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Filuca Mendes deve representar o MDB na disputa de 2024 em Pinheiro

Contemporâneo do governador  Caros Brandão, aliado e amigo da família que assume o comando do partido nesta sexta-feira, 1º, ex-prefeito e ex-deputado estadual ganha força para ser o principal adversário da médica Drª Thaiza candidata do atual gestor Luciano Genésio

 

Filuca ao lado de Leonardo Sá e seu grupo, de quem já conseguiu o apoio; ele busca as bençãos do governador Carlo Brandão para fortalecer sua candidatura em Pinheiro

Cotado como principal força oposicionista em Pinheiro, o ex-prefeito e ex-deputado Filuca Mendes deve ganhar novo fôlego eleitoral a partir desta sexta-feira, 1º, quando o executivo da Assembleia Legislativa Marcus Brandão assume o comando do MDB no Maranhão.

Filuca é contemporâneo, aliado e amigo do governador Carlos Brandão e da família Brandão, o que lhe garante novas perspectivas na eleição de Pinheiro.

Mesmo apontado nas pesquisas como fator de polarização com o grupo do prefeito Luciano Genésio(PP), que tem a ex-deputada Drª Thaiza (PDT) como candidata, Filuca não se movimentou ainda no tabuleiro das eleições de Pinheiro.

Ele foi prefeito por dois mandatos no município, além de forte atuação na Assembleia Legislativa; seu filho, Victor Mendes, atual suplente de deputado, teve dois mandatos na Assembleia e dois mandatos na Câmara Federal.

Além da relação com a família Brandão, Filuca é ligado à família Sarney; foi, inclusive, secretário de Infraestrutura e de Cidades no governo Roseana Sarney (MDB).

A possibilidade de representar o MDB garante ao ex-prefeito as condições para costurar a formação de uma aliança com outros grupos, que garanta a polarização com o grupo Genésio.

Mas esta é uma outra história…

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Rigo Teles perde importante aliada na Câmara de Barra do Corda…

Vereadora Iza Batista anunciou rompimento com o prefeito e  anunciou que não terá condições de votar em sua reeleição; o principal motivo é o movimento de Teles contra o pagamento de quase R$ 100 milhões do Fundef aos professores da rede municipal

 

Iza Batista foi à tribuna da Câmara de Barra do Corda anunciar seu rompimento com o prefeito Rigo Teles

A vereadora Iza Batista anunciou nesta terça-feira, 21, na Câmara Municipal de Barra do Corda, o seu afastamento da base do prefeito Rigo Teles, sob acusação de que o gestor não tem compromisso com os professores e montou no município “um governo familiar”.

Iza Batista disse não ter nenhuma condição de votar em Rigo nas eleições de 2024.

– Se instala novamente em Barra do Corda um projeto de poder familiar – declarou Iza Batista.

A vereadora assumiu na Câmara a bandeira dos professores e cobra do prefeito Rigo Teles o pagamento referente aos precatórios do antigo Fundef, que chega a quase R$ 100 milhões em Barra do Corda.

O discurso de Iza Batista repercutiu em todos os municípios da região de Barra do Corda

Os precatórios do Fundef foram distribuídos pelo Governo Federal ao Governo do Maranhão e algumas das principais prefeituras, incluindo Barra do Corda.

Mas Rigo Teles tem dado demonstrações de que não pretende usar os recursos para pagamento dos professores. Ele usa como argumento de tribunais contrários ao pagamento.

– Hoje, em alto e bom tom, dia 21 de novembro de 2023, quero anunciar a todos que não faço mais parte da base de apoio do prefeito Rigo Teles – declarou a vereadora durante a sessão desta terça-feira, 21.

Além da questão envolvendo os professores, a vereadora dissidente aponta problemas da gestão nos setores de saúde e infraestrutura.

Com o rompimento de Iza Batista, Rigo Teles perde a maioria na Câmara Municipal, o que torna sua relação com o Legislativo difícil, em pleno ano eleitoral.

