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Flávio Dino ainda não ouviu negativas dos colegas no Senado…

Indicado para o Supremo Tribunal Federal pelo presidente Luiz Inácio lula da Silva, ministro da Jsutiça já conversou com 50 senadores e nenhum apresentou negativa ao seu nome; ele precisa de 14 votos dos 27 da Comissão de Constituição e Justiça e mais 41 dos 81 votos em plenário

 

Flávio Dino tem buscado indistintamente os colegas; e garante ainda não ter ouvido um “não”

O ministro da Justiça Flávio Dino já conversou com pelo menos 50 dos 81 senadores em sua campanha para ter o nome aprovado para o Supremo Tribunal Federal; segundo ele, não houve “não” entre os colegas.

Para passar na Comissão de Constituição e Justiça, o ministro maranhense precisará de 14 dos 27 votos; superando esta etapa, ele vai precisar de outros 41 dos 81 votos do plenário.

– Tenho procurado indistintamente todos os senadores e tenho sido muito bem tratado – declarou Dino.

Em sua articulação, o ministro busca, inclusive, senadores oposicionistas e até os bolsonaristas, a princípio mais refratários à sua indicação.

Essa movimentação, que conta ainda com os senadores Weverton Rocha (PDT), Elizaine Gama (PSD) e Ana Paula Lobato (PSB), pode superar a casa dos 55 votos antes projetados pelo governo Lula.

A sabatina de Flávio Dino na CCJ – e a votação em plenário – estão marcadas para o dia 13 de dezembro…

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“Nem precisa votar, basta não atrapalhar”, disse Weverton, sobre contrários a Dino

Relator do processo de indicação do ministro da Justiça ao Supremo Tribunal Federal, senador pedetista disse que tem conversado com oposicionistas e bolsonaristas para que atuem dentro das quatro linhas na sabatina do dia 13 de dezembro, para que “as batidas sejam apenas na canela”

 

Weverton tem acompanhado a movimentação de Flávio Dino no Senado e é o principal articulador dos votos em favor do ministro

O senador Weverton Rocha (PDT) mostrou-se otimista em relação à aprovação do nome do ministro da Justiça Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal; Weverton conversou com o titular deste blog Marco Aurélio d’Eça sobre a movimentação por Dino.

– Não é que esteja sendo fácil, mas tudo segue um trabalho de articulação prévia; nós esperamos alcançar o patamar de votos necessários – afirmou o senador, que projeta cerca de 55 votos favoráveis; o mínimo para a aprovação é 41 votos.

Em relação aos bolsonaristas, Weverton explicou que não trabalha necessariamente pelo voto deles, mas que pelo menos não gerem confusões durante a sabatina.

– Se não criar empecilhos já é o bastante – afirmou.

A base do ex-presidente Jair Bolsonaro tem se manifestado contra a indicação de Flávio Dino ao STF, mas de forma respeitosa, levando em conta apenas questões ideológicas, não pessoais.

– Se for pra bater, que se bata apenas na canela – brincou o senador pedetista.

A sbatina de Fla´vio Dino ocorre no dia 13 de dezembro…

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Perfil de Weverton criticado por dinistas vai ajudar o próprio Flávio Dino no Senado…

Senador do PDT é um dos mais hábeis articuladores do Congresso Nacional e circula com desenvoltura em todas as alas políticas, incluindo o bolsonarismo, o que levou a críticas do ainda ministro da Justiça, agora precisando de votos no Senado para ter o nome aprovado para o STF

 

Da esquerda histórica, Weverton tem perfil conciliador e vai ajudar Flávio Dino na busca por votos bolsonaristas, incluindo Flávio Bolsonaro

Aliados do ainda ministro da Justiça na imprensa maranhense bateram, duramente, durante a campanha de 2022, em um perfil que deveria ser visto com respeito na personalidade do senador Weverton Rocha (PDT): sua capacidade de diálogo com todas as correntes políticas.

Apoiando a candidatura do então candidato a governador Carlos Brandão (PSB) Flávio Dino condenava a relação de Weverton com o senador Flávio Bolsonaro (PL)-RJ), filho do então presidente Jair Bolsonaro (PL), e com outros senadores da direita bolsonarista no Senado.

