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Dr. Lahésio e o desafio do hiato eleitoral para se manter em evidência…

Segundo colocado na disputa pelo Governo do Estado – com vitórias em colégios eleitorais importantes – ex-prefeito de São Pedro dos Crentes não pode disputar as eleições municipais de 2024, mas precisa manter-se em efetiva atividade política nos próximos quatro anos, até as próximas eleições de governador

 

Com o vice, Dr. Gutemberg, Dr, Lahésio ficou em segundo lugar para o governo; mas precisa manter-se na política para vencer o hiato eleitoral a que está sujeito

Um dos principais vitoriosos na disputa das eleições de 2022, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim (PSC) vai precisar vencer o desafio do hiato eleitoral para se manter em evidência até 2026, quando poderá voltar a disputar eleições.

Embora muitos especulem que o resultado da disputa pelo governo – na qual ficou em segundo lugar – deu a Lahésio as condições para concorrer com força à Prefeitura de  Imperatriz, o prefeito não pode ser candidato nas eleições municipais de 2024, a menos que resolva concorrer a vereador.

É exatamente este hiato eleitoral que ele precisará superar até as próximas eleições para o governo, em 2026.

Para garantir-se em evidência política, ele precisa de dois fatores, um alheio à sua vontade e outro que depende dele próprio.

O primeiro é a eleição presidencial, na qual Lahésio, assim como qualquer liderança maranhense, tem pouca interferência no resultado; mas ele precisa torcer e trabalhar por uma vitória de Jair Bolsonaro (PL) para tentar ocupar um cargo de relevância no estado, que dê a ele espaço de poder e evidência nos próximos quatros anos.

Além disso – e independentemente disso – ele precisa encontrar um partido de peso que possa abrigar parceiros para as eleições municipais, da qual precisa sair com uma base forte de prefeitos eleitos em todas as regiões do estado.

Alcançando essa meta, somada ao recall dos cerca de 25% dos votos para governador, Lahésio será um dos nomes fortes nas eleições de 2026.

Ou, caso contrário, poderá ser esquecido ao longo dos próximos quatro anos…

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Maura Jorge reafirma apoio a Bolsonaro no Maranhão

Prefeita de Lago da Pedra declara que vai continuar pedindo votos abertamente para o presidente, mesmo sabendo que o Maranhão, em sua maioria, manifesta-se favorável ao ex-presidente Lula

 

Maura Jorge vai atuar em favor de Bolsonaro mesmo enfrentando as várias forças lulistas espalhadas em Lago da Pedra e na região do médio Mearim

A prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB), anunciou nesta terça-feira, 4, que vai manter a mesma pegada eleitoral neste segundo turno, em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Mesmo reconhecendo que, no Maranhão, a maioria do eleitorado vota em Lula, Maura diz que manterá a coerência e o compromisso a sua palavra.

– Continuo acreditando que Bolsonaro é o melhor para o Brasil e continuarei pedindo voto abertamente para o Presidente como sempre fiz – diz a prefeita em suas redes sociais.

Liderança política que alcançou projeção estadual a partir de 2018, Maura Jorge tem enfrentado, desde então, a máquina do governo comunista, que controla a maior parte dos votos maranhenses.

Mesmo assim, teve votação consagradora em 2020, voltando a comandar Lago da Pedra.

Em 2022, enfrentou o poderio do Palácio dos Leões e apoiou os senadores Roberto Rocha (PTB) e Weverton Rocha (PDT), para o Senado e para o governo, respectivamente.

Agora enfrenta novamente as várias forças lulistas no Médio Mearim…

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Flávio Dino muda o tom sobre eleição de Lula e sinaliza ambiente difícil no Senado

Senador eleito do Maranhão já evita falar em ser ministro, mostra-se preocupado com os riscos de não eleição do petista e aponta para mandato difícil na Câmara Alta, qualquer que seja o presidente eleito em 30 de outubro

 

Flávio Dino já não vê com tanta certeza no horizonte a vitória de Lula, que ele esperava para o primeiro turno

Em suas primeiras falas após ser eleito senador pelo Maranhão, o ex-governador Flávio Dino (PSB) mudou o tom em relação ao seu papel em Brasília a partir de 2023.

