O ex-presidente José Sarney decidiu fazer uma visita de cortesia, hoje, ao PMDB, após a tensão da disputa interna no partido, no final de outubro. E foi recepcionado assim, como mostra a foto de Biné Morais (O EstadoMaranhão) por diferentes gerações de peemedebistas. Deputados federais, estaduais, senadores, vereadores, militantes de São Luís e do interior quiseram beber um pouco na fonte do ex-presidente, que analisou também a conjuntura política maranhense. Mas esta é uma outra história…
Análise de Conjuntura
8:30 pmTodos juntos…
Na nova articulação dos partidos oposicionistas no Maranhão, a ideia é buscar a unificação dos discurso; e quem sabe um projeto conjunto de alternativa de poder
Embora tenha aparentado – e ainda aparente – uma desgastante autofagia nos últimos meses, o PMDB maranhense já trabalha um projeto de reunificação de sua base política.
E esta reunificação inclui também um realinhamento com os partidos aliados, que ficaram á deriva – muitos acéfalos, inclusive – desde o fim das eleições de 2014.
Este projeto inclui a eleição de 2016, em que PMDB, PV, PSD, DEM e outros pequenos partidos podem ter uma agenda comum.
Nomes já há neste grupo capazes de capitanear candidatura fora da órbita do governador Flávio Dino (PCdoB) e longe da oposição que formar em sua base.
Ricardo Murad (PMDB), Rose Sales (PV), Gastão Vieira (Pros), Fábio Câmara (PMDB), Roseana Sarney (PMDB), Paulinha Lobão (PMDB), e Edinho Lobão (PMDB) são algumas das lideranças prontas para este projeto.
O assunto ainda está nos bastidores das legendas, mas pode ganhar força na virada do ano.
É aguardar e conferir…
FAO reconhece eficácia do Bolsa Família, ressalta Zé Inácio…
Parlamentar apresentou na Assembleia Legislativa dados do relatório do fundo da ONU, que mostra a retirada de 150 milhões da pobreza no mundo, com programas nos moldes do brasileiro, implantado pelo PT, em 2003
O deputado Zé Inácio (PT) apresentou na Assembleia Legislativa dados do relatório do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que aponta a eficácia de programas sociais como o Bolsa Família, implantado pelo governo brasileiro em 200e.
De acordo coma FAO, programas deste tipo resultaram na retirada de 150 milhões de pessoas da linha da pobreza, em todo o mundo.
– A organização destacou que a proteção social que inclui assistência social, bem-estar social e proteção do mercado laboral não apenas contribui para aumentar o consumo, mas também para elevar os rendimentos das famílias e a sua capacidade de produzir alimentos – destacou Zé Inácio.
No Brasil, o investimento no Bolsa Família passou de R$ 500 milhões, em 2003, para R$ 23 bilhões em 2015.
Em seu discurso, Zé Inácio citou trechos do relatório da FAO – intitulado “O Estado da Alimentação e Agricultura 2015 – apontando sub-programas do Bolsa-Família, como PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), Programa de Cisternas, PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar). De acordo com o documento, cerca de 14 milhões de famílias em 2015 foram abrangidas, correspondendo a 24,5% da população brasileira.
– Não podemos aceitar passivamente a ameaça de cortes no Bolsa Família pelo relator do Orçamento Deputado Ricardo Barros. Só para avaliarmos o custo do Bolsa Família, o Orçamento de 2015, previu R$ 27 bilhões para este programa, considerado um programa barato em relação aos seus resultados, uma vez que custa apenas 0,5% do PIB e beneficia 50 milhões de brasileiros e brasileiras, ou seja, 1 em cada 4 pessoas no País – argumentou Inácio.
Inácio lembrou que, no Maranhão, foram quase 1 milhão de famílias beneficiadas com o programa do PT em 2015, chegando a quase R$ 2 bilhões em investimentos.
– O Bolsa Família não pode ser considerado esmola como proferem alguns. Trata-se de um programa de transferência de renda e de inclusão social reconhecido mundialmente – ponderou.
Na estatística do deputado petista, oram 40 milhões de pessoas qu saíram da linha pobreza no Brasil, graças ao Bolsa Família, hoje reconhecido mundialmente.
