dia anterior, o blog Marco Aurélio D’Eça havia publicado o post “É hora de Flávio Dino mostrar inteligência…”

Mas o que fazer com Weverton ou Brandão, caso um dos dois não seja o escolhido?

Segundo apurou o blog com alguns dos que estiveram na reunião, a questão passa por uma vaga no Tribunal de Contas do Estado. E neste caso, a questão passa, então, pelo próprio Brandão.

Dino quer convencer o vice-governador a aceitar a vaga no TCE e garantir o apoio a Weverton, que aparece mais bem posicionado nas pesquisas.

Ainda segundo apurou o blog, o próprio Brandão já teria aceitado a ideia, desde que permaneça os nove meses como governador, em 2022, assumindo a vaga logo depois de deixar o cargo. Nesse caso, levando em conta a vitória do grupo, seria nomeado pelo próprio Weverton Rocha.

O plano só daria errado se o grupo de Dino perdesse a eleição; mas, para isso, seria necessário o surgimento de um candidato de peso na oposição, o que não se vislumbra no horizonte a curto e médio prazo.

Até por que, diante das articulações de 2020, é provável que o próprio prefeito eleito Eduardo Braide (Podemos) esteja na articulação envolvendo o PDT em 2022.

Mas esta é uma outra história…

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Eles preferem o por-do-sol nos lençóis…

Enquanto Flávio Dino e seu governo encaminham Duarte Júnior para uma derrota eleitoral, lideranças como o senador Weverton Rocha e o presidente da Assembleia, Othelino Neto, passam uns dias em Barreirinhas relaxando após o primeiro turno

 

Weverton e Othelino durante a campanha no interior; descanso em paraíso tropical após sucessos e insucessos no primeiro turno

Alinhados à candidatura do deputado estadual Neto Evangelista (DEM) no primeiro turno das eleições de São Luís, o senador Weverton Rocha (PDT) e o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), fizeram postagens quase simultâneas nesta quinta-feira, 26.

Os dois passam uns dias em Barreirinhas e postaram em suas redes sociais imagens de aspectos dos Lençóis Maranhenses.

As imagens são simbólicas neste momento político-eleitoral que vive o Maranhão pré-2022.

Weverton posta imagens do rio preguiças com comentário sugestivo do momento político; enquanto isso, em São Luís…

Weverton mostrou-se correndo no rio preguiças em companhia de crianças; Othelino optou por um por-do-sol nos lençóis, imagem feita por ele próprio.

Neutros no segundo turno das eleições na capital – embora suas bases estejam em atividade, a maioria na campanha de Eduardo Braide – as duas lideranças têm o que comemorar.

Apesar de não chegar ao segundo turno em São Luís, Neto Evangelista se transformou em um baluarte da campanha de Braide; Já o PDT de Weverton fez a maioria dos prefeitos no interior maranhense.

Othelino fala da beleza do por-do-sol nos Lençóis Maranhenses e destaca que estava lá para fazer a fotografia

E Othelino Neto participou de campanhas vitoriosas em todo o estado, solidificando as bases de um projeto de candidatura majoritária.

Enquanto descansam ao sol dos paradisíacos Lençóis Maranhenses, Weverton e Othelino acompanham à distância a situação na capital maranhense.

E vêem Flávio Dino e Carlos Brandão (PRB) levarem Duarte Júnior (Republicanos) ao cadafalso.

– Eita Rio Preguiças bom do diacho – diria Weverton Rocha…

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A eloquente ação de Weverton no segundo turno em São Luís

Apesar de o PDT ter se mostrado neste segundo turno mais alinhado ao projeto do deputado Eduardo Braide – e de o próprio senador classificar  de “boato” suposto rompimento com Flávio Dino – silêncio do líder pedetista “fala” com o peso de um pré-candidato a governador

 

Weverton mantém silêncio, mas seus principais articuladores se movimentação no tabuleiro de São Luís

O senador Weverton Rocha (PDT) se manifestou rapidamente nas redes sociais desde o primeiro turno das eleições em São Luís; e apenas para declarar que seriam “boatos” supostas notícias de rompimento entre ele o governador Flávio Dino (PCdoB).

Líder das principais pesquisas de intenção de votos sobre a sucessão do próprio Flávio Dino, o pedetista nada disse sobre o segundo turno entre Eduardo Braide (Podemos) e Duarte Júnior (Republicanos), apesar de seu partido, o PDT, ter-se inclinado majoritariamente para a campanha de Braide.

Apesar da pressão de analistas e lideranças nos bastidores, Weverton deve se manter em silêncio, pelo menos por enquanto; mas este silêncio fala com a eloquência de um candidato a governador.

Suas ações – ou a aparente falta delas – dizem muito mais sobre o jogo político maranhense que o seu posicionamento oficial.

Nome de peso na aliança que dá sustentação ao governador Flávio Dino, Weverton tem posições importantes a manter no governo; e sabe que não precisa se indispor diretamente com o comunista, que já demonstrou preferência pela candidatura do vice-governador Carlos Brandão (Republicanos).

Com 42 prefeitos eleitos pelo PDT – além de outros tantos do DEM, PTB, MDB e outros partidos de sua linha de influência – o senador tem ainda apoios na bancada federal, na Assembleia Legislativa e na Federação dos Municípios.

É com este cacife que vai continuar a fazer o que sempre fez com habilidade: articulação política.

A liberação da própria base a Eduardo Braide é mostra deste poder de articulação, que apenas fortalece suas posições.

E se Flávio Dino quiser, ele que tome a ação do rompimento.

É simples assim…