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Braide e Evangelista debatem reforço no combate à CoVID-19 em São Luís

Pré-candidatos a prefeito demonstram opiniões contrárias sobre o assunto. Deputado federal defende a vinda da Força Nacional do SUS para ajudar na capital maranhense; deputado estadual acha que deve-se usar mão de obra local desempregada

 

Dois dos principais pré-candidatos a prefeito debateram nesta segunda-feira, 27, nas redes sociais, o colapso no sistema de Saúde em São Luís e a forma de reforço às ações contra o coronavírus.

Para o deputado federal Eduardo Braide (Podemos), o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís deveriam pedir o reforço da Força Nacional do SUS, diante da sobrecarga de profissionais da saúde na capital maranhense.

– São inúmeros os relatos de profissionais da Saúde falando da sobrecarga de trabalho, além dos desfalques nas equipes, causados pelas contaminações – frisou Braide.

Eduardo Braide foi o primeiro a se manifestar, sugerindo a chamada da Força Nacional do SUS para ajudar em São Luís

 

Para o deputado estadual Neto Evangelista (DEM), no entanto, ao invés de chamar pessoas de fora, o melhor seria criar uma força-tarefa própria, usando mão-de-obra desempregada.

– Temos excelentes enfermeiros e técnicos de enfermagem, dentre outros profissionais da área de Saúde, que estão sem trabalho e enfrentando dificuldades – afirmou Evangelista.

 

Evangelista fez o contraponto, propondo a convocação de profissionais locais que estejam desempregados

Os dois pré-candidatos concordaram em um ponto: São Luís é hoje a segunda capital do país com maior número de casos de CoVID-19 para cada 100 mil habitantes.

Ambos também concordam que os agentes de saúde estão sobrecarregados.

Agora é com Flávio Dino (PCdoB) e Edivaldo Júnior (PDT) decidir quem sugeriu a melhor saída para evitar o colapso do setor por com o avanço da pandemia de coronavírus…

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Chefão da Lava Jato admitiu: Bolsonaro era o candidato…

Carlos Fernando dos Santos Lima foi um dos coordenadores da operação, e revelou em entrevista à Globo News, em agosto de 2019, que os responsáveis pela investigação optaram pelo atual presidente contra o candidato do PT

 

Carlos Fernando confirmou que a Lava Jato, coordenada por Sérgio Moro, foi usada contra o PT para levar Bolsonaro à presidência

Em meio à demissão do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro – e diante da proximidade do julgamento no Supremo Tribunal Federal da ação que acusa a Lava Jato de ser usada politicamente contra Lula e o PT – uma declaração do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima tem sido relembrada nas redes sociais.

Datava 25 de agosto de 2019, quase um ano depois da eleição.

Ex-coordenador da Lava Jato, Carlos Fernando foi chamado a um debate no GloboNews Painel, com o advogado Walfrido Warde, mediado pela jornalista Renata Lo Prete; Ao responder sobre o alinhamento da Lava Jato à candidatura de Bolsonaro, o procurador afirma, categoricamente:

– Infelizmente, no Brasil, nós vivemos um maniqueísmo, né? Então nós chegamos… Inclusive, no sistema de dois turnos, faz com que as coisas aconteçam dessa forma. É evidente que, dentro da Lava Jato, dentro desses órgãos públicos, de centenas de pessoas, existem lava-jatistas que são a favor do Bolsonaro. Muito difícil seria ser a favor de um candidato que vinha de um partido que tinha o objetivo claro de destruir a Lava Jato.

Renata Lo Prete pergunta, para confirmar: “o senhor está se referindo a Fernando Haddad?”

A resposta de Carlos Fernando é ainda mais enfática:

– A Fernando Haddad, obviamente. Então nós vivemos este dilema: entre a cruz e a caldeirinha; entre o diabo e o coisa ruim, como diria o velho Brizola. Nós precisamos parar com isso. Nós realmente temos que ter opções. Infelizmente, um lado escolheu o outro. E, naturalmente, na Lava Jato, muitos entenderam que o mal menor era Bolsonaro. Eu creio que essa era uma decisão até óbvia, pelas circunstâncias que Fernando Haddad representava justamente tudo aquilo que nós estávamos tentando evitar, que era o fim da operação. Agora, infelizmente, o Bolsonaro está conseguindo fazer. (Entenda aqui íntegra do debate da GloboNews)

A declaração de um dos coordenadores da Lava Jato, dada quase um ano depois da eleição e pouco mais de um ano antes da queda de Sérgio Moro, confirma claramente o uso da operação em favor do atual governo.

