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Flávio Dino popstar…

Um dos políticos mais seguidos do Brasil atualmente nas redes sociais, ministro da Justiça mostra a força de sua popularidade em evento com estudantes universitários em Brasília e – a despeito do autoritarismo e da postura reativa – confirma a condição de celebridade, que pode pavimentar seu projeto de poder em 2026

 

Mesmo quem não senta em sua mesma mesa é obrigado a admitir: o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) tem um carisma incontestável.

Na manhã desta quinta-feira, 13, o comunista maranhense mostrou a força de sua popularidade durante evento da União Nacional do Estudantes (UNE), na Universidade de Brasília; assediado como um popstar, o ministro foi abraçado, posou para selfies e foi ovacionado como celebridade.

Não há na história da República nenhum outro ministro de estado com esta força de mobilização em torno de si; principalmente um ministro de setor tão específico quanto o da Justiça.

Para o bem ou para o mal, Flávio Dino é um fenômeno também nas redes sociais.

O assédio de estudantes em Congresso da UNE mostra a força popular que o maranhense Flávio Dino obteve em Brasília

Somando mais de dois milhões de seguidores no Twitter e no Instagram – a despeito do seu autoritarismo e de sua postura reativa – ele navega com a mesma desenvoltura, seja em um programa de auditório, seja em um rebuscado seminário de Direito.

Toda essa força popular soma-se à força política que ele alcançou em Brasília como o principal ministro do governo Lula, visto com respeito no Congresso Nacional, no Judiciário e na imprensa especializada, o que o torna um potencial sucessor do atual presidente.

A tietagem com que foi recebido nesta quinta-feira, 13, em Brasília, consolida seu nome entre os principais políticos brasileiros.

E o único maranhense, hoje, com este poder na capital federal.

Não há o que discutir…

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Flávio Dino agora briga até com a Inteligência Artificial…

Como uma espécie de Don Quixote da modernidade, ministro da Justiça botou na cabeça que os sistemas de algoritmos usados pelas redes sociais e serviços de internet podem tornar toda a humanidade “escrava da imposição de gostos, da formação de pensamento, do consumismo exacerbado e do controle de ideias”; e desenvolve uma guerra pelo controle da atividade digital, que pode transformá-lo em mero caçador de Pokémons

 

FLÁVIO DINO NO FÓRUM DE LISBOA. Poder do governo Lula para controlar a internet: “não podemos abrir mão da Regulação”, diz o ministro

Análise da Notícia

Ensaio

Depois de perseguir locutores de rádio que ironizaram seu excesso de peso, de bater boca com oposicionistas em tumultuadas sessões do Congresso Nacional e de quase sair no tapa com um transeunte que o chamou de ladrão em Brasília, o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) resolveu entrar em uma nova praça de guerra. 

Ele botou na cabeça que as redes sociais, os algoritmos que fazem funcionar as ferramentas digitais e, sobretudos, a Inteligência Artificial podem escravizar toda a humanidade.

Em palestras esta semana no Fórum Jurídico de Lisboa, o comunista maranhense desfiou sua verborragia intelectual erudita para defender abertamente o controle, pelo Estado, de tudo o que diz respeito à Internet, sob pena de se ter uma sociedade de escravos dos “seres digitais” que comandam as redes.

Fazendo uma comparação com as praças públicas da antiga Grécia, onde as elites iam para discutir os assuntos político-sociais – mas deixavam de fora escravos e os mais pobres – Dino vê nos olgaritmos e na IA um de risco de, ao contrário da antiga Ágora, tornar escrava toda a sociedade mundial.

– Será que as redes trazem emancipação, libertação, ou, em certa medida podem produzir uma praça tão defeituosa, em que o problema não se cuida da exclusão dos escravos, tal qual a ágora antiga, e sim a tentativa de transformar todos em larga medida em escravos? – perguntou Dino, em uma viagem conceitual pouco acessível aos não-iniciados.

Flávio Dino fez uma viagem retórica em Portugal para pregar o medo contra a Inteligência Artificial

A cultura e a erudição de Flávio Dino são inquestionáveis; mas o poder dado a ele pelo Ministério da Justiça pode estar exacerbando seu autoritarismo natural, fruto da juizite de seus anos como magistrado.

