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Vice de Braide é cargo estratégico para 2026…

Favorito nas pesquisas de intenção de votos, prefeito que disputa à reeleição é cotado – e estimulado – como eventual concorrente na sucessão do governador Carlos Brandão o que torna o seu futuro companheiro de chapa um candidato natural a liderança política da virada da década

 

Com popularidade altíssima e repercussão estadual, Braide pode tornar-se personagem de peso em 2026; por isso seu vice ganha importância na conjuntura

Ensaio

O prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD) foi insistentemente procurado pelo governador Carlos Brandão (PSB) e por seus agentes – e ainda hoje recebe acenos de ocupantes do Palácio dos Leões – para formação de aliança em 2024, abrindo espaço para um vice na chapa; o secretário municipalista Orleans Brandão (MDB), chegou a ser apontado como eventual vice em uma aliança entre o governador e o prefeito.

Outros líderes partidários, à esquerda e à direita, também sonham com a possibilidade de indicação de um vice para Braide em 2024; e o próprio prefeito trabalha com a possibilidade de ter na chapa alguém de sua absoluta confiança.

Há uma razão óbvia e pragmática para tanto desejo político na vice do atual prefeito.

Eleito em 2020, Eduardo Braide faz um mandato pragmático do ponto de vista administrativo, focando no que rende popularidade e administrando com excelência as questões políticas, o que lhe garante altíssimos índices de popularidade e um absoluto favoritismo na disputa eleitoral, com amplas chances de vencer em primeiro turno.

Caso se reeleja, ele só tem dois caminhos:

1 – concluir integralmente o mandato em 2028 – entregando uma cidade melhor ao cidadão – mas ficar ao menos dois anos no ostracismo enquanto aguarda as eleições de 2030, como fez Edivaldo Júnior e todos sabem no que deu;

2 –  ampliar a repercussão positiva do atual mandato até 2026, deixando a prefeitura para um vice de confiança e arriscando-se a uma disputa majoritária em âmbito estadual, seja a de senador ou mesmo a de governador.

Com a popularidade pessoal em alta e o apoio do prefeito da capital, tornaria-se um player de peso na sucessão do governador Carlos Brandão; o blog Marco Aurélio d’Eça já abordou este assunto na série “A era pós-Dino”, com o post “O peso de Eduardo Braide em 2026…”.

Por isso a vice do atual prefeito de São Luís é hoje o cargo mais estratégico da política maranhense.

Simples assim…

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Há no Palácio dos Leões ainda quem defenda aliança com Eduardo Braide…

Mesmo com a “notícia sem fala” do governador Carlos Brandão dando conta de apoio definitivo ao deputado Duarte Júnior, gente como o secretário José Reinaldo Tavares aponta 2026 para justificar a aliança com o prefeito de São Luís, que tem como trunfo a possibilidade de deixar o mandato para concorrer ao Governo do Estado

 

Duarte tenta antecipar o apoio de Brandão, mas é Braide quem tem o maior número de simpatizantes no entorno do governador

Repercute desde a última segunda-feira, 18, em toda a imprensa de São Luís, a informação dando conta de que o governador  Carlos Brandão (PSB) finalmente decidira apoiar o deputado federal Duarte Júnior (PSB) e orientar os partidos da base a fazer o mesmo.

Embora sem qualquer fala de Brandão em nenhum dos veículos que publicaram a “notícia” – incluindo este blog Marco Aurélio d’Eça – a história ficou como fato consumado; mas há controvérsias no próprio Palácio dos Leões e no entorno de Brandão.

E a controvérsia chama-se Eduardo Braide (PSD), o atual prefeito e candidato a reeleição, cujo nome é ainda defendido por gente de peso entre os mais próximos de Brandão, como o secretário José Reinaldo Tavares e o presidente municipal do MDB, Cléber Verde, segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça.

A pressão do ainda ministro da Justiça Flávio Dino em favor de Duarte Júnior já conseguiu convencer o entorno de Brandão a admitir a hipótese de apoio ao candidato do PSB; gente forte, como  o chefe da Casa Civil do governo, Sebastião Madeira, e o presidente estadual do MDB, Marcus Brandão, antes refratários à aliança.

