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PDT tem votação média em São Luís na casa dos 15%, mostra estudo…

Partido que venceu todas as eleições na capital maranhense desde 1988 alcançou nas duas últimas eleições – por suas próprias forças – pouco mais de 80 mil votos, o que põe a candidatura do ex-vereador Fábio Câmara – com seus cerca de 12 mil votos em 2022 – em condições de quebrar a polarização que o governador Carlos Brandão deseja no pleito de 2024

 

Em 2020, Neto Evangelista enfrentou as duas máquinas e, com apoio do PDT, alcançou mais de 83 mil votos na capital maranhense

Ensaio

As eleições de 2024 tendem a se afunilar entre quatro ou cinco candidatos, sobretudo com a tentativa de polarização que o governo Carlos Brandão (PSB) tenta impor ao prefeito Eduardo Braide (PSD) com a candidatura do deputado federal Duarte Júnior (PSB).

Esta tendência de afunilamento, já mostrada neste blog Marco Aurélio d’Eça, aponta para o enxugamento de candidaturas, sobretudo na base do governo, o que deixa a disputa restrita ao prefeito, ao candidato do Palácio dos Leões, às candidaturas chamadas “de menor influência”, e a do candidato do PDT, ex-vereador Fábio Câmara.

Neste estudo, este blog Marco Aurélio d’Eça faz um recorte analítico para mostrar o potencial do PDT – partido que venceu todas as eleições na capital maranhense desde 1988 – no caso de se confirmar a tendência de polarização e enxugamento das candidaturas desejada pelo Palácio dos Leões.

Nas duas últimas eleições as candidaturas majoritárias do PDT – em 2020, para prefeito, com a do deputado estadual Neto Evangelista (DEM); e a de 2022, com o senador Weverton Rocha ao governo – alcançaram uma média de 15% dos votos em São Luís, mesmo em condições adversas, concorrendo contra máquinas poderosas.

Em 2020, Evangelista foi apoiado pelo PDT, que indicou a vice, mas não teve o apoio do então prefeito Edivaldo Júnior, mesmo este ainda filiado ao partido do senador Weverton;  Ao fim do primeiro turno, o deputado democrata ficou em terceiro, com 16,24% dos votos, ou 83.138.

Nas eleições de 2022, Weverton entrou na disputa pelo governo também em condições adversas; enfrentou, apenas com a militância pedetista, a força do hoje presidente Lula (PT), do agora ministro do STF Flávio Dino, e a máquina do governador Carlos Brandão (PSB); e foi engolido pela polarização do então presidente Jair Bolsonaro (PL) com Lula, que favoreceu Lahésio Bonfim (PSC).

Mesmo assim, Weverton registrou em São Luís exatos 14,73%, ou 82.744 votos. Agora preste atenção nos números:

  • Em 2020, só com sua força pessoal e o apoio do PDT, Neto Evangelista teve mais de 83 mil votos em São Luís;
  • Em 2022, só com sua força pessoal e o apoio do PDT, Weverton Rocha teve mais de 82 mil votos em São Luís.

Candidatura pedetista pode ser fiel da balança em 24

Enfrentando várias máquinas e a polarização entre Lula e Bolsonaro, Weverton teve mais de 82 mil votos em São Luís apenas com apoio da militância pedetista

Em 2024, o PDT apresenta à disputa o ex-vereador Fábio Câmara, suplente de deputado federal e também ex-candidato a prefeito.

Self-made-men, Câmara é um representante das camadas mais populares na política; e assim como o PDT, seus números também são consolidados na capital maranhense.

Eleito vereador em 2012, entrou na disputa pela Prefeitura de São Luís em 2016 pelo MDB, também em condições adversas, sem apoio da própria legenda, abandonado pelas lideranças do partido e enfrentando estruturas poderosas das máquinas estadual e municipal; o ex-vereador registrou 19.045 votos, ou 3,63% do total.

Em 2022, já no PDT, o ex-vereador concorreu a deputado federal; ficou entre os 10 mais votados na capital maranhense, obtendo 12.462 votos (2,14%).

