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Assim como a da Argentina, Simplício propõe que Lula perdoe, também, a dívida de R$ 4,5 bi do MA…

Deputado federal maranhense compara que, se o Brasil tem condições de abrir mão de recursos devidos pelo país vizinho e aliado –  que tem IDH 40 posições acima da brasileira – pode também abrir mão dos pagamentos do estado que está entre os mais pobres do país

 

Simplício acha justo que Lula perdoe a dívida do Maranhão com o BNDEs, já que deve fazer o mesmo com a Argentina, país bem mais rico que o próprio Brasil

O deputado federal Simplício Araújo fez nesta quarta-feira, 25, uma proposta ao governo Lula (PT) que pode beneficiar o Maranhão e os maranhenses.

Segundo o parlamentar, se Lula pode perdoar dívida da Argentina com o BNDEs, que tem melhor Índice de Desenvolvimento Humano que o próprio Brasil, deve também perdoar os R$ 4,5 bilhões que o Maranhão deve ao mesmo banco.

– A Argentina tem IDH 40 posições acima do Brasil, renda per capta maior, esperança de vida ao nascer e alfabetização melhores – justificou Simplício.

Segundo ele, o Maranhão está entre os estados mais pobres do país e deveria receber esta ajuda do Governo Federal, sobretudo agora, que tem como ministro da Justiça um maranhense que governo o estado.

E conhece bem a realidade…

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Maranhão: terra e povo abençoado….

Stenio Rezende*

O Maranhão é terra de peculiaridades! Nosso Estado, localizado especialmente numa faixa de transição chamada Meio-norte, entre o semiárido nordestino e a Amazônia é inteiramente abençoado por Deus e pela natureza. Agora neste janeiro, começo de ano coincidente a novo período político-administrativo, a estação das chuvas atinge todas as regiões maranhenses, metamorfoseando o ciclo, antecedido pelo estio.

Nossa terra é de paz. Povo bom, abençoado. Quem nos visita pensa em ficar, magnetizado pelas belezas naturais e pela hospitalidade da nossa gente. O Maranhão também é contraste, como o Brasil. As mazelas sociais, a vertente econômica e o futuro das novas gerações nos preocupam todos os dias. Mas isso não nos tira o bom ânimo da luta, da operabilidade, e das soluções criativas inspiradas em nossa cultura singular e boa índole.

Os desafios desse novo governo, não obstante a assunção dos avanços, residem no enfrentamento das adversidades que ainda entravam o nosso crescimento. Confrontá-las com destemor, competência e altivez, requer um conjunto de caracteres baseados em saudável experiência político-administrativa. Neste sentido, é perceptível e animador os bons ventos da habilidade política que ensejam concórdia e equilíbrio duradouros.

Harmonizar o levante populacional, incentivo às atividades econômicas e gestão pública eficaz representa elevada tarefa, especialmente num Estado onde exuberantes recursos naturais e admirável contingente humano devem, com a diligência exigível, aproximar estas potencialidades do incremento econômico esperado.

Felizmente, o Governo Brandão reúne as características favoráveis à harmonização dos interesses do povo do Maranhão. Sua liderança, junto a uma equipe de governo bem formada e conhecedora da nossa realidade e ao bom relacionamento com a classe política, representa a equação ideal na busca de soluções conjuntas com a sociedade, que farão evoluir o nosso desejado e harmônico desenvolvimento.

*Médico, agropecuarista, ex-deputado estadual

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Maranhão segue com os 10 municípios mais miseráveis do país

Cajari, Satubinha, Peri-Mirim, Nina Rodrigues, Cajapió, Itaipava do Grajaú, Primeira Cruz, Central do Maranhão, Santo Amaro do Maranhão e Matões do Norte são os municípios brasileiros com o menor PIB per capta do país

 

Maranhão segue na rabeira do desenvolvimento do país com os 10 municípios com menor PIB per capta dentre todos os mais de 5 mil municípios brasileiros

Os dez municípios brasileiros mais pobres em termos de Produto Interno Bruto estão no Maranhão. 

São eles: Cajari, Satubinha, Peri-Mirim, Nina Rodrigues, Cajapió, Itaipava do Grajaú, Primeira Cruz, Central do Maranhão, Santo Amaro do Maranhão e Matões do Norte.