Mas um dos trunfos da turma que defende o palanque do prefeito é a possibilidade de ele disputar o Governo do Estado em 2026.

Neste caso, apontam, “a aliança com a indicação de um vice pelo governador transformaria Braide em uma ótima alternativa para o próprio Brandão”.

Só não disseram – embora imagine-se – alternativa a quê ou a quem…

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O reposicionamento de Weverton Rocha…

Após um início de ano de mergulho na derrota de 2022, senador pedetista se realinhou ao grupo do ainda ministro da Justiça Flávio Dino, solidificou sua aliança com o presidente Lula, viu o PDT se recolocar no debate eleitoral e chega ao fim de 2023 com cacife para correr em faixa própria, independentemente das escolhas do governador Carlos Brandão para 2026

 

Weverton fecha 2023 bem mais próximo do agora ministro do STF Flávio Dino e com o prestígio em alta no governo Lula

Ensaio

Se o governador Carlos Brandão (PSB) cumprir o compromisso que tem com o ainda ministro da Justiça Flávio Dino e sair do cargo em 2026 para concorrer ao Senado – abrindo o mandato para o vice-governador Felipe Camarão (PT) – terá, fatalmente, o senador Weverton Rocha (PDT) como companheiro de chapa.

Se, por outro lado, Brandão decidir mandar às favas o acordo com Dino – que já estará no Supremo Tribunal Federal – e deixar Camarão fora do governo para apoiar outro nome à própria sucessão, fatalmente enfrentará uma chapa apoiada pelo presidente Lula (PT), com o próprio Camarão e… Weverton.

Após um ano de mergulho para juntar os cacos de uma derrota fragorosa, que ele próprio reconhece fruto de alguns erros estratégicos de sua campanha, o senador pedetista chega ao final de 2023 com o cacife renovado, força política em franca ascensão e potencial para agregar uma legião de desgarrados na era pós-Dino no Maranhão. 

Weverton reconstruiu as condições para voltar a pensar no jogo de poder.

Quando lideranças e jornalistas o apontavam como “morto” no debate político, ele lambeu as feridas de guerra, mergulhou na reconstrução dos laços históricos com a esquerda e com o presidente Lula (PT), refez as pontes com Flávio Dino e foi fundamental na articulação que garantiu ao ministro a vaga no Supremo Tribunal Federal.

Esta movimentação foi registrada neste blog Marco Aurélio d’Eça ainda em setembro, no post “Weverton ganha força de articulador em Brasília…”.

Por outro lado, enquanto se rearticulava em Brasília, o senador viu seu PDT ressurgir das cinzas com uma candidatura a prefeito que – mesmo com toda má-vontade da mídia e dos políticos fecha o ano como uma das remanescentes na disputa pela Prefeitura de São Luís; a candidatura pedetista é uma espécie de terceira via, capaz de mudar o resultado eleitoral de 2024.

É a partir da sucessão municipal – e não apenas na capital, mas em todos os municípios – que Weverton trabalha para reagregar aliados e ex-aliados, desde os dinistas mais empedernidos até os brandonistas decepcionados, além de desgarrados de todos os lados.

Há quem diga no Palácio dos Leões que o governador  Carlos Brandão dá de ombros para qualquer tentativa de reaproximação de Weverton, por que já definiu seu projeto eleitoral de 2026.

Mas há também entre os próprios aliados do governador Brandão, quem diga que, para desenhar os cenários de 2026, é preciso olhar com atenção para a atual formação da bancada maranhense no Senado Federal.

Seja por qual aspecto que se queira ver…

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Hilton Gonçalo volta a pensar em disputar Governo do Estado…

O prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, manifestou o seu desejo de concorrer ao cargo de governador do Maranhão em 2026. As palavras foram ditas no povoado Centrinho do município em que ele governa pela quarta vez na última sexta-feira, 1º de dezembro.

Com bons índices de aprovação, o gestor municipal entende que chegou a hora de buscar voos mais altos.

Hilton Gonçalo já tentou concorrer ao cargo em 2014, porém naquela oportunidade o próprio PDT que o incentivou a colocar seu nome como pré-candidato foi o mesmo que o impossibilitou de concorrer ao cargo. Em 2016, ele voltou a ser eleito prefeito de Santa Rita, sendo reeleito em 2020 e como prometido não interrompeu seu mandato para concorrer a outros cargos eletivos em 2018.

