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Flávio Dino enfrenta nova divergência com Rui Costa no governo Lula…

Desafeto público do ministro da Justiça,  chefe da Casa Civil quer definir um modelo híbrido para a segurança institucional do presidente da República, com membros das Forças Armadas e polícias militares, contrariando o maranhense, que quer apenas a Polícia Federal no serviço, a ser implantado a partir do próximo dia 1º de julho

 

Flávio Dino e Rui Costa não se bicam desde o início do governo Lula; e vão protagonizar mais uma guerra pela segurança do presidente

Apontado como principal desafeto do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) dentro do governo Lula (PT), o chefe da Casa Civil Rui Costa (PT) deve protagonizar novas rusgas com o maranhense até o próximo dia 1º de julho, quando deve ser implantado o novo sistema de segurança do presidente da República.

O modelo adotado desde o dia 1º de janeiro, com prazo de validade até a próxima sexta-feira, 30, tem a Polícia Federal na chamada segurança imediata, aquela mais próxima do presidente, e outros membros de segurança mais afastados; o chefe da Casa Civil quer um modelo dividido com representantes das Forças Armadas e das policiais militares, escolhidos por decisão do próprio Lula.

A segurança de Lula é garantida pelo Gabinete de Segurança Institucional, espécie de ministério vinculado à Casa Civil.

Se vencer o modelo de Rui Costa, significa uma derrota para a Polícia Federal e para o próprio Flávio Dino.

A decisão deve ser anunciada até o próximo sábado, 1º…

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A inexplicável paixão de Lula por Vladimir Putin…

Presidente brasileiro não consegue disfarçar a adoração que tem pelo ditador russo, criminoso que oprime seu próprio povo e espalha terror entre as nações do mundo, com chantagens e ameaças de todo tipo; dessa forma, o petista acaba expondo o Brasil a se situar em um grupo de párias na comunidade internacional

 

Lula sempre demonstrou admiração por Putin, mas relutou em encontrar-se com a premier italiana de extrema direita Giórgia Meloni

Ensaio

Ditador é ditador em qualquer lugar do mundo, seja qual for sua ideologia; criminoso também é criminoso em qualquer canto; o presidente da Rússia, Vladimir Putin é um ditador, um criminoso que espalha terror mundo a fora.

É de assustar, portanto, a indisfarçável admiração que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nutre pelo ditador russo; a dependência emocional do petista é tanta que ele não consegue, sequer, comentar a invasão da Ucrânia pelas tropas russas, que resultou em uma guerra de mais de um ano.

Na semana que passou, Lula mostrou-se absolutamente desconfortável, em Paris, ao ser perguntado sobre o rompimento do grupo mercenário Wagner com o governo russo, que resultou em riscos na guerra contra a Ucrânia.

– Eu sou contra a guerra. Quero paz. Condenamos invasão. Mas isso não implica que eu vou ficar fomentando a guerra. Por enquanto, eles não querem sentar para discutir, por achar que podem ganhar – disse o presidente brasileiro, pondo a vítima (Ucrânia) no mesmo patamar do agressor (Rússia). 

Lula evita tratar da guerra em suas andanças pelo mundo, da mesma forma como – tanto ele quanto o seu partido – sempre tentaram minimizar os efeitos da ditadura que oprime o povo venezuelano há quase duas décadas.

Não apenas Lula, mas toda a esquerda latino-americana parece encantar-se com ditaduras, desde que elas estejam em seu espectro político; prova desta admiração seletiva está no próprio presidente brasileiro, que só aceitou encontrar-se com a premier Giórgia Meloni, da Itália, após repercussão negativa de sua “falta de agenda”.

O presidente do Brasil utiliza este seu terceiro mandato muito mais para tentar reconstruir a própria imagem do que para governar de fato; é tanto que, em seis meses, já esteve em mais de uma dúzia de países, numa frenética onda de autodiplomacia.

Mas se sabe que o golpe do qual foi vítima para tirá-lo das eleições de 2018 apenas reforçou sua imagem de estadista, Lula precisa saber, também, que o mundo inteiro sabe quem é quem entre os chefes de governo.

E as más companhias podem – estas sim! – transformá-lo em um pária internacional…

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Grupo Sarney derrota Flávio Dino e fica com o DNIT no Maranhão…

Ministro da Justiça tentava emplacar no cargo o aliado e ex-secretário de infraestrutura Clayton Noleto, mas o MDB reivindicou ao presidente Lula  a nomeação do ex-deputado federal João Marcelo Souza, filho do ex-senador João Alberto de Souza

 

Unido no MDB, grupo Sarney – com apoio dos Brandão – teve mais força que Dino para ficar com o controle do DNIT no Maranhão

O blog Marco Aurélio d’Eça vem mostrando desde o início do governo Lula (PT) aspectos de uma guerra surda entre o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) e o grupo do ex-presidente José Sarney pelo controle do DNIT no Maranhão.

