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Hildo Rocha afirma que promotor não investigou nada no caso Sefaz…

Deputado federal diz que a peça foi toda montada pelo Governo Flávio Dino e entregue para Paulo Barbosa Ramos assinar, sem construir nenhuma prova no processo

 

Hildo~: promotor foi usado

Hildo~: promotor foi usado

O deputado federal Hildo Rocha (PMDB) desqualificou nesta sexta-feira, 11, a atuação do promotor Paulo Barbosa Ramos na suposta investigação da fraude da Secretaria de Fazenda.

Para Rocha, o promotor nada fez no caso além de assinar uma peça montada pelo próprio governo Flávio Dino (PCdoB).

– Tudo não passa de uma invenção diabólica no intuito de incriminar a ex-governadora. O promotor não constituiu nenhuma prova que não tenham sido aquelas construídas por Flávio Dino, nos porões do palácio dos Leões – afirmou o parlamentar.

Ramos e Dino: desconfianças

Ramos e Dino: desconfianças

As desconfianças de que o titular da 2ª Promotoria da Ordem Tributária tenha se deixado usar pelos agentes de Flávio Dino movimentava o bastidores do caso desde a entrevista de Paulo Ramos. Hildo Rocha é o primeiro a afirmar categoricamente que o promotor serviu de instrumento para os comunistas.

– Infelizmente, um membro dessa valorosa instituição foi usado pelo governador. Flavio Dino costuma usar as pessoas e depois descartá-las, quando não precisa mais deles – declarou.

A ação contra Roseana, seus ex-auxiliares e técnicos da Fazenda foi aceita semana passada pela juíza Cristiana Ferraz, da 8ª Vara Criminal de São Luís, também suspeita de se deixar usar pelo governo.

Mas esta é uma outra história…

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Edivaldo Júnior não quer ser um novo Tadeu Palácio…

Prefeito sabe que, se não imprimir um ritmo de gestão com a sua cara, mostrando pulso para gerenciar e atitude de líder político, pode amargar o ostracismo a partir de 2020, quando deixar o posto no vazio entre dois pleitos

 

A imagem de insegurança perseguiu o prefeito no primeiro mandato

A imagem de insegurança perseguiu o prefeito no primeiro mandato

Pelo menos no discurso – não dele, mas dos aliados – o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) deve adotar nova postura político-administrativa em sua gestão a partir de janeiro.

Mais ágil, mais firme, mais presente, mais duro.

Fortemente desgastado nos primeiros quatro anos de gestão – a ponto de ser dado como morto político até antes de começar a campanha, que só venceu pelo uso ostensivo e exagerado da máquina administrativa – Holandinha quer mostrar a população uma mudança de perfil pessoal e profissional que lhe garanta estofo suficiente para seguir na vida pública a partir de 2020, quando encerra o segundo mandato.

O prefeito não disputará as eleições de 2018.

Ele próprio prometeu isso ao eleitor de São Luís durante a campanha, e mudar os planos no meio do mandato soaria como traição ao eleitor já desconfiado com sua insegurança. Além disso, nenhum posto em disputa daqui a dois anos tem tanta força para Edivaldo quanto o de prefeito da capital maranhense.

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Holandinha tutelado…

Edivaldo Júnior é assim mesmo…

Uma imagem com perfil mais firme, mostrando mais segurança, começou a ser exibida na sabatina O Estado, no segundo turno

Uma imagem mais firme, mostrando mais segurança, começou a ser exibida na sabatina O Estado, no segundo turno

Se não conseguir construir uma imagem sólida  de liderança política – o que não foi feito nos quatro anos sob a tutela do governador Flávio Dino (PCdoB), Edivaldo corre o risco de ser um novo Tadeu Palácio, o ex-prefeito que chegou a se reeleger, mas amargou o ostracismo após o fim do segundo mandato.

E é por isso que cada vez mais aliados pregam uma mudança de perfil no Edivaldo do segundo mandato em relação ao do primeiro.

Mais forte, mais ágil, mais firme, mais presente.

Ele próprio, no entanto, e não apenas seus aliados, precisa dar mostras de que está neste caminho.

E o primeiro passo é tomar o controle absoluto de sua gestão.

Afinal, 2020 é logo ali…

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Deputada critica incoerência de Flávio Dino e cobra verdades sobre finanças do governo…

Andrea questiona Dino

Andrea questiona Dino

A deputada Andrea Murad (PMDB) criticou a incoerência do governador Flávio Dino sobre as finanças do Estado após sua publicação sobre o assunto nas redes sociais. Para a deputada, Flávio Dino vinha fazendo discursos contrários desde o início do ano relatando contas equilibradas e que o Estado não tinha sido afetado pela crise do país. Nesta quinta-feira (10), a deputada Andrea cobrou a real situação do governo.