Esta postura foi revelada pela primeira vez no blog Marco Aurélio d’Eça, ainda durante as eleições de 2014, no post “Autoritário, Flávio Dinbo judicializa campanha eleitoral”.

– Na concepção de estado do chefão comunista, é proibido pensar diferente dele. Jornalistas, intelectuais e até políticos são obrigados a seguir sua cartilha, ordenada como numa mesa de júri; e até pesquisas eleitorais que não o agradam são proibidas por seus tentáculos judiciais. A imagem de ditador começa a ganhar corpo em sua personalidade – já dizia o blog, à época.

E essa sanha de censura e controle de tudo o que pode questioná-lo – tal qual um Don Quixote da modernidade – deixa sua erudição no nível, por exemplo, de personagens folclóricos de romances e tramas novelescas, que saem às praças para gritar profecias que tendem a nunca se cumprir.

O próprio Dino reconhece o viés de autoritarismo e censura de suas pregações; tanto que, em outro trecho de sua palestra em Lisboa, chegou a tentar justificar a ação do estado como necessária diante da velocidade do avanço tecnológico.

– Nós precisamos de processo decisório estatal – e  aqui me refiro aso três poderes do estado – que seja capaz de, mais ou menos, contrastar com esta velocidade alucinante desta fase da revolução científico-tecnológica – afirmou o ministro brasileiro, para deixar claro:

– Não podemos abrir mão da ideia de regulação.

Dino tenta parar a revolução tecnológica e o acesso cada vez mais democrático à informação por que está no topo da cadeia de poder no Brasil, ao lado das elites do Poder Judiciário, de megaempresários internacionais e barões da Comunicação, que veem o acesso cada vez maior das classes sociais mais baixas à informação de todos os níveis, um risco para manutenção do próprio status quo.

São estas elites que tentam manter o controle da mídia, do acesso à informação e a hegemonia social das castas.

Mas esta revolução é imparável; e é ela quem vai fazer estados miseráveis como Maranhão – que já teve o próprio Dino no poder – desenvolver-se na marra, como previu o ex-senador Roberto Rocha em post do blog Marco Aurélio d’Eça, intitulado “Tecnologia está mudando o Maranhão na marra…”.

Diante deste avanço, o comunista maranhense pode continuar lutando contra seus moinhos de vento, a La Don Quixote de La Mancha, clássico personagem literário.

Ou pode ir à praça, caçar Pokémons, para ficar num termo mais apropriado à revolução tecnológica…

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Flávio Dino enfrenta nova divergência com Rui Costa no governo Lula…

Desafeto público do ministro da Justiça,  chefe da Casa Civil quer definir um modelo híbrido para a segurança institucional do presidente da República, com membros das Forças Armadas e polícias militares, contrariando o maranhense, que quer apenas a Polícia Federal no serviço, a ser implantado a partir do próximo dia 1º de julho

 

Flávio Dino e Rui Costa não se bicam desde o início do governo Lula; e vão protagonizar mais uma guerra pela segurança do presidente

Apontado como principal desafeto do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) dentro do governo Lula (PT), o chefe da Casa Civil Rui Costa (PT) deve protagonizar novas rusgas com o maranhense até o próximo dia 1º de julho, quando deve ser implantado o novo sistema de segurança do presidente da República.

O modelo adotado desde o dia 1º de janeiro, com prazo de validade até a próxima sexta-feira, 30, tem a Polícia Federal na chamada segurança imediata, aquela mais próxima do presidente, e outros membros de segurança mais afastados; o chefe da Casa Civil quer um modelo dividido com representantes das Forças Armadas e das policiais militares, escolhidos por decisão do próprio Lula.

A segurança de Lula é garantida pelo Gabinete de Segurança Institucional, espécie de ministério vinculado à Casa Civil.

Se vencer o modelo de Rui Costa, significa uma derrota para a Polícia Federal e para o próprio Flávio Dino.