  • Em 2016, com sua força pessoal e amigos, Câmara alcançou como candidato a prefeito quase 20 mil votos em São Luís;
  • em 2020, como candidato a deputado federal pelo PDT, o ex-vereador registrou em São Luís mais de 12 mil votos.

Como se vê, historicamente, o PDT é o partido com votação mais consolidada em São Luís, graças à força da legenda e à militância historicamente aguerrida, capaz de sair das condições mais adversas.

Este blog Marco Aurélio d’Eça tem mostrado desde meados de 2023 que apenas o PDT – com seu candidato Fábio Câmara e a liderança do senador Weverton Rocha – são capazes de quebrar a polarização desejada em São Luís pelo governador Carlos Brandão.

Os números da história estão aí para mostrar.

E eles não mentem, jamais… 

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Após apoio de Brandão, base governista começa aderir em massa a Duarte Júnior…

Senadora Eliziane Gama, que é do PSD – partido do prefeito Eduardo Braide – anunciou que fechará com o candidato do PSB, assim como o presidente da Câmara Municipal, Paulo Victor, e a presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale; governador quer todos os partidos aliados no palanque do deputado federal, o que deve diminuir o número de candidatos

 

Ex-candidato a prefeito, Paulo Victor decidiu apoiar Duarte Júnior após decisão do governador Carlos Brandão

Uma adesão em massa ao deputado federal Duarte Júnior (PSB) deve ocorrer nos próximos dias, em atenção à decisão do governador Carlos Brandão (PSB) de apoiar o candidato socialista a prefeito de São Luís.

Nesta quarta-feira, 27, logo após declaração de apoio de Brandão – que assumiu a presidência do PSB em troca do apoio a Duarte – a senadora Elziane Gama (PSD), que é do partido do prefeito Eduardo Braide – também declarou apoio ao deputado socialista, assim como o presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor (PSDB).

A presidente da Assemblei Legislativa Iracema vale ainda não se manifestou, mas já se sabe que ela assumirá a vice-presidência do partido, o que implica, naturalmente, na adesão a Duarte Júnior.

Do partido de Eduardo Braide, a senadora Eliziane gama já publicou em suas redes sociais o apoio a Duarte Júnior

Logo após a intempestiva notícia sem fala dando conta de que Brandão apoiaria Duarte Júnior, este blog Marco Aurélio d’Eça publicou o post “Duarte se fortalece e base governista deve enxugar número de candidatos…”, em que apontava para uma redução de candidaturas na base do Governo do Estado; Brandão quer todos com Duarte para forçar a polarização com Braide.

Nos bastidores do Palácio dos Leões é dado como certo que o União Brasil – ainda com a candidatura do deputado estadual Neto Evangelista – também vá somar com o PSB; Brandão pretende conseguir ainda a adesão do também deputado estadual Dr. Yglésio Moyses.

O afunilamento das candidaturas tende a reduzir o número de candidatos a quatro em São Luís, como também já mostrou este blog no post “Disputa em São Luís se resume a quatro candidatos…”.

E a polarização pode levar ao surgimento de uma possível terceira via na disputa de 2024.

Mas esta é uma outra história…

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Filuca Mendes deve representar o MDB na disputa de 2024 em Pinheiro

Contemporâneo do governador  Caros Brandão, aliado e amigo da família que assume o comando do partido nesta sexta-feira, 1º, ex-prefeito e ex-deputado estadual ganha força para ser o principal adversário da médica Drª Thaiza candidata do atual gestor Luciano Genésio

 

Filuca ao lado de Leonardo Sá e seu grupo, de quem já conseguiu o apoio; ele busca as bençãos do governador Carlo Brandão para fortalecer sua candidatura em Pinheiro

Cotado como principal força oposicionista em Pinheiro, o ex-prefeito e ex-deputado Filuca Mendes deve ganhar novo fôlego eleitoral a partir desta sexta-feira, 1º, quando o executivo da Assembleia Legislativa Marcus Brandão assume o comando do MDB no Maranhão.