Com informações do blog Leonilson Mota

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O silêncio da oposição maranhense…

Teoricamente alçados à condição de contrapontos ao atual governo, os ex-candidatos Dr. Lahésio Bonfim e Weverton Rocha mostram-se alheios ao debate político maranhense, deixando os questionamentos apenas com Simplício Araújo, único que se mantém vigilante em relação ao governador  Carlos Brandão

 

Brandão ganhou a eleição, está “passando a boiada” diante do silêncio de Weverton e de Dr,. Lahésio, que deveriam ser os líderes da oposição maranhense

Ensaio

Muito se tem falado numa construção de hegemonia política por parte do governador Carlos Brandão (PSB), que extinguiu a oposição na Assembleia Legislativa, atraiu todo o grupo Sarney e vem ocupando todos os espaços de poder no estado.

Muito desta hegemonia, porém, se dá pelo silêncio daqueles que disputaram contra ele o Governo do Estado em 2022.

Teoricamente alçados pela população à condição de contraponto ao que faria Brandão no exercício do poder – espécies de porta-vozes da oposição – o ex-prefeito Dr. Lahésio Bonfim (PSC) e o senador Weverton Rocha (PDT) mergulharam em silêncio político, sem nenhuma participação no debate estadual desde o fim das eleições de 2022.

Controlador de um partido com forte peso político, sobretudo em São Luís, Weverton vive uma espécie de ano sabático, pouco envolvido nas discussões maranhenses e atuando, discretamente, apenas em Brasília, onde tem mais quatro anos de mandato.

Lahésio Bonfim mergulhou ainda mais fundo; abandonou o o discurso bolsonarista e largou a direita maranhense à própria sorte, sem nenhum tipo de manifestação em qualquer espaço público.

Dos três principais candidatos de oposição ao governo em 2022, apenas Simplício Araújo (ex-solidariedade) se mantém ativo nas redes sociais, com críticas à gestão do estado, críticas à organização política e críticas ao próprio governador.

O silêncio de Weverton Rocha e de Dr. Lahésio Bonfim, a capitulação do grupo Sarney e o adesismo de ex-oposicionistas na Assembleia Legislativa já foi, inclusive, tema do blog Marco Aurélio d’Eça, em fevereiro, no post “Sem oposição não há democracia…”.

Na semana passada, o ex-deputado Joaquim Haickel também se manifestou sobre essa hegemonia de Brandão e viu nela riscos para o próprio Maranhão.

Enquanto isso, diante do silêncio oposicionista, Brandão vai aproveitando para “passar a boiada”, usando uma frase muito discutida nas últimas eleições.

E o povo apenas segue o rebanho…

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Hegemonia de Brandão pode ser péssima para o estado, analisa Joaquim Haickel…

Em artigo divulgado neste fim de semana, ex-deputado analisa que a força política do atual governador – construída “em cima de escombros de grupos políticos outrora poderosos” – traz sérios e graves problemas de manutenção, inclusive a curto e médio prazos; no texto, o escritor reserva farpas também para o grupo Sarney, Flávio Dino e até para o prefeito Eduardo Braide

 

Joaquim Haickel analisou a política atual de cima abaixo, apontando situações e construindo cenários

O ex-deputado federal, estadual e ex-secretário de Cultura, Esporte e Comunicação Joaquim Haickel analisou neste sábado, 3, o poderio político adquirido pelo governador Carlos Brandão (PSB) em apenas cinco meses de mandato.

E acha que esta hegemonia pode ser péssimo para a política maranhense.

Para Haickel, a construção da hegemonia de Brandão – em cima de escombros do que outrora foram grupos poderosos – terá problemas de manutenção, normalmente ligados ao aspecto financeiro de um grupo gigantesco, onde cada uma de suas partes reivindica um cadinho.

– No caso desse tipo de hegemonia, o que ocorre é que quem perdeu o protagonismo só aguarda a dissolução dela, só espera que o tempo passe para voltar ao centro das atenções como salvador da pátria – diz ele, numa clara referência ao ministro da Justiça Flávio Dino (PSB), embora não cite o seu nome em nenhum trecho do artigo.

Em seu artigo, que analisa também a política nacional, vê o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um arremedo senil do que fora em seus dois primeiros mandatos, e ministros desequilibrados  e destemperados, mesmo querendo vender-se como líderes, “faróis na noite escura da política brasileira”.

