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Osmar Filho vai liderar discussões no PDT sobre eleição na Assembleia

Deputado estadual eleito, presidente municipal do PDT é o interlocutor do partido entre os candidatos a presidente e a bancada pedetista, que tem quatro votos na eleição da Casa, que ocorrerá em fevereiro

 

Presidente municipal do PDT, Osmar Filho pode discutir internamente a eleição na Assembleia ou liberar a bancada

O deputado estadual eleito Osmar Filho tem papel importante no processo de escolha do novo presidente da Assembleia Legislativa.

Presidente municipal do PDT, o vereador que também preside a Câmara Municipal, é o responsável direto por tratar com a bancada eleita do partido sobre a votação no processo interno da Assembleia.

O PDT elegeu quatro deputados estaduais; além de Osmar Filho, compõem a bancada pedetista Glalbert Cutrim, Drª Vivianne e Cláudia Coutinho.

O papel de Osmar Filho será reunir a bancada e ouvir de cada um suas preferências entre o atual presidente Othelino Neto (PCdoB) e a deputada eleita Iracema Vale (PSB).

Até agora, apenas a deputada eleita Cláudia Coutinho manifestou preferência na votação da Assembleia: ela vai votar em Othelino Neto.

Osmar Filho discutirá se a bancada segue fechada ou se cada um escolherá seu caminho independente…

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“Nossa bancada é que vai decidir”, diz Weverton sobre eleição na Assembleia

Presidente regional do PDT, senador explicou ao blog Marco Aurélio d’Eça que sua articulação neste momento visa a eleição no Senado, onde é eleitor; e na Assembleia a questão está com os deputados do PDT, que têm autonomia para escolher quem apoiar

 

Caberá a Osmar Filho e aos demais deputados do PDT decidir sobre a eleição na Assembleia, sem nenhuma interferência do senador Weverton

Diante das informações dando conta de movimentações de partidos que não estiveram no palanque do governador reeleito Carlos Brandão (PSB) na tentativa de influenciar o resultado da Assembleia – e de buscas de candidatos pelo apoio do PDT – o senador Weverton Rocha falou ao blog Marco Aurélio d’Eça.

E descartou qualquer interferência na discussão da bancada sobre quem apoiar na Casa.

– Na Alema a nossa bancada vai decidir – afirmou Weverton.

Weverton disse que neste momento está se dedicando integralmente ao período de transição de governo e na articulação para a eleição da mesa diretora do Senado Federal.

– Estou tratando assunto eleição da Mesa do Senado. Lá eu sou eleitor – disse o senador.

A bancada do PDT que votará na eleição da Assembleia é formada pelos deputados Osmar Filho, Glalbert Cutrim, Drª Vivianne e Cláudia Coutinho.

Até agora apenas Cláudia Coutinho se manifestou, a favor de Othelino Neto.

Post alterado às 14h26 do dia 9/12 para correção de informação

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Fábio Câmara vê importância na fusão PDT/PSB, mas pondera sobre relação de poder dos atores estaduais

Ao contrário do ex-secretário Aziz Santos – que criticou a possível criação de uma nova legenda – vereador de São Luís, filiado ao PDT e ex-candidato a prefeito da capital maranhense, entende que o governador Carlos Brandão e o senador eleito Flávio Dino devam sentar à cabeceira da nova legenda, desde que, no contexto da divisão do poder, sejam ressalvadas a importância do senador Weverton Rocha e a própria história do PDT maranhense

 

Câmara entende que a mesma visão de unir-se para somar entre PDT e PSB seja pensada incluindo também os atores maranhenses do PDT, como o senador Weverton Rocha

O vereador Fábio Câmara (PDT) avaliou nesta quarta-feira, 30, o debate sobre a possível fusão entre o PDT e o PSB, que deve resultar na criação de uma nova legenda de centro-esquerda, com forte repercussão na política do Maranhão.

Para Câmara, no longo prazo o debate se dá pela necessidade de sobrevivência das duas legendas, com foco nas eleições de 2024 e busca de novo crescimento a partir de 2026; e no curtíssimo prazo, a eleição das mesas da Câmara Federal e do Senado, além da ocupação de postos estratégicos no futuro governo Lula (PT).