Ainda me março, o Ensaio “Weverton ocupa espaços no governo Lula enquanto Dino disputa com Brandão e os Sarney…” mostrava que o ministro enfrentava resistência para nomear o ex-secretário de Infraestrutura Clayton Noleto para a superintendência do DNIT.

Em 18 de maio, matéria exclusiva do blog Marco Aurélio d’Eça deixava bem mais clara a “batalha de Dino com os Sarney pelo comando do DNIT no Maranhão”.

– O órgão sempre foi espaço do MDB maranhense, ligado historicamente ao grupo Sarney. Membros do grupo já até indicaram o ex-deputado João Marcelo, filho do ex-senador João Alberto, fiel aliado do ex-presidente José Sarney – dizia o post.

Na semana que passou, o MDB sarneysista ouviu do ministro dos Transportes, Renan Filho, e do próprio presidente Lula (PT) que o DNIT ficará mesmo sob o controle do grupo Sarney.

A Dino coube algumas compensações, como o Ibama, que ele decidiu distribuir entre aliados mais próximos a exemplo do ex-presidente da Assembleia Legislativa Othelino Neto (PCdoB).

E  MDB se mantém poderoso no setor de Transportes…

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Por que Flávio Dino trocaria a política pela vaga no STF?!?

Informação da jornalista Andreia Sadi – uma das mais informadas do país – chamou a atenção da classe política maranhense, que vê com estranheza uma “aposentadoria” precoce do ministro da Justiça, situação que alteraria todo o jogo de poder político no Maranhão nos próximos 20 anos

 

Nomeação de Dino para o STF seria a forma de Lula se livrar do maranhense na sucessão de 2026

Análise da notícia

A jornalista Andreia Sadi, uma das mais informadas do país, cravou esta semana em suas redes sociais e em participação na Globonews: “o ministro da Justiça Flávio Dino é um dos interessados dentro do governo Lula na próxima vaga a ser aberta no Supremo Tribunal Federal, em outubro”. (Leia aqui)

A vaga em questão será aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, em outubro; segundo Sadi, além de Dino, têm interesse na vaga o ministro dos Direitos Humanos , Sílvio Almeida, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Benedito Gonçalves.

Mas por que Flávio Dino abriria mão de uma trajetória já consolidada na política e com amplas perspectivas de poder, inclusive nacional?

Em primeira análise, e não desmerecendo a credibilidade da jornalista global, é difícil acreditar que o ex-governador maranhense trabalhe para si próprio a vaga no STF; pelo menos esta próxima, de outubro.

Mas não é a primeira vez que o nome do ministro surge como opção para o Supremo, inclusive com repercussão nos veículos de comunicação maranhenses. (Leia aqui e aqui)

É preciso perceber que a informação de Sadi se dá dentro do contexto de bombardeio a recente trajetória política de Dino em Brasília, retratada, inclusive, pela última edição da revista Veja.

O ministro da Justiça do governo Lula tem colecionado inimigos dentro e fora do governo, a exemplo do chefe da Casa Civil, Ruy Costa (PT-AL) e do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL); e é visto como empecilho aos planos de poder do PT já nas eleições de 2026, que pode representar a reeleição ou a sucessão de Lula.

Este blog Marco Aurélio d’Eça foi o primeiro a abordar as arestas criadas pelo maranhense, já nos primeiros dias de governo, no post “Flávio Dino tenta ofuscar o brilho de Lulae  quebra a primeira lei do poder…”.

Levando em consideração a absoluta verdade na informação de Andreia Sadi, a ida de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal mudaria o cenário de poder político no Maranhão.

Em primeiro lugar, com assento no STF, o ex-governador ficaria proibido de atuar na política partidária propriamente dita, pelo menos à luz dos holofotes, o que reforçaria o projeto de poder do atual governador Carlos Brandão (PSB).

Sem Dino como líder político de fato no Maranhão, a guerra de sucessores traria de volta ao ringue o grupo Sarney e outros nomes hoje com repercussão política, incluindo o senador  Weverton Rocha (PDT) e o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), cuja mulher, Ana Paula Lobato (PSB), herdaria definitivamente a cadeira no Senado Federal.

