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“Não conhecemos o verbo recuar”, diz Rubão, sobre candidatura do filho

Ex-deputado estadual e principal articulador da campanha do PCdoB em São Luís tentou minimizar declarações do governador Flávio Dino sobre “derrota da esquerda em todas as capitais” e diz que não trabalha com padrinhos

 

Principal tutor da candidatura do filho a prefeito de São Luís, Rubão Pereira reafirma não haver intenção de renunciar

O ex-deputado estadual Rubens Pereira reafirmou nesta segunda-feira, 20, que não há intenção do filho, Rubens Júnior (PCdoB), de desistir da candidatura a prefeito de São Luís.

– Não conhecemos o verbo recuar – reafirmou Rubão, diante de declarações do governador Flávio Dino (PCdoB), apontando possível derrota da esquerda em todas as capitais brasileiras nas eleições de 2020.

Questionado sobre as declarações do governador, dadas ao jornal O Globo, o ex-deputado tentou desvincular a imagem de Pereira Júnior da de Dino, que é padrinho de casamento do candidato.

– Nós nunca tivemos padrinho político; nós sempre fizemos foi apadrinhar – declarou.

Patinando nas pesquisas de intenção de votos na casa do 1%, Rubens Júnior sofre desde o início da campanha com especulações sobre sua desistência; e a declaração de Flávio Dino – que estima “fracasso da esquerda” – foi vista como uma espécie de pá-de-cal na candidatura do comunista.

Mas o pai do candidato minimiza as estimativas do governador, diz que já aprendeu a andar em São Luís e garantiu ao titular do blog Marco Aurélio D’Eça:

– Você vai ver como acontecerá as coisas nos próximos 60 dias. Vamos pra luta.

É aguardar  conferir…

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Flávio Dino joga pá-de-cal na campanha de Rubens Júnior…

Ao admitir que a esquerda deverá perder em todas as capitais brasileiras nas eleições de novembro governador comunista demonstra absoluto descrédito na candidatura do seu afilhado político em São Luís

 

Se nem mesmo Flávio Dino acredita na performance de Rubens Júnior, como seus aliados irão acreditar no projeto?

O comando da campanha do candidato do PCdoB a prefeito de São Luís, Rubens Pereira Júnior faz de tudo para tentar dar sobrevida ao projeto – de manipulação de pesquisas a troca de assessores de mídia.

Mas nem isso parece convencer quem deveria ser o principal interessado na candidatura, o governador Flávio Dino (PCdoB), padrinho do candidato.

– A esquerda poderá perder em todas as capitais brasileiras em novembro, diante dos pré-candidatos escolhidos até o momento – admitiu Flávio Dino, segundo jornal O Globo.

A avaliação de Dino é uma pá-de-cal nas pretensões de Pereira Júnior por que, na base do governador, ele é o único candidato de esquerda.

Entre os aliados do comunista há outros três pré-candidatos a prefeito – Neto Evangelista (DEM), Duarte Júnior (Republicanos) e Carlos Madeira (Solidariedade), mas nenhum com perfil de esquerda.

O Palácio dos Leões não acredita, portanto, na candidatura do seu próprio candidato.

Apenas a família do próprio Rubens ainda insiste no projeto…

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Pesquisa aponta decadência da esquerda em São Luís…

Candidatos de centro-direita disputam as primeiras colocações pela Prefeitura de São Luís, enquanto partidos como PDT e seus parceiros – que estão há 31 anos no comando municipal – amargam baixos índices de intenção de votos; e precisarão da força da máquina para alavancar seus representantes

 

Edivaldo Júnior e Flávio Dino, atual líderes do consórcio de esquerda que controla São Luís há 30 anos, vão ter que conversar muito para evitar um segundo turno entre a direita em São Luís

Ensaio

Os partidos da chamada esquerda maranhense – já há 31 anos comandando a Prefeitura de São Luís – amargam baixos índices de intenção de votos, como revelou pesquisa o Instituto Prever, divulgada neste fim de semana.

Segundo o levantamento, os quatro primeiros colocados na disputa são todos de partidos de centro-direta; e todos ligados ao governo Jair Bolsonaro.

Eduardo Braide (Podemos) ocupa a primeira colocação, com 43,1% das intenções de votos; bem atrás está Duarte Júnior (Republicanos), com 8,8%, embolado com Wellington do Curso (PSDB), com 8,7%; e Adriano Sarney (PV), com 7,2%.

