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Periferia vive clima de terror, mortes e ameaças

Comunidades carentes de São Luís sofrem com ações de homens não-identificados em motos, sempre à noite – e sempre com o mesmo modus operandi – que vêm deixando rastro de mortes em vários bairros

 

Imagem que correu grupos de Whatsapp no domingo, 24, supostamente de um bairro do município de Viana; terror se espalha pelo interior

Um clima de terror se implantou em comunidades carentes de São Luís há pelo menos uma semana.

Uma chacina no bairro da Alemanha, na última quarta-feira, 20, um tiroteio no Coroado no mesmo dia e a morte de um jovem na rua da Vala, no João Paulo, no último sábado, 23, têm o mesmo modus operandi: homens de preto, em motos, chegam atirando a esmo.

Por outro lado, dois policiais militares foram assassinados em menos de uma semana – no Coroado e no São Cristovão – e um terceiro, no Cohatrac, só escapou de morrer por que alvejou o homem que chegou atirando.

As mortes se espalham também pelo interior; grupos de Whatsapp relatam ações de execuções em Matinha e Viana.

Bar no Coroado anuncia cancelamento de festa devido ao clima de insegurança que tomou conta da comunidade desde o sábado, 16

O clima de terror levou a cancelamentos de eventos e festas nos bairros durante o fim de semana; em grupos de Whatsapp, líderes comunitários aconselham as pessoas a ficarem em casa.

Nem a morte dos PMs, nem as dos civis ainda não foram explicadas claramente pelas autoridade de segurança.

O que causa ainda mais medo nas comunidades…

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César Pires destaca trajetória do jornal O EstadoMaranhão

Em histórico discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, parlamentar lembrou da importância do matutino – que encerra suas atividades neste sábado, 23 – e citou importantes escribas com passagem pela redação, incluindo o titular do blog Marco Aurélio D’Eça

 

César Pires incluiu nos anais da Assembleia discurso em que fala da trajetória do jornal O EstadoMaranhão

A história do jornal O Estado do Maranhão foi destacada na sessão desta quinta-feira, 21, pelo deputado César Pires, que fez um reconhecimento da importância do matutino, cujas atividades serão encerradas neste fim de semana, quando circulará sua última edição impressa.

“Foi um importantíssimo veículo de comunicação que deu espaço às ideias, às angústias e as reivindicações de tantos maranhenses”, ressaltou ele.

César Pires fez um breve relato histórico de O Estado, desde a sua fundação há 62 anos pelo ex-presidente José Sarney e o jornalista Bandeira Tribuzzi, lembrando que o jornal foi uma escola para a formação de tantos jornalistas quando ainda nem havia uma faculdade de comunicação no Maranhão. E ao longo de seis décadas se consolidou como o maior jornal impresso do estado, sempre investindo na qualidade gráfica, na modernização e na produção do conteúdo de credibilidade.

– O jornal contribuiu demais para o desenvolvimento do Maranhão, proliferando ideias, atendendo aos reclamos populares. Quantas vezes vi naquelas páginas serem veiculados anseios, reclamações, ponderações, angústias do povo do Maranhão. Vi pessoas como eu, para dar exemplo dos inúmeros Césares, Joãos e Antônios que não tiveram oportunidade, como eu tenho, de enaltecer a história de um dos mais belos matutinos da história do Maranhão – declarou César Pires.

O deputado destacou ainda que O Estado foi o primeiro jornal online e precursor da policromia em suas páginas, assim como inovou ao criar o Caderno Alternativo para veicular aquilo de mais forte há no Maranhão, que é a sua cultura.

– Sou feliz por ter participado dessa história, desde quando veiculava as minhas angústias como líder da oposição, na primeira página, na página três ou na Coluna Estado Maior. E me refiro às inúmeras pessoas que também tiveram a oportunidade de um dia veicular as suas ideias no jornal O Estado do Maranhão, sem segregações.

Pires citou ainda luminares da intelectualidade e profissionais do jornalismo que construíram as páginas do jornal, incluindo o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, que foi repórter, colunista, editorialista, subeditor e editor do periódico, conforme relatado no post “Minha Vida no jornal O EstadoMranhão”.   

– A credibilidade de O Estado foi construída por grandes nomes da Academia Maranhense de Letras, como Ferreira Gullar, José Sarney, Bandeira Tribuzi, Joaquim Itapary, Benedito Buzar, Lino Moreira, e do jornalismo maranhense, como Ribamar Correa, Clóvis Cabalau, Carla Lima, Marco D’Eça e Gilberto Leda. Todos fazem parte de uma história memorável e digna. O jornal finaliza sua circulação, mas jamais morrerá, porque deixou legados indestrutíveis da sua contribuição para o desenvolvimento do Maranhão. É um dos mais nobres e corretos informativos que tivemos no Maranhão. Minha gratidão a tudo aquilo que o jornal fez pelos maranhenses – finalizou César Pires.