Haickel reserva um capítulo dos eu artigo para o prefeito Eduardo Braide (PSD), a quem vê como político relevante, mas sem grupo.

– Ele [Braide] sozinho configura-se como uma equação politicamente inexequível, mesmo que tenha boa perspectiva eleitoral a curto prazo – analisa Joaquim Haickel.

O ex-parlamentar louva a articulação do deputado federal Cleber Verde, que deseja candidatar Braide pelo MDB, mas ressalta que, hoje pertencente à base do governo Brandão, o partido ainda tem na deputada federal Roseana Sarney a sua principal força.

– Apesar de ter perdido o poder, por vários e vários motivos, juntamente com seu agora reduzido grupo, [Roseana] ainda é uma força que não pode ser descartada – frisou.

Consciente da força de suas palavras, Haickel faz, ele próprio, uma ressalva às suas reminiscências, mostrando-se atento ao que pode ser interpretado a partir delas.

– Como disse antes, pessoas como eu normalmente desagradam a todos, não por simplesmente estarem erradas, pois quem está errado nem é levado em consideração, mas por dizerem verdades, coisas que normalmente incomodam – concluiu o membro da Academia Maranhense de Letras.

Abaixo, a íntegra do artigo:

Sobre verdade e política, a pedidos

Alguns amigos meus, frequentemente, têm me pedido que volte a escrever sobre política, assunto que tenho evitado pelo imenso grau de radicalização que esse setor sofreu nos últimos tempos e pelo fato de eu dizer coisas que acabam desagradando a todos, característica peculiar das pessoas que falam verdades, e verdades geralmente não são coisas agradáveis de serem ouvidas, e que transformam quem as dizem em personas non gratas, coisa que eu não desejo ser.

Nos últimos tempos tenho me dedicado exclusivamente aos meus projetos cinematográficos que estão em andamento, uma vez que os negócios de minha família estão sendo tocados, e muito bem, diga-se de passagem, por meu irmão e minha esposa. Mas como meus filmes me deram uma folguinha nos últimos dias, até porque essa atividade, de tempos em tempos, exige certo distanciamento, para que se possa ver as coisas em perspectiva, resolvi parar para analisar alguns poucos aspectos da política, assunto que como todos sabem, muito me agrada, principalmente em seu aspecto estratégico e filosófico, uma vez que, já faz algum tempo, sou completamente refratário à prática diária da política, o tal corpo a corpo.

A política nacional está uma verdadeira loucura. Lula que era um craque da política, no bom e no mau sentido, dá claros sinais de senilidade, falando e fazendo coisas que nem ele mesmo aceitaria, mesmo em seu piores momentos.

Alguns de seus ministros, ouviram o sino tocar, mas não conseguem encontrar a igreja, enquanto outros, estes competentes e bem-preparados, tropeçam em suas idiossincrasias mais atávicas e acabam por demonstrar desequilíbrio e destempero, características que não podem estar presentes no perfil daqueles que desejam ser verdadeiros líderes, faróis na noite escura da política brasileira.

O poder legislativo no âmbito federal, mais do que nunca é um balcão de negócios. Seus comandantes ou são covardes oportunistas ou são ávidos negocistas. É triste esse panorama.

No âmbito estadual, nunca se viu uma situação de tamanha hegemonia. Não que eu me lembre. Mas isso que pode ser muito bom por um lado, pode ser péssimo por outro. Eu explico, ou pelo menos vou tentar.

Quando se atinge a hegemonia através de uma luta renhida, uma disputa “sangrenta”, quando ela é resultado de uma conquista monumental, ela normalmente é boa e as partes, as facções, as pessoas que compõem esse grupo, sabem o que as levaram até ali e têm um compromisso maior.

Quando a hegemonia é decorrente da dissolução dos grupos políticos anteriormente constituídos, quando ela é construída nos escombros do que havia antes, mesmo que ela tenha a frente um líder experiente, cauteloso e bem-intencionado, como é o caso de Carlos Brandão, ela é na verdade uma hegemonia frágil, que até aparenta ser forte, mas que traz sérios e graves problemas de manutenção, normalmente ligados ao aspecto financeiro de um grupo gigantesco, onde cada uma de suas partes reivindica um cadinho, deixando por conta do seu comandante a solução de problemas gigantescos e quase insolúveis a curto e médio prazo.