Influenciados pelo então ex-governador, blogs alinhados chegaram a bater forte em Weverton por causa deste perfil. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

O tempo passou, tanto Brandão quanto Dino elegeram-se, Dino chegou ao ministério de Lula, inviabilizou-se na política até ser indicado para o Supremo Tribunal Federal pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Agora precisa de 41 votos no Senado para ter essa indicação aprovada.

Por ironia do destino, é a relação de Weverton Rocha com os senadores da direita bolsonarista que deve garantir a aprovação do nome de Dino; há possibilidade de que até mesmo Flávio Bolsonaro acabe acatando a indicação do ex-comunista.

Weverton sempre teve relações com o presidente Lula, antes mesmo até de o próprio Flávio Dino entrar na política.

Mas isso não o impediu de mostrar-se um hábil articulador no Congresso Nacional, mantendo-se próximo de todas as correntes políticas, como já mostrou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Weverton ganha força de articualdor em Brasília…”.

O senador do PDT conta com um mínimo de 55 votos favoráveis no Senado ao nome de Flávio Dino.

Mas espera aumentar essa votação para mais de 60 nos próximos 15 dias…

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Weverton terá controle do destino de Flávio Dino no Senado…

Senador maranhense foi nomeado relator da indicação do ministro da Justiça ao Supremo Tribunal Federal e caberá a ele, em cerca de 15 dias, atuar para convencer os colegas a aprovar o nome apresentado pelo presidente Lula, em sabatina marcada para o dia 13 de dezembro

 

Weverton tem poder de articulação para garantir aprovação do nome de Flávio dino no plenário do Senado Federal

O senador  maranhense Weverton Rocha (PDT) será o relator do processo de validação do nome do ministro da Justiça Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal.

Caberá a Weverton Rocha convencer os colegas senadores a aprovar a ida de Dino para o STF; o ministro enfrenta forte resistência, sobretudo da ala bolsonarista, que tenta impor derrota ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Aliado histórico de Flávio Dino, Weverton disputou as eleições de 2014 para deputado federal na chapa vitoriosa do então comunista ao governo; em 2018, foi eleito senador na reeleição de Flávio Dino ao governo.

Os dois se afastaram em 2022, quando Weverton esperava o apoio de Dino ao governo, que acabou indo para o atual governador  Carlos Brandão (PSB).

A reaproximação se deu logo após a posse de Dino no Ministério, como foi revelado por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “O cachimbo da paz entre Flávio Dino e Weverton Rocha…”.

Dino e Weverton vinham traçando planos políticos para 2024 e 2026, planos estes que não incluíam, necessariamente, o governador Carlos Brandão.

Com a saída de Flávio Dino da cena política, Weverton Rocha passa a ser o seu principal aliado político em Brasília, pela experiência parlamentar adquirida e o trânsito com todas as alas políticas; esse transito político – inclusive entre bolsonaristas – pode ser fundamental para a aprovação do nome de Dino no Senado.

Além de apresentar relatório circunstanciado recomendando a aprovação do colega maranhense, Weverton articulará o clima na sabatina que será feita com Dino.

A sessão na Comissão de Justiça no Senado – e a votação em plenário – estão marcadas para o dia 13 de dezembro…

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Bolsonaristas têm cerca de 1/4 dos votos em São Luís…

O ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-candidato a governador Lahésio Bonfim e o ex-senador Roberto Rocha obtiveram praticamente o mesmo patamar de 25% da votação de 2022 na capital maranhense, eleitores estes que podem se dividir entre o prefeito Eduardo Braide, o deputado Yglésio Moyses, o empresário Diogo Galhardo e até o ex-prefeito Edivaldo Júnior

 

Do camaleônico Baide ao outsider Galhardo, passando pelo distante Edivaldo e pelo ativo Yglésio, o eleitorado bolsonarista ainda precisa achar um nome

Eles ainda não se manifestaram abertamente no processo eleitoral de São Luís, mas representam 25% dos votos na capital maranhense; são os bolsonaristas, eleitores que seguem a ideologia defendida pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro – seja ela qual for – e levaram o ex-prefeito Lahésio Bonfim (PSC) ao segundo lugar na corrida pelo Governo do Estado em 2022.

