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Edilázio expõe em Brasília perfil absolutista de Flávio Dino…

Em discurso de estreia na Câmara Federal, deputado maranhense lembra o uso da PMMA para espionar adversários do governador e pede aos colegas que pesquisem sobre o comunista

 

Edilázio na tribuna da Câmara Federal: denúncia do absolutismo de Flávio Dino

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) iniciou na Câmara Federal a definição de um perfil do governador Flávio Dino (PCdoB) a ser apresentado às autoridades de Brasília.

Edilázio critica a forma como Dino trata o Governo Federal e pede que os colegas pesquisem sobre o governador, que quer ser candidato a presidente.

– É muito fácil, basta pesquisar no google para lembrar do que aconteceu no Maranhão no último ano, quando ele determinou que a Polícia Militar – e isso tudo de forma oficiosa, com memorandos -, investigar e fichar todos aqueles políticos que pudessem causar algum embaraço nas eleições de 2018 – lembrou Edilázio, referindo-se ao episódio envolvendo um documento oficial da PMMA, orientando seus comandantes a monitorar adversários do governador nas eleições de 2018.

Em seu discurso, Edilázio criticou a posição de defesa de Flávio Dino ao regime autoritário de Nicolás Maduro, na Venezuela; e diz que o absolutismo também impera no Maranhão.

– Um governador que idolatra Nicolás Maduro, imagine o povo sofrido do Maranhão, o que vem enfrentando num estado de absolutismo, com censura, onde ele comanda praticamente todas as instituições e persegue os seus adversários, coagindo das formas mais truculentas possíveis – disse.

Edilázio pretende desconstruir a imagem de Flávio Dino à medida que o comunista for tentar avançar como opção de contraponto ao governo Jair Bolsonaro (PSL).

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O correto jogo presidencial de Flávio Dino…

Independentemente de viés ideológico, governador maranhense tem condições de surgir como contraponto ao governo de Jair Bolsonaro, sobretudo em um cenário de incertezas e de falta de lideranças consistentes na oposição

 

Dino com Boulos em almoço de sexta-feira; aos poucos, comunista vai entrando no cenário nacional

Os dois últimos episódios políticos envolvendo o governador Flávio Dino (PCdoB) – a recepção “presidencial” de estudantes em Salvador (BA) e o encontro com o ex-candidato a presidente Guilherme Boulos (PSOL) (Leia aqui) – mostram o caminho que o comunista maranhense pretende trilhar a partir de agora.

A despeito do que podem pensar os que torcem o nariz, Flávio Dino está, sim, na corrida pela sucessão do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

E tem condições plenas de se estabelecer, senão como o líder da oposição, pelo menos como a opção das esquerdas brasileiras.

O comunista maranhense vai crescer em uma parte do eleitorado como contraponto a Bolsonaro, independentemente do sucesso do Governo Federal.(Veja vídeo abaixo)

Se Bolsonaro tiver bom desempenho – com Lula (PT) preso e Ciro Gomes (PDT) cada vez mais destrambelhado – o comunista maranhense será a única opção da esquerda para marcar posição em 2022.

Se, por outro lado, Bolsonaro fizer um governo ruim, Dino cresce como a principal opção de oposição à medida que os anos avançarem até o próximo pleito.

Ele, portanto, está fazendo o jogo correto do ponto de vista político ao buscar cada vez mais a exposição nacional – positiva ou negativamente.

E não é cedo para isso, como alguns podem pensar.

O ciclo eleitoral de 2022 já começou…

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Maranhenses terão mais um ano na Força Nacional…

Mal entendido entre o governo maranhense e o Governo Federal ameaçava trazer os cerca de 100 homens que estavam em Brasília a serviço da corporação, mas o secretário de Segurança garantiu a participação da tropa até o fim de 2019

 

Maranhenses da Força Nacional estão sendo trazidos de volta

Os cerca de 100 policiais maranhenses que compõem a Força Nacional devem ficar mais 1 ano em Brasília, sede nacional da corporação.

Um mal entendido na relação entre o governo maranhense e o Governo Federal estava ameaçando a permanência dele.