Mas esta é uma outra história…

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Mídia nacional vê em Flávio Dino, só agora, o que este blog viu ainda em janeiro

Superexposição do ministro da Justiça, mostrada por Marco Aurélio d’Eça logo no início do mandato do presidente Lula é percebida agora por veículos como a  revista Veja, que mostra os riscos do maranhense no embate contra bolsonaristas e o incômodo da própria base aliada com a sua movimentação

 

Matéria de Veja mostra os riscos da tentativa de “lacração” diária de Flávio Dino em Brasília

Análise da notícia

Este blog Marco Aurélio d’Eça fez um alerta a Flávio Dino (PSB) e aos seus aliados maranhenses – ainda em 1º de fevereiro – sobre os riscos que ele corria ao se expor desnecessariamente como superministro do governo Lula (PT); o alerta foi exposto no post “Flávio Dino tenta ofuscar brilho de Lula e quebra a primeira lei do poder…”

De lá para cá – passados cincos meses – este blog continuou a apontar os riscos da superexposição de Dino e os riscos de sua falta de inteligência emocional, embora brilhante cultural e intelectualmente.

Em 10 de fevereiro, esse risco foi apontado no post “Postura reativa de Flávio Dino diminui seu tamanho em Brasília…”; mais recentemente, em 12 de abril, novo alerta, no Ensaio “Flávio Dino perde mais do que ganha com superexposição…”

Nesta sexta-feira, 9, a edição deste fim de semana da revista Veja traz exatamente a mesma análise feita lá atrás pelo blog Marco Aurélio d’Eça.

Em uma ampla reportagem assinada por João Pedroso de Campos, Veja mostra que Flávio Dino sofre as consequências de sua superexposição, agora como alvo de bolsonaristas “e incômodo para aliados dentro e fora do Planalto” .

Na análise de Veja, o que era visto como positivo para Dino no início do mandato – há pedidos de 58 audiências com ele no Congresso – passou a ser visto como ameaça; hoje, segundo Veja, oposição e aliados veem na performance do ministro “piadinhas e tentativa de lacrar”.

– Se no Congresso o ambiente anda hostil para Flávio Dino, dentro do governo há também arestas entre ele e colegas – diz a reportagem, que aponta o chefe da Casa Civil, Rui Costa, como principal desafeto; outro desafeto citado por Veja é o ministro das Comunicações Juscelino Filho, alvo de Dino desde o início do governo Lula, como mostrou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Tentativa de derrubada de Juscelino parte do Maranhão, dizem aliados…”.

Recentemente, Dino ganhou novo desafeto de peso: o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL); o blog Marco Aurélio d’Eça também abordou este assunto, no post “Arthur Lira virou pedra no sapato de Flávio Dino…”.

Na primeira análise sobre a superexposição de Flávio Dino em Brasília, o blog Marco Aurélio d’Eça apontou que petistas veem Dino brilhando mais que Lula no jogo de poder em Brasília; aponta o blog:

– Estatística do partido diz que, no primeiro mês de governo Lula, Flávio Dino apareceu duas vezes mais que o próprio presidente no Jornal Nacional, da Rede Globo, exemplo maior da exposição pública no Brasil .

A Veja também vê nos holofotes a que Dino está exposto “motivo de rusgas e ‘fogo amigo’ à esquerda”.

Flávio Dino tem tentado sair um pouco da ribalta, mas sua onipresença no início do governo tornou-o alvo fácil de adversários.

Agora ele terá que se livrar desta pressão cada vez mais crescente à medida que se aproxima a sucessão do próprio Lula.

Como lembra a Veja, tarefa difícil até para um dos vingadores…

Leia aqui a íntegra da reportagem de Veja

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Arthur Lira mostra força, enquadra Flávio Dino e deve ganhar pasta no ministério de Lula

Irritado com o que acredita ser aparelhamento do ministro da Justiça na Polícia Federal, presidente da Câmara emparedou o governo petista e será agraciado com cargos no primeiro escalão, já em fase de negociação com o União Brasil

 

Arthur Lira emparedou o governo Lula e deve ganhar ministério para o aliado Celso Sabino

O presidente da Câmara Federal deputado Arthur Lira (PP) mostrou forte poder de reação ao governo Lula (PT) e conseguiu abocanhar uma pasta no ministério.

Irritado com o que entende ser aparelhamento do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) na Polícia Federal – resultando em uma operação em Alagoas, na semana que passou – o deputado criou dificuldades para aprovação de projetos governistas na Câmara, deixou claro seu descontentamento e dobrou Lula e o PT.

