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Bolsonaro acusa Flávio Dino de atrapalhar sua chegada ao Brasil…

Ex-presidente queria ter uma volta triunfal nesta quinta-feira, 30, ao desembarcar no Aeroporto de Brasília, mas foi informado pelo Governo do DF que apenas passageiros teriam acesso ao local; ele não usou sequer, a saída principal

 

Bolsonaro queria repetir esta imagem em sua chegada ao Brasil, mas a festa foi vetada pelo Governo do DF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com palavrões à informação de que não poderia ter recepção festiva em sua chegada ao Brasil, nesta quinta-feira, 30.

E acusa diretamente o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), de “tirar o meu doce”.

Nos Estados Unidos desde o final de dezembro, Bolsonaro queria uma volta triunfal ao Brasil, com multidões cercando o aeroporto e as ruas de Brasília.

Mas teve que se contentar com uma recepção privada, apenas com amigos e familiares.

Em seu desembarque, o Governo do Distrito Federal informou que o ex-presidente não poderia ter essa festa, por medidas de segurança.

O governo fechou a área da Praça dos Três Poderes. Só quem iria  embarcar e mostrou a passagem podem entrar no saguão.

Bolsonaro não usou, sequer, a porta principal do aeroporto. 

Para o ex-presidente, Flávio Dino tenta humilha-lo.

O ministro não respondeu às acusações…

 

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Lula terá primeira vaga a preencher no STF já em Abril

Ministro Ricardo Lewandowski já informou ao presidente que pretende antecipar sua aposentadoria – que ocorreria em maio – o que deve gerar uma intensa movimentação de interessados na vaga, entre eles o ministro da Justiça, Flávio Dino

 

Lewandowski vai deixar o STF, dando a Lula a condição de indicar o primeiro ministro da Suprema Corte neste mandato

A primeira vaga no Supremo Tribunal Federal aberta no governo Lula (PT) deverá está disponível para preenchimento já na primeira quinzena do mês de abril.

O ministro Ricardo Lewandowski, que completa 75 anos em maio, já comunicou ao presidente da República que vai antecipar para abril a sua aposentadoria, provavelmente depois da semana santa.

Há vários interessados nesta primeira vaga no STF, entre eles o ministro da Justiça, Flávio Dino. 

Apesar de declarar ser uma honra a indicação para o STF, Dino pode tentar apenas influenciar a indicação de um nome de sua confiança para a vaga de Lewandowski, buscando uma vaga para si próprio mais pra frente, no decorrer do governo Lula.

Ainda este ano, Lula indicará substituto para a ministra Rosa Weber, que se aposenta em outubro.

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Com nomeação para a Segurança, Brandão morde e assopra Flávio Dino…

Governador recuou na nomeação do ex-secretário Raimundo Cutrim, mas tirou do cargo o coronel Sílvio Leite, homem de confiança do ministro da  Justiça, nomeando o delegado Maurício Martins, que, no fim das contas, tem ligações familiares com o próprio Cutrim

 

Maurício Martins vai comandar a Segurança Pública do Maranhão

Editorial

O governador Carlos Brandão (PSB) finalmente nomeou nesta terça-feira, 28, o novo secretário de Segurança Pública, delegado Maurício Martins.

Com a nomeação, o governador faz um gesto de “morde-e-assopra”  para o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB).

Se, por um lado, recuou na nomeação do ex-secretário Raimundo Cutrim, vetado por Dino, por outro, Brandão tirou do cargo o coronel Sílvio Leite, homem de confiança do ministro.

E no fim das contas, Maurício Martins – que era secretário-adjunto do próprio Leite – acaba por contemplar indiretamente o próprio Raimundo Cutrim, com quem tem laços familiares.

Mais um lance de inteligência emocional do governador….