Dede dezembro, os homens da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil que estão a serviço da Força Nacional haviam sido comunicado da devolução.

Somente na semana passada o secretário de Segurança Jefferson Portela conseguiu reverter a situação.

Alguns, inclusive, já estão seguindo para Fortaleza, onde ajudarão nos trabalhos de combate às facções que tocam o terror naquele estado.

Os maranhenses ficarão na Força até, pelo menos, o final de 2019…

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O futuro de Eduardo Braide…

Favorito na disputa pela Prefeitura de São Luís em 2020, deputado federal eleito precisa construir uma candidatura com lastro político e partidário consistente, para não perder, mais uma vez, o timming eleitoral

 

Eduardo Braide term a força popular cada vez mais crescente, mas carece de lastro partidário e força política

Há um consenso entre observadores da cena política sobre um dos fatores que influenciaram a derrota do deputado Eduardo Braide (PMN), em 2016, na disputa pela Prefeitura de São Luís.

Naquela época, o parlamentar deu mostras de prestígio popular, mas sucumbiu ao segundo turno contra o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) por causa do isolamento político e da falta de lastro partidário.

Agora deputado federal, o parlamentar vive a mesma angústia, de precisar se um partido forte, mas sem perder a independência política.

E a insegurança em relação ao partido com o qual vai disputar em 2020 pode custar mais uma vez o favoritismo.

Faltando mais de um ano e meio para as eleições, o grupo formado pelo prefeito Edivaldo Júnior (PDT) e pelo governador Flávio Dino (PCdoB) ainda não têm nome para a sucessão.

Mas 2016 provou que a força dessas duas máquinas é capaz de reverter até uma eleição dita perdida, como era a de Edivaldo.

O PDT tem um histórico controle eleitoral dos rincões de São Luís, que, somados à força das máquinas do governo e da prefeitura são capazes de atropelar qualquer um – e o próprio Braide já conhece esta força.

Para fazer frente a esta força, sobretudo no cenário específico de 2020, é fundamental ter o apoio do Governo Federal, no caso, do próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Mas Braide parece não estar à vontade em se vincular a um governo que não se sabe como estará daqui dois anos.

Ou seja, ele busca os bônus da filiação, sem o ônus da vinculação a um grupo ou governo.

Mas este erro ele já cometeu em 2016.

Vai repeti-lo?!?

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Imagens do dia: “não é zoeira de esquerda”…

O crime ambiental da Vale em Brumadinho (MG) é um alerta de que as leis devem ser cada vez mais rigorosas neste setor, agora sob o comando leniente do governo Jair Bolsonaro, que ridiculariza a militância ambiental

 

As imagens acima são fortes aspectos do crime ambiental – e não desastre ambiental – cometido pela Mineradora Vale na região de Brumadinho, em Minas Gerais.

E a a frase que dá título ao post é do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), num alerta ao governo Jair Bolsonaro (PSL), que trata o meio ambiente como coisa menor e os militantes ecológicos como tontos.

Até quando empresas como a Vale, a Alumar e outras inúmeras indústrias químicas vão continuar a destruir o meio ambiente ao olhos de políticos lenientes e coniventes mundo a fora?!?

Que a tragédia possa fazer Bolsonaro repensar sua postura.

Pelo menos neste setor…

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Renúncia de Jean Willys garante gay amigo de Marielle na Câmara…

Se os aliados de Jair Bolsonaro pensavam em se livrar, de uma forma ou de outra, do deputado federal LGBT, sua saída do Brasil abre espaço para Davi Miranda, ainda mais radical na luta pela defesa dos direitos individuais

 

Davi Miranda na Câmara do Rio: aberta defesa do movimento LGBT e parceria com Marielle Franco

A desistência do antropólogo e jornalista Jean Willys (PSOL) de assumir mandato na Câmara Federal foi recebida com festa nas redes sociais pelos aliados do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Willys é um dos mais fervorosos críticos de Bolsonaro, a quem considera despreparado para o comando do Brasil; mas sua saída pode ser ainda pior para o novo governo.