A decisão deve ser anunciada até o próximo sábado, 1º…

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Lacrador nas redes sociais, Flávio Dino tem pouca ação efetiva no Ministério da Justiça

Ministro maranhense do governo Lula passa o dia em postagens no Instagram, Twitter e outras ferramentas de internet em bate-boca com bolsonaristas, gente de extrema direita e adversários políticos de todos os tipos, que reagem no mesmo tom, ridicularizando não apenas o titular, mas também um dos ministérios mais importantes da República; e, nessas brigas, faz promessas que nunca se cumpriram em seis meses à frente da pasta

 

A imagem da drag queen Kaká de Polly foi usada como sendo de Flávio Dino, o que provocou mais uma reação emotiva do ministro da Justiça nas redes socais

Análise da notícia

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) é o mais popular auxiliar do presidente Lula (PT) neste seis meses de governo petista; mas sua popularidade, muito medida nas redes sociais, não se reflete em ações efetivas em sua pasta. 

Segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, em seis meses de governo, Flávio Dino chegou a 2, 2 milhões de seguidores no Twitter e no Instagram, resultado direto de seus bate-bocas diários com bolsonaristas e extrema direita.

No mesmo período, porém, seu ministério apresentou apenas um Projeto de Lei – sobre o combate ao ouro ilegal – que chegou ao Congresso Nacional apenas no último dia 13 de junho.

Nenhuma das promessas feitas na superexposição nas redes sociais – que o transformam em lacrador de internet – foram cumpridas por Flávio Dino.

Logo que assumiu o posto no Ministério da Justiça, o comunista maranhense prometeu o chamado “Pacote Antigolpe”, um conjunto de quatro medidas para preservar o Estado Democrático de Direito.

Nenhuma destas ações saiu do papel.

Em seis meses à frente do ministério, nenhuma medida na área de Segurança Pública foi apresentada pela pasta de Dino, cujo excesso de lacração nas redes sociais incomoda até mesmo os membros do próprio governo Lula.

No bate-boca, troca de insultos e ameaças diárias que faz nas redes sociais, o ex-governador do Maranhão chega a ser ridicularizado por seguidores, que o provocam na mesma medida em que são ameaçados.

A última ridicularização foi apontá-lo como drag queen vestida de borboleta azul na Parada LGBTQIA+ de São Paulo, o que irritou fortemente o ministro; e como sempre, ele foi à mesma internet para mais uma reação emotiva.

– Estou pronto para enfrentar essa gente na floresta, no asfalto, nas redes e onde mais quiserem. Sou fiel aos meus princípios, à democracia e ao governo que eu tenho a honra de integrar. E friso o óbvio: respeito a liberdade de cada um ser e se vestir como quiser. O erro está na mentira como ferramenta de “luta política” – rebateu.

A foto usada para atacar o ministro é da drag Kaká de Polly, que morreu em janeiro, segundo mostrou o site da revista Fórum. (Leia aqui)

Antes disso, Dino reagiu também ao youtuber Monark, que o chamou de “bosta” e “Gordola”. (Entenda aqui)

Esta é a tônica do posicionamento de Flávio Dino nas redes socias: ameaça ao músico Roger Waters, do Pink Floid, por suposta apologia ao racismo; ameaça de uso da força contra os que atacaram o jogador Vinícius Jr.; ameaça de uso da Polícia Federal contra esquemas de apostas no futebol.

Ameaças e mais ameaças.

Curiosamente, na resposta ao youtuber Monark, Dino chegou a afirmar nas redes sociais: “raramente respondo a agressores e criminosos aqui. Estou sempre muito ocupado concretizando propostas e medidas, todos os dias, como presto contas nas redes sociais. Só não enxerga quem não quer.”

O Estadão não enxergou.

Com as ameaças e as reações nas redes sociais, o comunista vai se mesmerizando em Brasília, virando uma figura folclórica e sendo ridicularizado dia após dia.

Diminuindo o tamanho – com perdão do trocadilho – da própria pasta que comanda…

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Liberação de Jefferson Portela para o Ministério da Justiça gera mais ruído entre Dino e Brandão

Ministro quer o ex-secretário de Segurança em um posto em Brasília, mas deixa para auxiliares de segundo escalão o pedido de liberação que deveria ser feito diretamente por ele ao governador; resultado: questão já dura mais de um mês

 

Flávio Dino quer Portela no Ministério da Justiça, mas esqueceu de pedir a Brandão

A simples liberação do delegado e ex-secretário de Segurança Pública Jefferson Portela para o Ministério da Justiça virou outro ponto de atrito entre o ministro Flávio Dino e o governador Carlos Brandão (ambos do PSB).

