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Alexandre denuncia mais corrupção em Timon….

alexaEm discurso inflamado, durante a sessão legislativa dessa terça-feira (10), o deputado Alexandre Almeida denunciou mais uma grave irregularidade na contratação de serviços pela atual administração municipal de Timon. Desta vez, o deputado levou ao plenário da Assembleia Legislativa documentos que comprovam contratação de empresa inidônea para fornecimento de merenda escolar, bem como o superfaturamento dos produtos adquiridos pela prefeitura.

Alexandre Almeida disse que em consulta ao Portal da Transparência, constatou que a prefeitura de Timon contratou a empresa Norte e Sul Alimentos Ltda, que tem como sócio Flávio Henrique Rocha Aguiar, condenado pela justiça federal do Piauí por improbidade administrativa.

– A decisão final da justiça em relação à condenação desse empresário saiu no dia 28/01/2014, proibindo o mesmo de celebrar contratos com o poder público, e no dia 29/01/2014 inicia-se a farra de faturas pagas pela prefeitura de Timon a empresa do senhor Flávio Henrique, que entre 2014 e 2015 recebeu mais de R$ 7 milhões de reais – informou o parlamentar.

Além da contratação de empresa ilegal, Alexandre Almeida ainda citou o superfaturamento no valor dos produtos fornecidos pela Norte e Sul Alimentos para uso da merenda escolar.

– A pesquisa de mercado feita antes da licitação apurou o valor de R$ 3,90 para o alho em pasta, e o valor registrado na ata final foi de R$ 19,50; para erva doce a pesquisa apurou o valor de R$ 2,20, e o valor registrado na ata final foi R$ 22 reais; para a farinha de mandioca o valor apurado foi de R$ 3,50, e o valor registrado na ata final foi R$ 5,80; por fim, o milho amarelo em lata de 200g, a pesquisa de mercado apurou o valor de R$ 2,30, sendo que o valor registrado na ata final foi R$ 11,50 – denunciou o deputado.

– Isso é ilegal, é imoral, é criminoso, a prefeitura de Timon está usando verba federal destinada à merenda escolar das crianças para pagar um contrato com irregularidades gravíssimas, mas eu não irei aceitar essa prática que além de atrasada e de representar o passado, é nojenta e corrupta, as nossas crianças não merecem isso – finalizou Alexandre Almeida.

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E os seus Flávio Dino, por que protege?!?

Antes de declarar que “qualquer político  envolvido em crime previsto em lei será investigado”, governador deveria dar o exemplo, buscando esclarecer a atitude de gente como Simone Limeira, demitida do seu governo sob acusação de corrupção

 

Manchete do Extra: Dino ala o que não faz, como mostram os exemplos no post

Manchete do Extra: Dino ala o que não faz, como mostram os exemplos no post

A manchete ao lado, do jornal Extra, é a reprodução de uma fala de ontem, do governador Flávio Dino (PCdoB).

Para tentar negar a existência de suposta espionagem de adversários e aliados políticos em seu governo, ele declarou que já deu ordem para a investigação de crimes de tráfico, homicídios e corrupção.

Mas o governador deveria dar o exemplo do que diz em seu próprio governo.

Simone Limeira e a proteção de Flávio Dino: ela admitiu ter recebido R$ 4 mil em sua conta

Simone Limeira e a proteção de Flávio Dino: ela admitiu ter recebido R$ 4 mil em sua conta

Por que ele não mandou investigar, por exemplo, a ex-assessora Simone Limeira, acusada de receber propina para liberar pagamento do transporte escolar em área indígena? (Releia aqui)

Por que não mandou investigar também o ex-assessor de Márcio Jerry, José Wellington Leite, que teve um cheque pessoal encontrado entre as coisas do agiota Pacovan? (Relembre aqui)

Joé Wellington: fora do governo, mas ainda com força no partido do governo

Joé Wellington: fora do governo, mas ainda com força no partido do governo

Por que Flávio Dino não esclarece – com uma investigação profunda – as relações do diretor do Detran, Antonio Nunes, suspeito de beneficiar uma empresa criada a toque de caixa e que já garantiu contratos de mais de 25 milhões no órgão? (Entenda o caso aqui)