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Flávio Dino dá mais um passo no sonho de ser Sarney

Ao constranger a Academia Maranhense de Letras a torná-lo imortal – apenas pelo fato de a cadeira em disputa ter pertencido ao seu pai – governador satisfaz o desejo pessoal, ainda que de forma caricata, de continuar seguindo a trajetória do ex-presidente da República

 

 

Flávio Dino vai movimentando as cordas que o poder lhe permite para construir, artificialmente, a trajetória que Sarney construiu de forma natural

Ensaio

O blog Marco Aurélio D’Eça publicou em 7 de novembro de 2014 – dias depois de o governador Flávio Dino (PSB) ter sido eleito para o primeiro mandato – o post “Flávio Dino cada vez mais Sarney…”.

Tratava-se de mais uma análise sobre o perfil do então comunista, que demonstrava em atos, movimentos, pensamentos e palavras o sonho de ser igualzinho ao ex-presidente, na trajetória, em prestígio político e em poder no Brasil.

Esse desejo de ser Sarney foi alimentado desde a infância, quando, ao lado de outros “herdeiros do poder”, como o senador Roberto Rocha (sem partido), se esbaldava nos corredores do Palácio dos Leões, assim como mostrou o blog Marco Aurélio D’Eça no post “Flávio Dino e sua relação histórica com os Sarney…”.

Sonho este reforçado pelo Jornal Pequeno – antes mesmo de ele ser eleito – como mostra artigo publicado em abril de 2014, e analisado pro este blog no post “Jornal alinhado a Flávio Dino orienta o comunista a ser como Sarney”.

O tempo passou, Flávio Dino foi reeleito governador e tentou repetir Sarney em tudo, incluindo o sonho – ainda inatingível – de tornar-se presidente da República.

Mas, se para o ex-presidente este caminho foi natural, Flávio Dino força a barra para percorrê-lo, como a que o tornou nesta quinta-feira, 21, membro da Academia Maranhense de Letras, num movimento tosco de constrangimento dos imortais, forçados a elegerem-no apenas pelo fato de a cadeira 32 ter pertencido ao seu pai, o imortal Sálvio Dino. 

Uma das características de José Sarney era a incapacidade de sentir ódio, que se somava à sua capacidade de converter adversários em aliados.

O próprio Flávio Dino já experimentou desta capacidade, tornando-se, nos últimos anos, sarneysista a ponto de oferecer a vaga de suplente de senador a um indicado do ex-presidente.

Dino ainda precisa percorrer um longo caminho até chegar perto do que Sarney foi: governador, presidente da República, quatro vezes presidente do Senado, maior político da história, escritor renomado e traduzido internacionalmente, membro das academias Maranhense e Brasileira de Letras e doutor honoris causa em diversas universidades mundo afora.

O ex-comunista – agora socialista e imortal postiço – está na estrada, como mostrou o blog Marco Aurélio D’Eça no post lá de 2014.

De qualquer forma, o próprio blog já alertava Flávio Dino, naquela época, do risco de se tornar caricato na tentativa de tornar-se outra pessoa.

E “virar uma mera cópia do que dizia combater”….

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Execuções de PMs precisa ter atenção das autoridades de Segurança

Três militares maranhenses foram assassinados em menos de uma semana, em São Luís e em Caxias, o que põe em estado de alerta toda a sociedade e cobra maior celeridade nas investigações

 

Moisaniel foi a terceira vítima militar de bandidos no maranhão em menos de oito dias

A morte do sargento PM Moisaniel, na noite de ontem no São Cristovão, é o terceiro de um policial militar no Maranhão em menos de uma semana.

Antes dele, foram executados o  2° Sargento Raimundo Lima Silva Santos, em Caxias, e o subtenente Israel Silva, no Coroado.

Até o momento, nenhum dos crimes foi solucionado, o qeu põe em estadod e alerta toda a sociedade.

A ação de bandidos contra policiais é ameaçador por mostrar incapacidade do sistema de segurança de proteger o cidadão comum, já que seus próprios homens estão tombando.

Desde a morte do subtenente Israel – que trabalhava na Assembleia Legislativa – deputados e seus próprios colegas de farda ainda estão sem entender os motivos do crime.