– É naturalmente sabido que costuras de âmbito nacional tal qual esta, num ou noutro âmbito local exigirá maiores graus de renúncias. E no nosso caso, o Maranhão, Brandão e Flávio Dino, ambos do PSB, assentam-se à mesa na cabeceira. Porém, há que se considerar como altamente relevantes a deferência do presidente Carlos Lupi para com o PDT do Maranhão, o mandato de senador da República no qual está empossado Weverton Rocha por mais 4 anos e a inquestionável força respaldada pelos números e pela tradição histórica da Rosa e do 12 consolidados na Capital – ponderou Câmara.

O ex-candidato a prefeito de São Luís é a segunda liderança pedetista a comentar a possível junção do partido com o PSB; antes dele, o ex-secretário do governo Jackson Lago, Abdelaziz Santos, posicionou-se criticamente e mostrou-se avesso à possibilidade de fusão.

Fábio Câmara lembrou que a busca de simbiose entre PSB e PDT já vem sendo desenhada desde 1999, por Leonel Brizola, maior expoente do PDT, e Miguel Arraes, lenda do PSB.

– A intenção [naquela época] já era fortalecer ambas as siglas partidárias e, ainda hoje, mudados os atores e resguardadas as devidas proporções e peculiaridades, somar para subsistir e participar dos espaços decisórios de poder segue sendo a tônica! – destacou.

O parlamentar pedetista assevera, no entanto, que a mesma tônica deve ser seguida no âmbito local, caso a fusão se concretize de fato.

– Se para o contexto nacional a premissa que se advoga é agregar para governar, para o cenário local – Maranhão e São Luís – os tambores precisam rufar no mesmo som e tom, a saber: guarnicê para superar! E, não necessariamente nessa mesma ordem. “Alea Jacta est!” – concluiu Fábio Câmara.

Abaixo, a íntegra do texto do vereador:

O ano era 1999. Leonel Brizola pelo PDT e Miguel Arraes pelo PSB firmavam tratativas no sentido de fundirem ambos os partidos.

A intenção já era fortalecer ambas as siglas partidárias e, ainda hoje, mudados os atores e resguardadas as devidas proporções e peculiaridades, somar para subsistir e participar dos espaços decisórios de poder segue sendo a tônica!

Atualmente com 23 deputados, o PSB elegeu apenas 14 detentores de cadeiras na câmara federal para a legislatura que se iniciará no ano de 2023. Já os pedetistas caíram de 19 para apenas 17 cadeiras.

Com as luzes amarelas acesas no semáforo das cláusulas de barreira, 2024 passa a ser estratégico para o fortalecimento das agremiações e o foco precisa ser eleger nas capitais para projetar lideranças capazes de gerarem deputados federais em 2026. Essa é a preocupação maior e que tem foco de médio e de longo prazos.

Para o curtíssimo prazo, as eleições das mesas da câmara e do senado, bem como a ocupação de postos estratégicos no primeiro e no segundo escalões do governo federal, compõem obrigatória e urgente necessidades além de constituírem medidas fundamentais para o fortalecimento de uma ala governista capaz de fazer frente, qualitativa e quantitativamente ao PL e aos partidos do já conhecido “centrão”.

Carlos Lupi (presidente do PDT) e Carlos Siqueira (presidente do PSB), como hábeis políticos e estrategistas, ainda não bateram o martelo quanto a natureza ou tipo de associação! Porém, é fato que uma união tal é de imensa valia para ambos os partidos além de impactar significativa e positivamente o quadro político nacional, com destaque para o fortalecimento da questão governabilidade.

É naturalmente sabido que costuras de âmbito nacional tal qual esta, num ou noutro âmbito local exigirá maiores graus de renúncias. E no nosso caso, o Maranhão, em caso de operar-se mesmo uma fusão, Brandão e Flávio Dino, ambos do PSB, assentam-se à mesa na cabeceira.

Porém, há que se considerar como altamente relevantes a deferência do presidente Carlos Lupi para com o PDT do Maranhão, o mandato de senador da república no qual está empossado o senador Weverton Rocha por mais 4 anos e a inquestionável força respaldada pelos números e pela tradição histórica da Rosa e do 12 consolidados na Capital, São Luís do Maranhão.