Antonio Nunes: mais de R$ 20 milhões a uma empresa criadas às pressas

Antonio Nunes: mais de R$ 20 milhões a uma empresa criadas às pressas

Por que Flávio Dino não usa o sistema “Guardião” para monitorar o seu chefe do Procon, Duarte Júnior, acusado pelos próprios aliados de estar usando o cargo para achacar empresários? (Saiba mais aqui)

Este é o Flávio Dino que governa o Maranhão, cheio de frases de efeito em público e práticas outras nos bastidores.

E é assim que o Maranhão sob seu comando vai sendo construído, com falácias e ações tão iguais ou piores que aqueles que ele diz combater.

Este é Flávio Dino, o governador do Maranhão…

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Corrupção no Judiciário volta à pauta…

Desta vez é um deputado quem garante ter testemunhado negociação de propina de R$ 100 mil a R$ 200 mil; passou da hora de o Judiciário e seus satélites fazerem a faxina, ao invés de tentar abafar a corrupção intimidando quem ousa denunciá-la

 

JustiçaEditorial

A Associação de Magistrados do Maranhão detesta o titular deste blog, como mostra em suas ações; tanto que o processa, numa represália intimidatória a seus posts.

Mas o ódio da Amma não se dá pelo cometimento de qualquer crime, mas pelo fato de este blog ter ousado desabafar, ainda que solitariamente – uma, duas, três, diversas vezes… – contra a corrupção generalizada que parece ter tomado conta do Judiciário maranhense.

Ao invés de cobrar efetivamente uma limpeza no judiciário, a Amma prefere intimidar quem denuncia, numa espécie de emparedamento dos que não se calam diante da degradação moral do estado.

Mas agora foi um deputado estadual quem fez a denúncia.

Fernando Furtado disse com todas as letras ter presenciado o pagamento de propina – que, segundo ele, varia entre R$ 100 mil e R$ 200 mil – de um colega parlamentar “ao genro de um desembargador”.

Eu fiz o meu pronunciamento incomodando alguns deputados que têm trânsito no tribunal e fazem negociatas, para poder voltar prefeitos com R$ 100 mil e R$ 200 mil, em posto de gasolina. Porque eu fui passar uma noite de domingo em um posto de gasolina em São Luís para flagrar uma negociata dessas com o genro de um desembargador. Eu estava lá de madrugada, vendo tudo – afirmou o parlamentar.

Fernando Furtado não citou nomes, como todos os que ousam tocar nesta ferida. Obviamente por temer intimidações e represálias como a da Amma contra este blog.

A Associação de Magistrados processa este blog por causa de sua capacidade de indignar-se; por desabafar quanto a uma questão que é quase senso comum nos corredores do Judiciário: a de que existe uma indústria de venda de sentenças no Maranhão.

Ninguém dá nomes, até por medo de represálias como esta da Amma. Mas todos sabem até valores.

E são muitos o casos que se acumulam: juízes suspeitos de sentenciar em favor de quem emprega seus parentes; magistrados subjugados por autoridades do poder Executivo a atender seus interesses, e venda de sentenças, como as reveladas tempos atrás pelo deputado federal Hildo Rocha (PMDB), e agora por Fernando Furtado.

Tudo velado, tudo sem nomes, por medo do que possa ocorrer diante da denúncia.

togasLeia também:

Coisas a explicar no Judiciário maranhense…

A mãe de todas as corrupções é a corrupção no Judiciário…

Querem nomes; aqui vão eles…

 

Mas agora tem um deputado que afirma ter presenciado uma dessas negociatas. Um deputado que diz temer pela própria vida diante da revelação.

Assim como ele – e como este blog – outro parlamentar, Hildo Rocha, também se insurgiu contra este estado de coisas; e o caso acabou abafado na Polícia Federal. (Relembre aqui)

O que se espera da Amma – e do Poder Judiciário como um todo – é que pare de intimidar e exija um freio na corrupção.