E joga mais luz também sobre os motivos da ascensão e queda de Moro do Ministério da Justiça…

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Assim como mostrou este blog, Flávio Dino já pensa em lockdown

Governador admitiu nesta segunda-feira, 27, que, diante do descontrole do avanço da CoVID-19 no Maranhão, já começa a estudar a possibilidade de fechar todas as atividades, pelo menos na Grande São Luís

 

Flávio Dino já fala em bloqueio absoluto no Maranhão, mas insiste em dizer que tem leitos para todos, diante da realidade diferente nas unidades de saúde

O governador Flávio Dino (PCdoB) voltou a admitir nesta segunda-feira, 27, a possibilidade de decretar o lockdown (bloqueio total) das atividades  e da circulação e pessoas na rejeição da Grande São Luís, diante do avanço desenfreado da CoVId-19.

– Diria hoje numa escala de 0 a 10 que estamos mais próximos de uma decisão de bloqueio das atividades do que propriamente uma decisão de liberação. Estamos constatando um crescimento constante dos leitos hospitalares – afirmou o governador.

Na semana passada, o blog Marco Aurélio D’Eça já havia levantado a hipótese de fechamento total das atividades, diante de declarações do próprio Flávio Dino. (Relembre aqui)

Ele, no entanto, optou apenas por apertar as regras para supermercados e outras serviços em funcionamento.

Nesta segunda-feira, o movimento de pessoas nas ruas aumentou consideravelmente, como mostra a imagem que ilustra este post, da Rua Grande, em plena 10 horas da manhã.

Na Cohama e no Calhau, foram constatadas a realização de festas e eventos em prédios e apartamentos. (Releia aqui)

Flávio Dino continua insistindo que o governo disponibiliza leitos e equipamentos para o combate à CoVid-19, embora seja diferente a realidade nas unidades de saúde, que estão se recusando a receber mais pacientes.

Diante do caos já iminente, o ideal mesmo é que seja decretado o bloqueio total no Maranhão.

Para o bem de todos os maranhenses…

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Cidadãos desrespeitam isolamento e põem em risco a vida de todos

Festinhas e reuniões em condomínios da classe média foram registrados no fim de semana; na Rua Grande, centro do comércio popular em São Luís, a manhã desta segunda-feira, 27, registrou a maior concentração de pessoas desde o início da quarentena

 

Rua Grande na manhã desta segunda-eira, 27, estava assim, com centenas de pessoas passeando como se não houvesse amanhã

Alguns cidadãos de São Luís parecem se achar acima dos demais.

Só isso pode explicar a realização de festinhas e reuniões sociais durante o fim de semana, sobretudo os da classe média.

Relatos em redes sociais e aplicativo de troca de mensagens dão conta de uma festa movimentada em um condomínio da Cohama, na noite de sábado.

Recentemente, na mesma Cohama, uma costureira mostrava-se atarefada com encomenda de cerca de 100 máscaras que seriam usadas em uma festa de aniversário de uma cliente.

No início da quarentena, restaurantes da Avenida Litorânea chegaram a abrir para clientes assistirem, pasmem!!!, as lives dos artistas, feitas para ser ser vistas apenas em casa. 

E o relatos de absurdos como estes só se avolumam à medida que o coronavírus avança. 

Jornalista Flávia Regina desabou nas redes sociais contra um condomínio no Turu, que fez festinha sem a menor preocupação com a CoVID-19

A jornalista e ex-secretária de Comunicação do Maranhão Flávia Regina postou mensagem indignada com a realização de uma festa na área social do condomínio onde mora sua mãe, no Turu.

– Ninguém de máscara; álcool, só os litros de uísque – lamentou a jornalista.

Nesta segunda-feira, 27, a Rua Grande, principal ponto do comércio popular em São Luís, registrou a maior concentração de pessoas desde o início da quarentena.

A quebra do isolamento social põe em risco não apenas a vida da pessoa que decidiu sair à ruas, mas dos seus próprios familiares e também a vida de toda a comunidade que vive no entorno dela,

Diante do descompromisso de parte da população, o caminho mais adequado é o bloqueio total das atividades em São Luís.

Para o bem de toda a população…

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Após mortes, PMs lamentam abandono do governo a policiais

Três membros da corporação morreram nos últimos dias, mas mereceram, apenas, uma mera Nota de Pesar, conjunta, do governo, Secretaria de Segurança e PMMA; policiais denunciam jornadas intensas de trabalho, sem apoio

 

PMs maranhenses estão na linha de frente das ações contra o coronavírus, mas a tropa sente-se abandonada pelo comando

O desabafo de um homem identificado por Márcio Aurélio – aparentemente um policial militar – ganhou repercussão nas redes sociais e em grupos de WhatsApp desde o final da semana passada, após três mortes de PMs vítimas da CoVID -19.