A ira de Lira foi revelada neste blog Marco Aurélio d’Eça no post “Classe política de Brasília desconfia que Dino usa a Polícia Federal contra adversários…”

O governo dará a Arthur Lira uma pasta no Ministério, que deve ser tirada do União Brasil, partido que apoia o presidente desde o início do mandato; a pasta a ser escolhida por Lira continuará sob a tutela da legenda, mas terá á frente um aliado pessoal dele, o deputado Celso Sabino (PA).

Mas a movimentação do presidente da Câmara é de interesse do próprio Flávio Dino, que vê no avanço uma oportunidade para tirar o deputado federal Juscelino Filho do Ministério das Comunicações; Dino não tolera ter outro maranhense em uma pasta ao seu lado, e usa aliados para minar o deputado do União Brasil desde sua posse.

Aliado do senador Weverton Rocha (PDT), Juscelino é da cota do ex-presidente do Sendo, Davi Alcolumbre (União-AP) e é defendido pela própria bancada do partido, que prefere trocar a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

A guerra entre Lira e Flávio Dino – e entre Flávio Dino e o União Brasil – deve ter desdobramentos já neste fim de semana.

E dará um tom das relações do ministro da Justiça com a bancada maranhense…

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Decisão de Lula em não acatar lista tríplice esvazia escolha de chefe da Procuradoria-Geral da República…

Seguindo exemplo do antecessor Jair Bolsonaro (PL), presidente já declarou que não pretende seguir a relação encaminhada pela Associação do Ministério Público, o que tem diminuído o número de interessados em concorrer ao cargo do procurador Augusto Aras

 

O procurador Nicolao Dino desistiu ainda em abril de concorrer à vaga de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República

O interesse de membros do Ministério Público Federal em concorrer ao cargo de chefe da Procuradoria-Geral da República em substituição ao atual procurador Augusto Aras deve ser esvaziado, diante da declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que não respeitará a ordem de votação interna da instituição.

O prazo para inscrição termina nesta segunda-feira, 29, e a votação se dará em 21 de junho.

A escolha da lista tríplice é feita pela Associação Nacional do Ministério Público, mas os presidentes não são obrigados a segui-la.

Um dos que já decidiram não concorrer novamente é o subprocurador-geral Nicolao Dino, irmão do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB).

No final de abril, Nicolao Dino encaminhou Carta Aberta aos seus pares anunciando que não concorreria à vaga de Augusto Aras, em texto com fortes críticas ao processo de divisão interna do MPF.

– Retiro-me, pois, do atual processo de escolha para o cargo de Procurador-Geral da República, mas não da trincheira de luta pela realização dos valores do Ministério Público e de seus objetivos institucionais – disse o irmão de Flávio Dino. (Leia aqui)

Faltando poucas horas para o fim do prazo de inscrição, apenas  Luiza Frischeisen e Mario Bonsaglia, que foram, respectivamente, primeira e segundo colocados na última lista, preterida pelo então presidente Jari Bolsonaro (PL).

Além deles, inscreveu-se  José Adonis Callou, que foi coordenador da Lava Jato na PGR e cujo nome é inédito na disputa.

Pelos nomes interessados em se submeter ao voto dos colegas, fica cada vez mais claro que Lula não vai mesmo levar em consideração a lista indicada pela Associação Nacional do Ministério Público.

E pole escolher qualquer um dos membros do MPF.

Incluindo o próprio Nicolao Dino…

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Flávio Dino declara apoio a Lula em 2026, mas inclui, do nada, 2030 no debate…

Ministro da Justiça diz que vai estar na militância em favor da reeleição do atual presidente, que, segundo ele, vem se reafirmando e criando as condições para disputar novamente o comando do pais; mesmo assim, sempre inclui nas entrevistas um pleito quer está bem distante no cenário político

 

Flávio Dino tenta não ofuscar Lula com declarações sobre 2026, mas inclui pessoalmente o debate sobre 2030 nas entrevistas

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) voltou a declarar apoio à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao site 247.

Para Dino, o presidente está se reafirmando como governo e deve disputar a reeleição.

– Eu tenho um candidato em 2026 que se chama Luiz Inácio Lula da Silva. É meu candidato, terá meu voto, meu apoio e militância – disse o ministro.

Na entrevista, porém, Dino vem abrindo a discussão para 2030, como tem feito em todas as conversas sobre a sucessão presidencial; do nada, ele diz ao interlocutor que ainda é cedo para discutir 2030.

– Quem faz plano para 2030 está precisando de tratamento médico. Eu não faço plano – afirma.

