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Imagem do dia: sob nova direção…

Assembleia Legislativa trocou de comando nesta quarta-feira, 1º, em uma movimentação política que exibiu em cores mais nítidas a força do governador Carlos Brandão em um mandato sem oposição na Casa; e se ela aparecer, sairá das entranhas do próprio grupo outrora comandado pelo ministro Flávio Dino

 

A imagem-símbolo da troca de comando na Assembleia Legislativa: Iracema sorri, sentada, e Othelino, de costas, conversa com Mical Damasceno

A imagem que ilustra este post foi flagrada pelo blog Marco Aurélio d’Eça e tem forte simbolismo.

Ela mostra a nova presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB), sentada e sorridente em sua bancada no plenário, à frente do agora ex-presidente Othelino Neto (PCdoB), que está de costas, em uma conversa coma deputada Mical Damasceno (PSD).

É a típica imagem do “rei morto, rei posto”.

Othelino deixa o poder após cinco anos de mandato, mas não sai às escuras; ele tem mandato de deputado estadual até 2027 e terá a mulher, Ana Paula Lobato (PSB), no Senado Federal, pelo mentos, também até 2027.

Primeira mulher a comandar a Assembleia em toda a história, Iracema será uma espécie de braço direito do governador Carlos Brandão (PSB), hoje hegemônico na Casa, praticamente sem oposição.

E o simbolismo da foto de Othelino e Iracema mostra exatamente esta hegemonia: junto com o presidente que sai e a presidente que entra, está Mical Damasceno, vista como única parlamentar da oposição na Casa.

Mas ela própria resiste a ser vista assim.

A construção da hegemonia de Brandão na mesa se deu, no entanto, em uma forte queda de braço com o grupo do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB), pelos cargos mais importantes – primeira vice-presidência e segunda secretaria, espécies de corregedores da Casa.

Para todos os analistas que cobrem a Assembleia, se Brandão tiver oposição nos primeiros anos de governo, esta sairá das próprias entranhas da base.

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Com apoios na Famem, Câmara e Assembleia, Brandão amplia força política no Maranhão

Governador reeleito tem articulado para unificar as ações políticas das três instituições visando projetos conjuntos já nas eleições de 2024, quando pretende eleger o maior número de prefeitos aliados, fortalecendo também a base para a própria sucessão, em 2026

 

Paulo Victor tem sido um dos condutores do diálogo do governo Carlos Brandão com todos os setores políticos da sociedade

Análise da notícia

O governador reeleito Carlos Brandão (PSB) tem atuado fortemente nos bastidores da política maranhense com um projeto definido: a unificação das ações políticas da Câmara Municipal de São Luís, da Federação dos Municípios (Famem) e da Assembleia Legislativa.

A consolidação deste projeto dará força política monumental ao governador.

Na Câmara Municipal, Brandão ajudou a eleger o aliado Paulo Victor (PCdoB), que assume no próximo dia 1º; Victor, inclusive, é um dos articuladores deste projeto de unificação, buscando diálogo com todas as correntes políticas.

A vitória de virada em São Luís nas eleições de outubro se deu, sobretudo, pela articulação do governador com os vereadores liderados por PV.

Além de Victor, o governador já tem garantido na Famem o aliado Ivo Rezende (PSB), de São Mateus, o que dá a ele proximidade com os 217 prefeitos, muitos dos quais estavam na oposição até o fim do governo Flávio Dino (PSB).

Para se ter ideia da importância desta articulação, prefeitos como o de Imperatriz, Assis Ramos (União Brasil), já declararam que não ficarão mais na oposição.

O próximo passo do grupo do governador é a eleição na Assembleia Legislativa.

Com apoio a Iracema Vale (PSB) – que pode vir a ser a primeira mulher a presidir o Poder Legislativo – Carlos Brandão conseguiu atrair praticamente todos os deputados estaduais, inclusive oposicionistas como Wellington do Curso (PSDB).

A movimentação do grupo brandonista tem sido encabeçada por Paulo Victor, pelo empresário Marcus Brandão e pelo ex-prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão (PSB), principais articuladores do governo de transição.