Ele não fala abertamente sobre os temas, mas indica que os cenários que vislumbra não são exatamente aqueles que sonhou caso o ex-presidente Lula (PT) tivesse vencido em primeiro turno.

– Orçamento secreto. Junto de fatores ideológicos e inédita enxurrada de dinheiro federal ajuda a entender resultados de ontem [domingo], sobretudo para o Congresso Nacional. Ainda assim, venceremos a eleição presidencial. Não há razão para temor, busca de “erros” e de culpados – pregou Dino, nesta segunda-feira, 2.

Uma das dúvidas é a possibilidade de ele ser ministro caso Lula vença a eleição.

Foi exatamente com este argumento que Dino conseguiu convencer o presidente da Assembleia, Othelino Neto (PCdoB), a apoiá-lo, indicando a mulher para sua suplência.

Mas Dino já demonstra uma incerteza maior nessa possibilidade, não apenas pelo risco maior de eleição do ex-presidente petista, mas também pelo próprio ambiente que encontrará no Senado a partir de 2023.

Único senador eleito pelo PSB, o comunista terá como adversários em plenário nomes fortes do conservadorismo e do Bolsonarismo – com o vice-presidente Hamilton Mourão (PRB), os ex-ministros Marcos Pontes (PL), Damares Alves (PRB), Teresa Cristina (PP) e Rogério Marinho (PL) – e inimigos pessoais, como Flávio Bolsonaro (PL), Magno Malta (PL) e o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil).

Se Lula vencer, Dino terá missão difícil para contrapor esta turma; Se lula perder, pode ser engolido pelos bolsonaristas.

Talvez por isso o tom comedido adotado desde domingo pelo ex-governador…

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Tendência de polarização entre Weverton e Brandão se confirma em pesquisas pós-debate

Candidatos devem chegar ao segundo turno com uma diferença mínima de votos entre eles – algo em torno de cinco a 7 pontos percentuais – o que tornará acirradíssima a disputa pelo Governo do Estado

 

Pesquisa Premie/TV Guará confirma tendência apontadas em outros levantamentos, mostrando diferença mínima entre Brandão e Weverton no primeiro turno

As pesquisas divulgadas nos últimos dias após o debate da TV Mirante confirmam uma polarização entre os candidatos Carlos Brandão (PSB) e Weverton Rocha (PDT), que devem sair do primeiro turno com uma diferença mínima de votos entre eles – algo em torno d e 5 a 7 pontos percentuais.

Todas as pesquisas não-manipuladas pelo Palácio dos Leões que foram divulgadas após o debate apontam Brandão com intenção de votos entre 33% e 37%; e Weverton entre 29% e 31%.

Nos últimos 15 dias, o Palácio jogou todas as suas forças – lícitas e não-lícitas – para tentar esvaziar Weverton e criar um clima de vitória de Brandão no primeiro turno; fracassou neste propósito, e nos últimos dias tenta insuflar os votos do ex-prefeito Dr. Lahésio (PSC), na tentativa de tirar o pedetista do segundo turno.

Para resistir à pressão do Palácio Weverton montou uma estratégia de contra-ataque, com foco principal na região da Grande São Luís, alternadas com forte presença dos aliados no interior maranhense.

Na verdade, essa tendência de disputa na casa dos 30% já havia sido medida pelos trekkings da campanha de Weverton na quarta-feira, 21, e confirmada na quarta-feira seguinte, dia do debate.

Weverton vem conseguindo reduzir a diferença pró-Brandão e deve chegar em condições de virada no segundo turno

Ciente da força do Palácio dos Leões, a campanha do PDT trabalha para diminuir a diferença em favor de Brandão por que aposta em herdar os votos dos demais adversários do governo; neste aspecto, um crescimento de Lahésio Bonfim na reta final é até bom, por que diminui a força do governo no segundo turno.

– Só preciso ter um voto a mais do que o terceiro colocado para chegar ao segundo turno; e no segundo turno ampliaremos esta votação com os votos que não se afinam com o governo – tem dito Weverton a interlocutores mais próximos.