Filuca é contemporâneo, aliado e amigo do governador Carlos Brandão e da família Brandão, o que lhe garante novas perspectivas na eleição de Pinheiro.

Mesmo apontado nas pesquisas como fator de polarização com o grupo do prefeito Luciano Genésio(PP), que tem a ex-deputada Drª Thaiza (PDT) como candidata, Filuca não se movimentou ainda no tabuleiro das eleições de Pinheiro.

Ele foi prefeito por dois mandatos no município, além de forte atuação na Assembleia Legislativa; seu filho, Victor Mendes, atual suplente de deputado, teve dois mandatos na Assembleia e dois mandatos na Câmara Federal.

Além da relação com a família Brandão, Filuca é ligado à família Sarney; foi, inclusive, secretário de Infraestrutura e de Cidades no governo Roseana Sarney (MDB).

A possibilidade de representar o MDB garante ao ex-prefeito as condições para costurar a formação de uma aliança com outros grupos, que garanta a polarização com o grupo Genésio.

Mas esta é uma outra história…

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Resultado de 2022 modificou cenários para 2024…

Disputa pelo Governo do Estado praticamente tirou do páreo nomes que surgiram com peso em 2020 – como Rubens Júnior, Bira do Pindaré e Dr. Yglesio – e deve colocar outros na prateleira da disputa pela Prefeitura de São Luís, como os vereadores Paulo Victor e Osmar Filho; mas consolidou a provável repetição do embate entre Eduardo Braide e Duarte Júnior

 

Eduardo Braide e Duarte Júnior devem fazer o principal embate de 2024, situação que foi consolidada com o resultado das urnas de 2022

Ensaio

O resultado das eleições estaduais de 2022 produziu importantes modificações nos cenários para as eleições municipais de 2024, apesar de não alterar o quadro de polarização mais provável, entre o prefeito Eduardo Braide (sem partido) e o deputado federal eleito Duarte Júnior (PSB).

Tanto Braide quanto Duarte precisarão de abrigo partidário para as eleições; o primeiro por que está sem legenda desde 2021, quando perdeu o controle do Podemos; o segundo por que não tem a simpatia do grupo do governador Carlos Brandão (PSB) para ser o nome do PSB.

Opções para Braide não faltam: desde o PDT, do senador Weverton Rocha, passando pelo PSC de Aluisio Mendes e pelo PSD, de Edilázio Júnior; e até mesmo o PSDB, que hoje é controlado pelo grupo da senadora Eliziane Gama (Cidadania).

Mas a principal alteração para 2024 foi tirar da cena da disputa municipal os deputados Bira do Pindaré (PSB), Rubens Júnior (PT) e Dr. Yglésio (PSB), qeu concorreram em 2020.

Bira perdeu a eleição de deputado e já não tem o controle do PSB para se viabilizar; o mesmo ocorre com Rubens Júnior, que sofre ainda o desgaste do fracasso de 2020.

Yglésio, por sua vez, deve focar no mandato de deputado estadual visando chegar à Câmara Federal já em 2026.

Outro que ficou em situação difícil após as eleições é o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD).

Isolado desde que virou as costas para os eu grupo político há dois anos, Holandinha amargou um quarto lugar na disputa pelo governo em São Luís e saiu ainda mais isolado.

Deve ser candidato de qualquer jeito em 2024, mas já sem a performance esperada para um ex-prefeito.

Futuro e atual presidente da Câmara, os vereadores Paulo Victor e Osmar Filho são as principais novas opções para as eleições de 2024 em São Luís

Se tirou personagens de 2020 do cenário de 2024, a eleição de 2022 trouxe à baila nomes novos à disputa municipal; um deles é o presidente eleito da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor (PCdoB), que tem simpatia aberta do governador Carlos Brandão e goza da confiança da cúpula comunista.