Agora com o mandato de prefeito próximo do fim ao em 2024, Hilton Gonçalo pretende rodar o Maranhão para levar as ações exitosas que desenvolveu em Santa Rita. Atualmente o gestor municipal comanda o PMN no estado e no seu ponto de vista, o partido lhe dá totais condições de disputar o cargo majoritário para 2026.

Em Santa Rita, ele deve fazer seu sucessor, assim como em Bacabeira, Hilton e Fernanda Gonçalo já anunciaram a sobrinha Naila Gonçalo como a pré-candidata a prefeita. O líder político ainda avalia pré-candidaturas majoritárias em Rosário, Axixá e Anajatuba, assim como em Pastos Bons irá apoiar a reeleição de Enoque Mota.

Com diversos prefeitos e vereadores aliados, além do deputado estadual Ariston, Hilton Gonçalo terá o mínimo de apoio para iniciar sua pré-candidatura para concorrer ao Palácio dos Leões em 2026.

Vale lembrar que outros dois irmãos de Hilton Gonçalo ocupam posição de destaque: Celso Gonçalo presidente do Sebrae-MA até janeiro de 2027 e o desembargador José Gonçalo Filho, que deve assumir a função de presidente do TRE para o biênio 2024/2025 em fevereiro do próximo ano.

Da assessoria

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A era pós-Dino: o papel de Felipe Camarão…

Vice-governador é o aliado mais proeminente do ainda ministro da Justiça e o que tem posição mais estratégica no jogo de poder em 2026; mas sabe que pode ficar fora da sucessão por um simples movimento do atual governador Carlos Brandão no xadrez político nos próximos anos

 

Amigo, aliados e discípulo de Flávio Dino, Felipe Camarão tem papel estratégico nas eleições de 2026

Documentário

Ele foi um dos primeiros a comemorar a indicação do ministro da Justiça Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal.

– Viva Flávio Dino! – expressou o vice-governador Felipe Camarão (PT), que tem no ministro não apenas um aliado, mas um mentor e amigo pessoal; a carreira política do vice de Carlos Brandão (PSB) se confunde com a do próprio ministro, que agora deve aposentar-se da política.

Apesar de ser um dos mais recentes no jogo do poder, dentre todos os aliados de Dino Felipe Camarão é o único no chamado entorno do ministro em condições de manter o seu legado na era pós-Dino; além da posição estratégica para 2026, consegue agregar governistas e oposicionistas; e tem um forte apelo popular.

Nenhum outro mais próximo do ministro, os chamados órfãos de Dino – Nem os deputados Márcio Jerry (PCdoB), Rubem Júnior (PT) ou Duarte Júnior (PSB), muito menos seu atual lugar-tenente Ricardo Capelli – têm condições, como Camarão, de se viabilizar em um projeto majoritário a curto e médio prazo.

Dentro do projeto de poder de Flávio Dino iniciado em 2014, Camarão foi talhado para ser gestor, para disputar eleições majoritárias.

Foi cotado à prefeitura nas eleições municipais de 2016 e 2020, chegou a se apresentar como candidato a governador pelo PT, até emplacar a vaga na chapa de Brandão, em 2022.

Seu único empecilho é o projeto pessoal do próprio Brandão, já analisado nesta série documental do blog Marco Aurélio d’Eça, no post intitulado “Brandão parece sem oposição, mas também sem nome para sucedê-lo…”.

O governador chegou mesmo a cogitar jogar o peso de sua máquina administrativa em uma eventual campanha de Felipe em 2024, apenas com o objetivo de tirá-lo do caminho em 2026, como este blog Marco Aurélio d’Eça mostrou no post “Brandão quer Camarão candidato a prefeito em 2024…”. 

A primeira disputa eleitoral autêntica de Felipe Camarão dependerá do atual governador.

Felipe pode tanto ser candidato à reeleição de governador, caso assuma em abril de 2026, como também pode concorrer ao Senado, em uma chapa construída pelo atual governador, que permaneceria no cargo.