E dará ao governador reeleito uma das condições políticas jamais vistas no Maranhão com alianças majoritárias em todas as instâncias de poder.

Caminho aberto, portanto, para maior fortalecimento a partir de 2024…

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“Oposicionistas” querem marchar unidos na eleição da Assembleia

Partidos que não compuseram o palanque do governador Carlos Brandão – PDT, PL, PSC, PSD, PRB, União Brasil, Patriotas e Avante – discutem nos bastidores a formação de um bloco que possa garantir a eleição do candidato que apoiarem na disputa pela presidência da Casa, o que dará cacife poderoso na composição da nova mesa diretora da Casa

 

Brandão quer o consenso na eleição da Assembleia, mas a movimentação dos partidos de oposição pode atrapalhar os planos do governador

Os partidos que não estiveram com o governador Carlos Brandão na eleição da Assembleia podem fazer a diferença e acabar melando o consenso que ele espera na disputa pela presidência da Assembleia.

PDT e PL, que estiveram com o senador Weverton Rocha (PDT), além do PSC e PSD, que apoiaram os ex-prefeitos Dr. Lahésio (PSC) e  Edivaldo Júnior (sem partido) discutem a formação de um bloco com peso suficiente para decidir a eleição.

A aliança pode juntar ainda o União Brasil, o Patriotas, o Avante e o Republicanos, totalizando 18 deputados.

O governador Carlos Brandão (PSB) ainda costura o consenso da base, que começa a se dividir entre as candidaturas do atual presidente Othelino Neto (PCdoB) e a deputada mais votada, Iracema Vale (PSB); é exatamente nesta divisão que apostam os partidos “oposicionistas” para se cacifar na disputa.

O termo oposicionista está entre aspas por que alguns deputados eleitos são considerados aliados de Brandão, o que ajuda no projeto do governador.

Dos 18 deputados eleitos pelos oito partidos fora da base, pelo menos dez tinham relação com Brandão antes mesmo da eleição ou passaram a ter depois de eleitos.

Mas a formação do bloco pode atrapalhar os planos de consenso do governador…

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Weverton tem consolidado entre 25% e 30% dos votos em qualquer pesquisa

Principal candidato da oposição ao Governo do Estado mantém posição sólida mesmo nos levantamentos manipulados pelo Palácio dos Leões, posição inédita para um candidato que enfrenta a máquina e os poderes enraizados na política do Maranhão

 

Weverton consolidou-se como principal contraponto ao Palácio dos leões e seus grupos de poder envolvidos na candidatura de Carlos Brandão

Análise da notícia

O Palácio dos Leões tem patrocinado as mais diferentes pesquisas na tentativa de diminuir a influência do senador Weverton Rocha (PDT) nestas eleições.

Mesmo com a manipulação governista, porém, Weverton tem posição consolidada na casa dos 30% de votos, um pouco mais ou um pouco menos, dependendo do levantamento.

As pesquisas que apontam Weverton atrás de Brandão – e  mesmo elas – dão índices ao senador que variam entre 25% e 30%, o que confirma seu potencial de votos.

A consolidação de 1/3 do eleitorado é uma posição inédita no Maranhão para um candidato da oposição, que enfrenta, ao mesmo tempo, o Palácio dos Leões e os principais grupos de poder enraizados na política maranhense.

Significa dizer que o pedetista tem vaga consolidada no segundo turno, podendo chegar à frente no primeiro.

E se vencer a primeira etapa fortalece-se ainda mais para a segunda rodada de votações…

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Weverton vai enfrentar de uma só vez Flávio Dino, Palácio dos Leões e grupo Sarney unidos

É a primeira vez na história que um candidato de oposição tem chances reais de vitória, mesmo tendo contra si, somadas, todas as estruturas da elite maranhense, responsáveis, de uma forma ou de outra, pela miséria histórica do Maranhão; e ainda junta-se a esse grupo setores do poder Judiciário, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público

 

A adesão de Roseana à campanha de Brandão foi a senha para o Grupo Sarney subir de vez na palanque de Flávio Dino ao Senado

Análise da notícia

A eleição de outubro no Maranhão será um marco histórico para a política vivida no estado há mais de 50 anos.