Por que este blog vai continuar a cobrar, independentemente da quantidade de processos – e ainda que solitariamente na imprensa do Maranhão.

E se não puder cobrar aqui, vai aos órgãos nacionais, a Brasília, aos órgãos internacionais.

Mas isso tem que acabar…

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Lidiane Leite: 30 dias…E nada

Ex-prefeita está há exatos um mês sem qualquer notícia de sua existência; e a Polícia Federal não dá qualquer informação sobre sua pista

 

Trinta dias depois, ninguém viu esta imagem por aí...

Trinta dias depois, ninguém viu esta imagem por aí…

Completa hoje 30 dias que a ex-prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite, encontra-se em lugar incerto e não sabido.

A Polícia Federal não tem a menor informação sobre o seu paradeiro.

E se tem, não diz que tem.

Acusada de desviar o que pode chegar a R$ 15 milhões dos cofres de Bom Jardim, Lidiane fugiu da Polícia em 20 de agosto, para escapar da Operação Éden, que levou à cadeia dois de seus ex-secretários – incluindo o ex-marido Beto Rocha.

Desde então, a ex-prefeita nunca mais foi vista.

Ela perdeu o mandato em Bom Jardim, perdeu a condição de prisão temporária e perdeu a honra.

E a Polícia Federal a perdeu de vista…

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Pai de Beto Rocha constrói shopping no interior de Sergipe…

Ao contrário do filho, preso sob suspeita de corrupção, Zezé Rocha teve sucesso como político – foi três vezes prefeito do município de Lagarto – e é considerado um dos empresários sergipanos mais bem-sucedidos

 

O pai de Beto Rocha e uma das máquinas que constrói seu shopping

Zezé Rocha e construção do seu shopping

Ao contrário da prefeita foragida de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite, o empresário Beto Rocha, tido como mentor do esquema de desvio de recursos públicos em Bom Jardim, é um homem de origem rica.

Seu patrimônio pessoal é de R$ 14 milhões, segundo consta de declaração de bens à Justiça Eleitoral.

E ele é filho de um dos maiores empreendedores da região de Sergipe.

Franzino e na maior parte das vezes de óculos escuros, o empresário José Rodrigues dos Santos, o Zezé Rocha, é visto sempre assim pelas ruas de Lagarto, em Sergipe, cidade da qual foi prefeito  em dois períodos (1989/1992 e 2002/2008).

Considerado uma lenda viva da política de Lagarto, Zezé Rocha é empreendedor de sucesso, nos setores de pecuária, e construção.

Ele constrói, desde 2012, o primeiro shopping center do interior de Sergipe, empreendimento com 56,6 mil m2. (conheça aqui a história do empresário)

Além do shopping, ele tem um dos maiores parques de Vaquejada e várias fazendas na região Nordeste.

O filho Beto Rocha – ex-marido da prefeita de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite, preso na operação da Polícia Federal que caça também a própria Lidiane – chegou, inclusive, a ser seu secretário de Assuntos Políticos na segunda gestão.

Área onde está sendo construído o Zezé Rocha Shopping Center, em Lagarto (SE)

Área onde está sendo construído o Zezé Rocha Shopping Center, em Lagarto (SE)

A “prisão do filho de Zezé Rocha no Maranhão” repercutiu fortemente na imprensa de Sergipe. (Leia aqui e aqui)

Aos 71 anos, o empresário acompanha à distância a prisão do filho e garante a estrutura necessária aos procedimentos judiciais.

Beto Rocha está preso no Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão…

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O rentável mercado de cassação de prefeitos…

Do blog de Robert Lobato

can-stock-photo_csp6072091Prefeito enrolado aquece a economia maranhense.

Esta é a conclusão que se pode chegar a partir da onda de gestores municipais que saem e voltam ao poder no Maranhão.

Não é segredo algum pra ninguém que há uma indústria, ou melhor, um ‘mercado paralelo’ que movimenta muito dinheiro nesse jogo de “cassa-não-cassa” prefeito.

Um mercado milionário que impulsiona vários setores da economia, tais como: imóveis (apartamentos luxuosos, mansões, fazendas…), carros de luxo, lojas de grifes famosas, construção civil, escritórios de advocacia etc.