E assim, se para o contexto nacional a premissa que se advoga é agregar para governar, para o cenário local – MARANHÃO e SÃO LUÍS – os tambores precisam rufar no mesmo som e tom, a saber: GUARNICÊ para superar!

E, não necessariamente nessa mesma ordem.

“Alea Jacta est!”

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Pedetista histórico critica fusão com PSB e vê “rendição” em aliança com Brandão…

Ex-secretário do governo Jackson Lago, Abdelaziz Santos pondera que a junção significaria a morte prematura do partido de Leonel Brizola e Neiva Moreira no Maranhão, uma vez que Flávio Dino e Carlos Brandão tenderiam a controlar a nova legenda

 

Aziz Santos faz ponderações sobre os rumos do PDT após derrota nas eleições maranhenses

Em texto divulgado nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, o ex-secretário de Planejamento do governo Jackson Lago, Abdelaziz Santos, ponderou criticamente sobre a possibildiade de fusão do PDT com o PSB.

A fusão está sendo discutida nacionalmente e terá forte repercussão no estado.

Na avaliação de Aziz Santos, tanto o PDT quanto o PSB perderiam a própria identidade histórica.

– De mais a mais, tal ideia, se implementada, causaria a morte prematura do PDT aqui no Maranhão, posto que o governador Carlos Brandão e o senador Flávio Dino tenderiam a dirigir o partido resultante – avaliou o ex-secretário.

Para o ex-secretário de Jackson Lago, o PDT entrou numa situação complicada após as eleições de outubro, mas tem caminhos a seguir sem a necessidade de capitular em favor de outras correntes políticas.

– O que se oferece ao PDT pós eleição no Maranhão? Aceitar compor com o governo Brandão se chamaria de RENDIÇÃO, e com essa atitude o partido estaria dizendo à sociedade que declina de ser a OPOSIÇÃO consciente e necessária desses tempos obscuros – diz o ex-secretário, no te4xto intitulado “PDT, emergências, enigmas e desafios”.

Para ele, a criação do Observatório do Maranhão, ideia do senador e presidente regional do PDT, Weverton Rocha, seria o caminho ideal para o partido.

– Vejo com bons olhos a ideia do senador Weverton de instituir o OBSERVATÓRIO DO MARANHÃO, a partir do qual o PDT cumpriria o papel de construir uma visão equilibrada e democrática das políticas públicas do Governo Brandão, com base no Plano de Governo que a sua equipe elaborou e que contou com consultores experientes de norte a sul do Brasil – disse.

No texto encaminhado ao público, Aziz Santos nem considera a possibilidade de incomrporação do PTB.

Abaixo, a íntegra do artigo de Aziz Santos:

PDT, emergências, enigmas e desafios

Por Abdelaziz Santos

Está aí o PDT com suas dificuldades transitórias, emergências, enigmas e desafios. No plano nacional, a ideia de assumir o PTB, combalido, de triste memória desde Ivete Vargas, passando pelo famigerado Roberto Jefferson, nem pensar.

A outra opção, – fusão com o PSB – ambos perderiam sua identidade, e não dá para comparar a história de um e de outro, embora respeitemos Miguel Arraes e Eduardo Campos, mas longe estamos da grandeza histórica do Brizola, Darcy Ribeiro, Pasqualini, Abdias Nascimento, Doutel de Andrade, Francisco Julião, Neiva Moreira, Jackson Lago, Teotônio dos Santos, para citar os principais líderes da agremiação.

De mais a mais, tal ideia, se implementada, causaria a morte prematura do PDT aqui no Maranhão, posto que o governador Carlos Brandão e o senador Flávio Dino tenderiam a dirigir o partido resultante.

A alternativa de criar uma federação em que cada qual manteria sua identidade, caminhando juntos em programa e atitudes comuns será sempre objeto de tensão nos estados. Mesmo sendo o PDT maior que o PSB em nível nacional, aqui no Maranhão um arranjo partidário desse tipo irá se defrontar com decisões difíceis e conflitantes nas eleições de 2026.

Restaria, no meu entender, a opção da formação de um bloco parlamentar, com identidades preservadas e passos comuns em assuntos de real interesse do povo brasileiro. Isto é uma ideia extraordinária? Claro que não, mas nas circunstâncias atuais talvez a mais palatável.