Pela primeira vez, um candidato da oposição enfrenta, de uma só vez, todas as estruturas da elite maranhense e as castas políticas que se alternaram no poder ao longo dos anos – muitos deles responsáveis, de uma forma ou de outra, pela miséria extrema enfrentada pelo estado.

Este candidato é o senador  Weverton Rocha (PDT), que lidera todas as pesquisas, em todos os municípios, e tem chances reais de derrotar, de uma só vez, o ex-governador Flávio Dino, o Palácio dos Leões representado pelo sucessor-tampão Carlos Brandão, e o grupo Sarney, que decidiu aderir à campanha comunista.

Não há na história maranhense registro de um líder oposicionista que tenha juntado contra si – e soma-se ao grupo também o comando do Judiciário, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público – todas essas forças, que formam a elite política e econômica no estado mais miserável do país.

Derrotado pelo próprio Flávio Dino em 2014 – e demonizado por ele ao longo dos últimos sete anos – o grupo Sarney oficializou sua aliança com o comunista com a adesão, ainda que a contragosto, da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) à candidatura de Dino ao Senado.

Muitos sarneysistas já estavam no palanque de Brandão; e boa parte deles dando as cartas no governo-tampão, mas ressentiam-se dos ataques de Dino; a adesão de Roseana foi a senha para a entrada do grupo na campanha do comunista.

Pela primeira vez um candidato de oposição consegue reunir um grupo capaz de fazer frente ao poderio das estruturas de poder enraizadas no Maranhão

Para enfrentar esta força dominante, Weverton Rocha terá que conduzir sua campanha de olho também em movimentações do Judiciário e do Ministério Público, que tornou espécie de apêndice do poderio de Flávio Dino.

Mas era Sarney, Judiciário, Legislativo e Ministério Público sempre agiram como espécies de “puxadinhos” do Palácio dos Leões, mas chegaram ao ápice do agachamento a partir da chegada de Dino ao poder.

É, portanto, uma dura batalha para o senador pedetista que ousou disputar o governo contra essas castas maranhenses. 

Se Weverton vencer – e pode vencer – derrotará todos de uma só vez;

E jogará todos, de uma só vez, nos porões da história…

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Lideranças já articulam aliança entre Weverton, Edivaldo e Lahésio no segundo turno

Senador Roberto Rocha, deputados federais Edilázio Júnior, Josimar Maranhãozinho e Aluisio Mendes, prefeitos Erlânio Xavier e Maura Jorge já entraram em campo para buscar formas de garantir a qualquer um dos três candidatos que estiver no segundo turno o apoio de todo o grupo dos demais

 

Os partidos que fecham com todos os candidatos a governador estão discutindo formas de estarem no mesmo palanque no segundo turno

Uma operação de blindagem dos adversários do projeto de poder do ex-governador Flávio Dino (PSB) começou a ser operada esta semana, em busca de unidade de toda a oposição em um eventual segundo turno.

A articulação, que envolve o senador Roberto Rocha, os deputados federais Aluisio Mendes (PSC), Edilázio Júnior (PSD) e Josimar Maranhãozinho (PL), os prefeitos Erlânio Xavier (PDT) e Maura Jorge (PSDB), visa fazer contraponto à tentativa do Palácio dos Leões de promover o racha entre seus adversários.

Flávio Dino sabe que são diminutas as chances de Carlos Brandão em um eventual segundo turno – seja contra Weverton Rocha (PDT), contra Dr. Lahésio (PSC) ou mesmo contra Edivaldo Júnior (PSD) –  por isso trabalha usando a mídia controlada pelo Palácio para gerar crises, principalmente, entre Weverton e Lahésio.

Os agentes articuladores de ambos os lados já começaram a operar a blindagem das duas campanhas; e mantêm diálogo aberto com o deputado Edilázio Júnior, principal articulador da campanha de Edivaldo Júnior.