O pior do país é Matões do Norte, que segue na rabeira desde 2018.

De acordo com estudo do IBGE de 2020, essas cidades têm PIB per capta de R$ 15 mil, a mais baixa do país.

Chama a atenção na lista os muni9cípi9sod e Primeira Cruz e Santo Amaro do Maranhão, que estão na zona dos Lençóis Maranhenses, prova de que o estado não tem, sequer, uma política de aproveitamento do Turismo, uma das maiores indústrias do mundo.

O número é ainda maior se contarmos os 25 piores estados brasileiros em PIB per capta, dos quais 24 estão no Maranhão.

E o Maranhão entra agora em um novo ciclo de poder…

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Flávio Dino aposta que novo censo mudará números do Maranhão

Ex-governador passou oito anos à frente do estado e viu a extrema pobreza só aumentar, mas diz que os dados científicos do IBGE vão provar o contrário, sobretudo em relação à Educação

 

Imagem símbolo da miséria no Maranhão persegue Flávio Dino, que quer se mostrar ao Brasil como opção presidencial em 2026

O senador eleito Flávio Dino (PSB) tem sido constrangido por números da miséria no Maranhão, que só aumentaram em seus oito anos de mandato como governador.

Prestes a se tornar ministro da Justiça no governo Lula (PT), Dino tem vendido a aliados nacionais que os dados sobre o Maranhão estão defasados e que apenas o Censo de 2022 do IBGE vai apontar a realidade dos indicadores sociais.

Esta semana, portais e blogs – incluindo o blog Marco Aurélio d’Eça – divulgaram números do IBGE que contrapõem e constrangem o ex-governador comunista: o Maranhão tem nada menos que 8,4% de todos os miseráveis do país. 

De olho na sucessão de Lula, em 2026, Dino contesta estes dados e diz que números oficiais mostram um aumento na renda do trabalhador maranhense.

Mas o quesito emprego e renda é outro calcanhar-de-aquiles do ex-governador.

Os números do IBGE mostram que 26% da força ativa no Maranhão não tem qualquer qualificação, nem mesmo o ensino fundamental completo.

É brigando com os números que o comunista passará a compor a equipe de Lula.

E é com o peso da miséria do Maranhão em suas costas que ele tentará se viabilizar candidato a presidente…

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Maranhão abriga 8,4% dos miseráveis do Brasil

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra que o estado tem quase 1,5 milhão de habitantes na faixa da extrema pobreza; levantamento mostra também que 1/4 da força de trabalho não tem sequer o ensino fundamental completo

 

A linha da miséria no Maranhão se perpetua na história do estado, entra governo e sai governo

O Maranhão continua amargando as estatísticas desfavoráveis no aspecto desenvolvimento social.

Nada menos que 8,4% dos miseráveis do Brasil estão no estado; são mais de 1,5 milhão de maranhenses na linha da extrema pobreza.

Os dados são do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No estado, nada menos que 26% da força de trabalho não tem sequer o ensino fundamental completo.

Uma triste história de pobreza que não é resolvida.

Entra governo e sai governo e tudo continua do mesmo jeito…

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Bolsonaro ampliou mais que Lula a sua votação no Maranhão

Presidente conseguiu mais de 104 mil novos eleitores entre o primeiro e o segundo turno, enquanto o petista só ampliou seus números em menos de 65 mil votos; diferença de votos entre os dois também caiu em comparação com o primeiro turno

 

Apesar de não virar o jogo, Bolsonaro conseguiu mais novos eleitores do que Lula no maranhão entre o primeiro e o segundo turno das eleições

O presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu convencer mais novos eleitores no segundo turno que o ex-presidente Lula no Maranhão.

Em comparação com o primeiro turno, Bolsonaro convenceu 104.888 novos eleitores, enquanto Lula só obteve 64.971 votos a mais que no primeiro turno.

A diferença entre os dois também caiu; foi de 1.619.593 votos no primeiro turno e de 1.585.676 votos no segundo turno.

Em termos proporcionais, a vitória de Lula sobre Bolsonaro foi bem mais expressiva que no primeiro turno; O presidente eleito conseguiu 71,14% dos votos, contra 28,86% dados a Bolsonaro.

No país, a diferença entre Lula e Bolsonaro superou o patamar de 2 milhões de votos, bem abaixo dos 8 milhões de dianteira que o petista impôs no primeiro turno.

 

 

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Campanha de Bolsonaro esvazia na reta final no Maranhão…

Percepção de avanço sentida logo nas primeiras semanas após o primeiro turno esfriou nos últimos dias pela falta de lideranças bolsonaristas nas ruas e com o avanço da campanha de Lula, capitaneada, sobretudo, pelo vice-governador eleito Felipe Camarão

Bolsonaro até tentou ensaiar um avanço no Maranhão na virada do primeiro para o segundo turno, mas o balão de ensaio esvaziou nas últimas semanas

Análise de conbjuntura

Não passou de balão de ensaio a tentativa de avanço da candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas primeiras semanas do segundo turno, no Maranhão.

A sensação de virada surgida logo após o primeiro turno esvaziou rapidamente nos últimos dias, pela falta de lideranças bolsonartistas nas ruas e a falta de mobilização que marcou a virada do primeiro para o segundo turno.

Na reta final da campanha, além da falta de mobilização, Bolsonaro ainda enfrenta a forte repercussão negativa do ato do seu aliado Roberto Jefferson, que atirou contra policiais federais após insultar a ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal.

Felipe Camarão passou a comandar mais efetivamente a campanha de Lula no Maranhão, neutralizando as ações bolsonaristas

Por outro lado, a campanha maranhense de Lula conseguiu corrigir os rumos, sem o personalismo do senador eleito Flávio Dino (PSB); agora sob a liderança do vice-governador eleito Felipe Camarão (PT), os lulistas têm ocupado melhor as ruas de todo o interior.

O resultado desta movimentação é a manutenção da dianteira de Lula, com forte tendência a um aumento substancial na diferença, que foi de 1,6 milhão de votos no primeiro turno.

É aguardar e conferir…

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Bolsonaro mantém praticamente o mesmo percentual de votos no Maranhão desde 2018…

Em quatro anos, presidente aumentou apenas 166.350 eleitores em comparação com o primeiro turno das últimas eleições presidenciais, mas manteve praticamente inalterado o seu percentual na média dos 25% dos votos, ou 1/4 do eleitorado maranhense, o que se torna um desafio a ser superado neste segundo turno

 

Bolsonaro não consegue ampliar seu eleitorado no Maranhão para além do fanatismo evangélicos e do conservadorismo de direita

Análise histórica

O presidente Jair Bolsonaro elegeu-se em segundo turno nas eleições de 2018, e está há quatro anos no governo; mas praticamente não conseguiu ampliar o seu eleitorado no Maranhão.

O presidente tem média histórica de 25,68% do eleitorado maranhense, o que se torna um desafio a superar neste segundo turno de 2022.

Foram 24,28% dos votos no primeiro turno de 2018 e 26,74% no segundo turno.  Agora no primeiro turno de 2022, ele obteve 26,02%, mantendo um teto máximo de votos no estado. 

Em termos numéricos, Bolsonaro aumentou seu eleitorado no Maranhão em apenas 166.350 novos eleitores.

Foram 817.511 votos no primeiro turno de 2018 e 886.565 no segundo turno há quatro anos atrás. Neste primeiro turno de 2022 chegou a 983.861 votos.

A média de votos do presidente da República mostra o pouco espaço que ele tem para crescer nestas eleições maranhenses, a menos que surja um fato novo ou que ele cresça no erro do adversário.

Estagnado no eleitorado maranhense, Bolsonaro vê sua diferença para os candidatos do PT só aumentar em quatro anos.

No primeiro turno de 2018, Fernando Haddad impôs uma diferença de 1 milhão 245 mil e 081 votos sobre ele; diferença que aumentou para 1 milhão, 542 mil e 348 votos no segundo turno daquela eleição.

Já neste primeiro turno de 2022, a diferença em favor de Lula chegou a 1 milhão, 619 mil, 593 votos.

Como se percebe pelos números, a missão de Bolsonaro no Maranhão – de superar ou ao menos diminuir a diferença em favor de Lula – é um objetivo quase inalcançável.

E os números não mentem, jamais…

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Flávio Dino afasta lideranças da campanha de Lula e pode prejudicá-lo no MA

Medo de transformar o comunista em líder absoluto no estado leva senadores, deputados federais e estaduais eleitos, prefeitos, vereadores e lideranças políticas em todo o Maranhão a cruzar os braços ou cerrar fileiras pró-Bolsonaro, o que  pode fazer a diferença em favor do petista diminuir ou até desparecer, contribuindo para uma derrota nacional

 

Flávio Dino conseguiu convencer Lula de que é o único responsável pela manutenção da vitória do petista no Maranhão

Análise de conjuntura

O blog Marco Aurélio D’Eça tem apontado desde o início do segundo turno que a presença hegemônica e personalista do senador eleito Flávio Dino (PSB) na campanha do ex-presidente Lula no Maranhão tem prejudicado o petista no segundo turno.

Este aspecto foi mostrado no post “Flávio Dino chama para si campanha de Lula e afasta aliados do petista”  e no post “Blitz bolsonarista incomoda Flávio Dino”.

Desde o início do segundo turno, Flávio Dino resolveu vender-se à mídia nacional como dono da campanha de Lula no Maranhão e responsável direto pela eventual ampliação da vantagem do candidato do PT, que foi de 1,6 milhão de votos no primeiro turno.

Essa hegemonia afastou lulistas históricos, como o senador Weverton Rocha (PDT), a deputada federal eleita Roseana Sarney (MDB) e vários deputados estaduais, federais, prefeitos e lideranças políticas.

Levou até ex-petistas a trocar de lado, como o deputado estadual reeleito Dr. Yglesio Moyses (PSB); o ex-secretário do governo comunista Simplício Araújo (Solidariedade) também já declarou voto em Bolsonaro.

Mesmo o governo Carlos Brandão (PSB) tem agido a contragosto na campanha do PT, quase que forçado pela relação com Dino; tanto que o próprio governador já liberou os seus auxiliares para votar com a consciência, sem perseguições. (Leia aqui)

A arrogância de Flávio Dino não o deixa perceber que os bolsonaristas avançam no vácuo da ação pró-Lula; e a eles – os aliados mais truculentos do presidente, capazes de tudo –  única coisa inaceitável é perder. 

A vitória de Lula no Maranhão dará a Flávio Dino a sonhada condição de “deus político”, responsável pelo poder supremo no estado e em condições de negociar, só ele, espaços de poder e cargos no eventual futuro governo.

Para a classe política, garantir isso é transformá-lo em mais um oligarca nordestino.

Mas há um outro viés a se pensar:

E se Lula perder?!?

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Maioria da bancada tem tendência a Bolsonaro no segundo turno…

Senadores e deputados federais maranhenses devem se engajar na campanha do presidente, num contraponto aberto ao projeto personalista do senador eleito Flávio Dino, que chamou para si a campanha pró-Lula no Maranhão

 

A maior parte da bancada maranhense deve ficar neutra ou apoiar Bolsonaro no segundo turno das eleições no Maranhão

A maior parte da bancada maranhense no Congresso Nacional tem tendência claramente bolsonarista no segundo turno das eleições presidenciais.

Os senadores Eliziane Gama (Cidadania) e Weverton Rocha (PDT) ainda não se manifestaram publicamente sobre a disputa; Roberto Rocha, por sua vez, faz campanha por Bolsonaro desde o primeiro turno.

Entre os deputados federais, apenas Zé Carlos (PT), Márcio Jerry (PCdoB), Rubens Pereira (PT) e Bira do Pindaré (PSB) são abertamente lulistas; os outros 14 ficarão neutros ou seguirão apoiando o presidente.

Autointitulado comandante da campanha de Lula no segundo turno no Maranhão, o senador eleito Flávio Dino (PSB) tem enfrentado fortes resistências para manter a liderança do petista no estado; até mesmo no governo Brandão tem a maior parte de auxiliares bolsonaristas.

No primeiro escalão do governo são simpáticos a Bolsonaro os secretários Sebastião Madeira, Luiz Fernando Silva e José Reinaldo Tavares; os familiares do governador também preferem Bolsonaro a Lula.

Mesmo assim Flávio Dino acredita que pode dar 2 milhões de votos de diferença a Lula no segundo turno, ampliando a vantagem em relação ao primeiro turno.

Vai conseguir?!?