E o clima de segurança se espalha…

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Brandão desconversa sobre apoio a eventual outro candidato…

Vice-governador põe dúvidas sobre a escolha de outro nome da base por Flávio Dino, o que reforça a ideia de que o governador não pretende cumprir a carta-compromisso assinada por ele próprio

 

Brandão aposta suas fichas na decisão do governador Flávio Dino, mesmo sem atender aos critérios da carta-compromisso de julho

O vice-governador  Carlos Brandão (PSDB) desconversou nesta quinta-feira, 21, em entrevista ao jornal O EstadoMartanhão, sobre a possibilidade de apoiar um eventual outro candidato da base escolhido pelo governador Flávio Dino (PSB).

– Eu acho que esse é um assunto que, na realidade, a gente tem que deixar um pouquinho mais para a frente para a gente se manifestar. Vamos aguardar o governador fazer essa análise, fazer essa composição, fazer esse diálogo, para a gente ver – disse Brandão.

Embora tenha dito que, ao assinar a carta todos os pré-candidatos autorizaram Dino a decidir por si mesmo, o vice-governador fala em decisão coerente.

– Eu acho que todos nós vamos seguir essa carta. Já que a gente assinou, nós autorizamos. Eu credito que a decisão dele será coerente, eu prefiro aguardar essa decisão dele – afirmou.

Entre os critérios estabelecidos pelo governador, em comum acordo com os candidatos, estão a melhor posição em pesquisas e o maior poder de agregação entre os partidos da base.

Brandão não atende a nenhum destes critérios.

A entrevista do vice-governador a O Estado reforça a suspeita de que Flávio Dino pretende ignorar a carta assinada em julho na escolha do seu candidato.

O próprio governador já descumpriu os termos do documento ao estimular duas novas candidaturas-amigas, mesmo após a divulgação da carta.

Dino recebeu o ex-prefeito Edivaldo Júnior, pré-candidato do PSD, a quem pediu apoio à sua candidatura de senador; e viu seu secretário de Educação, Felipe Camarão, ser lançado por membros do PT empregados em seu governo.

Nos meios políticos, é dado como certo que o governador vai declarar apoio a Brandão, rasgando os termos da carta.

Mas a tendência é que ele adie para abril esta decisão.

Na tentativa de evitar o racha na base…

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De como Flávio Dino criou as próprias dificuldades para as eleições de 2022

Do alto de sua onipotência, governador foi cometendo um erro atrás do outro a partir de 2018, até chegar às vésperas do processo eleitoral sem sequer saber o que fazer para manter a base unida

 

 

Flávio Dino movimenta-se como um paquiderme em loja de louças e conduz com um erro atrás do outro o processo de sua sucessão

Ensaio

O ano era 2019. O governador Flávio Dino (PSB), recém-empossado para o segundo mandato após vencer as eleições em primeiro turno, inicia uma ofensiva de fixação nacional de sua imagem.

Lula estava preso e o PT criminalizado internacionalmente.

O governador apostava que o governo Jair Bolsonaro (sem partido) seria um fracasso; e que a junção das forças democráticas de centro-esquerda – sem o partido do ex-presidente – ganharia a simpatia das ruas.

Aproximando-se cada vez mais de lideranças desse campo, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e de empresários poderosos, como Jorge Paulo Lemmann, da Ambev, Dino, em busca de um espaço nacional, largou o Maranhão para um salve-se-quem-puder entre os aliados.

Foi o primeiro erro do governador.

Lula recuperou os direitos políticos e o PT voltou a ser o maior partido de centro-esquerda, jogando para as cucuias o projeto centro-esquerdista de Dino.

E sem uma liderança para conduzir o processo que desembocaria em sua sucessão, o governador viu os aliados começarem a se movimentar de qualquer forma para se viabilizar como candidatos em 2022.

O resultado foi uma guerra fratricida na própria base durante as eleições municipais.

Era o segundo erro de Flávio Dino.

O governador equivocou-se em um libera geral na base, que lançou diversas candidaturas engalfinhando-se entre si; o segundo turno em São Luís virou um campo de guerra entre aliados, diante da cobrança do próprio Dino e do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) para que todos se unissem em torno do deputado Duarte Júnior (PRB), que o próprio Dino havia praticamente expulsado do seu PCdoB. 

Derrotado nas eleições de São Luís, Dino passou a culpar alguns aliados e decidiu vingar-se na eleição para presidente da Famem.

O terceiro erro do governador.

Ao deixar o governo às vésperas da eleição entre prefeitos, Dino deu uma espécie de recado à base, de que o nome para a Famem era o prefeito de Caxias, Fábio Gentil (PRB), apoiado por Brandão.