A ideia é firmar um pacto de não-agressão e um compromisso de que todos estejam no mesmo palanque em um eventual segundo turno, caso o candidato do Palácio dos Leões consiga superar a primeira etapa de votação.

Juntos, de acordo com pesquisa Exata, Weverton, Lahésio e Edivaldo reúnem nada menos que 54% dos votos do Maranhão, um patamar quase impossível de ser batido, mesmo com toda a estrutura do governo.

É para preservar esse eleitorado que os agentes das três candidaturas começaram a trabalhar a blindagem contra as artimanhas do Palácio dos Leões…

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Roberto Rocha empareda Flávio Dino com apoio de todos os candidatos a governador da oposição

Senador reuniu nesta segunda-feira representantes do PDT, de Weverton Rocha, do PSD, de Edivaldo Júnior, do PSC, de Dr. Lahésio e do PL, de Josimar Maranhãozinho para anunciar sua candidatura à reeleição ao Senado; ele também recebeu apoio do PRB, do PROS, do Agir36 e do PMN, numa aliança que deve se repetir em um eventual segundo turno para o governo

 

Roberto Rocha passa a ser a partir de agora o candidato a senador de todos os partidos e candidatos de oposição ao Palácio dos leões, a Carlos Brandão e a Flávio Dino

Quatro dias depois de o senador  Weverton Rocha (PDT) anunciar que não mais votaria no  ex-governador Flávio Dino (PSB), seu colega de bancada Roberto Rocha (PTB) anunciou candidatura à reeleição ao Senado com apoio de todos os candidatos governador que fazem oposição ao Palácio dos Leões.

Na mesma mesa, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, 2, Rocha reuniu representantes do próprio Weverton e dos também candidatos Edivaldo Júnior (PSD), Dr. Lahésio Bonfim (PSC) e Josimar Maranhãozinho (PL); além disso, recebeu apoio do PROS, do Republicanos, do Aigr36 e do PMN.

A coligação que vai embalar a candidatura de Roberto é duas vezes maior que a de Flávio Dino, que reúne apenas o PCdoB, o PT, e o PSB.

Ao reunir toda a oposição em torno do seu nome, Roberto Rocha gera o principal fato político deste mês, exatamente no dia em que Flávio Dino completa 30 dias fora do poder sem conseguir gerar fatos em torno do seu nome.

A vantagem desta aliança é a capilaridade de votos em todo o Maranhão, que pode, nos próximos meses, quebrar a diferença nas pesquisas, hoje ainda liderada por Flávio Dino.

– Tenha a certeza senador, que todos nós, do PDT, do grupo de Weverton, e dos demais pré-candidatos e partidos aqui representados vamos trabalhar pelo seu nome em todo o Maranhão – afirmou o presidente da Federação dos Municípios, Erlânio Xavier (PDT), que representava Weverton.

Segundo o próprio Roberto Rocha, o apoio a ele para o Senado significará também uma aliança de todos os candidatos e partidos em um eventual segundo turno contra o governador-tampão Carlos Brandão (PSB), único agora a defender a candidatura de Flávio Dino ao Senado.

Os deputados federais Edilázio Júnior (PSD) e Aluísio Mendes (PSC) representaram, respectivamente, os candidatos Edivaldo Júnior e Dr. Lahésio; de Josimar, o representante foi o deputado estadual Vinícius Louro (PL).

Também participaram do encontro o deputado federal Cléber Verde (PRB), os estaduais Marcos Caldas (PROS). Glabvert Cutrim (PDT) e Neto Evangelsita (PDT), o vereador Álvaro Pires (PMN) e o representante do Agir36.

A partir de agora, a campanha pelo Senado muda de patamar com a força política representada por Roberto Rocha.