O relatório da FAO foi apresentado em Roma, semana passada…
O absolutismo de Flávio Dino e o contraponto de Ricardo Murad…
Ex-secretário de Saúde é o único político, hoje, no Maranhão, capaz de frear a hegemonia que o governador tenta impor; todos o demais temem o comunista – sem exceção
Pode-se até discordar de seus métodos, de sua atuação, de seus atropelos.
Mas nem os mais ferrenhos adversários podem negar que o ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, é um político destemido, arrojado, audacioso; com coragem para enfrentar, de pé, as mais adversas situações.
E a briga interna em que se transformou a disputa de poder no PMDB é apenas mais uma prova da coragem de Murad. Ao lado de alguns poucos – destacando-se, sobretudo, o igualmente corajoso deputado Hildo Rocha – ele enfrenta uma situação adversa, que deixa claro, inclusive, os interesses do governador Flávio Dino (PCdoB) no controle de mais uma legenda no Maranhão.
Comunista, totalitário e absolutista por excelência, Flávio Dino trabalha dia e noite pelo poder acima do poder. Subjuga deputados, prefeitos, juízes, empresários, e tenta controlar todos os partidos, de acordo com seus interesses de curto, médio e longo prazo, sem que ninguém se movimente contra isto.
No contraponto, apenas Ricardo Murad.
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É pelo medo que Dino se impõe…
Não há nenhuma liderança política, hoje, no Maranhão, capaz ou disposto a tentar frear a hegemonia de Flávio Dino, apenas Ricardo Murad.
Todos o demais temem o governador, de uma forma ou de outra.
De Roberto Rocha (PSB) a Roseana Sarney (PMDB); de Edivaldo Júnior (PDT) a Eliziane Gama (Rede); de José Reinaldo (PSB) a José Sarney (PMDB) todos, sem exceção, mostram, de alguma forma, insegurança quanto ao futuro sob o controle do comunismo.
E por essa razão se omitem, se escondem, fogem, submetem-se, acatam, agacham-se – em maior ou menor grau – diante da força que Flávio Dino e Márcio Jerry fazem questão de demonstrar.
Menos Ricardo Murad.
Mesmo que diante de todas as evidências de que seu grupo político já acabou, Murad ainda acredita que é necessário fazer o contraponto, manter-se de pé; perder eleições com dignidade e luta, se for o caso – sem se humilhar ou sucumbir ao medo de ser dominado por Dino.
Por isso é que nenhuma outra liderança política no Maranhão, hoje, tem tanta importância quanto Ricardo Murad.
E para o próprio futuro do Maranhão, é importante que ele se mantenha de pé.
Caso contrário, as trevas da política se impõem.
Simples assim…
Flávio Dino aumentou gastos com pessoal em mais de R$ 470 milhões…
Governador arrecada cada vez mais – com base no aumento de impostos, cortes de serviços essenciais e redução de obras públicas – mas utiliza recursos com o inchaço da folha de pagamento, beneficiando, sobretudo, apaniguados políticos
Em 2014, no final do governo Roseana Sarney (PMDB), o Maranhão gastava cerca de R$ 3,9 bilhões com a folha de pagamentos do funcionalismo.
Hoje, às vésperas do fim do primeiro ano do governo Flávio Dino (PCdoB), este custo subiu para R$ 4,4 bilhões, um aumento de quase R$ 500 milhões em menos de 12 meses – R$ 474 milhões, para ser mais exato.
Os dados, resultados da análise de economistas do próprio governo – que se mantêm no anonimato por razões óbvias – podem ser vistos nos Relatórios de Gestão Fiscal, os demonstrativos requeridos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
E revelam que, ao contrário do que discursa ao povo maranhense, Flávio Dino está, sim, levando o Maranhão a se transformar em um Rio Grande do Sul, para ficar numa comparação feita pelo próprio comunista. (Entenda aqui)
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Há um inchaço constante e persistente da despesa com servidores, o que pode levar ao descumprimento da exigência da LRF em um período muito próximo.