Políticos, juízes, desembargadores, empresários, profissionais da imprensa, agiotas (claro!), enfim, uma rede sacana de negócios que é responsável pela existência de figuras como “Lidianes”, “Chicotes” e “Helderes” da vida.

Esse mercado inverte e subverte valores. Ninguém vale pelo que é, mas pelo que tem. Continue lendo aqui…

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Flávio Dino contrata empresa que ele mesmo denunciou…

Denunciado pelos deputados ligados ao governador por fazer estrada em povoado que supostamente não existia, o Inagro terá agora contrato no governo comunista quase 40 vezes maior que o denunciado em 2013

 

O Instituto de Agronegócios do Estado (Inagro) protagonizou um escândalo no governo passado, por conta de uma denúncia feita pelo grupo do então candidato a governador Flávio Dino (PCdoB). Segundo Dino, o Inagro recebeu R$ 408 mil para fazer uma estrada num tal povoado Trecho, que nunca foi localizado.

O escândalo ficou conhecido como caso “Vera Macieira” por causa da associação que levava este nome, e ganhou ampla repercussão em blogs alinhados ao grupo Flávio Dino. (leia aqui e aqui)

Mas eis que, transformado governador, o mesmo Flávio Dino agora acaba de contratar, pela Secretaria de Agricultura Familiar, o mesmo Inagro, e pela bagatela de R$ 15,5 milhões.

A informação é do blog Atual 7.

Ou seja, Flávio Dino denunciou uma empresa e contrata esta mesma empresa por um valor quase 40 vezes maior.

Esta é a mudança que se implantou no Maranhão…

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Quem é o “doutor Dalton”?!?

Dalton garantiu que processos iriam pro banco...

Dalton garantiu que processos iriam pro banco…

Em meio às denúncias de cobrança de propina por auxiliares do governador Flávio Dino (PCdoB) – para que pudessem liberar pagamentos atrasados a empresas de transporte escolar indígena – um nome passou quase despercebido.

Trata-se um tal “dr. Dalton”, que engatou uma discussão, via WhatsApp com o índio Guajajara Uirauchene Alves, autor da denúncia que derrubou a assessora especial de Flávio Dino, Simone Limeira.

“Dr. Dalton” é, na verdade, Dalton Almeida, Dalton Almeida, sub-secretário de Educação do estado.

...E Jerry confirma "processos prontos"

…E Jerry confirma “processos prontos”

Uirauchene questiona de Dalton Almeida – e do próprio secretário de Articulação política, Márcio Jerry – duas declarações gravadas no aplicativo de troca de mensagens.

Na primeira, em 27 de junho, é Dalton quem garante ao índio que o processo estava “pronto para ir pro banco”, mas ressalta que “a autorização parte do Palácio”.

Na outra mensagem,  de 30 de junho, é Márcio Jerry quem garante a Uirauchene: “tudo pronto para aqueles oito processo de 2014”.

Se o Dr. Dalton garantiu, e Márcio Jerry reafirmou estarem prontos, por que os processos nunca foram pagos?

São perguntas ainda sem respostas no escândalo da propinagem indígena do governo Dino…

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Assessora de Dino acusada de receber propina comandou reunião sobre questões indígenas…

Ao contrário do que disse o secretário de Articulação Política Márcio Jerry, a assessora especial Simone Limeira – que recebeu dois depósito de R$ 4 mil em sua conta – declara-se próxima ao governador e comandou reunião sobre transporte escolar nas aldeias maranhenses

 

Simone com Dino: "bem próxima do governador", diz ela

Simone com Dino: “bem próxima do governador”, diz ela

A assessora especial do governador Flávio Dino (PCdoB), Simone Limeira, comandou, no início do governo, uma reunião para tratar especificamente das questões indígenas no estado.

– Eu conduzi uma reunião com cinco secretarias em fevereiro e iremos realizar um fórum para discutir os caminhos para podermos dar atenção necessária à educação indígena, por exemplo – declarou Simone, em 25 de março, ao site Grajaú de fato.