Os estudos da coligação apontam que Weverton deve herdar a maioria dos votos de Lahésio e de Edivaldo Júnior.

E tende a tirar votos também de Brandão na virada do primeiro para o segundo turno…

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Weverton foca em São Luís e aliados mantêm ritmo no interior…

Prefeitos como Maura Jorge, em Lago da Pedra; Luciano Genésio, em Pinheiro; Assis Ramos, em Imperatriz; Dr. Júnior, em Peritoró, e Dinair Veloso, em Timon intensificam o ritmo de campanha e se somam às ações dos deputados Josimar Maranhãozinho, Juscelino Filho, Gil Cutrim, Cléber Verde, além de lideranças como Neto Carvalho, na região do Baixo Parnaíba

 

Com a esposa Samya, Weverton tem focado a campanha na região de São Luís, com presença corpo-a-corpo nas comunidades da Ilha

O foco do senador  Weverton Rocha (PDT) nesta reta final de primeiro turno tem sido São Luís e região metropolitana, com idas esporádicas ao interior.

Na capital, ele intensificou o corpo-a-corpo com o eleitor e a presença da militância do PDT nas ruas, o que deve continuar até domingo; mas seu time de aliados continuam em campanha itnensa em todas s regiões do estado.

Os prefeitos Luciano Genésio (PP), em Pinheiro, Maura Jorge (PSDB), em Lago da Pedra e Dinair Veloso (PDT), em Timon,  realizam diariamente caminhadas, carreatas e visitas não apenas em seus municípios mas em todas as cidades da área de influência nas regiões da Baixada, Médio Mearim e Leste Maranhense, respectivamente.

A eles somam-se o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (União Brasil), que dá a liderança nas pesquisas a Weverton, e Dr. Júnior (PP), em Peritoró, outro que mobiliza multidões em torno da “Onda 12” em sua região.

O prefeito Dr. Júnior é um dos mais entusiasmados aliados de Weverton no interior, e mobiliza multidões na região de influência de Peritoró

Para garantir sua passagem ao segundo turno com alta votação, Weverton conta ainda com o apoio de deputados federais do peso de Juscelino Filho (União Brasil), que além de Vitorino Freire, tem influência também em Santa Inês e diversos outros municípios; sem falar na força de Josimar Maranhãozinho (PL) na região da BR-316, além de Gil Cutrim e Cléber Verde (ambos do PRB).

Uma das mais intensas campanhas pró-Weverton no interior é liderada pelo ex-prefeito Neto Carvalho na região do Baixo Parnaíba; nesta região, Weverton deve vencer em todos os municípios sob influência de Carvalho, numa faixa que vai de Chapadinha a São Bernardo.

É com esta estrutura de aliados e o volume de campanha que Weverton resistiu a todo tipo de pressão e artimanhas do Palácio dos Leões e se manteve polarizando a disputa contra o governador-tampão Carlos Brandão.

Estrutura e volumes que só devem aumentar no segundo turno…

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São Luís será decisivo para candidatos na reta final…

Com maior volume de campanha, Carlos Brandão e Weverton Rocha devem consolidar-se como principais opções do eleitor da capital maranhense. Lahésio Bonfim aposta no voto conservador e bolsonarista; Edivaldo precisa estar entre os primeiros para sobreviver politicamente

 

Weverton vai apostar na histórica força da militância pedetista para alcançar os votos de São Luís nesta reta final de campanha

Maior colégio eleitoral do estado, a capital São Luís deve se transformar no principal palco das candidaturas ao governo nesta reta final de campanha; o maior volume de votos entre os ludovicenses deve ser fundamental para definir o vencedor do primeiro turno.

Pelo maior volume de campanha, o governador Carlos Brandão (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT) devem hegemonizar a disputa por esses votos, mas terão a presença do ex-prefeito Lahésio Bonfim (PSC), que aposta no voto bolsonarista e conservador.

Quem conseguir uma votação expressiva na capital maranhense amplia as chances de chegar forte a um eventual segundo turno.

Praticamente fora da disputa pelo segundo turno, o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) tem um desafio ainda maior em São Luís: ele precisa figurar entre os três primeiros para ainda sonhar com uma disputa municipal em 2024.

