Leandro Bello vê “caminho de paz” entre Brandão e Camarão…

Deputado estadual avalia que o governador e seu vice atendem a uma expectativa da maioria classe política ao estabelecer uma abertura de diálogo com vistas à sucessão estadual

 

LEADNRO BELLO EM ENTREVISTA AO IELCAST: “a maioria da classe política quer o entendimento entre o governador e o vice”

O deputado estadual Leandro Bello (Podemos) manifestou-se publicamente nesta terça-feira, 28, em entrevista ao podcast IelCast, de Teresina, sobre a reaproximação entre o governador Carlos Brandão (PSB) e seu vice, Felipe Camarão (PT).

Para Bello – sobrinho do desembargador federal Ney de Barros Bello Filho e um dos parlamentares mais próximos do ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino – essa reaproximação atende a uma expectativa da maior parte da classe política maranhense.

“Eu acho que o que a gente está vendo hoje no Maranhão é um caminho de paz. Eu acho que a maioria da classe política quer a paz, quer ver o Felipe sentado na cadeira de governador, quer ver o Brandão senador”, disse o parlamentar.

Na entrevista ao podcast piauiense, Leandro Bello comentou ainda o afastamento entre Flávio Dino e Brandão, justificando ser fruto de uma imposição do cargo hoje ocupado npelo ex-governador.  

“É natural se afastar da política. Ele não pode, né, como Ministro do STF?!?”, ponderou Leandro, para completar, sobre Dino: “Ele, todo final de semana, está no estado do Maranhão. Ele mora no Maranhão. Ele mesmo costuma dizer nas falas dele: ‘Eu moro no Maranhão’.” 

Filiado ao Podemos e aliado de Felipe Camarão, Leandro Bello vai compor um dos blocos de apoio a Brandão na  Assembleia Legislativa.

A Assembleia retoma os trabalhos na próxima segunda-feira, 3…

Os novos blocos parlamentares na Assembleia Legislativa

Nova formação partidária que marcará o plenário a partir da próxima segunda-feira, 3, tem dois grupos ligados ao governo Carlos Brandão, dois grupos independentes e o deputado Wellington do Curso isolado

 

NOVO PERÍODO. As bancadas da Assembleia Legislativa voltam a ser ocupadas a partir da próxima segunda-feira, 3

Quando reabrir os trabalhos parlamentares a partir da próxima segunda-feira, 3, a Assembleia Legislativa terá um novo agrupamento partidário em plenário.

  • serão dois blocos governistas e dois blocos independentes;
  • único deputado do Novo, Wellington do Curso ficará isolado.

A partir dos blocos partidários é que os deputados garantem participação nas comissões técnicas permanentes e em outros colegiados regimentais; sem participação em nenhum bloco – caso de Wellington – o deputado não pode fazer parte de comissões.

Os dois blocos governistas são:

  • o Bloco Juntos Pelo Maranhão, o maior da Casa, com  17 deputados: Antônio Pereira (PSB), Andréia Rezende (PSB), Ariston (PSB), Arnaldo Melo (PP), Carlos Lula (PSB), Catulé Júnior (PP), Daniella (PSB), Davi Brandao (PSB), Yglésio (PRTB), Edson Araújo (PSB), Florêncio Neto (PSB), Francisco Nagib (PSB), Hemetério Weba (PP), Iracema Vale (PSB), Júnior França (PP), Eric Costa (PSD) e Mical Damasceno (PSD);
  • formado por 12 parlamentares, o bloco Unidos Pelo Maranhão: Keke Teixeira (MDB), Neto Evangelista (União Brasil), Osmar Filho (PDT), Cláudia Coutinho (PDT), Guilherme Paz (PRD), Janaína (Republicanos), Ricardo Arruda (MDB), Drª Viviane (PDT), Edna Silva (PRD), Glalbert Cutrim (PDT), Leandro Bello (Podemos) e Júnior Cascaria (Podemos).

Outros 12 parlamentares decidiram se abrigar em blocos de viés mais independente:

  • o PL reúne seis deputados: Cláudio Cunha, Abigail Cunha, Aluízio Santos, Fabiana Vilar, João Batista Segundo e Solange Almeida.
  • no bloco Solidariedade/PCdoB estão Fernando Braide, Othelino Neto, Júlio Mendonça, Rodrigo Lago, Ricardo Rios e Ana do Gás.

Esta última formação ainda pode sofrer contestações, uma vez que o PCdoB é federalizado com o PT e com o PV.