Só depois começam a aparecer os candidatos da esquerda.

Bira do Pindaré (PSB) surge com 5,9%, empatado com Neto Evangelista (DEM), que tem 5,3%. 

Apesar de ser filiado ao Democratas, Evangelista tem o apoio declarado do PDT, que está desde 1989 atuando na prefeitura.

Rubens Pereira Júnior (PCdoB), outro representante do consórcio de esquerda formado por prefeitura e Governo do Estado, só aparece na nona posição, com medíocres 1,2%.

Os representantes da chamada ultra-esquerda, formada por PSTU e PSOL, registraram menos de 1% das intenções de votos, mesmo patamar do PT.

 

Favoritos ao segundo turno, Eduardo Braide, Duarte Júnior e Wellington do Curso são de partidos de centro-direita; e todos ligados ao presidente Jair Bolsonaro

Há vários fatores que podem influenciar essa rejeição pela esquerda em São Luís.

O recall da eleição do presidente Jair Bolsonaro pode ser um deles; a chamada “fadiga de material” da longa gestão pedetista pode ser outra.

E pode ser também cansaço de viver sob a égide do consórcio Prefeitura de São Luís/Governo do Estado, liderado pelo prefeito Edivaldo Júnior (PDT) e pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

De qualquer forma, o resultado da pesquisa deve servir de alerta para os esquerdistas e anti-bolsonaristas de São Luís.

Caso contrário, terão que repetir 2016 e usar a máquina para fazer força aos seus candidatos.

Afinal, a Justiça Eleitoral acabou de dizer que nada aconteceu naquela eleição…

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Lula cada vez mais fora de contexto no espaço-tempo…

Ex-presidente mostra-se distante da realidade política atual ao pregar projetos exclusivistas e insistir em uma hegemonia do PT na esquerda, o que só contribuiu tanto para o golpe contra Dilma, em 2016, quanto para a derrota nas eleições de 2018

Para Lula, o projeto de poder das esquerdas só tem importância se tiver o seu PT e ele próprio como protagonistas

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem tentado desde o início da pandemia se incluir no debate político nacional, sobretudo diante da crise institucional gerada pela postura beligerante do presidente Jair Bolsonaro.

Neste contexto, chegou a reclamar, por intermédio do seu partido, que a Rede Globo não dava voz a ele como ex-presidente.

Nas suas últimas cinco coberturas a Globo ouviu três vezes FHC e uma vez Sarney. Lula foi ignorado, mesmo tendo muito mais apoio popular do que os dois anteriores multiplicados – lamentou-se o PT em sua conta no Twitter. (Saiba mais aqui)

Mas os próprios Lula e PT –  e também Dilma Rouseff – são responsáveis por este isolamento e pela falta de discurso antenado com o atual momento político brasileiro.

Em setembro de 2016, o blog Marco Aurélio D’Eça já abordava este tema, numa espécie de exortação, no post “Saída de Dilma é injeção de ânimo na militância de esquerda…”

A postura hegemônica do PT na esquerda, e a autopercepção de Lula como voz única entre os líderes políticos já haviam contribuído para a derrota nas urnas nas eleições de 2018.

Mesmo diante de críticas de setores da esquerda e dos movimentos sociais. (Relembre aqui, aqui e aqui)

E agora tanto o presidente quanto o seu partido mostram-se completamente distantes no contexto espaço-tempo, ainda insistindo num projeto hegemônico, encabeçado apenas e tão somente pelo PT.

De Caetano Veloso a Luciano Huck, passando por Flávio Dino, Fernanda Montenegro e FHC, o manifesto “Estamos Juntos” reúne as principais forças político-culturais no Brasil

A grita de Lula contra o manifesto “Estamos Juntos” – que reúne alguns dos principais líderes políticos brasileiros, de todas as correntes – mostra que o ex-presidente, a despeito da postura agregadora que resultou em sua vitória nas eleições de 2002, hoje caminha a passos para o sectarismo radical, que só afasta.

– O PT já tem história neste país, já tem administração exemplar neste país. Eu, sinceramente, não tenho condições de assinar determinados documentos com determinadas pessoas – afirmou Lula, em encontro do PT nesta segunda-feria,1º.

O movimento “Estamos Juntos” reúne artistas do quilate de Caetano Veloso e Fernanda Montenegro, ex-presidentes como Fernando Henrique Cardoso (PSDB),  e presidenciáveis, como o apresentador Luciano Huck e o governador Flávio Dino (PCdoB).