Em abril, no primeiro Relatório de Gestão Fiscal da era Dino, o Maranhão já apresentava um aumento no comprometimento da Receita Corrente Líquida com a folha de pessoal: subiu de 38,7% para 39,2%, em comparação com o final do governo Roseana.
Já em agosto, o RGF apresentava um comprometimento de 42,17% da RCL apenas para pagar pessoal. Um aumento de 8,96% em apenas oito meses.
O limite máximo estabelecido pela LRF é de 49% da LRF. Dino está a apenas 7 pontos de extrapolá-lo.
Detalhe: houve aumento da receita no mesmo período, passando de R$ 10,2 bilhões em dezembro de 2014 para R$ 10,4 em agosto de 2015.
Tradução óbvia: Flávio Dino não consegue gerir as receitas do estado – e manter as obras e os serviços no mesmo padrão em que recebeu – por que vem comprometendo cada vez mais a receita com a folha de pessoal, inchada com assessores e auxiliares em número cada vez maior.
E o risco de “gauchinização” do Maranhão, segundo os especialistas da Fazenda maranhense, é cada vez mais iminente.
E, neste aspecto, pior para os maranhenses…
Corrupção no Judiciário volta à pauta…
Desta vez é um deputado quem garante ter testemunhado negociação de propina de R$ 100 mil a R$ 200 mil; passou da hora de o Judiciário e seus satélites fazerem a faxina, ao invés de tentar abafar a corrupção intimidando quem ousa denunciá-la
Editorial
A Associação de Magistrados do Maranhão detesta o titular deste blog, como mostra em suas ações; tanto que o processa, numa represália intimidatória a seus posts.
Mas o ódio da Amma não se dá pelo cometimento de qualquer crime, mas pelo fato de este blog ter ousado desabafar, ainda que solitariamente – uma, duas, três, diversas vezes… – contra a corrupção generalizada que parece ter tomado conta do Judiciário maranhense.
Ao invés de cobrar efetivamente uma limpeza no judiciário, a Amma prefere intimidar quem denuncia, numa espécie de emparedamento dos que não se calam diante da degradação moral do estado.
Mas agora foi um deputado estadual quem fez a denúncia.
Fernando Furtado disse com todas as letras ter presenciado o pagamento de propina – que, segundo ele, varia entre R$ 100 mil e R$ 200 mil – de um colega parlamentar “ao genro de um desembargador”.
Eu fiz o meu pronunciamento incomodando alguns deputados que têm trânsito no tribunal e fazem negociatas, para poder voltar prefeitos com R$ 100 mil e R$ 200 mil, em posto de gasolina. Porque eu fui passar uma noite de domingo em um posto de gasolina em São Luís para flagrar uma negociata dessas com o genro de um desembargador. Eu estava lá de madrugada, vendo tudo – afirmou o parlamentar.
Fernando Furtado não citou nomes, como todos os que ousam tocar nesta ferida. Obviamente por temer intimidações e represálias como a da Amma contra este blog.
A Associação de Magistrados processa este blog por causa de sua capacidade de indignar-se; por desabafar quanto a uma questão que é quase senso comum nos corredores do Judiciário: a de que existe uma indústria de venda de sentenças no Maranhão.
Ninguém dá nomes, até por medo de represálias como esta da Amma. Mas todos sabem até valores.
E são muitos o casos que se acumulam: juízes suspeitos de sentenciar em favor de quem emprega seus parentes; magistrados subjugados por autoridades do poder Executivo a atender seus interesses, e venda de sentenças, como as reveladas tempos atrás pelo deputado federal Hildo Rocha (PMDB), e agora por Fernando Furtado.
Tudo velado, tudo sem nomes, por medo do que possa ocorrer diante da denúncia.
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Coisas a explicar no Judiciário maranhense…
Mas agora tem um deputado que afirma ter presenciado uma dessas negociatas. Um deputado que diz temer pela própria vida diante da revelação.
Assim como ele – e como este blog – outro parlamentar, Hildo Rocha, também se insurgiu contra este estado de coisas; e o caso acabou abafado na Polícia Federal. (Relembre aqui)
O que se espera da Amma – e do Poder Judiciário como um todo – é que pare de intimidar e exija um freio na corrupção.
