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Iracema Vale confirma candidatura à presidência da Assembleia

Um dia depois de o presidente Othelino Neto comemorar decisão do STF que abre espaço a ele para uma nova candidatura, deputada mais votada nas eleições de outubro se apresenta como alternativa de fortalecimento da condição da mulher no Parlamento

 

Iracema quer unir a bancada feminina e atrair o consenso da base governista ao seu nome no comando da Assembieia

A deputada eleita Iracema Vale (PSB) anunciou nesta quinta-feira, 8, sua candidatura à presidente da Assembleia Legislativa.

A informação foi dada em primeira mão pelo blog O Informante, do Jornal Pequeno.

Como adiantou semana passada o blog Marco Aurélio d’Eça, iracema vai encarnar a representação feminina na disputa pela Assembleia, que pode ter pela primeira vez uma mulher no comando da Casa.

Com a posse do senador Flávio Dino (PSB) no ministério de Lula (PT), duas mulheres maranhenses vão estar no Senado. Outras 12 elegeram-se deputadas; e podemos, juntas, alcançar ainda mais espaços – disse a deputada eleita.

A candidatura de Iracema Vale foi lançada um dia depois de o atual presidente, Othelino Neto (PCdoB) comemorar decisão do Supremo Tribunal Federal que abre espaço para sua  nova candidatura ao comando do legislativo.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio d’Eça, a candidatura de Iracema Vale gozaria da simpatia do governador Carlos Brandão (PSB), que pretende homenagear as mulheres com o histórico comando do Poder Legislativo

Ela pretende buscar o consenso na bancada governista, como quer o próprio Brandão.

A eleição na Assembleia acontece em 1° de fevereiro…

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O resgate das cores do Brasil…

As mais belas imagens das manifestações democráticas desta quinta-feira, 11, mostram bandeiras brasileiras, jovens e senhores caras-pintadas, misturados ao vermelho, ao roxo e ao arco-íris dos movimentos sociais progressistas, numa mostra de que o verde e o amarelo do país deixaram de ser associados ao autoritarismo e à violência dos últimos anos

 

A bandeira do Brasil foi aberta bem no centro da manifestação na faculdade de Direito da USP, rodeada por vermelho, roxo e arco-íris dos movimentos sociais

Editorial

Mais do que definitivas do ponto de vista político para demarcar o fim de um ciclo, as manifestações desta quinta-feira,11, em todo o país, representam o símbolo de um resgate das cores brasileiras.

O verde e o amarelo deixaram de ser propriedade de fanáticos bolsonaristas, autoritários que tentaram impor um modelo de Brasil das cavernas, cerceando liberdades e cassando direitos individuais.

A bandeira do Brasil tremulou, linda e forte, ao lado dos pavilhões de segmentos sociais, movimentos sindicais e partidos do campo progressista, numa espécie de libertação das amarras fanáticoideológicas que se espalharam pelo país ao longo dos últimos quatro anos. 

Há tempos, o blog Marco Aurélio D’Eça prega o resgate da bandeira do Brasil, símbolo que foi indevidamente apropriado pelo bolsonarismo para rechaçar aqueles que não compactuavam com as ideias do presidente, eleito em 2018 num arroto da história brasileira.

A manifestação na USP – símbolo maior dos eventos desta quinta-feira – representou também o que este blog dizia há tempos: Bolsonaro perdeu a base que o elegeu em 2018, formada pelo mercado interesseiro, pelos militares menos conscientes e pela massa evangélica controlada por mercadores da fé.

Bolsonaro está nu.

Tentou vestir-se com o verde e amarelo da bandeira, mas sucumbiu na própria ignorância; a bandeira do Brasil não pertence a ninguém, mas ao povo.

E pode, sim, tremular ao lado da flâmula vermelha da esquerda, do roxo das manifestações feministas ou do Arco-íris que representa o movimento LGBTQIA+.

 

Manifestantes resgataram as cores verde, azul e amarelo, que haviam sido apropriadas, indevidamente, pelo bolsonarismo

Qualquer analista mais sensato e antenado com os ciclos históricos do país sabe que o presidente já perdeu estas eleições.

Ele é um arroto criado por uma insanidade coletiva que se instalou no Brasil a partir do golpe de 2016, como já disse o blog Marco Aurélio D’Eça em diferentes momentos. (Releia aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

O brasileiro precisa se apossar de seus símbolos nacionais, que não pertencem a Bolsonaro nem a militares; e muito menos aos trogloditas racistas, machistas, homofóbicos e xenófobos que compõem a massa do seu eleitorado.

A bandeira do Brasil pertence ao brasileiro, de qualquer raça, credo ou gênero.

E o brasileiro já disse não ao bolsonarismo…

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Senado aprova projeto de Eliziane que garante representação feminina no colégio de líderes

Na semana de celebrações pelo Dia da Mulher, o Senado aprovou nesta terça-feira (09)  projeto de resolução (PRS 6/2021) da líder do Bloco Parlamentar Senado Independente, Eliziane Gama (MA), que prevê a criação de uma representante feminina no Colégio de Líderes. O projeto altera o regimento interno da Casa e vai à promulgação.

Para a parlamentar do Cidadania, a presença das mulheres no colegiado é “um marco importante” na história do Senado por se tratar de um “novo tempo na Casa em que as mulheres terão mais protagonismo”.

“É um marco importante a criação dessa liderança que dará muito mais espaço e protagonismo à bancada feminina para participar de fato do debate da ordem do dia”, disse Eliziane Gama, ao agradecer a relatora do projeto, senadora Rose de Freitas (MDB-ES) e demais senadoras que subscreveram o PL.

O texto aprovado determina ainda a escolha de uma vice-líder e deixa claro que a liderança não terá a prerrogativa de indicar representantes nas comissões, assim como não tem esse direito o líder do governo, da Maioria e da Minoria.

“Uma vez que tal prerrogativa é atribuição dos líderes dos partidos e blocos parlamentares em sentido estrito. E efetivamente tem que ser assim, até mesmo para que seja respeitado o princípio da proporcionalidade na composição das comissões, conforme requer a Constituição Federal”, diz a parlamentar do Cidadania na justificativa da proposta. 

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) é cotada para ser a primeira representante do grupo no Colégio de Líderes.

Com informações da Agência Senado

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“A igualdade feminina está na efetivação de direitos”, afirma Braide

No Dia Internacional da Igualdade Feminina, o pré-candidato a prefeito de São Luís, Eduardo Braide, destacou a importância da data, comemorada no dia 26 de agosto, em todo o mundo.

“Essa data é um marco representativo da luta das mulheres por empoderamento e, mais que isso, igualdade de direitos. Mesmo com toda a popularização do debate sobre feminismo nos últimos tempos, ainda existem muitos problemas a serem enfrentados, dentre eles, a violência e as desigualdades no mercado de trabalho”, afirmou Braide.

Como deputado estadual, Eduardo Braide, dedicou atenção especial à luta pelos direitos das mulheres, buscando ampliar não apenas o debate sobre a questão, como também garantindo a efetivação dos direitos assegurados à mulher.

Braide é autor da Lei n° 10.763/17, que instituiu o dia 11 de março como Dia da Mulher Maranhense. A data é uma homenagem ao dia de nascimento da escritora maranhense Maria Firmina dos Reis, romancista pioneira no Brasil.

Outra importante conquista para as mulheres maranhenses, também de autoria de Eduardo Braide é a Lei n° 10.289/15, que estabeleceu o Regime Assistencial de emprego e renda para as vítimas de violência.

Por meio da lei, mulheres vítimas de maus tratos praticados por seus maridos ou companheiros, têm direito a uma reserva especial de 20% nas vagas anuais de cursos de qualificação e capacitação profissional, promovidos por instituições públicas vinculadas diretamente ou conveniadas em todo Estado.

“As conquistas alcançadas pelas mulheres são inegáveis, mas ainda há muito a ser feito para que haja, de fato e de direito, igualdade de oportunidades dentro de nossa sociedade. Essa luta sempre terá minha atenção e meu apoio”, concluiu Braide.

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Eliziane Gama destaca chegada de Simone Tebet na CCJ do Senado…

Senadora maranhense faz análise sobre o aumento da participação feminina nas instâncias de poder em Brasília, destaca a atuação do PPS e reafirma compromisso

 

A senadora Eliziane Gama (PPS) participou da posse da colega Simone Tebet (MDB-MS) na Comissão e Constituição e Justiça do Senado Federal.

– É a primeira vez que temos uma mulher presidindo a mais importante comissão dessa Casa, a CCJ, por onde passam todas as matérias desta Casa. a presença da Simone nesta comissão é muito simbólica e muito importante. Por isso fiz questão de participar – afirmou Eliziane.

Destacando a participação feminina nas instâncias de poder do Congresso Nacional, Eliziane ressaltou o avanço da participação feminina na Câmara. E destaca que, apesar da redução da bancada feminina no Senado, no conjunto, o ganho foi grande.

Eliziane destacou também a vice-presidência do PPS na Comissão de Relações Exteriores.

– É a comissão que trata da soberania nacional. Portanto, é um momento importante de participação do PPS nesta comissão – destacou.

Como líder da bancada do PPS, Eliziane pretende atuar de forma mais efetiva no Senado levantando uma de suas principais bandeiras, a defesa da mulher.

A parlamentar pretende discutir todos os temas ligados à agenda feminista…

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Eliziane Gama fará frente feminina pelo Maranhão…

Empossada senadora e já eleita líder do PPS no Senado Federal quer reforçar o debate contra o feminicídio e pelo empoderamento feminino

 

Eliziane assina livro de posse

Nesta tarde (01), Eliziane Gama tomou posse como Senadora do Maranhão. Frente feminina pelo estado, ela também será a líder do PPS no Senado Federal.

Emocionada, Gama retrata o momento como vitória não somente dela, mas de todo o Estado.

“Hoje, fui empossada Senadora do Maranhão. Estado que defenderei com todas as forças como sempre fiz em toda a minha história. Este é um novo momento, uma página que marcará em termos de melhorias no desenvolvimento da qualidade de vida dos maranhenses”, declarou em entrevista à imprensa após a posse.

O Maranhão ganha, além da renovação política com ela e o colega de chapa e parlamento Weverton Rocha (PDT), uma voz feminina maranhense em décadas. A expectativa é dar força o combate ao feminício, ao empoderamento das mulheres e demais políticas públicas que sempre foram sua bandeira de luta.

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Mulher, do povo e ficha limpa: os diferenciais de Eliziane…

Candidata do PPS ao Senado inicia campanha com foco no que está repercutindo nas redes sociais: o fato de ser ela de origem humilde, mulher e não ter qualquer tipo de mancha em sua história política

 

Eliziane: liderança nas pesquisas refletem atributos de destaque no perfil de Eliziane Gama

A deputada federal Elziane Gama (PPS) gerou forte repercussão nas redes sociais com o seu discurso nos primeiros programa eleitorais.

Mulher, ficha limpa e de origem popular, ela usou exatamente este três tópicos para fazer o diferencial entre os candidatos a senador, historicamente “homens brancos, da elite”.

O programa atingiu o objetivo exatamente pelo fato de ter gerado debates de gênero e de classe nas redes sociais.

A deputada federal disputa a liderança da corrida pelo Senado e pretende fortalecer o fato de ser a única mulher com chances de chegar ao Senado nestas eleições.

Mas, além da condição de mulher, ela tem dois outros trunfos na disputa: tem a ficha limpa – diferencial na atual conjuntura – e é de origem humilde, do interior.

E nessa condição pode também ser a única mulher, não branca e de origem popular a chegar ao Senado.

E isto faz uma grande diferença…

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O drama familiar de Cabo Campos…

Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, parlamentar evangélico se vê às voltas com um debate envolvendo questões de gênero, orientação sexual e religião que perpassa a questão policial e deve ser visto também com um olhar do ponto de vista social

Cabo Campos, um mundo caído em três atos: o dele, o da mulher e o da filha…

Editorial

O deputado estadual evangélico Cabo Campos (PSC) viu, de uma hora para outra, seu mundo particular ruir como uma montanha de cartas.

Sua mulher, com quem vive há 26 anos, o denunciou por agressão continuada e teve o caso elevado à enésima potência na mídia e na Assembleia Legislativa.

Sua filha, tentando remediar a situação, expôs ainda mais a família, revelando a própria homossexualidade em um contexto impregnado de religião por todos os lados.

A casa caiu para o deputado, literalmente.

E, para completar, tudo isso ocorre às vésperas do Dia Internacional da Mulher.

A agressão à esposa – registrada na delegacia e já investigada em vários níveis – é um crime imperdoável, qualquer que seja a justificativa usada pelo deputado ou sua defesa.

Mas independentemente das questões policiais e de Justiça, é preciso entender que Cabo Campos e sua família vivem um drama sem precedentes nos meios políticos e midiáticos do Maranhão.

É preciso acompanhar tudo isso com os olhos que possam ver além do sensacionalismo, para além do linchamento social ou moral; e para além das questões de religião ou de gênero.

Cabo Campos cometeu um crime que precisa ser punido com exemplar medida, até pela posição social que ele ocupa.

Mas qualquer que seja o final da novela, nada vai reparar o desastre familiar que se viu após repercussão do escândalo.

E isso também precisa ser levado em conta…

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Eliziane propõe força tarefa para combater aumento da violência contra mulher…

A deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) disse nesta terça-feira, 28, estar preocupada com o avanço da violência contra a mulher no país, em especial no Maranhão.

De acordo com o Atlas da Violência, divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a taxa de assassinatos de mulheres cresceu em todo o estado.

Segundo o levantamento, os casos de violência aumentaram cerca de 130%, colocando o Maranhão como o estado com o maior aumento de homicídios de mulheres no país. Somente no ano passado foram 26 feminicídios.

De janeiro até novembro deste ano, já foram registrados 32 casos.

“Estamos propondo no nosso estado uma força tarefa onde todos os órgãos possam se juntar para combater esta atrocidade”, disse a parlamentar.

Eliziane Gama informou ainda que pretende se reunir com integrantes do Conselho Nacional de Justiça, com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DM-RJ) e com autoridades maranhenses para discutir e implementar medidas para combater a violência contra a mulher.

A deputada também pretende sugerir soluções como o “botão do pânico”, dispositivo que aciono as forças de segurança em caso de violência doméstica.

O equipamento é distribuído com sucesso em Vitória, capital do Espírito Santo que é administrada pelo PPS, para mulheres que estão sob medida protetiva na 1ª Vara Especializada em Violência Doméstica de Vitória. Ele botão do pânico ser acionado caso o agressor não mantenha a distância mínima garantida pela Lei Maria da Penha.

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Sobre opressão e reação…

Incrível que até aparentes defensores da igualdade e da equidade critiquem a “forma agressiva” com que se tenta punir racistas e machistas de toda sorte; esquecem esses “coerentes e serenos” que ações de afirmação de gênero, de raça e de condição sexual – por mais duras que sejam – refletem apenas reação a um processo histórico opressor

 

O assédio é fruto do machismo arraigado na cultura brasileira; e o feminismo é só uma reação a isso

Editorial

Nos últimos dias, intensos debates sobre racismo, machismo, feminismo e homofobia surgiram nas redes sociais por fatos envolvendo pessoas famosas ou nem tanto assim.

E houve casos, inclusive, em São Luís.

Muita gente boa, aparentemente com boa formação, tem metido a colher nesta questão.

E é incrível que até aparentes defensores da equidade de gênero, da igualdade de raças e de condição sexual tentem pichar uma reação ao racismo e ao machismo com  as cores da “agressividade”.

Tudo o que se vê hoje contra o machismo, contra o racismo, contra a homofobia é uma reação, não uma ação.

As feministas que gritam nas ruas contra a opressão do “macho” estão em desabafo, espécie de catarse de um longo período de ações de tipos como estes ora em xeque – que assediam mulheres, humilham e oprimem as que não aceitam suas cantadas e manipulam para prejudicar quem resiste a eles.

Natural que a reação a estes tipos provoque uma histeria coletiva.

Mas ainda assim, essa aparente histeria é apenas reação a tudo o que estes tipos já fizeram em um longo processo histórico-cultural de um país ainda com viés primitivo.

Não são os negros que escolhem a segregação; e a reação deles a isso deve ser encarada apenas como reação

Qualquer violência do negro em relação à elite branca deve ser encarada como reação ao processo histórico de opressão.

Não se pode condenar um negro por odiar um branco. Este ódio não nasceu com ele, mas é fruto da reação a um processo histórico.

Da mesma forma, uma feminista que grita e agride um brucutu machista está apenas reagindo a ele.

Assim vale também para todos os exageros dos GLBT.

Qualquer exagero do movimento LGBT deve ser visto como efeito colateral de uma necessidade de afirmação

Gays, lésbicas, transexuais, transgêneros e todos os inúmeros tipos que definem a condição sexual – condição não é opção, deixe-se claro – podem até ser agressivos, violentos, grosseiros, provocadores… mas, ainda assim, estão apenas reagindo, não agindo.

O feminismo pode ser tão agressivo quanto o machismo. Mas é o machismo que está errado  precisa ser combatido, não o feminismo.

E é isso que intelectuais e pensadores precisam compreender.

Ou pelo menos deveriam ensinar…