No caso desse tipo de hegemonia, o que ocorre é que quem perdeu o protagonismo só aguarda a dissolução dela, só espera que o tempo passe para voltar ao centro das atenções como salvador da pátria.

Comentei esse fato com um amigo e ele me perguntou qual seria a solução para esse problema e eu disse que a solução, em primeiro lugar é reconhecer que há um problema, pois muitos não conseguem perceber e outros, os que percebem, tiram proveito disso e, portanto, não se importam.
A segunda coisa que deve ser feita nesses casos é a escolha de seu efetivo, não falo de amigos ou parentes, falo de um exército capaz de enfrentar o por vir, pois numa hegemonia pouca gente se preocupa com isso.

A eleição de prefeitos do ano que vem é a primeira trincheira e será mais do que nunca decisiva para o futuro da política local, e veja que isso não é uma questão de semântica! É uma questão de prática, tanto que acredito que quem melhor esteja pensando nisso seja o deputado Kleber Verde, que deseja candidatar o prefeito Eduardo Braide, pelo MDB.

Braide é um político relevante, mas não tem um grupo em torno de si, não tem uma base sólida, que o apoie. Ele sozinho configura-se como uma equação politicamente inexequível, mesmo que tenha boa perspectiva eleitoral a curto prazo.

Nesse cenário, lembro que o MDB hoje pertence a base mais bem alicerçada do governo. Partido que já foi comandado pela então governadora Roseana Sarney, que apesar de ter perdido o poder, por vários e vários motivos, juntamente com seu agora reduzido grupo, ainda é uma força que não pode ser descartada.

Como disse antes, pessoas como eu normalmente desagradam a todos, não por simplesmente estarem erradas, pois quem está errado nem é levado em consideração, mas por dizerem verdades, coisas que normalmente incomodam.

Mas vá lá! Seja o que Deus quiser, se é que ele se mete nessas coisas.

Joaquim Haickel

Cineasta e membro da Academia Maranhense de Letras

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Pedidos de afastamento vão medir tamanho da oposição a Braide na Câmara

Somente quem estiver efetivamente e incondicionalmente contra, deve votar a favor da abertura de processo para investigar o prefeito de São Luís, exibindo a margem que ele tem para avançar na Casa

 

Os vereadores vão analisar os pedidos de afastamento contra Eduardo Braide

Análise da notícia

Mais do que o emparedamento do prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD), a análise dos pedidos de impeachment contra ele deverá expor uma questão da própria Câmara.

Quantos são os vereadores que fazem, efetiva e condicionalmente, oposição a Braide?

Ao votar esses pedidos, os parlamentares vão responder, eles próprios, a esta questão.

Os processos podem simplesmente ir para o arquivo morto por fragilidades argumentativas pelo afastamento, o que impedirá a exposição política da Câmara.

Mas se for à votação em plenário, isso dirá quem é quem em relação a Braide.

Hoje, o prefeito tem efetivamente dois vereadores aliados: o líder do governo, Daniel Oliveira (PL), e Marlon Botão (PSB).

Mas nem todos os demais 29 vereadores – muitos dos quais mostram publicamente a insatisfação na relação com o prefeito – estão dispostos a ir às últimas consequências.

E isso pode ficar ainda mais evidente na sessão desta segunda-feira, 15…

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De como a oposição bolsonarista dá palanque nacional para Flávio Dino

Ministro da Justiça tem passeado nas oitivas promovidas pela direita no Congresso Nacional, o que tem garantido a ele espaço poderoso na mídia e nas redes sociais

 

Flávio Dino tem como principal alvo o despreparado senador Sérgio Moro

Ensaio

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) tem participado com absoluta desenvoltura das audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Programadas para constrangê-lo, ridiculariza-lo e expor supostos crimes, essas audiências têm se transformado, pelo contrário, em um palanque político nacional par o socialista.

Flávio Dino janta com indisfarçável prazer deputados de baixíssimo clero escalados para confronta-lo; e parece gostar mais ainda das investida do despreparado senador Sérgio Moro (Podemos-PR).