Ficar abaixo dos 20% dos votos na cidade que administrou é algo devastador para um ex-prefeito.

Mas isso também parece desenhado para o domingo, 2…

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Brandão ainda tenta fugir do inevitável segundo turno com Weverton…

Mesmo após mais um fracasso do governador-tampão em debates – pela falta de preparo e falta de capacidade de raciocínio – Palácio dos Leões vai insistir na narrativa de vitória no primeiro turno para tentar minimizar a repercussão negativa de suas falas no programa da TV Mirante

 

Flávio Dino e seus auxiliares já sabem que não conseguiram evitar o temido segundo turno entre Brandão e Weverton, mas vão insistir nas estratégias até domingo

O governador-tampão mais uma vez mostrou seu despreparo no debate da TV Mirante; e o resultado, mostrado na pesquisa Exata divulgada nesta quarta-feira, 28, é o inevitável segundo turno com o senador Weverton Rocha (PDT).

Para tentar evitar este confronto direto, o Palácio dos Leões vai usar de todos os estratagemas disponíveis para a máquina do estado até o dia da eleição, no próximo domingo, 2.

Nem Brandão, nem o Palácio dos Leões nem seus aliados querem o confronto direto com Weverton, que mostrou estar muito mais preparado; o problema é que todas as artimanhas já se esgotaram sem surtir qualquer efeito na campanha do pedetista.

E o fracasso no debate contribuiu para consolidar o segundo turno.

Brandão mostrou absoluto desconhecimento do funcionamento do governo, atrapalhou-se com perguntas e respostas, mostrou-se perdido no tempo e no espaço e, principalmente, mentiu sobre números do governo.

O mais grave foi a revelação de que sabia mesmo que o seu sobrinho estava na cena do assassinato de um servidor da Secretaria de Educação após desavenças na divisão de propina de pagamentos da pasta.

Brandão sabia que Daniel Brandão estava lá, mas mentiu sobre as razões da presença do sobrinho, que foi responsável por atrair o assassino para a mesa da vítima.

– Este debate tem um cadáver no meio da sala – lamentou Simplício Araújo, pedindo respeito à família da vítima.

Infelizmente, porém, este cadáver ainda continuará assombrando o Palácio dos Leões…

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Autoritarismo da campanha de Brandão afasta possíveis aliados no segundo turno…

Reação dos candidatos Simplício Araújo e Edivaldo Júnior à manipulação de pesquisas e à tentativa de controlar até candidaturas adversárias acena para um provável isolamento do candidato do Palácio dos Leões em um eventual confronto direto, seja qual for o adversário na disputa

 

O “dono do Maranhão”, segundo Edivaldo Jr., e seus dois lugares-tenentes: forçação de barra e manipulação de números afasta aliados em eventual segundo turno

Análise de conjuntura

O Palácio dos Leões adotou uma estratégia kamikaze nesta reta final do primeiro turno, na tentativa de evitar um confronto direto dos eu candidato, Carlos Brandão (PSB), em um segundo turno.

Ao manipular sistematicamente números de pesquisas, prejudicando outros candidatos, e se achar no direito de controlar outras candidaturas – como a de Dr. Lahésio (PSC) – o governo afasta de si possíveis aliados no segundo turno.

A reação dura dos candidatos Edivaldo Júnior (PSD) e Simplício Araújo (Solidariedade) à forma como vêm sendo manipulados os números das pesquisas praticamente fechou as portas para uma aliança com Brandão.

Para Edivaldo, Brandão “é um incompetente” controlado por Flávio Dino que “se acha o dono do Maranhão”; Simplício classificou o governador de “poste”, despreparado para ser eleito “mesmo no tempo em que se elegia postes”.

A menos que os dois adversários rasguem a própria biografia, é quase impossível uma aliança deles em torno do Palácio dos Leões, caso o governador-tampão chegue mesmo ao segundo turno.

OI autoritarismo do governo é exercido publicamente pelo chefe da comunicação, Ricardo Capelli, que fomenta ódio ao mesmo tempo em que afasta aliados.

Mas para quem aposta todas as suas fichas em uma vitória em turno único, para Brandão pouco importa o apoio de Edivaldo ou de Simplício.