Fora isso, o que se oferece ao PDT pós eleição no Maranhão? Aceitar compor com o governo Brandão se chamaria de RENDIÇÃO, e com essa atitude o partido estaria dizendo à sociedade que declina de ser a OPOSIÇÃO consciente e necessária desses tempos obscuros.

O Jornal Pequeno que, no campo da imprensa, cumpria o papel de levar aos seus leitores a luta oposicionista, tomou a sua legítima posição de estar com o governo, e com essa atitude abre espaço para o nascimento de um DIÁRIO que tenha essa finalidade.

Vejo com bons olhos a ideia do senador Weverton de instituir o OBSERVATÓRIO DO MARANHÃO, a partir do qual o PDT cumpriria o papel de construir uma visão equilibrada e democrática das políticas públicas do Governo Brandão, com base no Plano de Governo que a sua equipe elaborou e que contou com consultores experientes de norte a sul do Brasil.

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Carlos Brandão e Weverton podem estar juntos em São Luís em 2024…

PSB do governador e PDT, comandado pelo senador, articulam uma aliança nacional que visa fortalecer as legendas no Congresso nacional e nas eleições municipais, o que levará a formação de coligação para a sucessão do prefeito Eduardo Braide

 

Brandão e Weverton disputaram o Governo do Estado, mas podem estar novamente lado a lado nas eleições municipais de 2024

O governador reeleito Carlos Brandão (PDT) e o senador  Weverton Rocha (PDT) – que ficou em terceiro lugar na disputa – podem estar no mesmo palanque nas eleições de 2024, sobretudo em São Luís.

Brandão é liderança do PSB e Weverton controla o PDT no estado; os dois partidos estão trabalhando uma aliança nacional que visa não apenas fortalecê-los no Congresso Nacional, mas também garantir vitórias nos principais municípios nas eleições de 2024.

Nas capitais onde o PSB tiver candidato com maior cacife, o PDT apresentará o vice; e vice-versa.

Em São Luís, o partido de Brandão tem como principal nome para a disputa o deputado federal eleito Duarte Júnior, embora o próprio governador tenha mais simpatia pela candidatura do vereador e presidente eleito da Câmara Paulo Victor, que está no PCdoB.

O PDT, por outro lado, tem como principais opções em São Luís o atual presidente da Câmara e deputado estadual eleito Osmar Filho, além do vereador Fábio Câmara, que já disputou a prefeitura.

Discutida em âmbito nacional, a aliança entre os dois partidos abre possibilidade até mesmo para fusão.

É aguardar e conferir…

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Sob o comando de Osmar Filho, PDT deverá ter nomes para a sucessão municipal

Presidente da Câmara Municipal e deputado estadual eleito foi escolhido presidente do partido em São Luís, com a missão de preparar a legenda para as eleições de 2024, e deve começar a discutir internamente candidatura própria sem fechar portas para eventuais alianças

 

Osmar Filho recebeu de Weverton Rocha a missão de coordenar o PDT nas tratativas para as eleições municipais de 2024

O atual presidente da Câmara Municipal e deputado estadual eleito, Ormar Filho, vai ser o comandante do PDT na sucessão municipal de 2024.

Osmar assumiu a presidência do partido em São Luís, em substituição ao também vereador Raimundo Penha; e terá a missão de discutir nomes para a sucessão do prefeito Eduardo Braide (Sem partido).

Ele próprio um dos nomes da legenda para a disputa na capital maranhense, Osmar Filho pretende articular a permanência de outros nomes de peso, como o vereador Fábio Câmara, que já manifestou desejo de disputar novamente a prefeitura.

Mas Osmar Filho não fechará portas para eventuais alianças com outras legendas, seja apoiando um candidato majoritário, seja recebendo apoio ao seu candidato; entre os prefeituráveis mais próximos do PDT estão o atual prefeito Eduardo Braide e o deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil), dois dos principais nomes na disputa.