O carismático presidente da entidade, Erlânio Xavier (PDT), venceu a eleição, impondo mais uma derrota ao Palácio dos Leões.

O ano de 2021 começou com a base temporariamente reposta – mas por obra e graça dos próprios aliados, que resolveram levantar um armistício.

Foi então que Dino resolveu impor sua candidatura ao Senado e uma tal carta-compromisso, que deveria, obrigatoriamente, ser cumprida pelo escolhido para ser seu sucessor.

Foi o seu quarto erro.

Ao impor um conjunto de critérios que nem ele mesmo iria levar em consideração, o governador criou ainda mais embaraços em sua base, que já deveria estar livre para a disputa amigável entre si, na base do “que vença o melhor”. 

A carta é tão fantasiosa que, após a reunião de julho, surgiram outras duas candidaturas-amigas de Flávio Dino: a do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), e a do secretário de Educação, Felipe Camarão (PT).

Diante de todos esses erros, e às vésperas de decidir quem irá apoiar para o governo, o governador só tem ainda uma única garantia: a de que todos estes nomes irão apoiá-lo para o Senado.

Mas sua movimentação – do tipo paquidérmica em loja de louça – pode levá-lo a cometer mais erros até deixar o governo em abril.

O que pode jogar por água abaixo até a unanimidade em torno de si.

Até porque, toda unanimidade é burra…

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Petistas ressaltam aliança histórica com Weverton

Lideranças do partido no Maranhão criticam ataques ao senador proferido por membros do partido que estão abrigados no Palácio dos Leões, sob o controle do secretário de Comunicação Ricardo Capelli

 

Weverton tem apoio oficial não apenas do PT de São Luís, mas da CUT, sindicatos e movimentos sociais ligados ao partido

O presidente municipal do PT em São Luís, ex-vereador  Honorato Fernandes, e o pré-candidato do partido ao Senado, sociólogo Paulo Romão, ressaltaram nos últimos dias a aliança histórica da legenda com o senador Weverton Rocha (PDT).

Segundo Honorato, a direção nacional do PT já deixou claro que o apoio no M]aranhão é a Weverton.

– Se você parar pra conversar um pouquinho com as lideranças nacionais, você vê claramente que o interesse é de aliança com o senador Weverton no Maranhão – disse o ex-vereador.

Paulo Romão lembrou que Weverton é aliado histórico “deste projeto que deve retomar a presidência da República”.

Tanto Honorato quanto Romão criticaram as ofensas proferidas nos últimos dias por membros do PT com contracheques no governo Flávio Dino (PSB).

O presidente regional do partido, Augusto Lobato, ironizou o movimento “Maranhão Mais Feliz” e tentou desmerecer a candidatura do senador ao governo.

O secretário de Cidadania, Chico Gonçalves, também atacou Weverton Rocha.

Curiosamente, antes de defender apoio à candidatura própria do PT, tanto Lobato quanto Gonçalves eram linhas-de-frente na defesa de aliança com o vice-governador  Carlos Brandão, que é do PSDB.

Alguns dos petistas que participam ativamente do movimento “Maranhão Mais Feliz”, liderado pelo senador Weverton Rocha

Além de Paulo Romão e Honorato Fernandes, Weverton Rocha tem apoio de petistas em todo o Maranhão, além de membro do partido nos sindicatos e na CUT.

Todos eles participam ativamente do programa “Maranhão Mais Feliz”.

Além disso, o senador tem relação direta com a cúpula nacional do PT e com o próprio presidente Lula, que o reconhece como primeiro aliado maranhense a visitá-lo em Curitiba.

Tanto a executiva nacional do PT quanto Lula já disseram ao governador  Flávio Dino que o caminho do partido no Maranhão é com Weverton, descartando aliança com Brandão.

Os petistas alinhados ao PDT estão, portanto, também alinhados ao comando nacional da legenda.

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Zé Inácio culpa Bolsonaro por aumento da pobreza no Brasil

Zé Inácio aponta problemas no governo que levaram ao aumento da pobreza no país

O deputado Zé Inácio usou a tribuna para falar sobre duas datas muito importantes que merecem destaque e atenção, o Dia Mundial da Alimentação e o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza, 16 e 17 de outubro respectivamente.

O parlamentar destacou que é fundamental erradicar a pobreza, garantir a produção de alimentos e principalmente colocar alimentos na mesa dos brasileiros. “O que nós temos visto nesses últimos anos, sobretudo agora no período do governo Bolsonaro, é o aumento da pobreza no Brasil e a consequência disso é o aumento da insegurança alimentar dos brasileiros”, disse.

