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Flávio Dino tenta ofuscar o brilho de Lula e quebra a primeira “Lei do Poder”…

Ministro da Justiça trabalha dia e noite para mostrar serviço em Brasília, mas chama atenção do PT e de outros aliados do presidente por estar aparecendo mais que o mestre, o que, para ele – ensina o bestseller de Robert Greene e Joost Elfers – pode ser fatal nas pretensões de chegar como opção de peso na sucessão de 2026

 

Flávio Dino está maior que Lula no cenário de Brasília; e ainda não se deu conta do risco que correr por isso

Ensaio

Ninguém duvida, no Maranhão e em Brasília, da capacidade intelectual do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB); culto, por vezes até erudito, ele demonstra inteligência técnica e capacidade de raciocínio lógico.

Mas sofre de um defeito comum aos gênios: falta-lhe inteligência emocional.

O livro “As 48 Leis do Poder”, de Robert Greene e Joost Elffers , virou bestseller logo após lançado, no final da década de 1990, e virou livro de cabeceira de líderes políticos, generais, capitães da indústria, CEO’s e empresários internacionais, por trazer um compêndio de ensinamentos, com base em fatos históricos, para quem quer alcançar e manter-se no topo da cadeia produtiva mundial.

De certo que Flávio Dino leu “As 48 Leis do Poder”, como também conviveu com “O Príncipe”, de Nicolau Maquiavel, e “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu.

Mas Dino tem quebrado, logo de cara, a primeira das 48 leis do Poder: “Não Ofusque o Brilho do Mestre”.

Faça sempre com que as pessoas acima de você se sintam confortavelmente superiores. Querendo agradar ou impressionar, não exagere exibindo seus próprios talentos ou poderá conseguir o contrário: inspirar medo e insegurança. Faça com que seus mestres pareçam mais brilhantes do que são na realidade e você alcançará o ápice do poder”, ensina o enunciado da lei.

Um exemplo recente de inteligência emocional aplicada na prática do poder tem sido vista na campanha e na pós-campanha eleitoral de 2022 no Maranhão envolvendo o próprio Flávio Dino e seu candidato e sucessor, o atual governador Carlos Brandão (PSB).

Brandão pode não ser tão brilhante nas letras quanto Dino, mas tem a inteligência emocional da qual carece o ministro.

No auge da tensão pela decisão de Dino sobre o seu candidato a governador – que deveria ser lógica – Brandão soube suportar todo tipo de pressão; vencedor do pleito, enfrenta, na montagem do novo governo, a mesma pressão, fazendo Flávio Dino parecer mais brilhante do que é.

Brandão não ofusca o brilho do mestre – chama-o de “nosso líder” quando tinha razões para vê-lo como tirano – e segue costurando seu governo do jeito que entende.

A história recente do PT e do próprio grupo do presidente Lula também mostra o resultado drástico de se ofuscar o brilho do mestre.

Em 2003, quando Lula venceu pela primeira vez, o então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, transformou-se no todo-poderoso de Brasília; contam os bastidores do partido que Dirceu é, na verdade, a mente por trás de Lula, detentor das mais diversas habilidades intelectuais para manipular cordas, construir cenários e transformar realidades.

E Dirceu nos anos 2000, tinha uma vantagem que Flávio Dino não tem agora: ele era filiado, fundador e construtor do que o PT é. Seria, naturalmente, portanto, o sucessor de Lula nas eleições de 2006 ou 2010.

Nos primeiros dois anos de governo, Dirceu tinha mais capas de Veja que o próprio Lula.

Ele ofuscou o brilho de Lula no Planalto, diante do PT, atraiu a desconfiança de outros partidos, provocou a mídia e acabou caindo; Hoje, Dirceu é um arremedo do que foi na construção de Lula, condenado por corrupção e caminhando por aí graças a recursos jurídicos.

Há uma estatística de bastidores usada pelos petistas para medir quem eles entendem estar brilhando mais que o necessário e atrapalhando os jogos de poder em Brasília.

Esta estatística diz que, no primeiro mês de governo Lula, Flávio Dino apareceu duas vezes mais que o próprio presidente no Jornal Nacional, da Rede Globo, exemplo maior da exposição pública no Brasil.

Entendem os petistas que o brilho do mestre está ofuscado.

E Dino pode pagar caro por isso…

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Flávio Dino deixará ministério para votar em Rodrigo Pacheco no Senado

Senador eleito pelo Maranhão toma posse nesta quarta-feira, 1º, e deve posicionar ao lado dos colegas maranhenses Weverton Rocha e Eliziane Gama pelo apoio ao atual presidente da Casa

 

Flávio Dino se juntará aos colegas maranhenses Weverton Rocha e Eliziane Gama para declarar apoio da bancada ao senador Rodrigo Pacheco na presidência do Senado

O senador eleito pelo Maranhão Flávio Dino (PSB) deixará o cargo de ministro da Justiça nesta quarta-feira, 1º, para assumir o mandato parlamentar.

Após a posse, Dino participará da votação para a presidência da Casa e deve apoiar o atual presidente, senador Rodrigo Pacheco (PSD), mesma posição que será adotada pelos também maranhenses Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (Cidadania).

Flávio Dino deve reassumir o Ministério da Justiça logo após a eleição No Senado, abrindo vaga na Casa para a suplente Ana Paula Lobato (PSB).

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Bolsonaristas tentaram mesmo dar golpe para mudar resultado das eleições…

Polícia Federal encontrou na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres a minuta de um Decreto presidencial em que Bolsonaro anunciaria Estado de defesa no TSE, dando poderes ao próprio governo para investigar abuso de poder e de autoridade dos membros da Corte Eleitoral, abrindo caminho para alterar o resultado do pleito de outubro

 

Anderson Torres elaborou esboço de documento por intermédio do qual Bolsonaro daria o golpe eleitoral no Brasil, mas faltou coragem ao ex-presidente

Já não há mais dúvidas para a Polícia Federal de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus auxiliares mais próximos trabalharam, sim, durante todo o período eleitoral, para dar um golpe de estado e permanecer no poder, independentemente do resultado das eleições de outubro.

Esta hipótese virou certeza após cumprimento do Mandado de Busca e Apreensão na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, cuja prisão foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, por influenciar os ataques terroristas de domingo, 8.

Na casa de Torres policiais encontraram uma minuta de um Decreto Presidencial, por meio do qual Bolsonaro decretaria Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral, caminho para anular o resultado da eleição. 

A minuta de decreto estava em um dos armários na casa de Torres, que deverá ser preso assim que desembarcar no Brasil, bvindo dos Estados Unidos.

O documento também reforça a opinião de que Bolsonaro passou quatro anos pensandop em se perpetuar no poder por vias antidemocráticas.

Faltou coragem ao ex-presidente?!?

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Imprensa nacional aponta falha de Dino e Múcio durante atos terroristas em Brasília…

Segundo jornalistas que cobrem a política na capital federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou-se insatisfeito com a postura dos dois auxiliares e elogiou as decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que garantiram a legalidade para tirar definitivamente os bolsonaristas de frente dos quarteis

 

Tanto Flávio Dino quanto José Múcio falharam no episódio do terrorismo em Brasília, mas o ministro da Defesa corre mais riscos de queda, segundo a mídia nacional

Os ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio Monteiro, tiveram o desempenho durante os atos terroristas em Brasília criticado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apontam jornalistas que cobrem a política na capital federal.

A pressão política pela demissão de José Múcio, inclusive, é crescente no governo. 

Para o jornalista Kennedy Alencar, do Uol News, tanto Múcio quanto Dino fracassaram em seu primeiro grande desafio no posto.

– O Múcio e o Flávio falharam no primeiro grande desafio que tiveram, sobretudo o Múcio, que foi o ministro da Defesa que disse que Bolsonaro era um democrata e que havia manifestantes democratas, inclusive parentes dele no QG do Exército – informou Kennedy.

Alencar reconhece, no entanto, que Flávio Dino recuperou o terreno logo após tomar rasteira do governador  Ibaneis Rocha, ao propor a Lula a intervenção militar no sistema de Segurança do Distrito Federal, o que foi acatado pelo presidente ainda em Araraquara (SP), onde passava o fim de semana.

Já antes mesmo dos ataques terroristas de Brasília, o jornalista Ricardo Noblat, sem citar nomes, pontuou em artigo o excesso de falas de ministros no lugar de Lula. E advertiu:

Quem tem o dom da palavra como Lula não vai querer calar a voz de ninguém. Mas quem tem como ele a responsabilidade de governar sabe que o excesso de ruídos costuma fazer muito mal. É por isso que reunirá amanhã pela primeira vez seus 37 ministros para adverti-los: vamos governar mais e falar só o necessário.

Também colunista do UOL, o desembargador aposentado Walter Maierovitch pregou a demissão sumária de Múcio, mas poupou Dino. Maierovitch disse que o ministro da Defesa já vinha errando antes mesmo da posse, ao falar dos acampamentos em frente aos quarteis do Excército como ‘democráticos”.

– Já tarda a demissão e substituição de José Múcio, aquele que deu, com a sua visão canhestra, míope e covarde, musculatura aos terroristas – disse o colunista.

Nesta segunda-feira, 9, a pressão pela saída de Múcio cresceu entre os petistas que não foram simpáticos à sua nomeação.

Flávio Dino, por sua vez, pelo menos mostrou antecipação ao alertar para o risco de manutenção dos acampamentos nos quarteis.

Desde antes da posse, o ministro maranhense já tratava os manifestantes como terroristas e defendeu, inclusive, a retirada de todos na sexta-feira, 6, dois dias antes antes da invasão da Praça dos Três Poderes, o que acabou não ocorrendo.

Mas para o jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, Dino falhou na articulação das forças de segurança em Brasília.

– Foi ele quem anunciou na véspera, sábado, que caberia à Força Nacional de Segurança a tarefa de impedir o protesto bolsonarista na Esplanada dos Ministérios, dispensando na prática a experiente Polícia Militar do Distrito Federal, uma das melhores do País – disse Humberto.

E o clima no governo pesou pela surpresa como o ato de Brasília foi programado e posto em prática…

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Dino tenta distensionamento com Brandão, que quer cara própria ao governo

Relação que vinha tensa antes mesmo da posse do novo mandato do governador – sobretudo por causa dos interesses pela disputa na Assembleia Legislativa – tende a ser amenizada após o Palácio dos Leões deixar claro que o agora ministro terá seus espaços de poder no Maranhão, mas sob a batuta direta do atual chefe do Executivo

 

Flávio Dino reconheceu poder de Brandão em sua posse no Ministério da Justiça, após tensionamento por espaços no governo maranhense

Análise da notícia

Pouca gente entendeu a fala do agora ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), em relação ao governador Carlos Brandão (PSB), a quem chamou de “comandante do grupo político no Maranhão” durante sua posse no ministério.

O discurso dinista tem uma razão de ser: Brandão garantiu a ele seus nacos de poder no novo governo, embora tenha deixado claro que o controle total será do Palácio dos Leões.

Nas últimas semanas após a eleição de outubro, Flávio Dino usou aliados políticos e partidários para tentar emparedar Carlos Brandão e garantir controle, senão total,  ao menos de setores do poder no novo governo que tomou posse em 1º de janeiro.

Em resposta, o governador deixou claro que já tinha definido diretamente o comando da Famem para o aliado Ivo Rezende (PSB), o da Assembleia Legislativa para a deputada eleita Iracema Vale (PSB) e a indicação do sobrinho, Daniel Brandão, para o Tribunal de Contas do Estado.

A Dino foi garantido o controle da Secretaria de Educação – tendo o vice-governador Felipe Camarão (PT) como titular – e a Secretaria de Cidades, com a mulher do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) no comando.

Embora os próprios aliados tentassem se movimentar numa forçação de barra – o que gerou as especulações sobre estremecimento – o  agora ministro preferiu recuar e deixar o governo seguir sob comando do sucessor.

Conciliador, Brandão vem se aproximando de aliados importantes e, sobretudo, de ex-adversários, com o recado de que o governo é de diálogo, não de atropelos.

E esta é uma imensa diferença em relação a Dino…

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Flávio Dino quer assumir antes de Lula para tirar bolsonaristas dos quarteis

Futuro ministro da Justiça diz que o governo começa oficialmente a 0h01 do dia 1º de janeiro – mesmo que a cerimônia de posse ocorra somente à tarde – o que o habilita a montar ações para impedir problemas com os manifestantes que se aglomeram em frente ao Quartel General do Exército

 

Flávio Dino já age como ministro há pelo menos duas semanas; e agora quer assumir antes mesmo da posse de Lula

O senador eleito e futuro ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) já botou na cabeça que vai tirar os bolsonaristas da frente do Quartel General do Exército.

Para isso, ele já articula assumir o ministério da Justiça a 0h01 do dia 1º de janeiro, o que o habilita a passar a madrugada limpando a frente dos quarteis.

– O novo governo, independentemente do ato de posse formal, começa à 0h01 do dia 1º de janeiro. E eu estou afirmando cabalmente que não haverá pessoas que vão invocar o direito de reunião para frustrar outra reunião que já está marcada, que é a posse presidencial – afirmou Dino à Globonews.

Mesmo diante de ressalvas de colegas do governo, o maranhense está disposto a fazer a limpa nas calçadas dos quarteis, sobretudo para impedir que os bolsonaristas sigam para o Congresso Nacional e atrapalhem a posse de Lula.

Lula assume formalmente o governo em cerimônia às 16 horas.

Mas Dino já age como ministro antes mesmo de ser empossado….

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Dino quer força-tarefa para combater “milícias políticas”

Senador eleito e futuro ministro da Justiça pretende propor à Procuradoria Geral da República e ao Conselho Nacional do Ministério Público a formação de grupos especiais para combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável

 

Flávio Dino mostrou preocupação com ações terroristas ás vésperas da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva

Faltando seis dias para a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB) começou a discutir a formação de uma força-tarefa para combater o terrorismo no Brasil.

Dino pretende conversar com o procurador-tgeral da Rep´´ublica e com o Conselho nacionald e Justiça apra formação de uma força-tarefa nersse sentido.

– O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas – finalizou Flávio Dino.

No fimd e semana, a açãod e um homem que instalou uma bomba em um caminhão em Brasília deixou as autoridades públicvas preocupadas com as ameaças á demnocracia durante as soleidades de posse de Lula.

Foi exatamente diante desta preocupação que o futuro ministro falou sobe o combate ao terrorismo.

Ainda assim,  Flávio Dino garante que a posse ocorrerá em clima de paz.

– Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá – ressaltou.

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Os revezes de Flávio Dino em Brasília…

Governador perdeu auxiliares indicados a postos-chave do seu futuro Ministério da Justiça, amargando críticas por falta de experiência na convivência política em Brasília; e ainda recebeu mais críticas pelo jantar com o ministro do STF Gilmar Mendes, o que levantou suspeitas de tráfico de influência

 

Diante de vetos aos seus indicados no Ministério da Justiça, Flávio Dino terminou a semana em jantar com ninguém menos que Gilmar Mendes, do STF

O ex-governador maranhense Flávio Dino (PSB) chegou a Brasília, após ser eleito senador pelo Maranhão, com status de intelectual da política, apontado como nome certo na equipe presidencial e futuro sucessor do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Mas bastou ser anunciado para o Ministério da Justiça e começou a esvaziar esses conceitos.

Em duas semanas, o senador eleito teve que engolir o veto a pelo menos três auxiliares de sua equipe ministerial, demonstrando falta de conhecimento do perfil dos subordinados e inabilidade para o jogo político de bastidor no poder de Brasília.

Seu ex-secretário  de Fazenda no Maranhão Marcellus Ribeiro, foi vetado para comandar a poderosa Receita Federal.

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Edmar Camata, foi “desnomeado” após críticas duras do PT e dos aliados de Lula pelas suas ações em defesa da prisão do ex-presidente.

E o indicado para comandar o setor penal no ministério, coronel Nivaldo César Restivo, teve que pedir para sair por ter atuado no massacre do Carandiru, em 92.

Diante de críticas nas redes sociais e na imprensa, Flávio Dino se viu acuado e foi buscar amparo no amigo e ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, em um restaurante de Brasília.

Mais um motivo para críticas duras nas redes sociais, desta vez por levantar suspeitas de tráfico de influência.

É assim que Dino vai vivendo a transição em Brasília.

Às voltas com as dores de iniciante no poder federal.

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Flávio Dino dá mostras de que desconhece os que pretende nomear para seu ministério

Futuro ministro da Justiça indicou dois personagens controversos para setores-chave de sua equipe, anúncio que repercutiu negativamente em todo país; e foi obrigado a substituir um deles menos de um dia depois da nomeação, acabando por reconhecer que não conhece quem pretende nomear

 

Falastrão, Dino se enrolou todo ao tentar justificar nomeação de defensor da prisão de Lula e teve que admitir desconhecer os que tem indicado para sua pasta

Análise da notícia

O futuro ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) teve que engolir seu primeiro sapo na pasta, ao ser obrigado a desconvidar – apenas um dia depois de indicar – o novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal.

Anunciado por Dino na terça-feira, 20, Edmar Camata foi bombardeado por ter apoiado a operação Lava Jato e defendido a prisão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT); sem autonomia plena no comando do ministério, Dino foi obrigado a demiti-lo antes mesmo de nomeá-lo.

Nas redes sociais, o comunista maranhense foi obrigado a  admitir que não conhecia o perfil de Camata nas redes sociais, o que demonstra falta de conhecimento da própria equipe que pretende montar.

Outra nomeação de Dino que tem dado o que falar é a do Secretário Nacional de Políticas Penais, coronel PM Nivaldo César Restivo.

O oficial da PM de São Paulo é ninguém menos que um dos comandantes da operação que ficou conhecida como massacre do Carandiru, episódio que resultou na morte de 11 detentos encurralados e executados nos corredores do presídio e dentro das celas.

– Não dá pra falar em política antirracista na TV e ao mesmo tempo nomear um dos responsáveis pelo massacre do Carandiru – criticou um internauta nas redes sociais do presidente Lula, logo após a indicação de Flávio Dino.

Tudo indica que, assim como Camata, Flávio Dino não conhecia o coronel Restivo, indicado, provavelmente, pelo vice-presidente Geraldo Alckimin, a quem o coronel serviu no Governo de São Paulo.

A pressão pela demissão de Restivo tem aumentado.

E Dino vai acumulando revezes antes mesmo de assumir…

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Guerra contra bolsonaristas radicais dá mais visibilidade a Flávio Dino

Diante do vácuo deixado pelo fim da gestão de Bolsonaro, futuro ministro da Justiça anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem ocupado os espaços da mídia no debate contra os manifestantes que têm assumido posturas mais radicais na contestação do resultado das eleições, o que pode levá-lo a figurar como homem-forte do futuro governo

 

Diante do vazio de poder deixado pelo governo Bolsonaro, Flávio Dino liderou respostas das autoridades e assumiu o embate contra bolsonaristas radicais

Análise de conjuntura

O senador eleito pelo Maranhão e futuro ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) tem sido a figura mais proeminente da transição de governo.

Dino ocupou o espaço da mídia após manifestações mais radicais de bolsonaristas contrários ao resultado das eleições, que destruíram patrimônio público e queimaram automóveis e ônibus em Brasília.

O senador maranhense ocupou o vácuo deixado pelo fim do governo Bolsonaro (PL); tanto que chegou a receber críticas de deputados bolsonaristas, segundo as quais estaria usurpando as funções do atual ministro da Justiça, Anderson Torres.

Mas é o próprio Anderson Torres quem se recusa a discutir as manifestações pró-bolsonaristas.

Com a ameaça de ações mais radicais dos que são contrários ao resultado das eleições e cobram o impedimento da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino tende a ganhar mais espaços em Brasília.

E pode até mesmo tornar-se o homem-forte do governo Lula.

Preparando o terreno para 2026…