– Eu não tenho mais idade para ser Maria vai com as outras – frisou o ex-presidente petista… (Não entendeu? Entenda aqui)

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Franklin parte pra cima de Rubens: “o vermelho já desquarou”

Candidato do PSOL ironiza colega esquerdista do PCdoB nas redes sociais e diz que ele trocou até a cor da camisa para receber o apoio do PP, que classifica como “partido golpista” e “algoz do PT”

A provocação de Franklin Douglas: o “vermelho de Rubens Júnior desquarou com André Fufuca”

 

A guerra nos setores da esquerda maranhense – e entre os tradicionais aliados do governo Flávio Dino (PCdoB) -segue sem tréguas nas redes sociais nesta pré-campanha em São Luís.

Em publicação no Twitter, o jornalista e professor Franklin Douglas – candidato do PSOL que vem ganhando espaços na mídia – provocou o colega do PCdoB, Rubens Pereira Júnior.

 – O autoproclamado candidato dos “vermelhos” já desquarou… trocou até a cor da camisa pelo apoio do PP (partido golpista de 2016) do deputado Fufuca –  afirmou Franklin Douglas, ironizando o fato de Pereira Jr. ter usado azul claro na recepção a André Fufuca.

Rubens Júnior com camisa de Lula e Dino: acenos à esquerda com apoio do algoz do PT em sua chapa

O pré-candidato do PSOL lembra ainda que Fufuca foi braço direito de Eduardo Cunha na Câmara Federal, o principal algoz do PT.

A crítica de Douglas cabe a Rubens Júnior por que o próprio candidato do PT já se declarou “candidato de Lula em São Luís”, relegando o PT a segundo plano.

A provocação é também um recado ao próprio PT, que tem correntes alinhadas e articuladas pelo apoio ao PCdoB em São Luís.

Aliás, o candidato do PSOL já acenou com aliança ao PT…

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Petista equivoca-se ao criticar fala de Flávio Dino sobre Bolsonaro…

Secretário de Formação Política do PT carioca, Olavo Brandão Carneiro interpreta erradamente declaração do comunista sobre o futuro do bolsonarismo, ataca debate sobre alianças que seu próprio partido já fez e expõe o iminente racha da esquerda a caminho de 2022

 

Lula com Olavo Carneiro; petista carioca expõe a tentativa de hegemonia que o PT tenta impor à esquerda desde a soltura do ex-presidente

Repercute desde o início desta sexta-feira, 27, artigo do secretário de Formação política do PT do Rio de Janeiro, Olavo Brandão Carneiro, com críticas ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). 

Para Carneiro, Flávio Dino errou ao limitar o espaço do bolsonarismo com pensamento político, confundindo “ideias e valores com seus porta-vozes de plantão”. (Leia aqui o artigo completo)

Mas quem errou a mão foi o dirigente petista; e seu artigo apenas expõe o incômodo que novas lideranças da esquerda – como Dino, Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSL) – causam no núcleo duro do PT pró-Lula.

É preciso ler – e entender – a fala do governador maranhense sobre o bolsonarismo, exposta em uma entrevista à revista Carta Capital, na terça-feira, 24.

Nela, ao referir-se especificamente ao bolsonarismo – e não à direita como um todo, como faz pensar o articulista petista – o comunista ressaltou que o presidente “é uma figura temporária”. (Leia aqui a entrevista de Dino)

É óbvio que Bolsonaro, como liderança, como ideólogo (que não é, nunca foi e nunca será), é alguém com prazo de validade, que pode até chegar em condições de reeleição em 2022, mas não fincará bandeiras no Brasil.

Como gosta de usar o blog Marco Aurélio D’Eça, Bolsonaro é só um arroto da história. Nada mais que isso.

O próprio Flávio Dino reconhece na entrevista a dicotomia entre esquerda e direita e vê outras lideranças – muito mais consistentes do que Bolsonaro – no debate político-ideológico brasileiro e mundial.

Quem leu a entrevista do comunista à Carta Capital, percebeu claramente o que incomodou o líder do PT:

1 – Ao responder se sua candidatura presidencial seria um antídoto ao antipetismo, Flávio Dino esquivou-se, mas pregou o espírito de “união e diálogo”, tudo o que é rechaçado pelo PT.

“O fundamental é nos unirmos, termos aliança, amplitude, humildade, capacidade de diálogo. Temos antes eleições municipais. Este é o tema da hora”, disse o governador do Maranhão.