Ouro possível novo nome é o do deputado estadual eleito e atual presidente da Câmara, Osmar Filho, que passou a ser a principal opção do PDT para a disputa

No mais, a sucessão municipal mantém outros personagens, como o deputado Neto Evangelista (União Brasil), que saiu fortalecido das eleições de outubro, e o vereador  Fábio Câmara (PDT), principal opção do PDT no caso de Osmar Filho optar por concluir o mandato estadual.

Faltam praticamente dois anos para a disputa em São Luís, tempo suficiente para produzir surpresas.

Mas a articulação principal se dá em torno destes nomes.

É aguardar e conferir…

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Tendência de polarização entre Weverton e Brandão se confirma em pesquisas pós-debate

Candidatos devem chegar ao segundo turno com uma diferença mínima de votos entre eles – algo em torno de cinco a 7 pontos percentuais – o que tornará acirradíssima a disputa pelo Governo do Estado

 

Pesquisa Premie/TV Guará confirma tendência apontadas em outros levantamentos, mostrando diferença mínima entre Brandão e Weverton no primeiro turno

As pesquisas divulgadas nos últimos dias após o debate da TV Mirante confirmam uma polarização entre os candidatos Carlos Brandão (PSB) e Weverton Rocha (PDT), que devem sair do primeiro turno com uma diferença mínima de votos entre eles – algo em torno d e 5 a 7 pontos percentuais.

Todas as pesquisas não-manipuladas pelo Palácio dos Leões que foram divulgadas após o debate apontam Brandão com intenção de votos entre 33% e 37%; e Weverton entre 29% e 31%.

Nos últimos 15 dias, o Palácio jogou todas as suas forças – lícitas e não-lícitas – para tentar esvaziar Weverton e criar um clima de vitória de Brandão no primeiro turno; fracassou neste propósito, e nos últimos dias tenta insuflar os votos do ex-prefeito Dr. Lahésio (PSC), na tentativa de tirar o pedetista do segundo turno.

Para resistir à pressão do Palácio Weverton montou uma estratégia de contra-ataque, com foco principal na região da Grande São Luís, alternadas com forte presença dos aliados no interior maranhense.

Na verdade, essa tendência de disputa na casa dos 30% já havia sido medida pelos trekkings da campanha de Weverton na quarta-feira, 21, e confirmada na quarta-feira seguinte, dia do debate.

Weverton vem conseguindo reduzir a diferença pró-Brandão e deve chegar em condições de virada no segundo turno

Ciente da força do Palácio dos Leões, a campanha do PDT trabalha para diminuir a diferença em favor de Brandão por que aposta em herdar os votos dos demais adversários do governo; neste aspecto, um crescimento de Lahésio Bonfim na reta final é até bom, por que diminui a força do governo no segundo turno.

– Só preciso ter um voto a mais do que o terceiro colocado para chegar ao segundo turno; e no segundo turno ampliaremos esta votação com os votos que não se afinam com o governo – tem dito Weverton a interlocutores mais próximos.

Os estudos da coligação apontam que Weverton deve herdar a maioria dos votos de Lahésio e de Edivaldo Júnior.

E tende a tirar votos também de Brandão na virada do primeiro para o segundo turno…

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Pesquisas apontam acirramento entre Weverton e Brandão na disputa pelo Governo…

Institutos Exata e Escutec divulgaram seus números neste domingo, cada um com um postulante à frente, mas ambos em condição de empate técnico; demais adversários ainda distantes da briga pelo segundo turno

 

Brandão e Weverton devem mesmo polarizar a disputa pelo Governo do Estado, como demonstram números da Exata e da Escutec deste domingo

As pesquisas dos Institutos Exata e Escutec, divulgadas neste domingo, 1º, mostram que a disputa pelo Governo do Estado está mesmo polarizada entre o senador Weverton Rocha (PDT) e o governador-tampão Carlos Brandão (PSB).

A exata diz que Weverton está à frente, com 22%, seguido colado por Brandão, que registra 21%.

Já a Escutec aponta Brandão à frente, com 24%, seguido por Weverton com 20%.