A postura de Dino sobre a sucessão de Lula mudou desde que o PT começou a mostrar ciúmes de sua performance midiática no governo, assunto que foi abordado no blog Marco Aurélio d’Eça em fevereiro, no post “Flávio Dino tenta ofuscar brilho de Lula e quebra a primeira Lei do Poder…”.

Mas não é a primeira vez que Flávio Dino inclui no debate sobre a sucessão de Lula o ano de 2030, quando o presidente, se reeleito em 2026, estará concluindo o segundo mandato sem poder mais disputar outro pleito.

Em 10 de maio, ele disse coisa parecida ao UOL, em entrevista reproduzida no maranhão pelo blog do jornalista John Cutrim. (Leia aqui)

– Já tenho candidato em 2026: o presidente Lula. E 2030 está muito, muito, muito longe – disse ele, também sem que ninguém perguntasse por 2030.

Dino, portanto, é nome interessado na sucessão presidencial.

Em 206 ou 2030, tanto faz…

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Lula cumpre promessa de campanha com redução do preços dos combustíveis, diz Zé Inácio

Dourado estadual petista ressalta que as mudanças anunciadas pela Petrobrás já tiveram.efeito imediato, com redução também no valor do gás de cozinha

 

Zé Inácio vê vitória do povo brasileiro na redução dos combustíves

O deputado estadual Zé Inácio (PT) ressaltou nesta quarta-feira, 17, na Assembleia Legislativa, o cumprimento de uma das principais promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A redução dos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha, ressalta ao parlamentar, vai beneficiar diretamente milhões de brasileiros.

E os efeitos da redução dos preços já começaram a ser sentidos pela população. 

– Nesta quarta-feira a gasolina caiu 12,6%, o que corresponde a R$ 0,40 por litro, o diesel foi reduzido em 12,8%, R$ 0,44, e o gás de cozinha 21,3%, correspondente a R$ 8,97 – destacou o deputado.

Zé Inácio destacou que o mais importante é que Lula cumpriu a promessa de campanha sem precisar alterar o ICMS dos estados da federação.

– Quero destacar a vitória do povo, que foi a medida da Petrobrás em “abrasileirar” o preço dos combustíveis. Uma promessa do presidente Lula que está sendo cumprida. Lula não precisou usar de uma política demagógica como a da alteração do ICMS que repercutiu na arrecadação direta dos estados para reduzir o preço dos combustíveis – pontuou Zé Inácio.

Tais reduções, de acordo com o deputado, poderão ser sentidas diretamente na mesa das famílias que mais precisam, pois afetam diretamente no preço dos alimentos da cesta básica.

A redução deve se ampliar nas próximas semanas nos postos e revendedoras…

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Por via indireta, foi Flávio Dino quem cassou Dallagnol…

Quando foi deputado federal, atual ministro da Justica criou emenda a Lei da Ficha Limpa que instituiu a inelegibilidade a membros do Judiciário e do Ministério Público que pedissem demissão para escapar de processos administrativos já em andamento, base da decisão contra o ex-procurador da República

 

Emenda de Flávio Dino foi a base da cassação de Dallagnol pelo TSE

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) é responsável, ainda que por vias indireta, pela cassação do ex-procurador Deltan Dallagnol, deputado federal mais votado pelo Paraná; o ex-coordenador da Operação Lavajato teve o mandato cassado por ter saído do Ministério Público na tentativa de escapar de uma punição.

Em 2010, quando era deputado federal, Flávio Dino apresentou a Lei da Ficha Limpa uma emenda que instituiu a inelegibilidade a membros do Ministério Público e do Judiciário que pedissem demissão na tentativa de escapar de processos administrativos.

Dallagnol atuou diretamente na condenação do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em 2018.

Em 2021, quando os excessos da Operação Lava Jato começaram a vir a tona, Deltan Dallagnol passou a ser investigado pela Procuradoria da República; na mesma época, ele anunciou sua candidatura a deputado federal em 2022.

Para ser candidato, o ex-procurador poderia pedir exoneração até abril de 2022, mas preferiu antecipar sua saída para novembro de 2021, quando processos administrativos contra ele já estavam em andamento.

A federação partidária formada por PCdoB, PT e PV entendeu que esta demissão foi uma manobra de Dallagnol para evitar a inelegibilidade; e com base na emenda de Flávio Dino pediu ao Tribunal Superior Eleitoral a cassação do deputado eleito em 22 com, a maior votação do Paraná.

O TSE analisou o caso nesta terça-feira, 16 e tornou o procurador inelegível por oito anos.

Ele ainda pode recorrer, mas já fora do mandato.

E Flávio Dino comemorou publicamente sua cassação…