Este blog Marco Aurélio d’Eça já apontou em diversos posts não ver motivo ou razão para Brandão abrir mão de um mandato no Senado Federal ou afastar-se do projeto de poder de Flávio Dino. (Relembre aqui, aqui, aqui e também aqui)

Maas nenhuma destas análises levava em consideração o fato de Flávio Dino ser ministro do Supremo Tribunal Federal, fato este que modifica toda a história política do Maranhão.

Brandão está desobrigado com Flávio Dino – que escolheu por si só aceitar a vaga no STF – mas ainda depende em suas decisões da posição estratégica de Felipe Camarão; o vice-governador sabe disso e se movimenta dentro deste cenário.

Até por que sabe que se ficar parado a onda leva…

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Era pós-Dino: Brandão parece sem oposição, mas também sem nome para sucedê-lo…

Este blog Marco Aurélio d’Eça inicia nesta segunda-feira, 4, uma série de comentários, análises e projeções sobre as consequências da aposentadoria política do ministro da Justiça – quem ganha e quem perde, novas lideranças que surgem ou ressurgem no cenário, dentre outras questões; a primeira análise mira o govenador, que tem as eleições de 2024 e a de 2026 para consolidar sua liderança e apontar para o próprio futuro

 

Brandão superou a fase em que era apenas um retrato nas mãos de Flávio Dino; mas precisa definir um rumo que lhe garanta futuro político na era pós-Dino

Documentário

“O governador Carlos Brandão (PSB) ficou absoluto no cenário”. Esta é a expressão usada por 10 entre 10 analistas ou lideranças políticas desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a indicação do ministro da Justiça Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal.

De fato, em um primeiro momento, o governador é a liderança que mais se beneficia da aposentadoria de Dino; ele passa a ser a grande força estadual, sem sombras, sem oposição consistente e com duas eleições para conduzir de forma a consolidar este poder.

Há um problema, porém.

Embora não tenha uma oposição ainda consistente – o senador Weverton Rocha (PDT), o ex-candidato governador Lahésio Bonfim (PSC) ou o prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD), precisam marcar posição – Brandão também não tem um nome consistente para sucedê-lo, a menos que já tenha aceitado entregar o mandato ao vice-governador Felipe Camarão (PT), principal herdeiro do dinismo.

Basta entender o recado do deputado federal Márcio Jerry ao jornal O Estado de S. Paulo, neste fim de semana:  – “não dá para sepultar o dinismo. A influência dele vai continuar super forte, viva e organizadora da política.”;  Jerry foi, por muito tempo, uma espécie de lugar-tenente e mentor do próprio Dino.

Há três correntes do brandonismo na era pós-Dino, cada uma com sua visão sobre o futuro político do grupo do governador.

A primeira tem como centro gravitacional os familiares do próprio Brandão – irmãos, primos, sobrinhos…- e defende uma ruptura total com o establishment, lançando um candidato próprio ao governo e elegendo não apenas o sucessor, mas também, senadores e vice em 2026.

Quem?!? a opção única deste campo é a presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), que ainda precisa ganhar estatura estadual

A segunda corrente é liderada pelo ex-governador José Reinaldo Tavares e influencia diretamente os corredores administrativos do Palácio dos Leões; para este grupo, Brandão deveria fechar aliança com o prefeito Eduardo Braide (PSD), indicar o vice – falam-se em Orleans Brandão (MDB) – e trabalhar pela eleição de Braide ao Governo em 2026, herdando a prefeitura e ainda elegendo ao menos um dos senadores.

Para isso, no entanto, também precisa permanecer no cargo; e também ficará sem mandato a partir de 2027.

A terceira corrente reúne não apenas familiares de sangue e amigos, mas a família do próprio governador – mulher e filhos; para estes, Brandão deve simplesmente manter o projeto inicial fechado com Flávio Dino, repassar o mandato a Felipe Camarão em 2026 e concorrer a uma das vagas ao Senado.

Garantiria, além do mandato em Brasília, a possibilidade de retorno ao poder em 2030, já que, nestas circunstâncias, Camarão só teria direito a mais um mandato.

Todas essas hipóteses são analisadas a partir do ponto de vista unilateral do brandonismo, sem, obviamente, combinar com os “russos” – ou a oposição, para ser mais preciso.