É um jogo de risco duplo para o Palácio dos Leões: a estratégia de encurralar adversários com a força da máquina e da mídia alinhada pode mesmo dar a Brandão uma vitória em primeiro turno, ainda que fortemente improvável pelas circunstâncias da própria campanha.

Mas se houver um confronto direto, seja com quem for, a aposta pode significar uma derrota histórica para os Leões.

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Weverton alterna ações no interior e na capital e fortalece campanha na reta final do primeiro turno…

Convicto da presença no segundo turno das eleições, senador pedetista mantém o ritmo de campanha com visita a até 12 municípios por dia, além de uma presença forte na capital maranhense, onde atua para polarizar a liderança dos votos

 

Comício liderado pelo prefeito D. Júnior, de Peritoró, mesmo sem a presença do senador pedetista, o que reforça a liderança estadual da coligação

O senador  Weverton Rocha (PDT) tem realizado um feito histórico nesta reta final do primeiro turno das eleições para governador: ele é o único candidato que consegue alternar, diariamente, ações em São Luís e no interior do estado.

No mesmo dia, Weverton pode estar em uma caminhada na Vila Luizão, na capital, por exemplo, e numa carreata em Campestre do Maranhão, na região tocantina.

Com uma estrutura pensada para enfrentar uma campanha difícil como esta – e com vigor físico incomparável entre os candidatos – o senador do PDT viaja o Maranhão inteiro, em agendas que chegam a encerrar-se à meia-noite.

Essa disposição do candidato já rendeu frutos.

Weverton tem convicção absoluta no segundo turno, onde pretende chegar em condições claras de vencer as eleições, apostando, sobretudo, na força de sua coligação.

Depois de passar pelo interior do Maranhão na parte da manhã, Weverton participou, à tarde, de caminhada com o prefeito Julinho Matos, em São José de Ribamar

Além da própria disposição pessoal, o candidato do PDT soma a força de lideranças de outras legendas, que atuam diretamente – e de forma independente – à sua candidatura.

Os prefeitos de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB); Pinheiro, Luciano Genésio (PP); Balsas, Erik Costa (PDT); São José de Ribamar, Julinho Matos (PL); e de São Luís, Eduardo Braide (sem partido), e dos deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL), Juscelino Filho (União Brasil) e Cléber Verde (PRB) levam a “Onda 12” a todos os lugares ao mesmo tempo.

Este grupo, mais diretamente, faz campanha em faixa própria.

O que dá ao senador a liberdade para estar em vários lugares no mesmo dia…

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Internação de Edivaldo pode ser a senha para eventual desistência…

Apesar de boa pontuação em São Luís, onde foi prefeito, candidato do PSD vinha dando sinais de enfado em sua campanha, o que pode acirrar ainda mais a disputa pelos quase 750 mil eleitores da capital maranhense

 

Edivaldo já nem caminhava mais com seus aliados de partido e limitava sua campanha a ações ao lado da esposa, Camilla e de auxiliares mais próximos

A internação do ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PSD) nesta quarta-feira, 14, para tratamento de cálculo renal, pode ser a senha para uma eventual desistência da disputa pelo Governo do Estado.

Há tempos Edivaldo demonstrava enfado pela campanha de governador, já não participava de agendas dos seus principais candidatos a deputado federal e estadual e pouco se reunia com as lideranças de seu partido, o PSD; e ainda que permaneça na disputa, o ex-prefeito terá pouco tempo nestes 17 dias de campanha para se recuperar totalmente.

Uma eventual desistência de Edivaldo põe novamente em jogo os quase 750 mil eleitores de São Luís.

Obviamente a polarização entre o governador Carlos Brandão (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT) deve se acirrar, mas um personagem surge como fiel da balança: o prefeito Eduardo Braide (Sem partido).

É Braide quem tem a melhor popularidade entre as lideranças políticas da capital e aprovação de 70% na gestão; sua influência atinge também parte dos eleitores de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

Quem conseguir conquistar esse eleitorado dará um passo significativo para chegar à frente no primeiro turno.

E um passo ainda maior para vencer o segundo turno…