Mas esta é uma outra história…

“Ainda espero uma conversa com Brandão”, diz Márcio Jerry, sobre permanência do PCdoB no governo

Presidente estadual do partido, deputado negou a este blog Marco Aurélio d’Eça que tenha tratado com o governador sobre a Secretaria de Cidades, embora mostre interesse em permanecer na base do governo

 

“AINDA ESTOU AQUI”. Márcio Jerry diz que nunca foi chamado por Brandão para saber se o PCdoB fica ou sai do governo

O deputado federal Márcio Jerry garantiu a este blog Marco Aurélio d’Eça, nesta segunda-feira, 27, que “ainda espera uma conversa com o governador  Carlos Brandão (PSB) sobre a permanência do PCdoB no governo”.

A declaração do parlamentar ocorreu em meio a notícias dando conta de que o partido havia garantido a permanência na Secretaria de Cidades após conversa dele, Márcio, com Brandão na última sexta-feira, 24.

– Ainda espero uma conversa com Brandão. Até o momento o PCdoB não tem qualquer informação, nem se fica, nem se sai do governo; tenho atuado pela pacificação da base, mas não houve nenhuma sinalização de conversa do governador”, afirmou Jerry.

  • a Secid era comandada por Joslene Rodrigues, esposa de Jerry, que deixou o cargo no ano passado;
  • a pasta tem sido conduzida desde então pelo jornalista Robson Paz, também ligado a Márcio Jerry.

Na conversa com este blog Marco Aurélio d’Eça, Márcio Jerry também garantiu que o PCdoB não fará parte na Assembleia Legislativa de blocos que façam oposição ao governo Brandão; segundo ele, a formação de bloco com outros partidos se dá, exclusivamente, para composição das comissões permanentes da Casa.

– Eu comparo a formação dos blocos ao que está acontecendo na Câmara Federal: formamos um bloco para disputar a eleição da Mesa Diretora; e este bloco reúne desde o PL até o PCdoB, mas isso não significa que todos seguirão a mesma posição política em relação ao governo”, comparou o deputado federal.

  • o bloco que reúne os deputados do PCdoB na  Assembleia está sendo organizado pelo deputado Othelino Neto (Solidariedade);
  • o grupo reúne deputados do PCdoB, do PSB, do Podemos e do próprio Solidariedades, muitos dos quais de oposição a Brandão.

– A formação deste bloco visa garantir o PCdoB nas comissões, de onde ele foi retirado arbitrariamente ano passado; é claro que há nele deputados de oposição, como Othelino Neto e Fernando Braide (Solidariedade), mas o PCdoB não faz oposição ao governo Brandão”, garantiu Márcio Jerry.

A Assembleia Legislativa retoma os trabalhos na próxima segunda-feira, 3…

Brandão e Camarão novamente juntos no interior…

Vice-governador acompanhou o governador em lançamento de obras no município de Araioses – comandado por Neto Carvalho, ligado ao senador Weverton Rocha – o que reforça a ideia de unidade para 2026

 

HÁ TEMPOS NÃO SE VIA Brandão e Camarão dividindo palanque no interior, em municípios comandados por aliados de Weverton

O governador Carlos Brandão (PSB) e o seu vice, Felipe Camarão (PT) protagonizaram neste fim de semana evento que reforçou a reaproximação entre os dois, ao lançar a obra de asfaltamento da MA-312, em Araioses.

Há tempos o vice não acompanhava o governador no interior maranhense.

  • do evento participou também o secretário de articulação municipalista Orleans Brandão (MDB) outro cotado para 2026;
  • Araioses e Água Doce são comandados por prefeitos do PDT, ligados ao senador Weverton Rocha, líder do partido no Maranhão.
  • há duas semanas, em conversa com este blog Marco Aurélio d’Eça, Weverton revelou que seus aliados podem apoiar também Brandão ao Senado.

– O PDT não vai participar do governo, mas nós vamos buscar a unidade. Não vejo problema em ter o Brandão como candidato a senador na chapa de Felipe ao governo; e eu quero ser o segundo candidato ao Senado nesta chapa”, afirmou Weverton. 

Desde então, o senador pedetista passou a participar de agendas públicas do governo em município comandados por aliados; na semana passada, esteve em Fortuna, município comandado pelo pedetista ao lado do próprio Orleans Brandão.

A presença de Felipe Camarão reforça a ideia de reaproximação e desenha um projeto de chapa para a sucessão estadual…

A missão agora é de Felipe Camarão…

Vice-governador assume a condição de líder do grupo dinista com o objetivo de – ao mesmo tempo – convencer os companheiros a se realinhar com o governador Brandão e convencer Brandão a confiar no seu apoio em 2026

 

SEPARANDO HOMENS DE MENINOS. Sem a presença formal do ministro Flávio Dino, é Felipe Camarão quem tem que assumir as rédeas de seu grupo político

O vice-governador Felipe Camarão (PT) está só.

Com o distanciamento, agora oficial, do ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, é ele hoje o líder máximo do grupo que se convencionou chamar dinista; e é nesta condição que o petista tem dois objetivos imediatos:

  • 1 – convencer seus colegas de grupo na Câmara Federal e na Assembleia do realinhamento com o governador Carlos Brandão (PSB);
  • 2 – convencer o próprio Brandão de que ele, Camarão, tem condições plenas de apoiá-lo ao Senado na sucessão estadual de 2026. 

“Cada vez mais vou me manifestar neste sentido porque acredito que a gente tem que caminhar em paz para poder governar bem o Maranhão. É isso que a população espera”, disse o vice-governador, em entrevistas nesta semana.

Sua missão não é fácil.

De um lado há os dinistas, desconfiados do governador e exigindo gestos que confirmem sua saída do governo; do outro, a família do governador – sobretudo o influente irmão Marcus Brandão – achando que é o Palácio dos Leões que deve conduzir o processo, incluindo a decisão sobre o vice-governador.

Mas é a forma de Felipe Camarão mostrar-se líder de fato…

Reunião de Flávio Dino e Carlos Brandão nunca sequer foi tratada…

Encontro anunciado em blogs e portais e que deveria ocorrer neste mês de janeiro nunca foi cogitado pelas duas autoridades pelo simples fato de que o ministro do STF simplesmente não pode tratar de assuntos políticos

 

NÃO HÁ, NÃO HOUVE E NÃO HAVERÁ qualquer agenda entre Flávio Dino e Carlos Brandão para tratar de reunificação da base governista

Trata-se de uma barrigada a notícia divulgada em blogs e portais de todos os níveis, na semana passada, sobre uma suposta reunião entre o governador Carlos Brandão (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino neste final de janeiro.

Essa reunião nunca foi tratada, não está marcada e não irá acontecer; pelo menos não neste momento da história.

  • barrigada é o termo usado no Jornalismo para definir um fato que não aconteceu, uma informação equivocada;
  • a barrigada é diferente da fake news; fake news é o crime de divulgação de qualquer notícia sabidamente falsa.

Este blog Marco Aurélio d’Eça passou a semana em contato com o entorno das duas autoridades; e apurou que esta reunião sequer foi cogitada, nem por Brandão e muito menos por Dino, pelo simples fato de o ministro não poder tratar de qualquer assunto político. 

Mas não é a primeira vez que a blogosfera maranhense trata de suposta reunião entre as duas lideranças.

Em novembro, blogs anunciaram o mesmo encontro para dezembro, o que levou até portais de referência a reproduzir o assunto.

“À coluna, fontes palacianas e também ligadas ao ministro do STF dizem que a conversa será uma agenda oficial em Brasília. Isso porque, em tese, o encontro não será para discutir quaisquer situações políticas no Maranhão. Mas, na prática, Brandão e Dino irão conversar sobre a situação do grupo governista no estado. A proposta será reverter o cenário atual que é de rompimento velado – apesar de que os sinais mostram que a base está apartada como a demissão de Felipe Camarão (PT) da Secretaria Estadual de Educação e agora o fato de Dino não convidar o governador para eu casamento”, afirmou, no dia 26 de novembro, o respeitável portal Imirante.com.

Dezembro passou e o encontro nunca ocorreu.

  • não há dúvidas de que existe um esforço de dinistas e brandonistas pela paz;
  • os dois grupos buscam uma agenda comum para a sucessão estadual de 2026.

Mas esta agenda não passa em hipótese alguma por Flávio Dino, e precisa ser resolvida entre dinistas e brandonistas.

Aqui mesmo no Maranhão…

A operação José Sarney…

Em Brasília, ex-presidente vai acompanhar as últimas articulações pelo Senado, mas vai tratar com Lula também sobre a base no Maranhão

MISSÃO DE PAZ. Sarney deve dizer a Lula que apenas o próprio presidente pode reunificar brandonistas e dinistas

O ex-presidente José Sarney (MDB) desembarcou em Brasília esta semana para uma tradição política e uma missão de paz.

  • a tradição é acompanhar – e, se possível, se envolver – na eleição para a presidência do Senado;
  • a missão de paz tem a ver com as dificuldades de pacificação na base do governo Brandão.

Por mais que ambos os lados já admitam reunificar o grupo para as eleições de 2026, o nível de desconfiança entre dinistas e brandonistas é tamanho que inviabiliza qualquer movimento.

  • o grupo de Brandão – notadamente seus familiares – continua a achar que o vice-governador Felipe Camarão (PT) se movimenta muito afoitamente;
  • Já os dinistas – sobretudo a base de deputados federais e estaduais – cobram de Brandão um gesto concreto de apoio ao vice-governador do PT.

Sarney deve dizer diretamente ao presidente Lula (PT) que é preciso uma intervenção direta do Palácio do Planalto para garantir a unidade no Maranhão 

Mas há um porém…

Entre os sarneysistas, há quem veja na guerra entre dinistas e brandonistas a tempestade perfeita para uma volta do grupo em 2026.

Mas esta é uma outra história…

Ação e reação na base governista…

Deputados estaduais insurgentes reuniram-se para planejar ações na Assembleia Legislativa; e tiveram respostas públicas de Brandão e Camarão

 

OU VAI OU RACHA. Em nome da pacificação da base dinista, Brandão e Camarão passam a seguir a mesma agenda política

O governador Carlos Brandão (PSB) e o vice-governador Felipe Camarão (PT) começaram a agir de forma coordenada na relação com a base governista na Assembleia Legislativa.

Sob a liderança do deputado estadual Othelino Neto (SDD), os seis deputados insurgentes – e mais o oposicionista Fernando Braide (PSD) – reuniram-se para “planejar as ações na Assembleia em 2025″.

  • em resposta a eles, Felipe Camarão declarou que os inimigos de Brandão são também seus inimigos;
  • o próprio Brandão reagiu e começou a exonerar parentes desses deputados.

Já nesta quinta-feira, 23, o vice-governador falou que esteve reunido a madrugada inteira com esses parlamentares rebeldes, embora não tenha revelado o resultado desse encontro.

De qualquer forma, os movimentos mostram que a agenda política do governador e o vice-governador agora são unificadas.

E os que são contra a repacificação da base agora precisarão assumir claramente esse posicionamento.

E arcar com as consequências…

Tempo restante de mandato inibe interesse por cargos no governo Brandão

Apesar das conversas com o Palácio dos Leões, PDT e PL devem manter-se fora das secretárias por que o governador só tem mais 14 meses no posto

 

SOMENTE ENTRE OS SEUS. Diante do desinteresse de novos aliados, Brandão deve operar mudanças apenas com quem já está no governo

A reforma que o governador Carlos Brandão (PSB) pretende implantar neste início de ano em seu governo deve restringir-se a nomes dentro da própria estrutura do governo.

Apesar das conversas de partidos não-alinhados ao Palácio dos Leões, nenhum deles mostrou-se interessado em ocupar secretarias por pouco mais de um ano.

  • Somente os dinistas mostram interesse, mas apenas no que já tinham;
  • o PL, do deputado Josimar Maranhãozinho observa apenas de longe;
  • O senador Weverton Rocha já descartou a participação do seu PDT no governo.

“O PDT não ocupará cargos, não terá nenhum tipo de toma-lá-dá-cá neste atual governo para se discutir qualquer tipo de aliança”, posicionou-se Weverton Rocha.

Efetivamente, se decidir deixar mesmo o cargo em abril de 2026, Brandão tem mais exatos 14 meses de governo!

Qualquer negociação com ele neste momento terá que ser refeita novamente – em pleno período de campanha – com o provável futuro governador Felipe Camarão (PT).

Esse curto prazo de atuação – somado à falta de autonomia dos secretários – deve deixar o troca-troca já anunciado pelo governador focado nos seus próprios auxiliares.

“Brandão é meu candidato a senador; quero ser seu candidato a governador”, diz Camarão

Em entrevista à TV Difusora de Caxias, vice-governador voltou a falar da unidade do seu grupo político e disse estar unido com o governador

 

UNHA E CARNE. Felipe Camarão vê sua relação com Brandão, hoje, como unificada

O vice-governador Felipe Camarão (PT) voltou a demonstrar otimismo com o processo de reunificação do grupo do ministro Flávio Dino e do governador Carlos Brandão (PSB) para as eleições de 2026; em entrevista à TV Difusora, Felipe reforçou que está próximo de Brandão.

“Estamos unos, como sempre estivemos, trabalhando pelo bem da população. Estou totalmente focado no trabalho como vice-governador. Tenho me dedicado a apoiar o governador Brandão, dialogando com a população, identificando os problemas e levando ao governador os pleitos da população”, disse Camarão.

  • os esforços de Felipe Camarão na virada do ano pela pacificação entre dinistas e brandonistas surtiram efeitos nas últimas semanas;
  • Carlos Brandão manifestou em pelo menos duas oportunidades o interesse na unidade da base governista para as eleições de 2026.  

“No próximo ano, se o governador Brandão decidir ser candidato a senador, eu quero que ele seja o meu candidato a senador, o candidato do povo do Maranhão. E, nesse cenário, quero ser o candidato dele ao governo, o candidato a governador do povo do Maranhão e do presidente Lula”, pontuou Felipe Camarão.

Este blog Marco Aurélio d’Eça tratou em primeira mão das manifestações de Brandão pela imunidade em dois textos específicos.

Os esforços de Felipe Camarão pela unidade do grupo têm alcançado importantes resultados públicos para a pacificação.

E levam também o próprio Brandão a agir em relação a isso…