E também não leva em conta o surgimento de novas lideranças estaduais no pós-Dino.

O que é assunto para outros posts…

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Os passos de Orleans Brandão…

Jovem secretário de Assuntos Municipais, filho do novo presidente do MDB e sobrinho do governador Carlos Brandão foi a figura mais ovacionada na convenção do partido que definiu o novo comando no Maranhão; “o futuro do partido”, disse o presidente nacional da legenda, Baleia Rossi

 

Orleans Brandão entre os presidentes do MDB nacional, Baleia Rossi, e estadual Marcus Brandão: figura mais proeminente da covnenção emedebista

Em um megaevento que reuniu a velha guarda e a nova geração do MDB maranhense, o secretário de Assuntos Municipais do governo Carlos Brandão, Orleans Brandão, foi a figura mais ovacionada; apontado como “presente e futuro” do partido, o secretário parece ter encaminhado ali um projeto político envolvendo diversos atores.

Filho do novo presidente emedebista Marcus Brandão, que assumiu exatamente nesta sexta-feira, 1º o comando do partido, Orleans é também sobrinho do governador Carlos Brandão (PSB) e já aparece em todas as análises e comentários de política como uma peça-chave no projeto de poder do atual chefe do Executivo estadual.

– Estou pronto para dar a minha contribuição para que o MDB continue avançando e ajudando a construir um estado e um país melhor para todos – acenou Orleans.

Na mesa de comando da convenção figuras de peso do MDB, como a ex-governador a e atual deputada federal Roseana Sarney, o presidente nacional da sigla, Baleia Rossi, o ex-deputado federal Hildo Rocha e o estadual Roberto Costa, além de outros parlamentares, prefeitos, vereadores e lideranças políticas.

– Orleans é uma grande liderança jovem, que representa o presente e futuro do partido – apontou Baleia Rossi

– Com certeza fará história no MDB – complementou Hildo Rocha.

– Orleans tem feito um grande trabalho no governo – disse Roberto Costa.

O caminho está aberto, portanto…

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Com filiação ao MDB, Orleans Brandão torna-se trunfo de Brandão para 2024 e 2026

Secretário de Assuntos Municipalistas participará da convenção do partido na próxima sexta-feira, 1º, ocasião em que se tornará emedebista e garantirá cacife partidário para concorrer, seja nas eleições municipais, seja na sucessão do tio governador

 

Orleans vais e filiar ao MDB; caminho aberto para as possibilidade tanto em 2024 quanto em 2026

O secretário de Assuntos Municipalistas do Governo do Estado, Orleans Brandão, anunciou sua filiação ao MDB, o que ocorrerá em convenção do partido na próxima sexta-feira, 1º

– Convido a todos para a grande convenção do MDB-MA nesta sexta-feira (1°), em que terei a alegria de me filiar a esse partido que tem uma marcante história no Maranhão e no Brasil e que ganhará mais um reforço com a oficialização do Marcus Brandão na direção estadual – publicou.

Marcus Brandão é pai de Orleans.

A filiação do sobrinho do governador é uma espécie de trunfo tanto para as eleições municipais, em 2024, quanto para as estaduais de 2026.

Especulações nos meios políticos já apontam Orleans como provável nome para uma eventual composição com o prefeito Eduardo Braide (PSD) e até como possível sucessor de Brandão, já que não se enquadra na lista de inelegibilidades por grau de parentesco com o governador.

Especulações à parte, o fato é que o secretário confirmou sua filiação ao MDB.

O que, de qualquer forma, já é um fato político…

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Qual o impacto da saída de Flávio Dino da política?!?

No Supremo Tribunal Federal, ministro não poderá fazer qualquer tipo de manifestação fora das questões judiciais, participar de reuniões partidárias, eleitorais pedir votos ou fazer campanhas – nem mesmo em bastidores de articulações – o que influenciará diretamente as eleições municipais de 2024 e as estaduais de 2026 no Maranhão

 

Aliados com postos políticos mais altos, Brandão, Weverton e Eliziane terão que seguir caminho próprio sem a influência política de Flávio Dino

Análise da notícia

O deputado federal Duarte Júnior (PSB) tinha uma razão para forçar a barra pelo apoio do governador Carlos Brandão (PSB) naquele evento do dia 27 de outubro, em que criou toda uma situação para ser apresentado com “!candidato da base” à prefeitura de São Luís.