Força política que ele pretende transformar em força eleitoral para barrar o sonho senatorial de Flávio Dino…

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Josimar Maranhãozinho ainda busca aliança contra Brandão e Dino

Embora mantenha sua pré-candidatura a governador, deputado federal mostra-se disposto ao diálogo com outras forças para derrotar o projeto de poder do governador comunosocialista e seu candidato tucanosocialista

 

Josimar e seu grupo chegaram a dialogar com Weverton, mas exige do senador pedetista postura de oposição a Flávio Dino

Pré-candidato a governador, com o controle de três partidos, bancada de quatro deputados federais, vários deputados estaduais, cerca de 50 prefeitos e mais de 700 vereadores em todo o M]aranhão, o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) busca diálogo com outras forças políticas.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, o principal projeto do parlamentar é derrotar o governador Flávio Dino e seu projeto tucanosocialista representado pelo vice-governador Carlos Brandão.

Neste aspecto, ainda segundo apurou o blog, Josimar aceita, inclusive, compor chapa como candidato a senador, caso entenda que uma aliança seja mais forte para derrotar o poderio dinista.

Na verdade, essa postura de Josimar Maranhãozinho vem desde o ano passado.

Ele chegou a conversar com o senador  Weverton Rocha (PDT), mas exigiu do pedetista uma postura de oposição a Flávio Dino, o que nunca ocorreu, pelo menos até agora.

No entendimento dos aliados do deputado federal, sua força eleitoral, embora não apareças nas pesquisas de intenção de votos, está na estrutura que mantém no interior do estado.

Força capaz de decidir uma eleição em segundo turno…

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Simplício consolida candidatura ao governo com grupos sólidos no interior…

Em todas as cidades em que tem apoio político – seja de prefeitos ou da oposição – o pré-candidato do Solidariedade reúne grupos integrais, enquanto outros candidatos veem suas bases rachadas entre diversas candidaturas

 

O pré-candidato do Solidariedade ao Governo do Estado, Simplício Araújo, tem consolidado sua base de apoios no interior com grupos fechados integralmente com ele.

Seja com prefeitos aliados – a exemplo de Galego Mota, de Dom Pedro – seja em grupos de oposição nos municípios, Simplício reúne base sólida em quase todos os municípios maranhenses.

Em Bacabal, por exemplo, sua candidatura é apoiada por Expedito Júnior, líder da oposição; já o grupo do prefeito Edivan Brandão se divide entre as candidaturas de Carlos Brandão (PSDB), Weverton Rocha (PDT) e Josimar Maranhãozinho (PL).

Em Buriticupu é também a oposição, liderada por Arnoldo do Frango, que dá sustentação à candidatura de Simplício.

Além das alianças políticas, Simplício viabiliza apoios da sociedade civil, que garantem a liderança nas pesquisas em cidades como Pedreiras e Trizidela do Vale, por exemplo.

E assim vai construindo sua base de apoios…

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Oposição a Flávio Dino é a maior da Assembleia em quase 20 anos…

Nos últimos seis meses de mandato, governador vê parlamentares se alinharem fora da base governista por uma opção política dele próprio, o que deve gerar dificuldades para o vice-governador Carlos Brandão

 

Bancada do PL com Josimar de Maranhãozinho: aumento da oposição a Flávio Dino na Assembleia Legislativa

Os deputados estaduais Vinícius Louro, Leonardo Sá, Hélio Soares e Detinha (todos do PL) estão, desde a segunda-feria, 18, oficialmente na oposição ao governo Flávio Dino (PSB).

E o motivo foi criado pelo próprio Dino: o mal tratamento dado à bancada, que é controlada pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Mas outros parlamentares alinhados a partidos que vêm sendo tratados como inimigos por Dino – apesar de terem passado sete anos e meio como governistas – também tendem a se alinhar contra o governador.

É o caso, por exemplo, do deputado Neto Evangelista (DEM) e da deputada Mical Damasceno (PTB).

Só com estes nomes, a oposição agora nada menos que nove parlamentares, uma das maiores bancadas de oposição em 18 anos, ou seja, desde o racha no grupo Sarney provocado pelo então governador José Reinaldo Tavares.

Essa posição política na Assembleia – que tende a aumentar nos próximos meses – pode trazer dificuldades para o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que assume em abril na tentativa de se viabilizar candidato à reeleição.

Mas esta é uma outra história…