Por que este blog vai continuar a cobrar, independentemente da quantidade de processos – e ainda que solitariamente na imprensa do Maranhão.
E se não puder cobrar aqui, vai aos órgãos nacionais, a Brasília, aos órgãos internacionais.
Mas isso tem que acabar…
Em grupo do PT, liderança sai em defesa de Rose Sales e Eliziane Gama…
Berenice Gomes critica a patrulha dos aliados de Flávio Dino e diz que a turba de Holandinha tenta desqualificá-las por que as duas ameaçam suas chances de reeleição
Ao comentar a conjuntura política em São Luís, em um grupo formado por membros do PT – intelectuais, parlamentares e militantes – a ex-coordenadora da campanha de Dilma Rousseff criticou duramente os aliados do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) e do governador Flávio Dino (PCdoB), que tentam desqualificar a depuada federal Eliziane Gama (Rede) e a vereadora Rose Sales (PV).
– Todos sabemos que tanto Eliziane Gama quanto Rose Sales têm o seu capital político próprio. E diga-se de passagem: elas mesmas construíram. Agora vem esta tentativa de desqualificá-las, como se ambas não estivessem no hall – comentou a líder do PT, em conversa a qual este blog teve acesso.
O discurso de Berenice Gomes reforça a informação deste blog, de que o PT, hoje, está mais próximo de uma aliança à oposição ao governo Edivaldo Júnior. E o discurso se parece com o do presidente do PMDB, senador João Alberto, publicado neste blog. (Releia aqui)
Mas a petista foi ainda mais dura:
– Quando as duas serviram de forma distinta para dar peso a chapas, elas eram elas. Agora são de A ou de B – criticou Berenice.
Na conversa com intelectuais, parlamentares e militantes petistas, sobrou crítica até para o governador Flávio Dino (PCdoB), um dos principais algozes de Eliziane e Rose Sales.
– O Flávio Dino, quando foi candidato em 2008 foi taxado de sarneysista também? Quem ameaça são as candidaturas de oposição ou o Sarney? Ou ambos? – provocou a líder petista.
O PT tentou se aproximar do prefeito Edivaldo Júnior, no início do ano, mas teve as indicações já aprovadas por Holandinha – incluindo a própria Berenice – vetadas por Flávio Dino, uma espécie de controlador da prefeitura. (Relembre aqui)
Desde então, o PT passou a cogitar alianças no campo da oposição ao prefeito.
– As candidatas que são apontadas de oposição ao Holandinha são logo taxadas de serem candidatas do Sarney. As duas candidatas têm o seu potencial eleitoral, assim como o prefeito também tem. E, para surpresa de alguns, até o Sarney também tem. Então, por que isso? – criticou.
O blog não teve acesso ao conteúdo de todo o debate no grupo.
Mas recebeu informações de que o “pronunciamento” de Berenice Gomes teve o aval da maioria os participantes.
O que só reafirma a dificuldade política que Flávio Dino está criando para Holandinha…
De como Flávio Dino atrapalha o projeto de reeleição de Edivaldo Jr…
Absolutismo do governador assusta inclusive aliados do próprio prefeito, que agora veem sua reeleição como um trampolim para tornar o comunista senhor de todo o poder no Maranhão
Se esperava resgatar o prestígio popular com o amparo do governador Flávio Dino (PCdoB), o prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PDT) começa a por em risco o fortalecimento político de sua própria campanha à reeleição.
E a culpa é do próprio Flávio Dino.
Senhor de si e incapaz de dividir poder, o comunista tem levado cada vez mais lideranças do seu próprio grupo – que poderiam fortalecer politicamente a campanha de Holandinha – a buscar novas alternativas, que possam quebrar a hegemonia do PCdoB na política maranhense.
Gente como o senador Roberto Rocha e o deputado federal José Reinaldo Tavares (ambos do PSB), além do presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho (ainda no PDT), e até membros do PSDB, que hoje dispõe da vice-governadoria, já se movimentam publicamente contra esta hegemonia dinista.
E o mais prejudicado é o próprio prefeito, que não consegue seguir com as próprias pernas e se deixa tutelar pelo governador.