Esses eleitores – cerca de 1/4 do total de votos ludovicenses – ainda não reconheceram em nenhum candidato a prefeito a voz bolsonarista que esperam para levá-los à rua.

Há na pré-disputa pelo menos quatro nomes mais próximos deste campo ideológico: o prefeito Eduardo Braide (PSD), que mantém-se camaleônico quando o assunto é identidade política, o empresário Diogo Galhardo, que quer representar o partido Novo, o ex-prefeito Edivaldo Júnior (ainda sem partido) e o deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (ainda no PSB).

De todos, Yglésio é o mais atuante no quesito bolsonarista.

Além de assumir uma postura de direita desde o segundo turno das eleições de 2022, faz contraponto direto ao ministro da Justiça Flávio Dino – principal inimigo dos bolsonaristas no Maranhão – e já recebeu as bençãos do próprio Bolsonaro, em viagem esta semana a Brasília.

O eleitorado bolsonarista é radical no que diz respeito à escolha de voto; sequer admite relações com a esquerda, odeia tudo o que representa o PT e Lula e se movimenta em sentido contrário ao que pensa Flávio Dino.

Numa disputa em que o primeiro colocado (Eduardo Braide) aparece com, no máximo, 35%, e o segundo (Duarte Júnior) tem algo em torno de 20%, os votos bolsonaristas são suficientes para levar um representante da direita ao segundo turno.

Os candidatos só precisam encantar corações e mentes deste eleitorado…

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Lula sinaliza recuo em indicação de Dino ao STF…

Em café com jornalistas – e após ver seu indicado à DPU ser rejeitado – presidente deu sinais de que teme as ameaças daquela que poderia se tornar a pior derrota do seu governo no Senado Federal, diante da dificuldade de relacionamento do ministro da Justiça com seus pares no Congresso Nacional

 

Sem Flávio Dino presente, Lula sentiu-se mais à vontade para expor suas angústias aos jornalistas em café da manhã

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu claro sinais nesta sexta-feira, 27, em fala que repercutiu o dia inteiro na mídia nacional, de que parece temer uma nova derrota no Senado Federal, caso indique o ministro da Justiça Flávio Dino para o Supremo Tribunal federal.

No início da semana, Lula viu seu indicado para a Defensoria Pública da União, Igor Roque, ser rejeitado no Senado, destino que os oposicionistas também ameaçam dar ao próprio Dino.

O fato é que a propalada indicação de Flávio Dino para o STF subiu no telhado.

– Aí tem outra coisa que eu fico pensando: aonde ele será mais justo, no lugar que ele está ou na Suprema Corte? Isso é uma dúvida que eu tenho e que eu vou conversar com muita gente ainda até a hora de esoclher. Mas eu vou escolher a pessoa certa – afirmou Lula, dentre muitas falas que mostram incerteza na indicação de Flávio Dino.

A ausência de Dino no café da manhã – ele está no Paraguai em missão oficial do governo – parece ter deixado Lula mais à vontade para expor suas angústias em relação ao ministro.

O blog Marco Aurélio d’Eça já havia apontado a dificuldade de Flávio Dino em relação ao Congresso Nacional, o que poderia levar àquela que se tornaria a mais humilhante derrota do governo no Senado.

Essa antipatia a Dino no Congresso Nacional já havia sido mostrada no post “Flávio Dino cada vez mais inviabilizado em Brasília…”  e também no post mais recente “A antipatia do Congresso por Flávio Dino…”.

Esta semana, novo post do blog Marco Aurélio d’Eça revelou a provocação do senador Flávio Bolsonaro, logo após a rejeição da indicação de Igor Roque, ameaçando derrotar também a indicação de Dino ao Supremo.

Os riscos de uma humilhação pública – do ministro e do seu governo – parecem ter levado Lula a repensar a indicação do maranhense para o STF.