Quem assumirá a vaga na Câmara é o também jornalista e vereador Davi Miranda, também do PSOl.

Gay assumido e amigo pessoal da vereadora Marielle Franco – assassinada no ano passado – Miranda será o único representante do movimento LGBT no Congresso, em pleno governo notadamente contrário às ideologias de gênero e identidade sexual.

– Conforme Jean sempre fez, David está muito pronto para lutar – afirmou o correspondente internacional Glenn Greenwald, marido do novo deputado.

Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, o próprio Davi Miranda deixou claro sua disposição para a batalha política.

– Sempre enfrentei batalhas. Já era para eu estar morto há muito tempo. Venho do Jacarezinho, sou negro, LGBT, fui torturado, enfrentei os governo dos Estados Unidos e da Inglaterra – relembra.

Jean Willys e Bolsonaro na Câmara Federal: debate duro e agressões de lado a lado

Na quinta-feira, quando surgiram as primeiras informações da renúncia de Willys – e diante das ironias da família Bolsonaro – Davi Miranda partiu para cima do presidente nas redes sociais.

– Respeite o Jean, Jair, e segura sua empolgação. Sai um LGBT mas entra outro, e que vem do Jacarezinho. Outro que em 2 anos aprovou mais projetos que você em 28. Nos vemos em Brasília – escreveu.

Os bolsomínions, portanto, não perdem por esperar…

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A sensatez de Bolsonaro e a estupidez de seus seguidores…

Nenhum dos eleitores, simpatizantes, colaboradores ou apaixonados pelo novo governo foi tão lúcido quanto o próprio presidente ao analisar a situação do senador eleito Flávio Bolsonaro e seu precoce rosário de malfeitos

 

Flávio Bolsonaro enrola o governo do pai Jair com apenas 20 dias de mandato; e antes mesmo de assumir o Senado Federal

Veja o que disse o presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre o extenso rosário de picaretagens protagonizadas pelo seu filho, Flávio, antes mesmo de assumir o mandato no Senado:

– Se ele errou e isso ficar provado, vai ter que pagar.

Em nenhum momento da campanha, do pós-eleitoral e até agora, nestes 24 dias de mandato, Bolsonaro foi tão lúcido e sensato quanto nesta sentença.

E ainda fez calar a estupidez dos milhões de apaixonados, colaboradores e membros do governo que ainda insistem em buscar justificativas para cada deslize da “família real” descoberto pela mídia.

Jair Bolsonaro foi sensato porque sabe o que seu filho fez.

E sabe porquê também fez, como deputado.

E sabe porque sabe que isso é praxe em Brasília, no Rio de Janeiro, no Maranhão e no Brasil inteiro.

Seus aliados mais apaixonados se mostraram estúpidos ao tentar justificar as revelação sobre o Bolsonaro-filho 01 como fruto de uma tentativa de golpe da mídia.

E revelam ainda mais estupidez ao blindar o Bolsozinho com a calhorda justificativa de que “todo mundo faz”.

Ora, não foi por que “todo mundo faz” que botaram lá Bolsonaro? para que não se fizesse mais?

Toda cretinice da turba bolsonariana no episódio, encerra uma lição: Bolsonaro é só mais um no mar de políticos de Brasília e do Brasil, com os mesmos vícios e defeitos.

E ninguém tinha conhecimento disto porque eles habitavam um ambiente escuro da capital: o baixíssimo clero do Congresso Nacional.

Jogou-se luz sobre eles e deu no que deu.

É simples assim…

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Sobre a crise na Venezuela…

Uma coisa é considerar o governo Nicolas Maduro nocivo ao seu povo, que deve ter dispositivos para, se quiser, livrar-se dele; outra, bem diferente, é um outro país conspirar um golpe, por mais nobres que sejam seus objetivos

 

A miséria impera na Venezuela; mas golpes internacionais só vão aumentar esta dor, que deve ser combatida pelo próprio povo

Editorial

O blog Marco Aurélio D’Eça sempre criticou o apoio das esquerdas brasileiras a ditaduras como as da Venezuela, de Cuba e da Coreia do Norte. (Releia aqui, aqui, aqui e aqui)

Não há nenhuma dúvida de que os sucessivos governos bolivarianos na Venezuela, começando por Hugo Chávez, até chegar a Nicolas Maduro, empobreceu o seu povo.