Aurélio reclama das condições de trabalho na corporação e da perseguição aos policiais militares durante a quarentena de coronavírus.

– Policial chega na Junta Médica com atestado de 14 dias, os médicos cortam o atestado pela metade, pedindo pra voltar depois; ora, se o objetivo é isolar, por que fazer isso com o PM? Agora veio o pior, a morte do sargento – diz o desabafo, aparentemente escrito após o falecimento do sargento Márcio Glauco Correia de Jesus, do BPTur.

A nota conjunta da PMMA e governo foi considerada desrespeitosa em grupos de WhatsApp formado por PMs

De lá para cá, morreram também o Carlos Cesar da Silva Pereira, do BPChoque, e e o subtenente Marcos Chagas, que era, inclusive, da Guarda Pessoal do governador no Palácio dos Leões.

– O comandante escondido em casa, encaminhando uma nota de psar tão falsa quanto ele, feita por terceiros. Fica meus sentimentos à família do sargento e peço respeito dos demais, pois estamos no front de guerra e desarmados – desabafa a nota.

A bota teve apoio de grupos de Whatsapp formado por PMs, mas muito temem represeálias.

Veja abaixo, ó documento:

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Morre o jornalista Alfredo Menezes…

Ex-editor de Esportes do jornal O EstadoMaranhão faleceu na manhã desta segunda-feira, 27, segundo familiares; ainda não há informações oficiais sobre a causa da morte, suspeita de CoVID-19

 

Alfredo Menezes. Mais de 40 anos dedicado ao jornalismo esportivo no Maranhão

Morreu na manhã desta segunda-feira, 27, o jornalista Alfredo Menezes.

Vascaino apaixonado, Menezes foi editor de esportes do jornal O EstadoMaranhão e editor da coluna Esporte Amador, por mais de 30 anos.

– Comunico com tristeza que o meu tio Alfredo acabou de falecer – disse uma das sobrinhas do jornalista, em contato com o blog.

Aposentado há cinco anos, Menezes mantinha contato com os colegas de profissão, sempre falando da sua paixão pelo Vasco.

O blog Marco Aurélio D’Eça sente mais esta perda na imprensa maranhense…

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Eudes Sampaio autoriza contratação de costureiras para 100 mil máscaras

A Prefeitura Municipal de São José de Ribamar abriu chamamento público para credenciamento de costureiros (as) para a fabricação de 100 mil máscaras. É mais uma das medidas de enfrentamento à pandemia do Novo Coronavírus.

De acordo com o aviso publicado no Diário Oficial do Município da última quinta-feira (23) as máscaras serão distribuídas à população em situação de vulnerabilidade social e econômica. Os servidores públicos da Administração também receberão o equipamento.

A confecção de máscaras caseiras vem se tornando um fenômeno mundial, principalmente porque sua produção não exige grande complexidade. Eficiente, é um utensílio simples, considerado grande aliado no combate à propagação do novo Coronavírus.

A medida, de acordo com o prefeito Eudes Sampaio, visa fomentar a economia local e garantir trabalho e renda aos ribamarenses durante esse período.

“A mascara é muito importante no combate ao contagio da COVID-19. Além disso, esse chamamento público vai gerar emprego e renda para os ribamarenses nesse momento de crise pandêmica. São medidas como essa que nos fazem ter certeza que vamos vencer essa batalha contra o Coronavírus”, enfatizou o gestor.

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Ivaldo Rodrigues doa três toneladas de peixe para lives de Alcione e PP Júnior

Por Rita Matos

Durante esse período de pandemia vários artistas estão realizando lives solidárias. O cantor PP Júnior fez a sua dia 19 de abril.

Já a cantora Alcione, foi dia 20 também deste mês.

O vereador Ivaldo Rodrigues assistiu a live dos artistas e sensibilizado com toda situação a qual muitas famílias estão passando devido o Coronavírus, fez questão de ajudar.

– Senti em meu coração a vontade de somar com esses artistas, um gesto muito nobre tanto da cantora Alcione, a nossa Marrom, quanto do cantor PP Júnior e ao assistir as lives fiz as doações.

Foram doados duas toneladas de peixe para PP Júnior, que escolheu a instituição Antônio Bruno para receber o alimento.

Para a cantora Alcione foi doado uma  tonelada de peixe. Ela escolheu as instituições: Casa Sonho de Criança, Fraternidade o Caminho, Casa de Apoio Acolher, Associação São Benedito Bairro de Fátima.

Este é um momento oportuno para ressaltar a importância de que a população fique em casa o quanto for possível, pois assim estaremos protegendo uns aos outros.

Ivaldo  afirmou que essa simples ação já faz muita diferença, principalmente devido o momento delicado que estamos passando por conta  da pandemia do Coronavírus.