Ele precisava garantir a presença de Brandão em sua campanha antes da definição a ida do ministro da Justiça Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal; e o pior: Brandão prometeu mesmo envolver-se no evento, mas na hora H declarou que “não era o momento”.

Duarte Júnior deixado à própria sorte em uma base eleitoral hostil e com um governador que mostra absoluta má-vontade pelo seu nome é só um dos efeitos da indicação de Flávio Dino para o STF.

Como membro da Corte Suprema brasileira – se for aprovado no Senado – Dino não poderá ter filiação partidária, participar de reuniões políticas, gravar programas eleitorais, envolver-se partidárias, pedir votos ou declarar apoio a qualquer candidato, sob pena de ser cassado pelo mesmo Senado.

Essa restrição torna a classe política maranhense totalmente igual, como definiu o senador Weverton Rocha (PDT), no post deste blog Marco Aurélio d’Eça intitulado “Todos no mesmo patamar”.

Há diversos políticos no Maranhão cuja carreira é vinculada diretamente a Flávio Dino.

O vice-governador Felipe Camarão (PT), as senadoras Eliziane Gama (PSD) e Ana Paula Lobato (PSB), os deputados federais Márcio Jerry, Duarte Júnior e Rubens Júnior (PT), os estaduais Carlos Lula, Rodrigo Lago, Leandro Bello (Podemos) e Júlio Mendonça, são alguns dos mais conhecidos.

É claro que toda essa turma tem condições de se virar sozinha e buscar a reeleição ou voos mais altos, tanto em 2024 quanto em 2026; mas o fato de não poder mais contar com a voz forte e impositiva do padrinho acarretará dificuldades.

O governador Carlos Brandão também se desobriga politicamente em relação a Flávio Dino, que vinha articulando a unificação da base partidária que lhe dá apoio, como foi revelado por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “O projeto hegemõnico de Flávio Dino para 2024 e 2026.

O vice-governador Felipe Camarão tem como trunfo o fato de assumir o mandato em 2026, mas apenas na hipótese de Brandão decidir concorrer ao Senado; mas Brandão pode, também, decidir permanecer no governo até o fim do mandato e escolher outro nome para concorrer ao governo.

No lado de Brandão, fortalecem-se a presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB) e o próprio prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD), que tem aliados fortes no governo buscando um entendimento entre ele e o governador.

Mas esta é uma outra história…

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Madeira ganha destaque nacional por relação do PSDB com Brandão…

Revista IstoÉ traz ampla reportagem intitulada “Oposição adere a Lula” e lista o chefe da Casa Civil do Governo do Estado como um dos articuladores das relações tucanas mais amplas no pós-eleição de 2022, com vista a alianças na esquerda em 2024 e 2026

 

Reportagem da revista IstoÉ que relaciona o apoio do PSDB maranhense ao governo Brandão com a aproximação do PSDB nacional ao governo Lula

O chefe da Casa Civil do governo Carlos Brandão, Sebastião Madeira, é um dos personagens da reportagem “Oposição adere a Lula”, da revista IstoÉ que começou a circular no fim de semana; a revista destaca o presidente tucano como articulador do PSDB lulista.

– No Maranhão, o presidente do PSDB no estado, Sebastião Madeira integra governo do aliado de Dino – diz a revista, em legenda de foto do chefe da Casa Civil maranhense.

A visibilidade nacional dada por Madeira ao PSDB maranhense ocorre após longo período de definhamento do partido, quando dirigida por outros personagens da política maranhense.

Ao blog Marco Aurélio d’Eça, o presidente tucano disse que nas eleições de 2024 provavelmente o partido “tende a se alinhar com a esquerda”.

– Em 2026, Madeira provavelmente deverá apoiar o nome indicado pelo grupo do governador Carlos Brandão (PSB), que, se não for do PT, será de um partido aliado do governo – afirmou a revista.

A reportagem da IstoÉ elenca outros estados do Brasil em que os tucanos estão mais próximos de Lula, do PT e da esquerda.