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Franklin Douglas aceita desafio e também topa participar de todos os debates

O pré-candidato do Psol, o professor Franklin Douglas, aceitou o desafio feito pelo pré-candidato do Solidariedade, Carlos Madeira. Ele também registrou em cartório o compromisso de participar de todos os debates que forem realizados na pré-campanha e na campanha eleitoral.

“Desafio aceito. Topo participar de todos os debates para garantir a discussão democrática de nossas propostas e ideias para a cidade”, disse Franklin em vídeo postados em suas redes sociais.

E alfineta perguntando: “Quem tem medo de debate?”

A indireta vai aos pré-candidatos que estiveram ausentes no debate promovido pelo Sindicato dos Urbanitários sobre o saneamento básico. 

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Madeira desafia pré-candidatos para debate na fase de pré-campanha

Candidato do Solidariedade entende ser preocupante que 60% da população ainda não tenha se decidido por nenhum candidato e vê no encontro de ideias entre todos uma forma de mostrar quem é quem ao eleitor

 

Em conversa com blog Marco Aurélio D’Eça, o ex-juiz federal José Carlos Madeira lançou hoje um desafio: que todos os pré-candidatos a prefeito de São Luís assumam publicamente o compromisso de participar de todos os debates a que forem convidados.

E propõe que os primeiros debates em rádio, TV ou internet sejam realizados ainda na fase de pré-campanha, uma maneira, segundo ele, de fazer com que a população tome conhecimento prévio da história de vida e das propostas de todos que desejam comandar a capital maranhense a partir de janeiro de 2021.

– Eu estou assumindo esse compromisso e faço questão de registrar em cartório – disse o pré-candidato do Solidariedade.  

Madeira considera preocupante o fato de que quase 60% da população – segundo dados de todas as pesquisas de opinião – ainda não se decidiu sobre a intenção de voto nas eleições de novembro de 2020.

– Estamos a menos de três meses das eleições e a grande maioria dos cidadãos de São Luís não escolheu um nome para prefeito, ou porque não conhece os pré-candidatos ou porque não se identifica com velhas propostas que se apresentam, mirabolantes, em embalagens novas – argumentou Madeira.

O ex-juiz federal foi o primeiro, entre os pré-candidatos a prefeito de São Luís, a defender o adiamento das eleições deste ano em razão dos riscos da pandemia da Covid-19.

– Se adiamos as eleições, é fundamental que antecipemos os debates, afinal o eleitor precisa de tempo para, após avaliar os modelos de política que aí estão postos, fazer a escolha mais sensata, pensando sempre no melhor para São Luís – frisou.

Madeira avalia que o distanciamento social provocado pela pandemia criou mais dificuldades para os pré-candidatos e os eleitores.

“Entre eles estão a internet e as redes sociais, mas nem todos os cidadãos têm acesso o tempo todo, e a pré-campanha acaba se transformando em algo excludente”, ponderou.

Segundo o pré-candidato do Solidariedade, os debates nos meios de comunicação de massa, como o rádio e a TV, podem ajudar a democratizar a fase de pré-campanha, com oportunidades iguais a todos.

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Pandemia ameaça realização de debates eleitorais

Emissoras de TV e entidades interessadas em ouvir o contraponto de opiniões dos candidatos ainda não têm ideia dos protocolos para realização dos eventos, principal expectativa dos vários postulantes à Prefeitura de São Luís

 

O debate de 2016, na TV Mirante, provocou uma reviravolta na reta final da campanha, levando Eduardo Braide ao segundo turno com Edivaldo Júnior

Tidos como principal trunfo para alguns dos pré-candidatos a prefeito de São Luís, os debates realizados em plenárias de instituições e nas emissoras de rádio e TV podem ficar fora do processo eleitoral de 2020.

Com a pandemia de coronavírus, as emissoras, principalmente, ainda não têm ideia de que protocolo seguir para realização do programa; e esperam que a própria Justiça Eleitoral defina as regras sanitárias.