A leitura correta destes números devem dizer que, tanto Weverton quanto Brandão estão hoje  num patamar entre 20% e 25%, levando em consideração a margem de erro de cada pesquisa.

Independentemente do conceito ou da metodologia usada por cada um dos levantamentos, os números mostram duas verdades:

1 – o senador Weverton está consolidado na casa dos 20% dos votos, ainda que não tenha avançado, mesmo em pré-campanha desde os primeiros números;

2 – Brandão ainda não conseguiu usufruir da força da máquina e most5ra pouca popularidade para quem está sentada na cadeira de governador.

Outro dado importante das duas pesquisas é que os demais candidatos – Edivaldo Júnior (PSD), Lahésio Bonfim (PSC), Roberto Rocha (PTB) e Josimar de Maranhãozinho ainda não conseguiram consistência para brigar por uma das vagas no segundo turno.

Como a tendência é que tanto Roberto Rocha quanto Josimar deixem a disputa, um novo levantamento, provavelmente no fim de maio, faz-se obrigatório para medir o impacto destas mudanças.

As pesquisas foram registradas na Justiça Eleitoral…

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Edivaldo Júnior aposta em ampliação de espaço com guerra entre Weverton e Brandão

Ex-prefeito de São Luís optou por não conversar sobre política e nem dar entrevistas, evitando entrar na polarização já formada entre os candidatos da chamada base de Flávio Dino, acreditando que, desta forma, crescerá em via própria

 

Edivaldo pretende manter-se distante das polêmicas, não dando entrevistas e falando diretamente com o eleitor no interior

O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), é o único dos pré-candidatos a governador que ainda não participou de nenhum canal de entrevistas ou rodas de conversas sobre as eleições de outubro.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, esta postura de Edivaldo tem explicação em sua própria estratégia de campanha.

Ele espera que a guerra já formada entre o senador Weverton Rocha (PDT), que lidera as pesquisas, e o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) – ambos candidatos da base do ex-governo Flávio Dino (PSB) – provoque desgastes nas duas candidaturas, o que, em sua análise, o favorecerá naturalmente.

Edivaldo evita dar entrevistas por que não pretende se meter na guerra fratricida da base dinista.

Sua estratégia é seguir reunindo lideranças no interior e falando diretamente para a população, sem polemizar na imprensa.

Até quando ele sustentará esta postura, só tempo dirá…

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Ibope desmente comunistas e confirma polarização entre Flávio Dino e Roseana…

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira, pela TV Mirante/Rede Globo mostra Flávio Dino com 43% das intenções de voto, apenas nove pontos percentuais à frente de Roseana Sarney; Roberto Rocha e Maura Jorge mantêm-se abaixo dos dois dígitos

 

POLARIZADOS. Flávio Dino e Roseana polarizam disputa pelo Governo do Estado, bem distantes dos demais candidatos

A pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira, 23, pelo JMTV-2ª Edição, da TV Mirante, desmentiu pesquisas dos institutos Exata e DataIlha, vinculados ao governo comunista.

De acordo com o levantamento, Flávio Dino tem apenas 43% das intenções de voto, contra 34% de Roseana Sarney, uma diferença de apenas 9 pontos percentuais – e não os mais de 30% apontados pelos governistas.

Por estes levantamentos, há uma tendência de que a disputa pode mesmo ir para um segundo turno, levando em consideração a margem de erro, que é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

O Ibope também mostrou que existe uma consolidada polarização entre Flávio Dino e Roseana. Essa polarização faz com que os candidatos Roberto Rocha (PSDB) e Maura Jorge (PSL) não consigam decolar.

Essa polarização entre Flávio Dino e Roseana – que pode, inclusive, ser fator de decisão em primeiro turno – já vem sendo prevista pelo blog desde o início do ano. (Releia aqui e aqui)

De acordo com a pesquisa, os dois estão rigorosamente empatados, cada um com 3% das intenções de votos, bem distantes da disputa por vaga em um eventual segundo turno.

Ramon Zapata, do PSTU marcou 1% na pesquisa; Odívio Netto, do PSOL, não pontuou.