Bolsonaristas de quatro costados, como os senadores Hamilton Mourão (PRB-RS) e Damares Alves (PRB-DF) nem sequer têm coragem de ir para as audiências, preferindo o palco das redes sociais.

No embate cara a cara com os bolsonaristas, Flávio Dino passeia tranquilamente; e ganha forte exposição na mídia tradicional e nas redes sociais.

Virou queridinho da Rede Globo, onde aparece diariamente, e tem-se arriscado entrar nos mais diversos assuntos relacionados à sua pasta.

A superexposição tem fortalecido o nome de Flávio Dino para a sucessão de Lula.

De bem com a vida, navegando em céu de brigadeiro e vivendo momento único de liderança no país, o ministro se dá até o direito de brincar com a situação.

2030 ainda está longe – diz ele, quando perguntado sobre possível candidatura.

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PDT inicia afastamento de Braide em São Luís

Partido que teve importante contribuição à eleição do prefeito em 2020 ressente-se da falta de apoio em 2022 e seus vereadores começam a fazer críticas mais duras à gestão

 

O pedetistas esperaram uma reciprocidade de Braide; agora devem se afastar do prefeito

Apesar de ressentir-se da falta do apoio ao senador Weverton Rocha em 2022, o PDT espera desde o fim das eleições uma chamada do prefeito Eduardo Braide (PSD) para compartilhamento da gestão e consequente aliança para 2024.

Esta espera acabou esta semana, quando dois dos três vereadores da legenda partiram pra cima de Braide na Câmara Municipal.

Nato Júnior questionou a capacidade do prefeito de concluir a obra do Hospital da Criança; Raimundo Penha apontou a falta de liderança de Braide para por fim à greve dos ônibus.

O PDT teve significativa participação na vitória de Eduardo Braide e esperava ter um reconhecimento por parte dele; o partido, no entanto, recebeu apenas a Secretaria do Orçamento Participativo, ocupada atè janeiro pelo suplente Pavão Filho, hoje vereador titular na Câmara.

Em 2022, o senador Weverton Rocha esperou até o último momento pelo apoio efetivo de Braide à sua candidatura de governador; seria a reciprocidade pela aliança de 2020. Hoje, Rocha vê a movimentação do prefeito como um arremedo de apoio.

Mesmo assim, o PDT esperou esses meses todos por uma repactuação política que abrisse espaços para o partido na gestão de São Luís e selasse uma aliança formal para 2024, o que nunca ocorreu.

O posicionamento de Nato Júnior e Raimundo Penha mostra que os pedetistas lavaram as mãos.

E devem aumentar a oposição ao prefeito na Câmara de São Luís…

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Simplício deixa o Solidariedade após apoio do partido a Brandão…

Ex-deputado federal e ex-candidato a governador, que está atuando na iniciativa privada, pretende manter a “oposição responsável ao Governo do Estado” e se preparar para as eleições de 2026

 

Simplício Araújo deixou o Solidariedade para se manter na oposição ao governo Brandão

O ex-candidato a governador  Simplício Araújo anunciou nesta quarta-feira, 1º, seu desligamento do Solidariedade, partido que vinha comandando no estado.

A decisão se deu após anúncio de que o SD, agora fundido ao Pros, irá compor a base de apoio do governador  Carlos Brandão (PSB).

– Sigo minha decisão de continuar fazendo oposição responsável ao atual governo do estado e continuar dando minha contribuição para dias melhores no estado – declarou o ex-candidato, em suas redes sociais.

O Solidariedade e o Pros anunciaram a fusão, que garantiu ao comando do Pros o controle da nova legenda no estado; esta legenda deverá indicar o secretário da Pesca no governo Brandão.

Em conversa com o blog Marco Aurélio d’Eça, Simplício disse qeu ainda nãos abe se participará das eleições municipais de 2024, mas garantiu que vai “entrar firme em 2026”.