Os debates sobre as eleições de 2024 vão se iniciar no PDT tão logo o parlamentar deixe a presidência da Câmara e assuma seu mandato  de deputado estadual…

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Ainda sem partido, Braide já articula formação de base política…

Prefeito tem PSC, PSD, PTB, PSDB e PDT como opções partidárias nas eleições de 2024, mas precisa mudar a postura na relação com a classe política para fortalecer seu projeto de reeleição, sobretudo pelo fato de que todas as legendas que podem abrigá-lo saíram derrotadas das eleições de 2022

 

Com alta popularidade e forte prestígio pessoal, Braide ainda carece de articulação com a classe política para as eleições de 2024

Com menos de dois anos de mandato – e há quase um ano sem partido – o prefeito de São Luís Eduardo Braide já começa a articular pessoalmente a formação de um grupo político/partidário para as eleições de 2024.

Em sua mesa de opções estão PSC, PSD, PTB, PSDB e PDT – exatamente nesta ordem – como futuro partidário.

Mas além de um partido, o prefeito precisa formar uma base política sólida, com foco na Câmara Municipal, onde perdeu apoio logo no início do mandato e deve enfrentar forte oposição a partir de 2023, quando o comunista Paulo Victor assume o comando da Casa.

Outro problema para Braide é o fato de que todas essas legendas que se aprsetam como opção perderam as eleições e 2022, em maior ou menor grau.

Seria, portanto, um projeto de reconstrução de um grupo que saiu derrotado das eleições e precisariam de um líder para os próximos embates.

Embora mantenha-se com forte popularidade, e aposte na força da própria gestão, o prefeito tem uma dificuldade clara de articulação, o que o isola da classe política.

E ele precisará exatamente da classe política para o confronto que se desenha daqui pra frente….

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Weverton indica voto em Lula…

Senador maranhense publicou seu momento de votação com o gesto do “L” com as mãos, o que indica apoio ao ex-presidente petista, que decidiu apoiar seu adversário Carlos Brandão no primeiro turno das eleições de governador

 

Weverton faz o L de Lula durante votação em São Luís, sinalizando apoio ao ex-presidente petista

O senador Weverton Rocha (PDT) manifestou neste domingo seu apoio ao ex-presidente Lula.

Ao votar, Weverton fez o “L” com a mão, mostrando escolha pelo candidato do PT, que apoiou seu adversário no primeiro turno das eleições de governador.

– Hoje é dia de exercemos nossa cidadania de acordo com nossa consciência e com muita paz – declarou o senador.

Weverton manteve-se afastado do debate político por todo o segundo turno, período em que esteve de licença do mandato senatorial.

Ele deve voltar ao Senado após o feriadão de finados, quando retoma o posto, hoje ocupado pelo suplente Robert Bringel (União Brasil).

A votação de hoje mostra, portanto, e que elado o senador vai permanecer nos próximos quatro anos…

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Resultado de 2022 modificou cenários para 2024…

Disputa pelo Governo do Estado praticamente tirou do páreo nomes que surgiram com peso em 2020 – como Rubens Júnior, Bira do Pindaré e Dr. Yglesio – e deve colocar outros na prateleira da disputa pela Prefeitura de São Luís, como os vereadores Paulo Victor e Osmar Filho; mas consolidou a provável repetição do embate entre Eduardo Braide e Duarte Júnior

 

Eduardo Braide e Duarte Júnior devem fazer o principal embate de 2024, situação que foi consolidada com o resultado das urnas de 2022

Ensaio

O resultado das eleições estaduais de 2022 produziu importantes modificações nos cenários para as eleições municipais de 2024, apesar de não alterar o quadro de polarização mais provável, entre o prefeito Eduardo Braide (sem partido) e o deputado federal eleito Duarte Júnior (PSB).

Tanto Braide quanto Duarte precisarão de abrigo partidário para as eleições; o primeiro por que está sem legenda desde 2021, quando perdeu o controle do Podemos; o segundo por que não tem a simpatia do grupo do governador Carlos Brandão (PSB) para ser o nome do PSB.

Opções para Braide não faltam: desde o PDT, do senador Weverton Rocha, passando pelo PSC de Aluisio Mendes e pelo PSD, de Edilázio Júnior; e até mesmo o PSDB, que hoje é controlado pelo grupo da senadora Eliziane Gama (Cidadania).