Resta agora decidir o que fazer com Dino no próprio governo…

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“Vai Lula, indica o Flávio Dino pro STF… O Senado tá esperando”, provoca Flávio Bolsonaro…

Senador carioca, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, faz campanha aberta pela reprovação do ministro da Justiça em caso de indicação para o Supremo Tribunal Federal; e aponta que a derrota do indicado do atual presidente para o TCU é um alerta ao governo sobre os riscos de indicar o maranhense

 

Post de Flávio Bolsonaro com o painel do Senado mostrando derrota de Lula na indicação para o TCU; à espera de Dino para o STF

Análise da notícia

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) mandou um recado direto ao presidente Lula (PT) sobre a indicação do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) para o Supremo Tribunal Federal.

Em seu perfil na rede social X, antigo Twitter, o filho do ex-presidente Bolsonaro provocou Lula – em tom de ameaça de derrota – pela indicação do presidente.

– Via Lula, indica o Flávio Dino pro STF; o Senado está esperando… – disse Flávio Bolsonaro, em legenda de uma foto do painel do Senado após votação que rejeitou o nome de Igor Roque para o Tribunal de Contas da União, indicado por Lula.

A derrota de Roque – que é defensor do aborto – é apontado pelos senadores governistas e oposicionistas como um recado a Lula, que já não sabe o que fazer com Flávio Dino.

Se mantiver Dino no ministério, mas com sua pasta perdendo o setor de Segurança Pública, humilhará o maranhense publicamente; se, por outro lado, indicá-lo ao STF e seu nome for rejeitado, é o governo quem será humilhado.

O presidente deve fazer nos próximos dias a indicação para o STF.

E anunciar se divide ou não a pasta da Justiça…

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Ameaça da oposição à indicação de Flávio Dino ao STF preocupa Lula

Presidente começou a mandar emissários ao Senado para sondar as chances do ministro da Justiça, diante da reação de senadores bolsonaristas, sobretudo do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre, que vê dificuldades na aprovação do maranhense

 

Lula quer Dino no STF, mas o ministro nãos e movimenta em busca de votos, o que pode levar a uma derrota do governo e dele próprio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou a agir mais fortemente para garantir a aprovação, pelo Senado, ao seu indicado para o Supremo Tribunal Federal.

A reação de senadores bolsonaristas à indicação – sobretudo se o escolhido for o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) – preocupa Lula, que tem mandado emissários para sondar as chances de Dino e de outros possíveis indicados.

Lula vai indicar o novo ministro do STF na semana que vem, após aposentadoria compulsória da ministra Rosa Weber, na próxima segunda-feira, 2.

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça – que encaminha a indicação para apreciação do plenário – o senador  Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) tem dito nos bastidores que o nome de Dino enfrenta resistências; outra manifestação pública veio do senador  Flávio Bolsonaro (PL-RJ, que pretende “tornar um inferno” a votação da indicação do maranhense.

Para ser aprovado no Senado Federal, o nome indicado pelo presidente da República ao STF precisa ter ao menos 41 dos 81 votos possíveis; a última vez que um nome foi rejeitado no Senado para o Supremo ocorreu há 130 anos, em 1894.

O problema é que o próprio Alcolumbre tem um candidato ao STF, o advogado Bruno Dantas; por isso, deve criar embaraços a Flávio Dino, caso o ministro da Justiça não se movimente em busca da aprovação dos colegas.

Outro problema é a falta de movimentação do próprio Dino; como até agora ele tenta demonstrar certa indiferença ao seu favoritismo, acba não indo em busca dos votos necessários.

E essa postura blasè do ministro pode prejudicar sua votação, o que seria uma derrota política.