 

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Weverton ocupa espaços no governo Lula enquanto Dino disputa com Brandão e os Sarney

Enquanto vai, ele próprio, ocupando com tranquilidade espaços importantes na esfera federal, senador pedetista – que em 2022 tentou convencer, sem sucesso, o agora ministro Flávio Dino, a uma aliança de centro-esquerda no Maranhão – acompanha à distância a “guerra fria” que o ex-comunista trava contra seu afilhado por espaços no governo estadual, além da batalha quase sangrenta entre o mesmo Dino e seus ex-adversários por espaços no Governo Federal

 

O próprio Flávio Dino avalizou a aliança de Brandão com os Sarney, que agora disputam espaços de poder com ele no Maranhão

Ensaio

Em 12 de maio de 2021, o blog Marco Aurélio d’Eça publicou a Análise de Conjuntura intitulada “Pauta de centro-esquerda tende a aproximar agendas de Flávio Dino e Weverton Rocha…”.

À época, Weverton ainda mantinha a expectativa de ter o apoio de Flávio Dino na disputa pelo governo, pela proximidade histórica de suas lutas, sempre no mesmo campo ideológico.

– Tanto Dino quanto Rocha têm trajetórias na esquerda desde o movimento estudantil, quando ambos pregavam contra as forças liberais, neo-liberais e de direita, representadas desde sempre por PSDB, DEM e outras legendas hoje alinhadas ao projeto de Jair Bolsonaro – apontava o texto do blog.

A história se fez diferente.

Dino confirmou o apoio ao seu então vice-governador, Carlos Brandão (à época ainda no PSDB) e implementou uma pressão política contra Weverton que resultou no esvaziamento político do senador e garantiu a vitória de Carlos Brandão.

Ainda na campanha, tanto Brandão quanto Flávio Dino fizeram um outro movimento político de peso histórico.

A aproximação com o grupo Sarney, que ambos haviam derrotado em 2014, levou para o palanque brandonista ninguém menos que a agora deputada federal Roseana Sarney (MDB).

Derrotado, Weverton recolheu-se e manteve sua articulação de bastidores, sobretudo após a vitória de Lula (PT), de quem sempre foi aliado histórico.

E agora vê, à distância, o resultado das articulações de Flávio Dino em favor de Brandão.

As notícias apontam que o atual governador tem limitado drasticamente os espaços de poder do ex-comunista em seu governo, construindo uma estrutura própria, sem tutela do ministro da Justiça e reforçando a aliança com os Sarney. (Releia aqui, aqui, aqui e aqui)

Além da guerra fria contra Brandão, Dino ainda é obrigado a se movimentar também em outra frente: uma disputa intensa com agora aliado Grupo Sarney pelos espaços do governo Lula no Maranhão. (Entenda aqui)

Enquanto a aliança furta-cor que Flávio Dino construiu em 2022 – reunindo partidos de direita, de esquerda e de centro – começa a dar sinais precoces de fadiga, Weverton Rocha vai construindo sua própria agenda no governo Lula e no Maranhão.

Além do presidente de sua legenda e amigo pessoal, Carlos Lupi, no Ministério do Trabalho, o senador maranhense conseguiu ver emplacado o compadre Juscelino Filho (União Brasil) no Ministério das Comunicações.

Além disso, acaba de indicar o Superintendente da Codevasf no Maranhão, uma das principais estruturas de obras e serviços do Governo Federal.

Como se vê, a política é dinâmica em todas as suas etapas, constrói realidades e destrói com a mesma velocidade.

Basta esperar o dia atrás do outro…

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Carlos Lula mostra liderança na Assembleia e mobiliza deputados por recursos em Brasília

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, parlamentar articulou com membros de outras duas comissões – Obras e Educação – reunião no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da qual participaram também prefeitos de Barreirinhas e Axixá, além do subsecretário de Educação Anderson Lindoso

 

Carlos Lula entre os deputados, prefeitos e representante da Seduc em frente ao FNDE, em Brasília

O deputado estadual Carlos Lula (PSB) gerou dois fatos políticos de forte impacto no Maranhão semana passada.

Ao lado de outros sete deputados ele esteve reunido com o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), em encontro que teve forte repercussão política no Maranhão, retratada pelo blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Após notícias de enfraquecimento na Alema, Flávio Dino reúne oito deputados em Brasília…”.

Mas a peregrinação de Carlos Lula em Brasília mobilizou também deputados, representantes do governo Carlos Brandão (PSB) e pelo menos dois prefeitos maranhenses também de busca de viabilização de recursos e obras no estado.

Lula, que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Alema, liderou os deputados de outras duas comissões – a de Obras e a de Educação – em reunião no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para discutir a retomada de obras do MEC paralisadas e inacabadas no Maranhão.

– Nós tivemos uma notícia muito positiva por parte do Ministério da Educação de que haverá esforços nesse sentido, sobretudo no caso do Maranhão, considerada a nossa situação. Aguarda-se a assinatura de uma Medida Provisória que permitirá a volta não somente das obras paralisadas, mas, também, das inacabadas, inclusive com repactuação desse valor – explicou Carlos Lula.

Além das viabilização das obras, os parlamentares ouviram garantias de aporte adicional aos municípios para viabilização de creches, quadras e escolas.

No Maranhão há 541 obras com o status de “paralisadas” ou “inacabadas” no estado. Atualmente, Maranhão, Bahia e Pará concentram o maior número de obras não concluídas do FNDE.

– O que queremos com essa luta? Oferecer educação de qualidade na rede pública e permitir que as mães tenham onde deixar seus filhos para poder trabalhar – disse o deputado.

Além de Carlos Lula (PSB), participaram da reunião os deputados Ricardo Arruda (MDB), Cláudio Cunha (PL), Rodrigo Lago (PCdoB), Zé Inácio (PT), Júlio Mendonça (PCdoB), Júnior Cascaria (Podemos) e Leandro Bello (Podemos).

Estiveram no FNDE também os prefeitos Sonia Jansen, de Axixá, e Dr. Amilcar, de Barreirinhas, além do subsecretário de Educação, Anderson Lindoso…

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Após notícias de enfraquecimento na Assembleia, Flávio Dino reúne oito deputados em Brasília…

Além da própria “bancada pessoal” – formada por Rodrigo Lago, Carlos Lula, Júlio Mendonça e Leandro Belo – ministro da Justiça conseguiu arregimentar Ricardo Arruda, Cláudia Coutinho, Zé Inácio e Júnior Cascaria, que não são, necessariamente, absolutamente fechados com o seu projeto de poder

 

Flávio dino com os oito deputados estaduais em Brasília; reunião coincidente com o momento político maranhense

A postagem de uma imagem no perfil do deputado estadual Carlos Lula (PSB) chamou a atenção nesta quinta-feira, 23, pelo momento político em que foi divulgada; nela, aparecem além do próprio Lula, o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB) e os deputados Rodrigo Lago e Júlio Mendonça (ambos do PCdoB), Cláudia Coutinho (PDT), Júnior Cascaria (Podemos), Ricardo Arruda (MDB), Zé Inácio (PT) e Leandro Bello (Podemos).

– Agradeço a receptividade do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, à bancada de deputados estaduais maranhenses – disse Carlos Lula, no Instagram.

A reunião dos oito deputados com Flávio Dino ocorreu exatamente um dia depois de blogs maranhenses mostrarem que o ministro poderá ter bancada ínfima na Assembleia  caso ocorra, de fato, o rompimento com o governador  Carlos Brandão (PSB). (Leia aqui)

Oito deputados representariam, hoje, menos de 1/3 do plenário da Assembleia Legislativa; e não se garante que todos os que estavam lá assumiriam o lado do ministro em caso de racha na base governista.

Em, postagem anterior à reunião com Flávio Dino, o próprio Lula publicou o que seria o motivo da viagem dos colegas a Brasília: eles são membros da Comissão de Obras e Educação da Assembleia, e estiveram em reunião no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

No início desta semana, por exemplo, Rodrigo Lago ficou falando sozinho ao tentar evitar que a Assembleia Legislativa votasse projeto que acaba com a posse imediata do vice-presidente em caso de falta do presidente da Casa.

Perdeu por 40 votos a um, como revelou o blog Marco Aurélio d’Eça no post “O que está por trás da mudança na formação da Mesa da Assembleia?!?”

A visita dos deputados estaduais a Dino pode não ter nada a ver com a política maranhense.

Mas soou claramente como uma acusação de golpe do ministro.

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Moro deve agradecer ao governo Lula por fazer o contrário do que ele próprio queria

Senador ligado à política bolsonarista defendeu em discurso que o estado deve usar a força bruta no combate ao crime – exatamente como pregava Bolsonaro – esquecendo que a Polícia Federal salvou sua vida – desbaratando um plano para executá-lo – por usar a inteligência e a parceria no lugar do confronto aberto

 

Sérgio Moro em discurso no Senado: Truculência como conceito de estado

Editorial

Se a Polícia Federal usasse a estratégia pregada pelo senador Sérgio Moro (Podemos-PR) para confrontar os criminosos que tramavam contra usa vida, talvez ele já estivesse morto nesta data, e o Brasil transformado num caos.

Para o senador, que foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro – para quem a truculência, a virulência e o armamentismo são conceitos de vida – o estado deve usar a força bruta contra o crime organizado no Brasil.

– Se eles vêm para cima com uma faca, a gente tem que usar um revólver. Se eles usam um revólver, nós temos que ter uma metralhadora. Se eles têm metralhadora, nós temos que ter um tanque – disse Moro, ao agradecer pela destruição do plano para executá-lo.

Em seu primeiro discurso como parlamentar, Moro mostrou-se absolutamente o que é: despreparado, truculento e reacionário, tudo o que o governo Lula, o Ministério da Justiça e, principalmente, a Polícia Federal não foram para destruir o plano de matá-lo.

Se Flávio Dino usasse o discurso de Moro como método de ataque aos criminosos, o caos estaria feito; e Moro poderia já estar debaixo da terra.

No desbaratamento da trama do PCC, a Polícia Federal usou exatamente o que Moro não tem e não busca: inteligência e parceria. Inteligência para montar a ação contra a trama e parceria que envolveu outros órgãos de segurança, federais e estaduais.

Moro serviu a um governo que tem ligações nítidas e públicas com milicianos; chegou ao Senado com a bandeira de anti-Lula, exatamente aquele que, agora no governo, salvou a sua vida.

Como parlamentar, em seu primeiro discurso de repercussão, o agora senador parece ter as mesmas ações e pregações que teve como juiz federal.

Ações e pregações que se mostram absolutamente inúteis…

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Brandão e Flávio Dino devem estar em lados opostos em Imperatriz…

Lançamento da candidatura do ex-secretário e suplente de deputado federal comunista Clayton Noleto a prefeito do município abre mais uma frente de tensão entre o ministro da Justiça e o governador, que tem outros projetos para a sucessão municipal na Princesa do Tocantins

 

Da base de Flávio Dino, Clayton Noleto vai concorrer em Imperatriz, e quer o apoio de Brandão, que tem ouros planos no município

Assim como se desenha em São Luís, a sucessão municipal em Imperatriz também deve colocar em lados opostos o governador Carlos Brandão e o ministro da Justiça Flávio Dino (ambos do PSB).

O ex-secretário de Infraestrutura e atual suplente de deputado federal Clayton Noleto (PCdoB), da base dinista, anunciou nesta quinta-feira, 23, sua candidatura a prefeito da Princesa do Tocantins e diz esperar o apoio do Palácio dos Leões.

Mas as movimentações de Brandão caminham em outro rumo.

O governador trouxe para sua base o atual prefeito Assis Ramos (União Brasil), adversário de Flávio e de Noleto em Imperatriz; e é com Assis Ramos que Brandão pretende articular a eleição no município, onde tem nomes de sua maior preferência.

Além do chefe da Casa Civil Sebastião Madeira (PSDB), Brandão estimula também o deputado estadual Rildo Amaral (PP), fechado em sua base. Assis e Rildo, inclusive, já conversaram sobre o assunto e mantêm boa relação.

Há outros atores interessados na disputa de Imperatriz, mas a disputa deve caminhar mesmo para um embate na base governista, entre aliados de Flávio Dino e do governador Carlos Brandão.

Embate que se desenha também na capital maranhense…

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Teria Sérgio Moro agido para impedir atentado contra Flávio Dino?!?

Atual ministro da Justiça anunciou nesta quarta-feira, 22, o impedimento de um plano para matar o ex-juiz federal, o que gerou acusação à própria esquerda brasileira. Mas a pergunta que deve ser feita é: o possível alvo, que também foi ministro da Justiça, teria agido da mesma forma – durante o governo Bolsonaro, abertamente virulento – caso o alvo fosse o colega senador do PSB?!?

 

Sérgio Dino e Moro durante passe de ambos no Senado; colega ajudou a desbaratar plano de morte contra o outro

Ensaio

A direita brasileira, com seus tentáculos na imprensa, tentou criminalizar a esquerda, nesta quarta-feira, 22, após anúncio de que a Polícia Federal desbaratou um plano para sequestrar e matar o ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (Podemos-PR).

A operação da PF foi confirmada pelo próprio ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), desafeto de Moro.

Moro foi juiz da Lava Jato e responsável por levar para a cadeia o agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); logo após as eleições de 2018, deixou a magistratura para se tornar ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PL).

A sanha radical da direita brasileira tenta de todas as formas satanizar a esquerda, até mesmo em uma visita do ministro a uma favela do Rio de Janeiro.

Mas a pergunta que se deve fazer nesta quarta-feira é: teria Moro, como ministro da Justiça, agido para evitar o atentado, caso o alvo fosse o colega Flávio Dino?!?

A história mostra claramente o perfil beligerante, virulento e genocida do governo Bolsonaro, período em que, para além das mortes pela Covid-19, assassinatos foram registrados de várias formas, envolvendo, inclusive, agentes públicos, com o silêncio sepulcral do presidente.

Para se ter uma ideia do perfil bolsonarista – que Moro encarnou durante o período de governo e agora, estreando na política – páginas de internet ligada ao ex-presidente passaram a divulgar, desde a terça-feira, 21, entrevistas do presidente Lula dizendo que, à época da perseguição que sofreu da Lava Jato, queria “f…. com Moro”.

Estariam já sabendo os planos contra o senador paranaense e preparando o terreno para culpabilizar a esquerda?

São perguntas que a Polícia Federal deverá responder nas investigações…

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O que está por trás da mudança na formação da Mesa da Assembleia?!?

Resolução aprovada nesta terça-feira, 21, acaba com a posse automática do vice-presidente da Casa em caso de vacância do cargo de presidente; na prática, significa dizer que, caso a atual presidente Iracema Vale deixe o comando do Poder Legislativo, por um motivo ou outro, o atual vice, Rodrigo Lago – ligado ao ministro da Justiça, Flávio Dino – terá obrigatoriamente que concorrer com os demais colegas pelo posto

 

Rodrigo Lago usou a força de Flávio Dino para ser vice-presidente da Assembleia, mas não terá a perspectiva de poder que os dois imaginaram

A Assembleia Legislativa impôs nesta terça-feira, 21, mais um duro golpe no grupo do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB); aprovado por 41 votos, Projeto de Resolução acaba com a posse automática do vice-presidente em caso de vacância do posto de presidente da Casa.

Apenas o atual vice, Rodrigo Lago (PCdoB) – que, obviamente, tinha interesse pessoal no caso – votou contra a Resolução.

Na prática, a aprovação da Resolução tira de Rodrigo Lago a possibilidade de ele vir a ser presidente da Casa, automaticamente, em caso de a atual presidente Iracema Vale (PSB) deixar o posto, por um motivo ou outro. Neste caso, Lago precisará se submeter a uma eleição contra qualquer um dos deputados do plenário.

A regra que beneficiava o aliado de Flávio Dino estava em vigor desde 2004.

Foi exatamente por isso que o ministro da Justiça resolveu bater o pé e não abrir mão de Rodrigo Lago como vice de Iracema Vale, aliada do governador Carlos Brandão (PSB); Dino imaginava que Lago seria o substituto natural de Iracema. Não será.

E a presidente pode mesmo deixar o posto nos próximos anos.

Circulam nos bastidores da Assembleia que Iracema pode, por exemplo, vir a disputar a Prefeitura de Barreirinhas, o que, em caso de vitória, faria do aliado de Flávio Dino, automaticamente, presidente da Assembleia a partir de 1° de janeiro de 2025.

A Resolução acaba com esta perspectiva de Rodrigo Lago.

E empurra mais uma derrota no colo de Flávio Dino…