Mas este blog também sempre se posicionou criticamente às intervenções imperialistas, porque defende a autonomia dos povos e de sua cultura, seja ela qual for.

Trump lidera a pressão mundial contra o regime político de Nicolas Maduro; e hoje tem o Brasil amestrado

Nem os Estados Unidos, nem a Rússia, muito menos o Brasil têm o direito de conspirar internacionalmente para promover um golpe de estado, qualquer que seja o país.

E a autopromoção de Juan Guaidó ao governo venezuelano é um golpe, em todos os seus aspectos.

Até a data do golpe, 23 de janeiro, foi escolhida cirurgicamente, por representar um dia histórico para a Venezuela.

Se os Estados Unidos, a Colômbia ou o Brasil quisessem mesmo “salvar o povo venezuelano”, deveriam ter agido para impedir a reeleição de Maduro, que se mostrava eivada de irregularidades.

Jackson Lago e Hugo Chávez no Palácio dos Leões: recado pedetista e duras críticas deste blog

A situação no país vizinho pode ser comparada à relação Maranhão/Brasília.

O blog Marco Aurélio D’Eça é criticamente duro com o governo comunista de Flávio Dino; e entende que sua reeleição está manchada pela marca da corrupção e do abuso de poder.

Mas imagine o presidente Jair Bolsonaro, de repente, inventar um deputado, um prefeito ou mesmo um vereador qualquer para apear o comunista do poder?!?

Esta é a situação de hoje na Venezuela.

Uma espécie de golpe contra um golpe já consolidado…

Leia também:

A venezuelização do Maranhão…

Maranhão: do comunismo ao Estado Islâmico…

Flávio Dino e Bolsonaro: dois lados da mesma moeda…

Terroristas e comunistas…

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Roberto Rocha deve compor base de apoio a Bolsonaro no Senado…

Remanescente do PSDB, após derrota do partido nas urnas de outubro, senador maranhense deve se alinhar ao projeto do governador de São Paulo, João Dória, que pretende dar o apoio tucano ao novo presidente

 

Roberto Rocha com Flávio Bolsonaro: alinhamento no Senado

Embora sem nenhum movimento oficial que indique seu caminho político no Senado a partir de fevereiro, o senador maranhense Roberto Rocha (PSDB) deve mesmo se alinhar ao governo Jair Bolsonaro (PSL).

Candidato a governador em 2018, Rocha viu seu partido ser derrotado nas urnas e ter sua importância política diminuída no país.

Agora, sob a liderança do governador de São Paulo, João Dória, o PSDB busca recuperar sua força política – inclusive com a possibilidade de disputar o comando do Senado.

Para Roberto Rocha, é natural o alinhamento a Jair Bolsonaro, sobretudo pelo fato de o presidente ser adversário político do governador maranhense Flávio Dino (PCdoB).

A aproximação do tucano com os principais membros do governo bolsonarista é uma indicação de como será seu posicionamento no Senado. (Veja foto acima)

Que a partir de fevereiro começa a ficar mais claro…

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Direita Maranhense quer campanha do “Não” contra Renan Calheiros…

UDM iniciou na internet uma espécie de “Petição Virtual” contrária à eleição do senador alagoano para a presidência do Senado

 

A União da Direita Maranhense iniciou uma espécie de Petição Virtual contra o senador alagoano Rena Calheiros (MDB), que é candidato a presidente do Senado.

– AJUDE SEU PAÍS A SER MELHOR! Assine e repasse a petição que diz NÃO a Renan Calheiros para Presidência do Senado – prega a campanha, que está sendo organizada no Maranhão pelo médico Allan Garcêz.

Renan Calheiros é um dos principais nomes para presidir o Senado Federal, mas não agrada ao grupo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A ideia da UDM é promover uma comoção nacional na Internet para constranger o senador e evitar a oficialização de sua candidatura.

A eleição no Senado ocorre no dia 1º de fevereiro…