A afirmação da assessora – que recebeu dois depósitos de R$ 4 mil em sua conta bancária para, segundo o líder indígena Uirauchene Alves, liberar pagamentos de empresas que fazem o transporte escolar indígena – desmente declaração do secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, de que Simone não tem poder de decisão sobre a questão do transporte escolar indígena.

Este blog publicou conversas de Uirauchene Alves com Simone Limeira, que sugerem uma negociação no governo. também foi publicado os extratos bancários dos pagamentos à assessora, que o índio diz ser propina.

A própria assessora – que pretende disputar as eleições municipais em Grajaú – declara-se muito próxima do governador Flávio Dino.

– [Seu cargo] é um cargo especial bem próximo do governador, inclusive com sala no Palácio dos Leões, onde ele permanece trabalhando e atendendo deputados, lideranças, ministros, governadores de outros estados. E nós estamos lá para fazer a parte política e atender demandas da população, inclusive encaminhando para outras secretarias os problemas que possam ser resolvidos e que estejam também sob a nossa delegação – disse a assessora. (Leia aqui a íntegra da entrevista)

De acordo com Márcio Jerry, Simone Limeira deve retornar nesta terça-feira, 21, de Grajaú, onde passou o fim de semana. E será ouvida pela assessora chefe da assessoria especial de Flávio Dino. Só depois, segundo Jerry, o governo irá se manifestar sobre o mérito das acusações de Uirauchene.

Enquanto a decisão não vem, Simone deixa claro sua função no governo:

– Nossa tarefa é buscar soluções e ideias inovadoras.

De fato, a questão do transporte indígena parece ter tido solução bem inovadora…

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Caso BR construções: Fernando Falcão não prestou contas ao TCE…

Tribunal confirma suspeita do deputado Edilázio Júnior e mostra que o prefeito Adailton Cavalcante mentiu para ajudar o Detran na contratação da empresa, ligada a doadores de campanha do governador Flávio Dino

Edilázio desconfiou do atestado do prefeito, foi atrás e comprovou a fraude montada para ajudar Flávio Dino

Edilázio desconfiou do atestado do prefeito, foi atrás e comprovou a fraude montada para ajudar Flávio Dino

O deputado Edilázio Júnior (PV) recebeu hoje a resposta do Ofício que encaminhou ao Tribunal de Contas do Estado, em busca de informações sobre algum tipo de serviço que a BR Construções prestou ao município de Fernando Falcão.

A BR é aquela empresa criada às pressas para ser contratada sem licitação pelo Detran-MA na gestão do governador Flávio Dino (PCdoB). Para justificar a contratação, o Detran apresentou uma certidão da Prefeitura de Fernando Facão, atestando que a empresa já havia trabalhado lá.

Desde o início, Edilázio Júnior desconfiou da certidão emitida pelo prefeito Adailton Cavalcante.

O ofício do TCE: nenhuma prestação da BR

O ofício do TCE: nenhuma prestação da BR

– Falei e reafirmo que essa empresa foi criada única e exclusivamente para trabalhar no Detran. E eu já desafiei aqui o diretor do Detran, doutor Nunes, o governador Flávio Dino, quer que seja, que mandem um histórico dessa BR Construções. Eu quero que me desmintam, eu quero quebrar a minha cara, eu quero que alguém me mostre onde essa BR Construções, deputado Fernando Furtado, já trabalhou na vida. Foi criada única e exclusivamente para o Detran – Edilázio Júnior, à época do escândalo.

A resposta do TCE confirmou exatamente o que o parlamentar desconfiava.

– Em resposta ao Ofício 002/2015/ (…) informo que não foram identificados processos de licitação  ou dispensa, contratos ou possíveis pagamentos de serviços prestados  pela empresa BR Construções  nos documentos enviados pelos gestores do município de Fernando Falcão – diz a resposta do TCE, assinada pelo presidente, conselheiro Jorge Pavão.

Para Edilázio Júnior, isso comprova a fraude na contratação da empresa, ligada a doadores da campanha de Flávio Dino.

Ele vai encaminhar os documentos ao Ministério Público…