Mas a principal alteração para 2024 foi tirar da cena da disputa municipal os deputados Bira do Pindaré (PSB), Rubens Júnior (PT) e Dr. Yglésio (PSB), qeu concorreram em 2020.

Bira perdeu a eleição de deputado e já não tem o controle do PSB para se viabilizar; o mesmo ocorre com Rubens Júnior, que sofre ainda o desgaste do fracasso de 2020.

Yglésio, por sua vez, deve focar no mandato de deputado estadual visando chegar à Câmara Federal já em 2026.

Outro que ficou em situação difícil após as eleições é o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD).

Isolado desde que virou as costas para os eu grupo político há dois anos, Holandinha amargou um quarto lugar na disputa pelo governo em São Luís e saiu ainda mais isolado.

Deve ser candidato de qualquer jeito em 2024, mas já sem a performance esperada para um ex-prefeito.

Futuro e atual presidente da Câmara, os vereadores Paulo Victor e Osmar Filho são as principais novas opções para as eleições de 2024 em São Luís

Se tirou personagens de 2020 do cenário de 2024, a eleição de 2022 trouxe à baila nomes novos à disputa municipal; um deles é o presidente eleito da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor (PCdoB), que tem simpatia aberta do governador Carlos Brandão e goza da confiança da cúpula comunista.

Ouro possível novo nome é o do deputado estadual eleito e atual presidente da Câmara, Osmar Filho, que passou a ser a principal opção do PDT para a disputa

No mais, a sucessão municipal mantém outros personagens, como o deputado Neto Evangelista (União Brasil), que saiu fortalecido das eleições de outubro, e o vereador  Fábio Câmara (PDT), principal opção do PDT no caso de Osmar Filho optar por concluir o mandato estadual.

Faltam praticamente dois anos para a disputa em São Luís, tempo suficiente para produzir surpresas.

Mas a articulação principal se dá em torno destes nomes.

É aguardar e conferir…

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MDB diz que TRE errou no cálculo, pede recontagem e vaga para o deputado Hildo Rocha

Partido que elegeu apenas a ex-governadora Roseana Sarney alega que tem direito a mais uma vaga pelo critério da sobra, e que este critério não foi observado no cálculo da Comissão Apuradora, o que prejudicou a reeleição do deputado federal emedebista, com mais de 96 mil votos nominais; Impugnação pode tirar vaga de Márcio Honaiser e Cléber Verde

 

Hildo Rocha teve quase tantos votos quanto Roseana Sarney, mas perdeu a vaga, que o MDB agora quer recuperar com ação no TRE

O advogado Marcos Coutinho Lobo entrou nesta quinta-feira, 6, com um pedido de recontagem dos votos no Tribunal Regional Eleitoral em favor do MDB, partido que superou em quase 100 mil votos o Quociente Eleitoral, de 205.917.

Alega o MDB que o Tribunal Regional Eleitoral errou no rateio das sobras das vagas ao ignorar a sobra do partido – de exatos 95.666 votos – mesmo atingindo o Quociente Eleitoral no primeiro rateio.

Pela ótica do MDB, o deputado federal Hildo Rocha, que teve 96.281 mil votos, deveria ter sido considerado eleito por média.

– O parágrafo único do art. 108 do Código Eleitoral é claro ao determinar que a regra do art. 109 só se aplica se o partido que atingiu o quociente eleitoral não tiver candidato que tenha atingindo a votação nominal mínima prevista, o que não é o caso do Requerente, haja vista que o candidato Hildo Rocha teve votação nominal de 96.281 mil votos válidos – diz o argumento do MDB assinado por Marcos Lobo. (Veja a íntegra aqui)

Caso a Comissão Apuradora ou o TRE acate a Impugnação do MDB e aplique a regra apresentada no pedido seriam desconsiderados eleitos os deputados Cléber Verde (PRB) e Márcio Honaiser (PDT), cujos partidos não atingiram inicialmente o Quociente Eleitoral de 205 mil votos, e só entraram no rateio na segunda e terceira rodadas.

– O requerente atingiu o quociente eleitoral e, na sobra, teve candidato com percentual muito acima do mínimo exigido para que se aplicasse a regra do art. 109 do Código Eleitoral – argumenta o MDB.

Além de Hildo Rocha, a ação pode beneficiar Cleyton Noleto, do PSB…