2 – Ao comentar pesquisa do DataFolha, que mostra a rejeição de 60% dos eleitores do Rio de Janeiro a um eventual candidato apoiado por Lula, já em 2020, o comunista ressaltou que isso ainda é fruto da divisão ideológica resultante das eleições de 2018; e apontou:

“o antagonismo entre o bolsonarismo e o lulismo continua a ser a força estruturante da política brasileira. Acredito que essa divisão vai se manter. A disputa vai depender da capacidade de um polo ou de outro de ampliar alianças. Quem crescer mais terá mais vitórias”.

Flávio Dino com Lula: governador maranhense continua tentando entrar no debate nacional, mas enfrenta obstáculos regionais, partidários e agora também petistas

Em seu artigo, Olavo Brandão Carneiro mostrou-se especialmente incomodado com a pregação de Dino para “ampliação de alianças” como fator de vitória em 2022. Ao criticar o colega comunista, Carneiro fechou os olhos até para aliança à direita, com o PL, por exemplo, que levou o PT à vitória em 2002.

No fim, o artigo de Olavo Carneiro tem um ponto crucial: expõe a tentativa do PT de se manter hegemônico como principal legenda da esquerda – tendo Lula como principal líder – para polarizar o debate com Bolsonaro.

Dentro desta lógica, qualquer liderança que ousar pensar fora da caixa petista – seja Flávio Dino, seja Ciro Gomes… – sofrerá crítica, reprimenda, lição de moral e censura do establishment petista.

E assim a esquerda caminha para um review em 2022…

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Liberdade de Lula põe fim à lua de mel entre PT e PCdoB no MA…

Incomodados com a possibilidade de perder o protagonismo da oposição ao presidente Jair Bolsonaro, agentes ligados ao governador Flávio Dino têm vindo a público para criticar a postura exclusivista do ex-presidente e de seu partido

 

Manifestação de agentes comunistas começam a mostrar que Flávio Dino tem se incomodado com o protagonismo de Lula na esquerda

Por enquanto, o próprio governador Flávio Dino (PCdoB) mantém silêncio sobre o assunto, é verdade.

Mas seus principais agentes políticos e familiares já começaram a alfinetar a postura do PT e do ex-presidente Lula, que foi posto em liberdade há duas semanas.

Primeiro foi o irmão do próprio Dino, o advogado Sálvio Dino Jr., quem se manifestou pelo Twitter apenas um dia depois de Lula ser libertado.

– Lula Livre, ok! Mas é preciso entender que o PT não tem mais condições de hegemonizar a esquerda – afirmou Sálvio Jr., em post que repercutiu na internet e na imprensa.

Lembrando que o irmão de Dino era filiado ao próprio PT até as eleições de 2018.

Dando de ombros à opinião dos líderes esquerdistas, Lula seguiu seu roteiro de fortalecer o PT como principal partido da esquerda brasileira; até que foi ainda mais direto, em Salvador (BA).

– O PT tem que ter em conta que um partido só cresce se ele disputa. O PT não nasceu para ser um partido de apoio – disse o ex-presidente. (Leia a íntegra aqui)

A acusação de golpe no PCdoB maranhense veio de ninguém menos que o deputado federal Márcio Jerry, principal agente político de Flávio Dino.

– Lula é a maior liderança do Brasil e aqui fora tem um papel fundamental, por isso espero que ele pense muito em ajudar o Brasil a sair desta crise, não com o hegemonismo petista, não achando que o PT sozinho resolve todo os problemas. Isto é errado. É preciso dialogar e ter a mente aberta – declarou o deputado.

É bom lembrar que Jerry chegou a oferecer o Maranhão como morada ao petista, logo que ele deixou a cadeia.

Neste aspecto, Lula no Maranhão seria o quê? Auxiliar do projeto de Flávio Dino?

Ao que tudo indica, para Dino e seus agentes, Lula só valia enquanto preso…

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Eliziane vê “atitude intolerável de Bolsonaro” contra ex-presidente do Chile…

Como sempre faz ao tentar defender a ditadura militar presidente brasileiro ofendeu a memória da família de Michele Bachellet ao ironizar a morte do pai dela durante o regime de Augusto Pinochet

 

ELIZIANE MANTÉM FIRME POSICIONAMENTO CONTRA O QUE CONSIDERA ERRADO NA POSTURA DE JAIR BOLSONARO, em discurso e posicionamentos certeiros

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) lamentou profundamente o destempero verbal do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que, desta feita, teve como vítima a ex-presidente do Chile, Michele Bachelet, hoje Alta Comissáira da ONU para os Direitos Humanos.