O ex-candidato a governador, que também já foi deputado federal e secretário de Indústria e Comércio, vai atuar na iniciativa privada, com foco no Maranhão e outros estados…

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Sem oposição não há democracia…

Governador Carlos Brandão tem sido elogiado pela abertura de diálogo com todos os setores da política – e muitos apontam que isto é bom para o Maranhão – mas há riscos claros para o país ou estado em que não há o confronto de ideias, ainda que não se viva em ambiente de ditadura, como ensina os estudos sobre o tema

 

Flávio Dino varreu a oposição interna e externa; Brandão agregou a todos e o Maranhão segue “na união”

Editorial

O grande debate político das últimas semanas tem se dado em torno da “capacidade de diálogo do governador Carlos Brandão (PSB)”, que conseguiu formar – em torno dele – um consenso nunca visto na história do Maranhão.

Com oposição restrita ou inexistente na Assembleia Legislativa, Brandão avançou também na Federação dos Municípios (Famem) e tem forte presença na Câmara Municipal de São Luís.

Para todos os atores políticos – cooptados ou cooptáveis – a justificativa é sempre a mesma: “a união é bom para o Maranhão”. 

Será?!?

– Os governos divididos, ou seja, quando o governo não tem maioria no poder legislativo, podem gerar fases de ingovernabilidade. Entretanto, a história recente da América Latina mostra que a ingovernabilidade é geralmente fomentada pelos executivos, e quando estes gozam de amplas maiorias legislativas, há também uma maior tendência a fomentar práticas autoritárias – afirmou o pesquisador Fernando Barrientos, em artigo que dá título a este post. (Leia aqui)

É óbvio que Brandão não tem perfil autoritário e sua história política mostra a busca constante pelo diálogo com todas as forças; o problema está nas próprias forças que se deixam cooptar por interesses outros.

O adesismo de grupos com capacidade política e de poder para contrapor visões de mundo e de estado – mas que preferem compor a reagir – torna o ambiente de poder estéril, inócuo, sem modificação da realidade e girando em torno de si mesmo. 

Para o sociólogo Demétrio Magnoli, a razão de ser do governo é a oposição, que tem legitimidade para se expressar no Parlamento, nos meios de comunicação e na pluralidade partidária.

– O governo só se legitima democraticamente porque existe uma oposição. Quando o povo elege o governo, também escolhe uma oposição, que reúne aqueles que não tiveram votos suficientes para governar, mas representam uma parte da população – explica Magnoli. (Entenda aqui)

O fim da oposição no Maranhão se deu por dois fatores:

1 – a força política e autoritária do ex-governador Flávio Dino (PSB), que varreu grupos poderosos, como o Sarney, emparedou Judiciário e Ministério Público e impediu o crescimento do Bolsonarismo no estado;

2 – a habilidade política de Carlos Brandão, que soube atrair os grupos banidos por Dino, realinhar a divisão de poder institucional e político e conquistar forças que lhe eram hostis.

O resultado é um Maranhão sem contrapontos, em que as mais diversificadas forças políticas seguem um mesmo discurso, uma mesma justificativa, um mesmo entendimento; seja para o bem, seja para o mal.

Se essa “unidade ideológica” servir para alavancar os indicadores econômicos e sociais do Maranhão, aplauda-se.

Se, por ouro lado, servir apenas para a estagnação, com cada qual beneficiando-se do jarro, aí será o caos.

Só o futuro próximo dirá o caminho que foi seguido…

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Oposição restrita ou inexistente na Assembleia Legislativa….

Nenhum dos 42 deputados estaduais declara-se oficialmente como fora da base do governador Carlos Brandão, embora, pelo menos três, mostrem-se antipáticos ao ministro da Justiça e ex-governador Flávio Dino

 

Brandão tem hegemonia histórica na Assembleia Legislativa

O  governador Carlos Brandão (PSB) alcançou um feito inédito na história do Maranhão: ele inicia seu mandato para o qual fora eleito em outubro sem nenhum deputado na Assembleia Legislativa fazendo-lhe oposição.

Todos os 42 atuais deputados da Assembleia podem ser considerados membros da base governista.

Três parlamentares – Dr. Yglésio (PSB), Mical Damasceno (PSD) e Wellington do Curso (PSC) – deixam claro sua antipatia pelo ex-governador Flávio Dino (PSB), mas mostram-se abertos ao diálogo com Brandão.

Não há, na história do maranhão, registro de outro chefe do Executivo com tamanha hegemonia no Poder Legislativo.