Tanto para o governo quanto para ele…

Com informações de O Globo

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Eleitor ainda espera candidato bolsonarista em São Luís…

Pesquisa do Instituto DataIlha divulgada na semana passada mostra que o ex-presidente ainda tem mais influência entre os eleitores da capital maranhense que o ministro Flávio Dino e que o governador Carlos Brandão. Mas nenhum dos postulantes à prefeitura mostra-se à vontade para assumir o papel de bolsonarista de forma clara e aberta no diálogo com a população

 

Pesquisa do DataIlha mostrou a força de Bolsonaro na capital maranhense, mas falta um candidato do campo bolsonarista

A pesquisa do Instituto DataIlha divulgada na semana passada trouxe um fato que se repete em São Luís desde 2022: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é a segunda liderança política mais influente entre os eleitores da capital perdendo apenas para o presidente Lula (PT).

Bolsonaro tem mais força entre os ludovicenses que o ministro Flávio Dino (PSB) e que o governador Carlos Brandão (ambos do PSB), segundo mostrou os números.

Apesentando uma lista ao eleitor, o DataIlha perguntou: “Se as eleições fossem hoje, qual desses líderes políticos poderia influenciar na escolha do seu candidato a prefeito de São Luís?”.

Entre os entrevistados, 16,4% escolheram Jair Bolsonaro, contra 13,8% de Flávio Dino e 7,1% de Carlos Brandão; foram citados ainda Lula (25,2%) e Roseana Sarney (7,7%).

Bolsonaro ainda consegue influenciar mais de 100 mil eleitores em São Luís, que não têm em quem votar em seu nome

Essa força de Bolsonaro foi demonstrada em 2022, quando o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio (PSC), ficou em segundo lugar em São Luís nas eleições para governador, superando o senador Weverton Rocha (PDT), que tem base eleitoral na capital.

A despeito dessa força ainda significativa de Bolsonaro, nenhum dos candidatos a prefeito apresenta-se como candidato do seu campo político; mesmo o deputado estadual Dr. Yglésio (PSB), que virou bolsonarista no segundo turno das eleições de 22, não consegue convencer nem a direita, nem os bolsonaristas de sua conversão.

É claro que essa força de Bolsonaro precisa ser medida ao longo da pré-campanha e da campanha, sobretudo diante do seu definhamento político cada vez maior.

De qualquer forma, mais de 100 mil eleitores ainda estão no vácuo esperando por alguém que represente o ex-presidente…

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Projeto de Mical Damasceno contra linguagem neutra vira lei no Maranhão…

Deputados estaduais derrubaram o veto do governador Carlos Brandão e promulgaram a nova lei, que proíbe o uso de expressões como “todes”, “amigues” e “obrigade”; mas o STF já decidiu contra lei com mesmo teor no estado de Rondônia, o que deve ocorrer também com a maranhense

 

Mical postou em suas redes sociais comemoração pela aprovação da lei contra a linguagem neutras nas escolas maranhenses

A Assembleia Legislativa promulgou nesta terça-feira, 8, Lei de autoria da deputada Mical Damasceno (PSD), que proíbe o uso da linguagem neutra ou do dialeto não binário nas escolas do Maranhão; os deputados derrubaram o veto do governador Carlos Brandão, o que levou à validação da nova lei.

A proposta de Mical Damasceno – que é evangélica – já havia sido aprovada pela Assembleia Legislativa em 2022; em dezembro daquele ano, o projeto foi vetado por Brandão, e voltou à Casa.

– Vitória de todos e todas – comemoraram Mical e seu principal aliado na Alema, Dr. Yglésio (PSB), em suas redes socias.

Além de proibir uso de expressões como “todes”, “obrigade” e “amigues” – usadas sobretudo como política de inclusão de grupos LGBTQIAP+ – a nova lei determina “medidas protetivas ao direito dos estudantes do Maranhão ao aprendizado da língua portuguesa de acordo com a norma culta oficial e orientações legais de ensino”.

Uma lei parecida com a de Mical Damasceno, aprovada no estado de Rondônia, foi questionada no Supremo Tribunal Federal, que entendeu, em fevereiro, ser inconstitucional, uma vez que cabe apenas a União legislar sobre normas de ensino, mesmo argumento usado no veto de Brandão.

Se questionada no STF,  mesmo destino deve ter a lei promulgada nesta terça-feira, 8, pela Assembleia Legislativa do Maranhão.