Para rebater posicionamento de Bachelet na ONU, Bolsonaro disse que a ditadura de Augusto Pinochet “livrou o Chile de virar uma Cuba”.

– Graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973 – afirmou O desbocado presidente.

O pai de Michele Bachelet foi uma das vítimas de Pinochet.

A POSTURA DE BOLSONARO TEM SIDO A DE UM COVARDE, POR USAR O POSTO DE PRESIDENTE para atacar lideranças que mostram posicionamento ideológico contrário aos seus

Na avaliação de Eliziane Gama, mostra o despreparo de Bolsonaro para o comando do país.

– Além de criar mais uma crise diplomática desnecessária, as declarações desumanas do presidente em relaçāo ao pai da ex-presidente chilena, Michelle Bachelet, sāo agressões a uma família. Atitude intolerável – afirmou a senadora.

Elizaine tem sido uma das principais críticas dos destemperos de Bolsonaro – que demonstra descontrole tanto nas ações quanto nos discursos à frente do país.

O ataque à ex-presidente do Chile repercutiu no mundo inteiro, em mais um desgaste internacional do mandatário brasileiro…

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Com Lula, Dino abre novo momento na corrida presidencial…

Independentemente do que será discutido entre o ex-presidente e o governador, nesta quinta-feira, 6, o comunista sai na frente como projeto da esquerda brasileira sob a orientação de Lula

 

A ARTICULAÇÃO DE FLÁVIO DINO ENVOLVENDO LULA deixou irritado o pedetista Ciro Gomes

Confirmada para esta quinta-feira, 6, em Curitiba, o encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador Flávio Dino (PCdoB) marcará uma espécie de largada na corrida presidencial entre as esquerdas.

Embora não se tenha divulgado nada sobre o teor do encontro, a simples divulgação gerou crise entre Dino e Ciro Gomes (PDT), que também pretende o controle do espólio de esquerdista.

O governador maranhense tenta se viabilizar como líder de esquerda e da oposição ao governo Bolsonaro (PSL); mas o quer sob as bênçãos de Lula e com o apoio do PT.

Ciro Gomes, por sua vez, entende que o PT já passou, que Lula não tem mais influência política no país, que vai continuar preso e condenado.

E quer suplantar o PT como eixo catalisador da esquerda.

Só o tempo e a aproximação da eleição presidencial vai dizer qual dos dois está certo.

Só lembrando que, com o parecer favorável do Ministério Público, Lula poderá ser solto ainda este ano.

E será preciso medir seu grau de influência em liberdade…

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PDT pode acirrar animosidade entre Ciro Gomes e Flávio Dino…

Legenda do ex-candidato a presidente tem uma espécie de “paquera” com o governador maranhense, o que eleva o grau de relacionamento entre os dois ao clima de guerra pelo espólio esquerdista

 

CIRO GOMES ENTRE OS PEDETISTAS LUPI E WEVERTON E O COMUNISTA FLÁVIO DINO; clima tende a azedar com a aproximação das eleições

A recente animosidade do ex-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) em relação ao governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) perpassa o convite do ex-presidente Lula para uma visita do comunista a Curitiba.

Apesar de Ciro ter passado a alfinetar Dino logo após o convite de Lula ao maranhense, a questão entre os dois envolve muito mais o PDT do que o PT.

Ciro disputou a presidência pelo PDT, mas demonstra uma dificuldade de relacionamento com outras forças políticas, o que deixou a legenda isolada em 2018.

E desde que encerrada a última eleição, os pedetistas iniciaram uma espécie de “namoro” com Flávio Dino, o que pode levar a uma aliança em 2022.

Mesmo porque, o hoje líder da legenda no Congresso Nacional, senador Weverton Rocha – atualmente uma das principais vozes pedetistas no Brasil – tem interesse na candidatura ao governo maranhense.

E tem no PDT um trunfo na busca pelo apoio de Flávio Dino.

Explosivo, temperamental, agressivo, Ciro Gomes já brigou com o PT, com o PSB e com o PCdoB de Flávio Dino; seu último passo pode ser brigar com o próprio PDT

E não há dúvidas de que os pedetistas esperam por isso.

No Brasil e no Maranhão…