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O projeto de 20 anos de Holandinha e Flávio Dino…
Roberto Rocha e Flavio Dino oito ano depois…
Essas lideranças analisam 2016 com os olhos em 2018; e sabem que, quanto mais forte politicamente Flávio Dino estiver, menos chances eles terão de dividir poder, de criar alternativas e de discutir postos e espaços políticos no Maranhão.
E com o objetivo de quebrar a força política de Dino – que já perdeu muito de sua força popular – começam a buscar alianças, inclusive, com lideranças oposicionistas de peso, como o senador João Alberto (PMDB) e o ex-deputado Gastão Vieira (Pros).
E o principal prejudicado é exatamente Holandinha, pela dependência quase absoluta em relação ao governador.
Derrotar o prefeito em 2016, avaliam as lideranças, é um passo para quebrar a força do comunista, que terá de negociar em igualdade de condições as eleições de 2018.
Só não vê quem se recusa a ver…
A grandeza política de Humberto Coutinho…
Ao visitar João Abreu, no Corpo de Bombeiros, presidente da Assembleia, faz uma espécie de desagravo, enquadra a vertente autoritária do governo Flávio Dino e reafirma convicção na honorabilidade do empresário
Por qualquer aspecto que se veja, está claro que foi política a prisão do empresário João Guilherme Abreu pela polícia do governo Flávio Dino (PCdoB) – e revelou a face mais cruel e tirana do stablishment maranhense.
Mas o gesto do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT) – um dos principais aliados e fiadores do governador – acabou por elevar à enésima potência essa percepção da opinião pública.
Ao visitar João Abreu, domingo, durante sua estada como prisioneiro no Corpo de Bombeiros, Coutinho expressou, querendo ou não, três coisas:
1 – João Abreu mereceu a solidariedade de um dos chefes de poder estadual, o que, aos olhos políticos, significa a convicção – ainda que de um amigo fraterno – em sua honra;
2 – O presidente da Assembleia mostrou que é possível, sim, resistir à opressão imposta pelo governo comunista – que se impõe pelo medo – e agir de acordo com suas convicções e ideais;
3 – A prisão política de João Abreu acabou por ser um tiro no pé do governo comunista, causando reação de indignação, ainda que apenas nos bastidores, em pessoas ligadas ao próprio governo – expressada publkicamente na manifestação pessoal do presidente da Assembleia.
Há quem tente sublimar o contexto político da visita de Humberto Coutinho, mas está para além da história o simbolismo do seu gesto.
Hoje, Flávio Dino tem o poder no Maranhão, isso é fato.
Mas, mostra, a cada dia, que vem perdendo o carisma necessário ao exercício deste poder.
E quando o carisma se esvai, o que resta são os tiranos.
A história está aí para mostrar…
Flávio Dino, a desqualificação do PSDB e a omissão de Carlos Brandão…
Governador passa o tempo a classificar de “golpista” o partido do seu vice, que, omisso, só pensa em tentar manter o controle tucano para continuar numa improvável chapa de 2018
A cena se repete quase que diariamente.
O governador Flávio Dino (PCdoB) passa o tempo inteiro em seus perfis nas redes sociais desqualificando o PSDB, partido do seu vice, Carlos Brandão.
Para o comunista, os tucanos são “golpistas” por propor o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
É claro que se trata apenas de uma estratégia política de Dino para se qualificar como principal aliado de Dilma entre os governadores.
Mas a omissão de Brandão incomoda todo o ninho tucano maranhense.
O vice-governador é um nada na gestão de Flávio Dino.
O partido vem perdendo espaços de poder e ficando fora do foco nas principais cidades maranhenses, sob os olhares omissos do seu presidente regional, que só pensa em manter o status quo de vice nas próximas eleições estaduais.
Enquanto isso, outras lideranças de mais peso, como o senador Roberto Rocha e o deputado federal José Reinaldo Tavares (ambos do PSB) já se movimentam de olho no tucanato.
E mudanças radicais – no partido e na conjuntura – devem marcar o próximos anos políticos no Maranhão.
É aguardar e conferir…