Filiado ao PDT, Portela concorreu a deputado federal em 2022 pela chapa encabeçada pelo senador Weverton Rocha (PDT), mas nunca se afastou de Dino.

Já em processo de aposentadoria na Polícia Civil, foi convidado pelo ministro para um cargo no setor de Segurança Pública do Ministério da Justiça.

Sua campanha pelo PDT tem sido apontada por aliados de Brandão como motivo para deixar Portela no limbo; e a liberação nunca saiu.

O primeiro Ofício com o pedido foi encaminhado ao Governo do Estado pelo chefe do setor da Segurança Pública do MJ, e foi devolvido pelo Palácio do Leões.

Este blog Marco Aurélio d’Eça apurou que um segundo Ofício teria sido encaminhado, má desta vez com a assinatura do secretário-executivo do ministério, Ricardo Capelli, desafeto de Brandão.

Ainda segundo apurou o blog, o governo espera um documento oficial do próprio Flávio Dino, que parece não dar muita importância para a questão.

Enquanto ministério e governo fazem bico, Portela vai ficando no limbo das ações de segurança no Maranhão e no Brasil.

Exatamente como querem seus desafetos… 

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Dino terá agenda com Brandão, mas fora do Palácio dos Leões

Após quatro meses de distanciamento, ministro da Justiça marcou para está quarta-feira, 26, evento de entrega de equipamentos para a Segurança Pública, que decidiu realizar na Casa da Mulher Brasileira

 

O convite do Governo Brandão para evento com Flávio Dino

O ministro da Justiça Flávio Dino e o governador Carlos Brandão (ambos do PSB) vão estar juntos pela primeira vez desde a posse dos dois em seus respectivos cargos, em janeiro.

Nesta quarta-feira, 26, Dino vai fazer a entrega de equipamentos para o Sistema de Segurança Pública, evento que coube ao Governo do Estado fazer o convite público.

Nesta segunda-feira, 24, o ministro e o governador estiveram em um mesmo evento, na festa de 93 anos do ex-presidente José Sarney, em Brasília; mas ainda não há imagens dos dois juntos disponibilizada na mídia.

No evento desta quarta-feira, 26, um detalhe chamou a atenção: Dino optou por realizar o evento na Casa da Mulher Brasileira, mesmo com outros espaços bem mais amplos disponibilizados pelo governo maranhense.

É a primeira vez que uma solenidade deste porte é realizada na Casa da Mulher Brasileira.

De qualquer forma, a reunião de Brandão e Dino no mesmo espaço não deixa de ser um fato político.

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Perseguição de Flávio Dino à família Itapary remonta a 2015…

Acusado agora de ser o responsável pela exoneração de Maurício Itapary da chefia do Iphan no Maranhão, ex-governador foi acusado também de exonerar da Emap uma parente do intelectual Joaquim Itapary, apenas pelo fato de ter o mesmo sobrenome do ex-pesidente da AML

 

Flávio Dino serelepe com os membros da AML que lhe deram cadeira de herança; Itapary ausente

Não é de hoje a perseguição que o agora ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) impõe contra a família do escritor maranhense e ex-presidente da Academia Maranhense de Letras, Joaquim Itapary.

Dino entrou pela janela na AML, em 2021, recebendo de herança a cadeira do próprio pai, contra o voto de alguns intelectuais, entre eles Itapary.

Nesta semana, o escritor desabafou em grupos de escritores atribuindo a Flávio Dino a responsabilidade pela demissão de Maurício Itapary da direção regional do Iphan.

Em 16 de janeiro de 2015, Joaquim Itapary já havia denunciado a perseguição de Flávio Dino, que acabara de assumir o governo do Maranhão; em artigo intitulado “A regressão ao vitorinismo”, o agora ex-membro da AML contou que uma parente havia sido demitida do Porto do Itaqui apenas por ter o seu sobrenome.

– Como não existe fato sem causa (…) a funcionária demitida pediu que lhe explicassem a real causa da sua sumária dispensa.  Estarrecida, recebeu a resposta muito clara: Minha senhora, apenas cumprimos ordem do governador. Aqui não trabalha mais ninguém que tenha Itapary no nome! – escreveu o ex-presidente da AML. (Leia a íntegra aqui)

Flávio Dino confirmando caça aos Itapary, em 2015, que trata como beneficiários de “esquemas e privilégios”

Na época, o todo-poderoso Flávio Dino nem fez questão de amenizar a questão, e reafirmou em suas redes socais que estava fazendo uma limpeza política no Maranhão.

– Desmontar esquemas e privilégios gera fortes reações, algumas totalmente insensatas; lamento, mas não vamos recuar – afirmou o então governador.

Desde então, ele e Joaquim Itapary passaram a nutrir forte antipatia mútua; mesmo assim, os pares do intelectual na AML resolveram, sabe-se lá por que, levar o ex-comunista para dentro da academia.

E deu no que deu…

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Pressão política de Flávio Dino causa renúncia inédita na Academia Maranhense de Letras

Ex-presidente da institutição, o intelectual Joaquim Itapary anunciou sua saída da cadeira número 4; e comentou em grupos de escritores que o filho, Maurício Itapary, foi demitido do Iphan por pressão do ex-governador e hoje ministro da Justiça, que virou imortal em um processo duvidoso no fim de 2021

Joaquim Itapary já foi vítima de Flávio Dino em otyuras ocasiões políticas

A Academia Maranhense de Letras teve nesta semana uma importante baixa em seus quadros; e pela primeira vez em forma de renúncia.

O ex-presidente da Casa de Antonio Lobo, intelectual Joaquim Itapary, divulgou nota anunciando sua renúnia da cadeira número 4, que ocupa desde 1987.

De acordo com o portal O Infromante, Itapary contou em grupos de whatsapp composto por membros da AML que sua renúncia tem a ver com a demissão do filho, Maurício Itapary, da direção do Iphan no Maranhão.

– Em mensagem no grupo da academia, Joaquim Itapary atribui a demissão do seu filho Mauricio a uma suposta exigência do ministro Flávio Dino, membro da AML – revelou O Informante. (Leia aqui)

Flávio Dino foi alçado membro da Academia Maranhense de Letras em um processo turbulento e mal visto por intelectuais de todo o país.

A nebulosa oferta da cadeira 32 na AMl a Flávio Dino, com intelectuais em comitiva no Palácio dos Leões

Esta história foi contada por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Disputa por vaga de imortal do próprio pai constrange Flávio Dino e a AML…”

Dino recebeu de herança a vaga do pai , Sálvio Dino, na cadeira 32, por iniciativa dos próprios imortais, que foram ao Palácio oferecer a vaga ao então governasdora.

– Na tentativa de tornar a vaga na AML uma espécie de herança familiar, a Casa acaba por estuprar intelectualmente os imortais maranhenses, uma vez que – embora com amplos conhecimentos técnicos na área jurídica – Flávio Dino nunca teve qualquer tipo de militância ou produção intelectual que justifique sua “imortalidade” – criticou, à época, weste blog Marco Aurpélio d’Eça.

Sem lastro de intelectualidade que justificasse sua entrada na academia – e com um histórico de beligerância política com viés autoritário, rancoroso e de perseguição – o ex-comunista chegou à AML em meio a desconfiança dos próprios pares.

E parece que, agora, começa a usar sua força para se vingar de quem não o apoiou sua “imortalidade”…

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Brandão ainda tenta manter relação com Dino

Governador mantém contato direto com o ministro da Justiça, mantém seus aliados em postos chaves no govenro e tenta, inclusive, uma candidatura comum nas eleições de 2024,  mas o ex-comnunista tem dado sinais de mágos aom o sucessor

 

Brandão e Dino já não aparecem juntos publicamente; e a cara amarrada de um quando se fala de outro é cada vez mais notória

O governador Carlos Brandão (PSB) não pretende tomar nenhuma atitude contra o antecessor e atual ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB). Mas o próprio Dino tem dado sinais cada vez mais inequívocos de chateação e afastamento do sucessor.

Apesar de impor um ritmo próprio à sua gestão e de definir claramente a imagem do  seu governo, Brandão mantém aliados e Flávio Dino em postos-chaves indicados pelo próprio ministro.