O Ibope achou ainda 8% de eleitores que declararam votar nulo ou em branco e outros 7% de eleitores que não souberam ou não quiseram responder, o que totaliza 15% de “indecisos”.

O instituto ouviu 1008 eleitores, entre os dias 17 e 23 de agosto. A pesquisa foi registrada no TRE-MA sob o número 0052/2018.

 

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Com apoio de Bolsonaro, Maura Jorge quer superar Roberto Rocha e disputar segundo turno…

Candidata do PSL aposta no apoio do presidenciável que disputa a liderança das pesquisas para suplantar o adversário do PSDB e alcançar a polarização hoje existente entre a ex-governadora Roseana Sarney e o governador Flávio Dino

 

PALANQUE FORTE. Maura Jorge aposta na força de Bolsonaro para superar Roberto Rocha e chegar à polarização entre Roseana e Flávio Dino

Com a candidatura do deputado estadual Eduardo Braide (PMN) praticamente descartada da disputa pelo governo – ele que ocupa a terceira posição nas pesquisas – a ex-prefeita Maura Jorge (PSL) aposta suas fichas em uma estratégia clara para chegar ao segundo turno.

Apoiada pelo candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) – que figura sempre entre os principais candidatos nacionais – ela espera superar o senador tucano Roberto Rocha e chegar em condições de brigar pelo segundo turno nas eleições maranhenses.

De acordo com pesquisas já divulgadas, Maura Jorge ocupa a quinta posição na disputa, mas conta com dois fatores importantes para começar a brigar pela polarização com Flávio Dino (PCdoB):

1 – Eduardo Braide, que ocupa o terceiro lugar, dá cada vez mais sinais de que não será candidato a governador, o que dissemina suas intenções de votos entre os demais candidatos;

2 – Assim como seu candidato a presidente, Geraldo Alckimin, o senador Roberto Rocha (PSDB) também não consegue empolgar como candidato a governador, na quarta posição, pouco à frente da própria Maura.

E é exatamente para suplantar Roberto Rocha, que Maura Jorge trabalha.

A ex-prefeita de Lago da Pedra sabe que, com o apoio de Bolsonaro, tem condições de ultrapassar o senador tucano e começar a polarizar com a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) – e com o o próprio Flávio Dino – a vaga no segundo turno.

E para isso, vai intensificar o contato com o eleitor nos municípios…

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Vários caminhos…

Para além do debate entre os grupos de Flávio Dino e Roseana Sarney – com eventuais entradas de Eduardo Braide – a campanha no Maranhão tem vários outros atores, que devem levar a eleição para uma disputa de segundo turno

 

A disputa tende a se polarizar entre Roseana e Flávio Dino, como vem se mostrando…

Embora o debate que tenha ganhado força nas últimas semanas envolva apenas o governador Flávio Dino (PCdoB), a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e, vez por outra, o deputado estadual Eduardo Braide (PMN), a eleição para o governo do Maranhão reúne, ao menos, outros quatro ou cinco candidatos.

O senador Roberto Rocha (PSDB) tem reafirmado a inclusão do seu nome na disputa, representando o palanque nacional dos tucanos. Também reafirma seu nome a ex-deputada e ex-prefeita Maura Jorge, ainda filiada ao Podemos, mas em discussão com o PSL.

O time de candidatos se completa com o ex-secretário Ricardo Murad (PRP)e com o coronel do Exército José Ribamar Monteiro Segundo, que pretende ser o representante no estado de ninguém menos do que o presidenciável Jair Bolsonaro.

…Mas há diversos outros atores no processo, que devem levar a disputa para um segundo turno

Sem falar, é claro, nas tradicionais candidaturas da ultra-esquerda, com PSOL e PSTU.

Este grupo de candidatos deve movimentar o horário eleitoral gratuito e, de acordo com as pesquisas já divulgadas, encaminha claramente uma possibilidade de segundo turno nas eleições de outubro.

E todos sabem que um segundo turno é uma nova eleição.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão