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Imagem do dia: Weverton, mais uma vez, é o único a lembrar Jackson…

Como faz todos os anos, desde 2011, senador destacou a importância do ex-governador em sua vida; e em vídeo exaltou sua legitimidade para falar do líder pedetista, por ter estado sempre ao seu lado

 

A imagem acima foi publicada nesta segunda-feira, 4, no perfil de Instagram do senador Weverton Rocha (PDT).

Ele foi a única liderança política ou familiar de Jackson a lembrar o falecimento do ex-governador, como faz todos os anos, desde a morte do líder pedetista.

Em vídeo, Weverton foi ainda mais contundente e ressaltou sua legitimidade em falar do líder pedetista, com quem conviveu desde a sua entrada na política, ainda no movimento estudantil.

Ninguém pode impedir o PDT e seus militantes de contar a história da própria vida. Quando for contar a história da minha vida eu vou estar ao lado de Jackson porque ele estava ali me ensinando, lutando e pegando sol e chuva; eu não sou adesista por conveniência – afirmou o senador.

Nenhum dos pedetistas ou ex-pedetistas que aderiram a Brandão – familiares ou não – publicou qualquer menção a Jackson neste 4 de abril.

O próprio Brandão também ignorou a data; pelo menos até às 19h, quando publicou seu último post…

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Brandão agora tem que fazer sozinho o que Flávio Dino não conseguiu

Ex-governador chegou a níveis absurdos de pressão, negociação e loteamento de espaços de poder na tentativa de encerrar o governo com seu candidato consolidado na liderança das pesquisas, mas fracassou. Agora, o novo governador tem apenas três meses para mostrar competitividade, mas já com o governo loteado e sem margem de negociação

 

Brandão agora terá que fazer sozinho o que Dino não conseguiu nem com o loteamento do governo, mostrar-se com força para vencer a eleição

O governador Carlos Brandão (PSB) tem agora apenas seis meses para construir que o seu antecessor, Flávio Dino (PSB), moveu céus e terra, sem sucesso, para conseguir.

O objetivo de Dino era entregar o governo com Brandão na casa dos 30% – ou até inatingíveis 40% – de intenções de voto, mas fracassou e deixou o mandato com o seu então vice rigorosamente empatado com o senador Weverton Rocha (PDT) na liderança.

Negociando o governo de todas as formas, loteando e abrindo espaços de poder como nunca visto no Maranhão – entregando até espaços pessoais, como a suplência de senador – mesmo assim Flávio Dino só levou Brandão a um patamar de 20% nas pesquisas.

Agora, o próprio Brandão terá o desafio de descolar de Weverton e avançar nas intenções de votos. 

Se continuar dependendo de Flávio Dino para negociar, será visto como um poste do ex-governador, sem carisma pessoal.

Mas sabe que não tem mais espaços no governo a oferecer sem gerar problemas com outros aliados.

Além disso, o governador só tem três meses – entre abril e junho – com liberdade para usar a caneta. a partir de junho, suas ações de governo serão fiscalizadas para nãos e confundir com ação de candidato, o que pode gerar até cassação da candidatura.

É portanto, um difícil desafio a esperar pelo governador antes da campanha propriamente dita.

E se não mostrar capacidade para superá-lo, poderá ver o que todos já esperam no horizonte.

Uma debandada de gente desacreditada em seu poder…

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Flávio Dino agora culpa Governo Federal pela miséria no Maranhão em seu período de governo

Em entrevista à TV Mirante, ex-governador responsabilizou diretamente a política econômica nacional e até os bancos de fomento – Caixa, Banco do Nordeste e BNDEs – pelo número de miseráveis que cresceu durante os oito anos em que ele esteve à frente do estado

 

Dino agora quer culpar terceiros por não ter conseguido livrar o Maranhão da miséria, como prometeu em 2014

O agora ex-governador Flávio Dino (PSB) chegou às raias do absurdo, neste segunda-feira, 4, em entrevista aos veículos do Grupo Mirante, ao responsabilizar diretamente a política econômica nacional – e os bancos de fomento – pelo aumento da miséria em seus oito anos de governo.

Apenas quatro dias depois de deixar o governo – e depois de prometer tirar os municípios maranhense da lista dos 100 mais miseráveis do Brasil – Dino aponta a Caixa Econômica, O Banco do Nordeste e o BNDEs pela falta de políticas capazes de tirar o maranhense da linha de pobreza.

No período de mandato de Flávio Dino, o Maranhão piorou os índices de pobreza e não apresentou crescimento nos índices econômico e de desenvolvimento. 

É hoje um dos mais pobres do Brasil.

Está na última posição em competitividade.

Tem o pior índice de saneamento básico.

Fracassou no crescimento econômico.

Tem pior nível de educação.

Mas Flávio Dino quer se eximir de sua responsabilidade e usa os mesmos métodos políticos que sempre condenou, jogando sua responsabilidade para terceiros.

E se beneficia da falta de um posicionamento crítico mais intenso por parte da mídia que o entrevista…

 

 

 

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Por que Flávio Dino quer um bolsonarista contra Brandão?!?

Ex-governador sabe que o seu sucessor – de origem coronelista – não tem nenhum vínculo com a esquerda, com os movimentos sociais e com os segmentos mais populares do estado, situação que o deixará fragilizado na disputa direta com o senador Weverton Rocha, historicamente ligado a esses campos

 

Tutor do agora governador, Flávio Dino sabe que Brandão não tem nenhuma chance na disputa com Weverton pelos campos populares e segmentos sociais

Ensaio

O agora ex-governador Flávio Dino (PSB) tem feito das tripas coração para tentar escolher um adversário bolsonarista em um eventual segundo turno com o atual governador Carlos Brandão (PSB).

Dino sabe que um enfrentamento direto com o senador Weverton Rocha (PDT) – com forte vínculo nos segmentos de esquerda, movimentos sociais e nas camadas mais populares – tornará Brandão presa fácil, pela sua própria história coronelista do interior maranhense.

Brandão perde para Weverton até mesmo na preferência do ex-presidente Lula e do PT nacional, ainda que o partido confirme a indicação de um vice e se mantenha empregado no Palácio dos Leões.

Flávio Dino sabe disto; e por isso, antes de deixar o governo, tentou transformar a corrida eleitoral em uma disputa entre sua base e um candidato bolsonarista, buscando a qualquer custo o esvaziamento de Weverton.

Na avaliação do Palácio dos Leões, a presença de um bolsonarista no segundo turno daria a Brandão a condição – ainda que artificial – de “candidato da esquerda”, atraindo Lula e seus eleitores ao seu palanque.

Com Weverton, isso será impossível, uma vez que a identidade do senador com campo esquerdista é legitimamente mais sólido que a do agora socialista Brandão.

O Palácio dos Leões já escolheu até o adversário ideal para Brandão; o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim (Agir36).

Bolsonarista desde as eleições de 2018, Lahésio é diretamente identificado como anti-Lula, mas não tem articulação política com capilaridade no interior; para Flávio Dino e seus estrategistas, seria uma presa fácil para a máquina do governo Brandão.

O Palácio e o ex-governador só não contavam com o poder der articulação de Weverton, tanto local quanto nacionalmente; força que o mantém na dianteira da disputa

Mesmo diante de todos os ataques do ex-governador…

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Pesquisas frustram Palácio dos Leões e consolidam Weverton como principal candidato a governador

Números divulgados no fim de semana reforçam que o senador – vítima de implacável ataque adversário contra sua candidatura – mantém-se na briga pela liderança da corrida eleitoral, polarizando a disputa contra o vice-governador Carlos Brandão e fortalecendo a percepção de vitória entre aliados no interior

 

Weverton mantém forte apoio popular e de lideranças em todo o Maranhão, o que o mantém à frente nas pesquisas de intenção de votos

Análise da notícia

O senador  Weverton Rocha (PDT) foi o candidato que mais sofreu ataques e perdas no período de abertura da janela partidária; o Palácio dos Leões – capitaneado diretamente pelo agora ex-governador Flávio Dino (PSB) – avançou sobre aliados, tomou partidos, cooptou prefeitos e deputados, e ocupou toda a mídia com notícias negativas contra o pedetista.

Mesmo assim, os números de Escutec e DataM confirmaram que Weverton mantém-se consolidado na disputa pela liderança da corrida eleitoral.

As duas pesquisas divulgadas no fim de semana pelas duas principais emissoras de TV confirmaram a força do senador mesmo após os ataques palacianos contra sua base; e frustraram Flávio Dino e Carlos Brandão.

A condição de empate técnico na liderança das duas pesquisas dá a Weverton fôlego novo e consolida o candidato pedetista como principal nome da disputa e o adversário a ser batido pelo Palácio dos Leões.

Algumas características históricas garantem a consolidação de Weverton.

Weverton tem vínculo direto com o povo mais simples, setor inalcançável pelo governador Carlos Brandão, de origem mais tradicional e coronelista

Ligado às lutas da esquerda desde o movimento estudantil, o senador do PDT tem relação direta com movimentos sociais, sindicatos de trabalhadores e com entidades representativas das lutas no campo, quilombolas, negros e indígenas.

Estes segmentos são inalcançáveis por Brandão, de história coronelista.

Apesar da cooptação desenfreada do Palácio dos Leões, Weverton manteve o apoio dos segmentos mais tradicionais do PT, da CUT, da Fetaema e Sindsep, grupos ligados diretamente à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Essa relação histórica garante o vínculo direto com a população, o povo mais real do dia dia, outro setor de difícil para o atual governador.

Além disso, a importante posição do senador – mesmo diante do bombardeio comandado por Flávio Dino – deu aos prefeitos e lideranças do interior a certeza de que ele tem, sim, condições de vencer a eleição para o governo.

A percepção de vitória de um candidato é tão, ou mais importante, que os seus índices eleitorais.

Os próximos meses, já com Flávio Dino afastado do governo, e com Brandão comandando uma gestão pesada e envelhecida,  serão importantes na trajetória do senador, que espera, inclusive, ver alguns aliados atraídos pelos encantos do governo fazerem o caminho de volta.

Mas esta é uma outra história…

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Brandão pode tornar candidatos inelegíveis na tentativa de tomar o União Brasil

Membro da Executiva Nacional da legenda, o deputado federal Juscelino Filho começou a impugnar a filiação de quem não tem identidade com o partido e nem pretende seguir as diretrizes eleitorais definidas no estado

 

Juscelino Filho com os líderes nacionais do União Brasil; partido pode expulsar pré-candidatos no Maranhão

Um grupo de pré-candidatos a deputado federal e estadual – incluindo o próprio deputado Pedro Lucas Fernandes – pode ficar sem poder disputar as eleições de outubro.

Esse pessoal filiou-se ao partido União Brasil a mando do governador Carlos Brandão, em mais uma tentativa de tomar a legenda do senador Weverton Rocha (PDT).

Ocorre que também deputado federal Juscelino Filho, que é membro da Executiva Nacional, decidiu impugnar essas candidaturas por falta de identidade com os ideias do União Brasil; se a executiva confirmar a impugnação, esses pré-candidatos serão expulsos e não terão mais tempo para buscar novo partido.

É mais uma dor de cabeça para Brandão resolver…

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Edivaldo Júnior é o grande vencedor da janela partidária…

Ex-prefeito de São Luís recebeu a adesão de deputados federais e estaduais após a intensa disputa por partidos, sobretudo na base dos governos Flávio Dino e Jair Bolsonaro, o que aumentou seu cacife político

 

Com apoio de Mical Damasceno, Edivaldo abre importante porta na Igreja Assembleia de Deus, a maior do Maranhão

Terceiro colocado na disputa pelo Governo do Estado (PSD), mesmo ainda distante dos líderes Weverton Rocha (PDT) e Carlos Brandão (PSB), o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PSD) fortaleceu-se politicamente após a intensa disputa no fim da janela partidária.

Edivaldo recebeu a adesão do deputado federal Josivaldo JP e dos estaduais Pastor Cavalcante e Mical Damasceno, que deixaram o PTB após entrada do senador Roberto Rocha.

A filiação dos parlamentares – todos ligados ao movimento evangélico – fortalece a candidatura de Edivaldo, que vinha isolada apenas com os deputados Edilázio Júnior e César Pires (ambos do PSD).

Com vínculo mais fortes no segmento evangélico mais pentecostal, o ex-prefeito – que é protestante batista – pode, inclusive, alcançar o eleitorado bolsonarista, embora não tenha assumido esta condição até agora.

A base bolsonarista representa nestas eleições – segundo a pesquisa Escutec divulgada neste sábado, 2 – algo em torno de 36%, somados os seus votos aos de Roberto Rocha, Lahésio Bonfim (Agir36) e Josimar Maranhãozinho (PL).

É, sem dúvida, um capital eleitoral importante a ser trabalhado nos próximos meses…

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Weverton resiste às investidas do Palácio dos Leões e mantêm-se entre os líderes da disputa pelo governo, mostra Escutec

Mesmo com as agressivas tentativas de esvaziamento promovidas por Flávio Dino e Carlos Brandão – e a busca da dupla por um adversário bolsonarista – senador do PDT mantém-se empatado com o agora governador tucanosocialista, em uma eleição polarizada abertamente na base dinista

 

Mesmo com a agressiva guerrilha contra Weverton Rocha, Flávio Dino não conseguiu descolar seu candidato do senador pedetista

O ex-governador Flávio Dino (PSB) promoveu nas últimas semanas uma verdadeira guerrilha contra o senador Weverton Rocha (PDT), na tentativa de esvaziar sua candidatura e tirá-lo do caminho do agora novo governador Carlos Brandão (PSB).

Não adiantou.

De acordo com pesquisa Escutec divulgada neste sábado, 2, pelo Grupo Mirante, Weverton mantém-se ente os líderes da corrida, com 21%, mesmo empatado com Brandão, que aparece com 22%.

A pesquisa também frustrou as tentativas do Palácio dos Leões de promover um candidato de Bolsonaro para facilitar a vida de Brandão num eventual segundo turno; o mais bem posicionado da base bolsonarista é o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD), com distantes 12%.

Roberto Rocha (PTB), Lahésio Bonfim (Agir36) e Josimar Maranhãozinho (PL) vêm na sequência, com 10%, 9% e 5%, respectivamente.

Simplício Araújo (Solidariedade) registrou 2% e Enilton Rodrigues (PSOL) 1%; Hertz Dias não pontuou.

Embora não tenha sido divulgado, a Excutec também testou cenários de segundo turno, entre Brandão e Weverton e entre os dois e outros candidatos.

Registrada na Justiça Eleitoral sob o número MA-00150/2022, a pesquisa Escutec ouviu 2 mil eleitores nos dias 27 de março a 1º de abril. A margem de erro é de 2,19% para mais ou para menos.

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De como Flávio Dino se afastou da nova geração de políticos para ressuscitar as velhas elites tradicionais

Eleito em 2014 com uma forte base de jovens lideranças, o ex-governador – que prometeu modernizar o Maranhão e tirar seu povo da pobreza – foi, aos poucos se aproximando de velhas práticas, até entregar o governo a Carlos Brandão, que trouxe figuras já ultrapassadas de volta ao poder

 

Ao se eleger em 2014, Flávio Dino abriu espaços para a renovação da política maranhense, que ele mesmo agora tenta frear com a ressurreição de velhas elites políticas

Análise de conjuntura

O blog Marco Aurélio D’Eça já escreveu sobre o legado político do ex-governador Flávio Dino (PSB) que nem ele próprio soube reconhecer.

Esta análise está no post de fevereiro de 2022 intitulado “Eleições devem consolidar transição de gerações no poder no Maranhão”.

O atual momento político do Maranhão, no entanto, mostra que Dino preferiu obscurecer esse legado em troca da promoção pessoal; e para isso, precisou trazer de volta à cena, as velhas elites tradicionais da política maranhense, representadas pelo seu sucessor, o tampão Carlos Brandão (PSB).

Ao se eleger em 2014, Dino abriu espaço para um grupo de jovens políticos prontos para renovar o poder no estado.

Não há dúvidas de que, só a partir de sua vitória, nomes como Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (Cidadania), Edivaldo Júnior (PSD), Eduardo Braide (Sem partido), Duarte Junior (PSB) e tantas outras lideranças na casa dos 30, 40 anos, puderam sonhar com espaços de poder no Maranhão.

Esta história foi contada nos posts “Um ponto para Flávio Dino…”, de março de 2018, e em “O Maranhão das castas políticas”, de de fevereiro deste ano.

Mas o que levou Flávio Dino a se afastar de seu projeto inicial e se aproximar das velhas elites tradicionais que já estavam aposentadas?

A única explicação é a vaidade pessoal.

O ex-governador vive um sonho quase patológico de ser no Maranhão a nova versão do que foi o ex-presidente José Sarney (MDB), em todos os aspectos da vida, política, intelectual, pessoal; e para ser um novo Sarney, ele precisa ter o poder no estado por, pelo menos, 20 anos.

O blog Marco Aurélio D’Eça já havia revelado esta intenção em 2014, no post “O projeto de 20 anos de Holandinha e Flávio Dino…”

Foi a partir desta percepção que o ex-governador passou a se aproximar dos antigos adversários, sobretudo a partir de 2018; só que, àquelas alturas, Edivaldo já estava reeleito prefeito de São Luís, Eduardo Braide surgia como nova opção na capital maranhense e Weverton e Eliziane haviam chegado ao Senado, numa inédita vitória dos filhos do povo contra as elites tradicionais.

Aliás, esta vitória de Weverton e Eliziane fora analisada também no blog Marco Aurélio D’Eça, no post “confronto de gerações nas eleições maranhenses”.

Weverton e Eliziane são símbolos maior da renovação promovida a partir de Flávio Dino: ambos filhos do povo, se elegeram senador contra as velhas elites tradicionais

Para evitar dividir poder com esta turma nova, cheia de gás e com estrada aberta para décadas de embates políticos, só restava ao governador comunista apostar no seu vice, Carlos Brandão (PSB), último representante das velhas oligarquias e do coronelismo maranhenses.

Com Brandão, Dino sabe que tem espaço para retornar ao poder; e a junção com as velhas elites, hoje encasteladas no Palácio dos Leões – mas sem perspectivas futuras – ele pode recriar o caminho de volta em curto prazo.

O ex-governador só não esperava que o próprio povo maranhense – aquele mesmo que o elegeu tentando se livrar das velhas elites – também apostava na renovação de poder.

E essa sede de renovação fez surgir, além de Braide, Eliziane, Edivaldo e Weverton – também outras figuras, como Dr. Lahésio (PSC), por exemplo.

E agora é Flávio Dino quem precisa escolher de que lado quer ficar: ele pode passar para a história como o líder que renovou a política e o poder no Maranhão ou como aquele que ressuscitou as velhas elites tradicionais maranhenses.

A escolha é do próprio Dino…

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Palácio dos Leões quer usar Dr. Lahésio como laranja às avessas de Carlos Brandão…

Coordenadores da campanha do agora governador-tampão tentam dar condições ao prefeito de São Pedro dos Crentes para viabilizá-lo como eventual adversário no segundo turno – espécie de sparring – evitando um arriscado confronto direto com o senador Weverton Rocha

 

Flávio Dino sabe da fragilidade política de Lahésio Bonfim; por isso, quer que Carlos Brandão o enfrente, como uma espécie de sparring, no segundo turno

O grupo do governador Flávio Dino (PSB) sonha desde o início da campanha com um confronto aberto entre seu candidato, Carlos Brandão (PSB), e um aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno no Maranhão.

Motivo: Flávio Dino sabe que é muito mais difícil vencer o senador Weverton Rocha (PDT) num confronto direto; por isso, a ordem no Palácio dos Leões é construir a ideia de que o Dr. Lahésio Bonfim (Agir36) é o potencial adversário de Brandão.

Já existe até a possibilidade de insuflar indiretamente a candidatura do prefeito de São Pedro dos Crentes, transformando o candidato bolsonarista em uma espécie de sparring.

No mundo do Boxe, sparring é o atleta usado para apanhar do boxeador principal.

Líder nas pesquisas de intenção de votos, Weverton ocupa o mesmo campo político-ideológico de Flávio Dino, e dividirá com Brandão o apoio do ex-presidente Lula e do PT, além de ter mais condições do que um bolsonarista de agregar a oposição maranhense em um segundo turno.

Sabendo de tudo isso –  que vem sendo mostrado claramente nas pesquisas qualitativas – Flávio Dino e o Palácio dos Leões fazem de tudo para tirar o senador pedetista do segundo turno.

Nem que, para isso, construa eles próprios, um laranja às avessas, um adversário a ser vencido por Brandão.

E por causa da fragilidade política, Dr. Lahésio passou a ser este sparring