E trabalha, inclusive, com uma agenda comum nas eleições de 2024.

É Dino quem tem se mostrado cada vez mais magoado com o sucessor; ele critica algumas decisões de Brnadão e acha que adversários estão sendo desnecessariamente favorecidos contra o grupo criado por ele a partir de 2010.

A revelação de blogs maranhenses dando conta de que o ministro deixou de seguir as redes sociais do governador é um sinal claro de sua insatisfação. (Entenda aqui e aqui)

É  do ministro, e não o governador, portanto, que espera-se o primeiro passo para um rompimneto público.

E diante de sua atitude este gesto está cada vez mais próximo de ocorrer…

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Inteligência e contrainteligência na Segurança Pública…

Como pano de fundo na disputa pela indicação do chefe da SSP-MA está o controle dos serviços que, em linhas gerais, são chamados no mundo todo de espionagem e contraespionagem, principal subsídio na guerra fria que vem sendo travada entre o ministro da Justiça Flávio Dino e o governador Carlos Brandão

 

Aliado de Brandão, Cutrim já conviveu com espionagem e contraespionagem; Leite é o homem de Flávio Dino na Segurança Pública maranhense

Ensaio

A guerra fria entre o ministro da Justiça Flávio Dino e o governador  Carlos Brandão (ambos do PSB) é o principal entrave para a definição do secretário de  Segurança Pública que vai comandar os serviços de polícia, investigação, inteligência, espionagem e contraespionagem no Maranhão nos próximos quatro anos.

Não há dúvidas de que a nomeação para a pasta só ganhou a importância que está tendo pelo fato de Flávio Dino, responsável pela eleição de Carlos Brandão, estar sentando praça no Ministério da Justiça; e como ministro de um setor tão delicado, ele tem poderes para devassar a vida de qualquer cidadão brasileiro, incluindo o governador Carlos Brandão.

Embora neguem, tanto Dino quanto Brandão dão sinais cada vez mais públicos de que estão em desacordo sobre os rumos do governo maranhense; e este desacordo passa também pelo controle da Segurança Pública maranhense.

Os serviços de inteligência nos setores de Justiça e Segurança pública – também conhecidos por espionagem – são a fonte principal das informações que abastecem governos e pessoas de poder mundo a fora.

É pouco provável que Flávio Dino use deliberadamente contra Brandão seus tentáculos na Polícia Federal, na Polícia Rodoviária Federal e outros órgãos como o Conselho Nacional de Segurança Pública e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que também estão sob seu controle; mas seu perfil autoritário e o de gente que lhe serve – como o secretário-executivo do ministério, Ricardo Capelli – aconselha aos desafetos colocar uma pulga atrás da orelha.

Ex-titular da Secretaria de Segurança Pública e delegado de Polícia Federal aposentado, o ex-deputado estadual Raimundo Cutrim – ele próprio cotado para o comando da SSP no governo Brandão – sabe muito bem o que é ser alvo de um serviço de espionagem estatal.

Em 2012, em discurso na Assembleia Legislativa, Cutrim acusou o então secretário de Segurança Aluisio Mendes de manipular inquéritos usando informações privilegiadas; Esta acusação foi publicada no blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Cutrim diz que Aluisio lidera quadrilha que manipula inquéritos para comprometer inocentes”.

Documento de 2018 mostra como os serviços de segurança podem ser usados para espionar adversários de interesse dos chefes do poder

Em abril de 2018, o blog Marco Aurélio d’Eça voltou a publicar, em primeira mão, notícias sobre espionagem de adversários, no post “Governo Flávio Dino usa a PMMA para monitorar adversários…”

O caso virou escândalo nacional, foi investigado pelo Ministério Público, mas até hoje não deu resultados práticos; e o principal personagem envolvido na história, o coronel Heron Santos, hoje é chefe da gabinete na Prefeitura de Raposa.

A Secretaria de Segurança Pública é a chave do poder estatal em qualquer governo, em todo lugar do mundo; mas se limita às atribuições institucionais em tempos de paz política.

E no governo Brandão, a nomeação tenderia a ser natural de um especialista da área, não fosse um único detalhe circunstancial.

O detalhe: Flávio Dino está no Ministério da Justiça…