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Bolsonaro mostra mágoa e acusa Moro; PGR pede investigação…

Presidente nega tentativa de interferência na Polícia Federal, mas revela que foi acuado pelo ex-ministro da Justiça por indicação ao Supremo em troca da substituição do chefe da instituição; Ministério Público quer levar os dois às barras dos tribunais

 

Terminou em troca de acusações públicas o casamento pós-golpe de Jair Bolsonaro com o ex-juiz Sérgio Moro

Desfiando um rosário de queixumes, lamentações e mágoas, o presidente Jair Bolsonaro negou nesta sexta-feira, 24, que tenha tentado interferir nas investigações da Polícia Federal, como sugeriu pela manhã o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, que pediu demissão.

Mas, ainda assim, o presidente admitiu que a autonomia dada ao ministro no início do governo foi a mesma dada a todos os demais auxiliares.

– Mas autonomia não significa soberania. Se eu não puder trocar um auxiliar diante do ministro eu deixarei de ser presidente – afirmou.

Negando que tenha usado o cargo para tentar submeter a Polícia Federal, Bolsonaro fez uma acusação direta ao seu ex-ministro, acusando-o de tentar trocar a substituição na PF pela indicação ao Supremo Tribunal Federal.

– Ele disse pra  mim: você pode até trocar o diretor da PF, mas só em novembro, quando me indicar para o STF – acusou o presidente.

Pela manhã, Moro fez questão de afirmar que uma eventual indicação ao Supremo nunca fez parte da negociação para virar ministro de Bolsonaro.

Procuradoria pede investigação

Durante o pronunciamento de Bolsonaro, o procurador-geral da República Augusto Aras, pediu que o STF determine abertura de inquérito para apurar as acusações de Moro.

A PGR levanta suspeitas de crime de advocacia administrativa e falsidade ideológica por parte de Bolsonaro, segundo as acusações de Moro; mas põe o próprio Moro na berlinda ao levantar hipóteses de que suas denúncias sejam caluniosas.

O caso aumentou a crise institucional no governo e deve por Bolsonaro e Moro novamente frente à frente.

Desta vez, nas barras dos tribunais…

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Renúncia de Bolsonaro já é hipótese entre lideranças e autoridades…

Comandantes militares, políticos, ex-presidentes, juristas e até ministros do Supremo Tribunal Federal já discutem o afastamento do presidente da República como a melhor hipótese para a retomada da normalidade no Brasil

 

Isolado, Bolsonaro perdeu as condições de governabilidade e terá cada vez mais dificuldade de conduzir o Brasil, sobretudo na crise

O presidente Jair Bolsonaro perdeu as condições de governabilidade.

A saída do ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi a pá-de-cal em uma cova que vinha sendo cavada firmemente pelo próprio presidente ao longo dos últimos meses, quando ele resolveu ser a luz do mundo, a única mente brilhante a negar a pandemia de coronavírus e atuar contra seu próprio povo.

De acordo com a Folha de S. Paulo, os militares de alta patente sentem-se traídos pelo presidente e entendem que ele perdeu as condições de estar à frente do país. (Leia aqui)

Deputados federais, senadores e governadores entendem que, sem base política, Bolsonaro precisa renunciar antes que seja afastado pelo Congresso ou pela Justiça.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também pregou a renúncia de Bolsonaro.

– É hora de falar, Presidente está cavando sua fossa. Que renuncie antes de ser renunciado. Poupe-nos de, além do coronavírus, termos um longo processo de impeachment. Que assuma logo o vice para voltarmos ao foco: a saúde e o emprego. Menos instabilidade, mais ação pelo Brasil – disse FC, via Twitter.

O ex-presidente FHC entende que chegou a hora de Bolsonaro deixar a presidência, até para evitar um longo processo de impeachment

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já encomendou relatório para avaliar possibilidade de apresentação de um pedido de impeachment com base nos crimes relatados por Sérgio Moro.  

Pelo menos um dos membros do Supremo Tribunal Federal, o ministro Marco Aurélio Mello, viu práticas criminosas nas ações de Bolsonaro relatadas pelo ex-min istro da Justiça.

– Vamos esperar, até mesmo porque este assunto pode chegar ao Supremo. Mas, que a situação é muito séria, é – afirmou Marco Aurélio. (Saiba mais aqui)

Outros ministros também se manifestaram, mas sem revelar nomes, levando em consideração que o caso deverá chegar para julgamento no tribunal. 

Bolsonaro deve fazer pronunciamento às 17 horas desta sexta-feira, 24.

Espera-se declarações que venham minimizar a crise institucional.

Mas pelo que já se conhece do presidente…