Em 2016, o debate da TV Mirante, o mais esperado, acabou causando reviravolta no primeiro turno, tirando Eliziane Gama (cidadania) e Wellington do Curso (PSDB), e levando o então azarão Eduardo Braide (PMN) ao segundo turno.

É com base neste histórico que adversários do porte de Neto Evangelista (DEM), Duarte Júnior (Republicanos), Rubens Júnior (PCdoB), Adriano Sarney (PV) e Carlos Madeira (Solidariedade) têm expectativa, agora, de garantir um segundo turno com o mesmo Braide.

Da TV Mirante, o blog Marco Aurélio D’Eça recebeu a informação de que ainda aguardam definição sobre os debates.

– Nada definido – disse a diretoria da emissora.

Outras emissoras, como TV Difusora e TV Guará, até mantêm calendário de debates, mas ainda sem nenhuma orientação ou recomendação da Justiça Eleitoral e do Ministério Público, que podem barrar os programas.

Sem os debates, com restrições de reuniões públicas e caminhadas, as campanhas terão que se fortalecer na internet.

E neste campo minado, vence quem já tem histórico nas redes sociais.

E engajamento, sobretudo…

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Auto-isolamento de Braide põe favoritismo em risco…

Novidade das eleições de 2016, candidato do Podemos deixou de ser surpresa para se transformar em expectativa em 2020, mas se mantem no mesmo estilo de quatro anos atrás, valendo-se exclusivamente do recall eleitoral, o que pode explicar a ainda residual, mas já perceptível queda nas pesquisas

 

Braide tem restringido suas relações político-eleitorais a um grupo restrito, sem nenhum avanço nas alianças até este momento da campanha, em que apresenta queda nas pesquisas

Favorito nas eleições de 2020, o deputado federal Eduardo Braide (Podemos) foi uma espécie de azarão nas eleições de 2016; e chegou ao segundo turno naquele pleito, exclusivamente, por se tornar a surpresa do último debate. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

Quatro anos depois, o que foi considerado surpresa virou expectativa, e todos esperam de Braide desempenho tão bom ou melhor que o de 2016.

Esta expectativa, combinada à sua postura de auto-isolamento, pode ser perigosa para o favoritismo do candidato do Podemos.

Em 2016, Braide teve pela frente candidatos tidos por inexperientes ou mesmo ruins de debate; em 2020, será confrontado por adversários como Duarte Júnior (Republicanos), Neto Evangelista (DEM), Bira do Pindaré (PSB), Carlos Madeira (Solidariedade), Rubens Júnior (PCdoB) e Adriano Sarney (PV), todos capacitados para o tète-a-tète.

Aliás, Adriano Sarney é tido como o responsável pela pá-de-cal nas pretensões de Braide quatro anos atrás, com um único discurso na Assembleia, que destruiu a postura de independência que o candidato do Podemos tentava passar na propaganda.

Com adversários sofríveis em 2016, Braide deitou e rolou, tornando-se a surpresa daquele debate; agora, a surpresa se tornou expectativa

Esta postura equidistante do favorito nas pesquisas pode já estar refletindo nas pesquisas.

Ainda que residual – ou mesmo insignificante do ponto de vista da totalização – as pesquisas já mostram uma tendência de queda nos números do candidato.

Ele tinha 43,1% das intenções de voto em 22 de julho; menos de 20 dias depois, aparece com 39%.

Esses dados, por si só, podem ser irrelevantes para a disputa; mas somados a outros aspectos, como o isolamento do candidato, a força da militância dos adversários e a pancadaria da propaganda eleitoral podem ser significativos ao fim do primeiro turno.

Eduardo Braide precisa, portanto, sair do isolamento e se mostrar, de fato, à população.

Não apenas aos 40% que estão com ele, mas aos demais 60% que mostram preferir outro caminho…

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A postura cada vez mais consistente de Eliziane Gama no Senado…

Senadora tem se posicionado contra todas as propostas, discursos e ações que possam ir de encontro aos interesses do cidadão e do Brasil, ocupando espaço de destaque nos principais veículos de comunicação do país

 

ELIZIANE TEM ADOTADO POSTURA CRÍTICA, PORÉM SERENA, EM TODOS OS ASPECTOS DE SEU MANDATO, o que faz dela um dos principais nomes da bancada

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) votou contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro (PSL). Ela entendeu que a reforma ataca direitos fundamentais do cidadão brasileiro.

Assim tem sido a postura de Eliziane Gama no Senado: sempre posicionada em favor dos cidadãos e do país.

Senadora de primeiro mandato, a maranhense tem se destacado com sua postura correta e distante de escândalos, desde que assumiu o primeiro mandato de deputada estadual, ainda em 2006.

Tanto que, hoje, dentre os senadores maranhenses, a líder do Cidadania é a principal fonte de jornalistas e dos principais veículos de comunicação do país.

Sua postura crítica, mas serena, em relação ao governo Bolsonaro põe o presidente e seus aliados em situação vexatória, sem no entanto, partir pro confronto, diante de argumentos tão abalizados. 

Eliziane Gama é hoje um dos principais destaques da bancada maranhense no Congresso Nacional.

E a única com postura retilínea em todos os assuntos…

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Roda de debates marca comemoração do Dia Estadual de Combate à Depressão

Um grande e diversificado público participou, na noite desta sexta-feira (13), no Espaço Renascença, da roda de debates “Dialogando sobre a Depressão”, no bairro Renascença II. O evento foi promovido pelo deputado Fábio Macedo (PDT), autor da Lei 11.079, que instituiu o dia 13 de setembro como o Dia Estadual de Combate à Depressão, e integra a programação do chamado Setembro Amarelo, campanha brasileira de prevenção ao suicídio.

“Dia 13 de setembro, Dia Estadual de Combate à Depressão, é uma data destinada para a discussão sobre essa doença, as circunstâncias em que ela acontece e as formas de tratamento, além de conscientizar e sensibilizar a população sobre o assunto. O Maranhão é o pioneiro em instituir um dia estadual de combate à depressão. E, brevemente, teremos também essa data como o Dia Nacional de Combate à Depressão. Hoje vamos conversar e buscar superar o preconceito que existe sobre essa doença”, esclareceu o deputado Fábio Macedo.

Participaram do evento, dentre outras autoridades, os deputados Glalbert Cutrim (PDT), Wellington do Curso (PSDB), Roberto Costa (MDB), Cleide Coutinho (PDT), Andreia Rezende (DEM), Mical Damasceno (PTB), o presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, Osmar Filho (PDT), o deputado federal Gil Cutrim (PDT) e os secretários de Estado de Articulação Política e Comunicação, Rodrigo Lago, e o Chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares.

Coube ao jornalista e ex-apresentador do programa Bem Estar, da Rede Globo, Fernando Rocha, mediar a roda de debates “Dialogando sobre à Depressão” que contou com a participação da ex-BB Fany Pacheco, do cantor Tony Guerra, da psicóloga Sandra Ory, do psiquiatra Gilberto Alves e das influenciadoras digitais David Brasil e Thaynara OG e do deputado Fábio Macedo.

A banda do cantor maranhense Roberto de Carvalho se apresentou abrindo o evento e fazendo o intervalo entre os blocos de debates. Inicialmente, Fernando Rocha deu testemunho de que já foi vítima da depressão e de como enfrentou esse momento de sua vida.

Desmitificando a depressão

“A depressão é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o mal do século. É uma doença silenciosa que não tem raça, não tem cor, não tem talão de cheque, não tem estatura. Essa doença atinge 6% da população do planeta terra. São quase 400 milhões de habitantes que sofrem com essa doença. Ela tira os dias saudáveis de milhões de brasileiros, afastando-os de sua vida social. Para combatê-la temos que compreendê-la e desmitificá-la. Por isto estamos todos aqui”, afirmou Fernando Rocha.

Em seguida Fany Pacheco e Tony Guerra relataram as circunstâncias nas quais foram vitimados pela depressão e como enfrentaram a anomalia. “Ela me acometeu num momento de luto familiar, quando perdi minha mãe. Isolei-me de tudo e de todos. Pensei muitas vezes em me suicidar. O suicídio é consequência natural da depressão. A depressão é uma doença como qualquer outra. Nossa cultura tem uma mania de estigmatizar as doenças da mente”, revelou Fany.

‘A depressão veio como um terremoto na minha vida. Quando tive depressão, o preconceito era maior do que é hoje. Na época, diziam que quem tomava remédio tarja preta era maluco, doido. Superei a depressão consultando com psicólogos e psiquiatras. O depressivo tem que procurar tratamento”, relatou Tony Guerra.

“A depressão, além de mal do século, é uma consequência do mal do nosso século. Uma consequência de um estilo de vida extremamente estressante e de um nível de competitividade absurdo, que tornam as relações frágeis e superficiais”, frisou a psicóloga Sandra Ory. “A fadiga, a lentidão do pensamento, a irritabilidade e a diminuição da libido são sintomas comuns do depressivo. A pessoa que apresentar esses sintomas deve procurar, imediatamente, um médico e não necessariamente um psiquiatra”, esclareceu o psiquiatra Gilberto Alves.

“Graças a Deus não tive depressão. Conheço pessoas depressivas e, por isso, sei que não é “frescura” ou “falta do que fazer” como muita gente diz”, afirmou David Brasil. “Estou muito feliz por estar aqui nesse bate papo. Nunca cheguei a entrar em depressão, mas cheguei bem perto. Mas sei o quanto essa doença infelicita as pessoas. Qualquer pessoas pode ser vítima dessa doença. Por isto temos que nos unir para combatê-la. Esse é um pequeno grande passo no seu enfrentamento”, declarou Thaynara OG.

O deputado Fábio Macedo relatou sua experiência com a doença. “Em 2018 entrei num quadro depressivo. Relutei muito em procurar um médico, pois temia o preconceito das pessoas. Esse é um grande entrave para o enfrentamento dessa doença. É preciso vencer esse preconceito”, assinalou.

Avaliação

Para Elise Martins Israel, acadêmica de Psicologia da Faculdade Estácio, a instituição do Dia Estadual de Combate à Depressão é um grande avanço. “Esse evento deu uma grande contribuição para quebrar as resistências da sociedade no enfrentamento da depressão. A partir de hoje, acho que a depressão passa a ser vista de outra forma. Parabéns ao deputado Fábio Macedo e a Assembleia pela aprovação da lei”, complementou.

Para a jovem Bruna Maria Gomes da Silva, foi muito interessante a forma como se tratou o problema da depressão. “O formato de roda de debates com depoimentos de quem já vivenciou e de quem trata a depressão enriqueceu muito nosso conhecimento”, frisou.

“Agradeço a todos que participaram dessa roda de debates, principalmente a esse grande público. Muito obrigado de coração a todos os nossos debatedores que abrilhantaram esse evento. No próximo ano, vamos fazer um evento maior ainda. Acho que cumprimos com o objetivo de esclarecer o que é a doença chamada depressão e com enfrentá-la”, avaliou Fábio Macedo.

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Braide leva discussão da Reforma Tributária este mês para São Luís…

Tudo certo para o seminário sobre a Reforma Tributária no Maranhão. O tema será discutido no dia 20 de setembro, em São Luís, por iniciativa do deputado federal Eduardo Braide, que teve um requerimento de sua autoria aprovado na comissão especial que analisa a proposta.

“Estou muito feliz por iniciar essa discussão por São Luís. O Maranhão está inserido no debate nacional sobre um tema importante e que afeta a vida de todos. E como membro da comissão especial da Reforma Tributária, não posso deixar de ouvir os maranhenses que conhecem mais do que ninguém o peso da carga tributária em suas vidas”, afirmou o deputado.

Eduardo Braide ressalta que o seminário é fundamental para aperfeiçoar a proposta que tramita na Câmara dos Deputados.

“Ninguém aguenta mais pagar tanto imposto. Precisamos construir um sistema tributário justo. E pelo dia a dia, os maranhenses têm condições de aperfeiçoar a PEC da reforma tributária, com mais transparência e reduzindo o número de impostos cobrados no país, promovendo efetivamente a geração de empregos”, destacou Braide.

O seminário sobre a Reforma Tributária em São Luís, promovido pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, contará com a presença dos deputados federais Hildo Rocha e Agnaldo Ribeiro, respectivamente, presidente e relator da comissão da especial.

O evento será realizado no dia 20 de setembro, a partir das 8h, no auditório da FIEMA (Av. Jerônimo de Albuquerque, s/n, Cohama).

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Recursos públicos desviados podem voltar para saúde, educação e segurança 

O senador Weverton (PDT-MA) apresentou um projeto de lei que determina que valores apreendidos ou recuperados, no Brasil ou no exterior, referente ao produto ou proveito de crime praticado contra a administração pública, sejam destinados para as áreas de educação, saúde e segurança.  O PL visa direcionar os recursos para o Fundo Nacional de Educação (FNDE), o Fundo Nacional de Saúde (FNS) e o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP).

“Os crimes contra a administração pública são praticados sem violência e são silenciosos, mas provocam danos irreparáveis à sociedade e ao país. Este projeto tem como objetivo direcionar recursos para as necessidades da população. Muitas vezes, o dinheiro recuperado não é utilizado diretamente na satisfação dos interesses da sociedade, sendo direcionado apenas no custeio da máquina estatal ou, muitas vezes, nem é empregado em finalidade alguma”, explicou o senador.

Para Weverton, o texto apresentado atende a um anseio da sociedade brasileira.

“O povo quer que a saúde, a educação e a segurança tenham qualidade. Estas são áreas importantes e que estão sempre precisando de recursos”, afirmou.

Os crimes contra a administração pública pertencem à esfera criminal e estão previstos no Código Penal. Entre eles, podemos citar, por exemplo, a má-gestão praticada por administradores públicos, a apropriação indébita previdenciária, a lavagem ou ocultação de bens oriundos de corrupção, emprego irregular de verbas ou rendas públicas, contrabando ou descaminho, corrupção ativa, entre outros.

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educação básica será discutida na Câmara, sob comando de Gastão Vieira

Evento marcado para esta quinta-feira, 25, reunirá especialistas brasileiros em um ciclo de debates sobre a situação do financiamento no ensino básico do Brasil

 

O deputado federal Gastão Vieira (Pros) vai comandar nesta quarta-feira, 25, o seminário “Financiamento da Educação Básica: qualidade, eficiência e equidade”.

O evento de iniciativa do parlamentar maranhense é promovido pela Comissão de Educação da Câmara Federal.

– Queremos medir a eficiência e até mesmo a justiça na aplicação dos recursos destinados à educação básica. Será um seminário técnico com quem está estudando o assunto, baseado em evidências e com o mínimo de discussão partidária ou política. Vamos estar lá para ouvir esses pesquisadores e, a partir daí, fundamentar a publicação de tudo que será discutido no seminário para servir de base para novos caminhos na educação brasileira – explicou Gastão Vieira.

Os convidados são a Mestra em Sociologia Talita Silva, pesquisadora e responsável pelo Boletim IDados N.3 sobre o ‘Perfil dos Futuros Professores’; o economista Naercio Aquino Menezes Filho, Coordenador do Centro de Políticas Públicas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper); o Doutor em Economia Ricardo Batista Politi, Professor da Universidade Federal do ABC, e o psicólogo, Ph.D em Educação e Professor João Batista Araújo Oliveira, fundador e presidente do Instituto Alfa E Beto.

O Seminário “Financiamento da Educação Básica: qualidade, eficiência e equidade”, começa às 08:30, no plenário 10 da Câmara, será transmitido ao vivo e interativo por meio do link https://edemocracia.camara.leg.br/audiencias/sala/875.

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Em debate na TV Hildo Rocha destaca sua emenda para evitar prejuízo aos trabalhadores rurais e pescadores

O deputado federal Hildo Rocha, autor de várias emendas à Medida Provisória 871/2019, editada pelo Governo Federal tem sido uma voz firme na defesa do poder de declarar atividades rurais pelos sindicatos e colônias de pescadores. Durante debate com o deputado Zé Neto, do PT da Bahia, mediado pelo jornalista Juliano Pires, do Programa Câmara Debate, da TV Câmara, Hildo Rocha fez críticas e destacou pontos que ele considera positivos, no texto da referida Medida Provisória. 

A MP 871/2019, cria dois programas que vão permitir ao INSS analisar benefícios com indícios de irregularidade e rever os pagamentos a beneficiários que se dizem incapacitados, mas que não passaram por perícia médica nos seis meses anteriores, nem apresentaram indicação de reabilitação profissional. Além dessas medidas, o texto retira dos sindicatos e colônias de pescadores, as atribuições que essas instituições possuíam de atestar a situação profissional de associados, para efeitos de aposentadoria.

“Um dos pontos negativos é retirar dos sindicatos e das colônias de pescadores, o direito de que essas entidades tem de atestar atividades de trabalhadores e trabalhadoras rurais e de pescadores artesanais. Transferir essas atribuições para o poder público, prefeituras e governos estaduais, não evitará fraudes, muito pelo contrário, poderá até aumentar as fraudes”, destacou o deputado.

Punição aos fraudadores

Rocha disse que os meios mais eficazes de se combater as fraudes é com fiscalização e punição aos sindicatos que eventualmente venham a conceder falsos atestados de regularidade para a concessão de benefícios de pessoas que não estejam dentro dos critérios legais exigidos pelo INSS.

“A gente observa que toda semana a CGU publica notícias de fraudes em previdências de prefeituras. Então, tirar dos sindicatos e botar para prefeituras e governo do estado não resolve o problema da fraude. O que tem que fazer é punir os presidentes de sindicatos ou de colônias de pescadores que atestarem atividades de pessoas que nunca exerceram a profissão. Isso é fraude, isso tem que ser punido. Se as prefeituras não estão dando conta de impedir fraudes nos seus sistemas próprios de previdência certamente não terão como impedir fraudes referentes aos sindicatos”, afirmou o deputado.

Combate à sonegação

O parlamentar enfatizou que  não dá para tentar solucionar os problemas apenas criando-se dificuldades para o lado mais fraco. “É preciso rigor com empresas que sonegam impostos. Na esperança de contribuir para a geração de empregos, o governo federal criou programas de subsídios,  mas a forma como foi feito serviu apenas para aumentar a riqueza de grandes empresários do sistema financeiro.  Não sou sindicalista, não fui eleito por sindicatos, mas por uma questão de justiça, neste caso eu defendo os sindicatos”, afiançou Hildo Rocha.

Remuneração de peritos do INSS

Ainda de acordo com o parlamentar, é necessário melhorar a estrutura do INSS. “O Governo federal tem que fazer concurso para que todos os postos do INSS tenham médicos peritos. A falta de peritos em um fator que fragiliza os meios de combate às fraudes. Também é necessário melhorar a remuneração dos médicos peritos”, argumentou o deputado.