Atualmente o Brasil registra mais de 19 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar, consequência da política econômica do Governo Federal que não tem garantido desenvolvimento econômico com inclusão social, nem uma política econômica que possa gerar emprego, visto os 14 milhões de desempregados.

“Se não tem emprego, há uma volta da carestia, há uma volta da inflação, a consequência são as pessoas não terem como comprar o alimento, e muitos aí estão passando fome. Então, eu queria fazer esse destaque dizendo que é preciso que haja uma rápida mudança nessa política econômica que não prestigia o trabalhador, o povo brasileiro, e tem servido simplesmente para fazer uma política que agrada o capital especulativo, o capital internacional”, afirmou Zé Inácio.

Ainda em seu discurso Zé Inácio comentou as tristes cenas que viralizaram na internet na última semana, onde pessoas avançavam em um caminhão de lixo atrás de restos de comida para poder matar a dor da fome. Cenas semelhantes também foram registradas no Rio de Janeiro, quando no último mês moradores da cidade recorreram aos restos de osso e carnes rejeitadas por supermercados para tentar matar a fome. Uma grave situação que atinge alguns dos maiores estados do país, como São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio de Janeiro.

E finalizou dizendo “Nós precisamos debater a volta da pobreza no Brasil, fruto do desgoverno do Presidente Jair Bolsonaro. Precisamos discutir a alta dos alimentos que se dá paralelamente com o aumento da fome e da pobreza no Brasil. Hoje temos a carne, o arroz, o feijão mais caros, o botijão de gás, em algumas cidades chega a mais de R$ 120. A pobreza está generalizada no Brasil”.

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Roberto Costa revitaliza MDB e o põe no jogo da sucessão

Mesmo sem nenhum candidato às chapas majoritárias, partido se põe na linha de frente das negociações sobre as eleições de 2022, graças ao trabalho de articulação do deputado estadual, mais ativa liderança da legenda no Maranhão

 

Com forte articulação pessoal, Roberto Costa põe o MDB no jogo da sucessão, com trânsito em todos os segmentos políticos do estado

Pela primeira vez em quase 30 anos, o MDB não vai ter nenhum candidato nas eleições majoritárias de 2022 – nem governador, nem vice e muito menos candidato ao Senado.

Mesmo assim, o partido está na linha de frente das articulações sobre a sucessão do governador  Flávio Dino (PSB); e desperta interesse de várias legendas, governistas e oposicionistas.

Por trás desta presença emedebista está o deputado estadual Roberto Costa, hoje a mais ativa liderança do MDB no Maranhão.

Com ligações diretas com a ex-governadora Roseana Sarney, que preside a legenda no estado, Costa dialoga em é de igualdade com todos os pré-candidatos a governador – do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) ao senador Weverton Rocha (PDT); do ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) ao deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Mesmo sem presença nas chapas majoritárias, o MDB figura entre os partidos cobiçados, pelo tempo de participação na propaganda eleitoral e pelo fundo eleitoral a que tem direito.

É com a força da articulação de Roberto Costa que o partido pretende chegar ao ano eleitoral em posição destaque, pronto pára eleger bancadas importantes na Câmara e na Assembleia Legislativa.

E voltar a sonhar com o poder já nas eleições municipais de 2024…

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Disputa por vaga de imortal do próprio pai constrange Flávio Dino e AML

Manifestações públicas de apoio ao escritor Antonio Guimarães – autor de livros reconhecidos internacionalmente – e a ausência de nexo da candidatura do governador à cadeira de número 32 diminuem o aspecto histórico da própria academia de letras

 

Casa de Antônio Lobo está sendo palco de uma constrangedora disputa entre um intelectual e um político

Repercutiu negativamente a disputa que o governador Flávio Dino (PSB) está tendo que enfrentar na Academia Maranhense de Letras para herdar a cadeira nº 32, que pertenceu ao seu pai, o intelectual Sálvio Dino.

O fato de concorrer com um renomado intelectual, escritor Antonio Guimarães de Oliveira, com reconhecida produção literária, constrange Flávio Dino e diminui o papel histórico da própria AML.

As manifestações de apoio a Guimarães nas redes sociais e nos comentários do post “Academia Maranhense de Letras pode transformar vaga em herança familiar…” deixam tanto os imortais da academia quanto Dino em situação vexatória. (Veja aqui)

O mais grave é que um dos comentaristas revelou que há imortais ligando para o escritor pedindo sua desistência da disputa em favor do governador, o que seria um crime contra a intelectualidade.

A eleição para a Academia Maranhense de Letras está marcada para esta quinta-feria, 21…