“Vou ler exatamente o que o Governador falou e escreveu nas redes sociais: ‘Crise das finanças públicas estaduais é grave. Se a economia não voltar a crescer, não sobrará ninguém e teremos muito conflitos sociais’. Vocês viram que ele já mudou o discurso de que as contas do Estado estavam todas ok, não tinha nada errado com o Estado. Ele enchia a boca para dizer que era o único estado no Brasil que não tinha problema. O que eu queria era que o governador fosse então para as suas redes sociais nos esclarecer qual é o problema que o Maranhão enfrenta e que ele não diz. Ele não diz para esta Casa, ele não detalha para a população, ele dizia que estava tudo bem e tudo ok quando nós dizíamos que o Maranhão vai se transformar em um Rio Grande do Sul. Ele corre risco inclusive de não pagar o funcionalismo. Quantas e quantas vezes subi aqui nesta tribuna para dizer isso? Para dizer que o Maranhão não estava como ele dizia! E agora ele vem e assume, porque é a verdade. Essa que é a realidade”, disse a deputada Andrea.

A deputada relembrou um texto publicado pelo Senador Roberto Rocha (PSB) nas redes sociais onde finaliza sua análise pós-eleitoral sobre a atuação comunista no Maranhão também prevendo contas no vermelho: “em dezembro o sinal vermelho poderá acender para os servidores públicos. Infelizmente, caso aconteça, será um péssimo agouro para as dezenas de prefeitos neocomunistas que no mês seguinte tomam posse alimentados pela esperança de virtuosas parcerias”.

Mas Andrea Murad destacou ainda que o governo receberá um refrigério nas contas este mês, aproximadamente R$ 380 Milhões de fundo extra.

“Então todo mundo já previa o que ia acontecer com este governo, todos nós já sabíamos como estava o Governo Flávio Dino que agora resolveu assumir que o Maranhão enfrenta uma crise. E eu quero que ele nos detalhe qual é a crise que o Maranhão enfrenta. Porque os problemas eu e o povo já enxergamos, quando vemos as UPAs e os hospitais nestas condições, com recursos reduzidos para a Saúde. Mas aumentou para a pasta de Márcio Jerry. Ele está achando bom como estão os hospitais? Como estão as UPAs?  Ele quer passar uma imagem, mas é uma imagem enganosa e que todo dia vou subir aqui nesta tribuna para desmascarar e mostrar as verdades. A exemplo dos recursos extras que Flávio Dino vai receber, valor de R$ 358,5 Milhões, conforme tabela já divulgada pelo Tesouro Nacional, e eu quero saber o que o governo vai fazer com esse fundo extra”, concluiu Andrea.

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PCdoB e Holandão disputam controle da comunicação de Edivaldo…

Prefeito tentou mostrar imagem de durão durante a reta final da campanha pela reeleição, mas demonstra que tem a gestão ainda tutelada ao deixar que o Palácio dos Leões controle setores chaves de sua campanha, como a Comunicação

 

Flávio Dino trabalha para continuar controlando Edivaldo

Flávio Dino trabalha para continuar controlando Edivaldo

A comunicação, a Educação e o setor de infraestrutura da Prefeitura de São Luís na gestão de Edivaldo Júnior (PDT) sempre foram feudos do PCdoB e do Palácio dos Leões.

É a forma que o governador Flávio Dino tem de manter Holandinha atrelado ao seu controle.

E nos primeiros quatro anos de mandato estes setores – sobretudo a Comunicação – serviram, primeiro, para ajudar na eleição de Dino ao governo; depois, para consolidar o projeto comunista a partir de São Luís.

Enquanto isso, Edivaldo ia adquirindo a imagem de gestor fraco, tutelado e submisso, sem pulso para comandar a própria gestão.

Durante a campanha eleitoral, no entanto – diante do risco de ser derrotado em segundo turno – Holandinha tentou criar uma imagem de durão, falando grosso e batendo na mesa.

Era o início da construção de uma imagem de homem forte e gestor seguro.

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Aliados tentam criar imagem de independência de Holandinha…

O dono do prefeito…

Ocorre que, passada a eleição, Edivaldo recolheu-se novamente ao convívio doméstico, deixando que essas pastas – principalmente a Comunicação – voltassem a ser disputada por terceiros.

O PCdoB de Flávio Dino quer manter o controle da Comunicação, indicando gente subordinada às ordens do seu lugar-tenente, Márcio Jerry, mas sofre resistência do pai do prefeito, deputado Edivaldo Holanda (PTC).

O parlamentar, que tem o apoio do PDT, quer a pasta mais vinculada ao próprio Edivaldo Júnior, com ações voltadas para a construção de uma imagem forte do prefeito nos próximos quatro anos.

O problema é que Edivaldo tem pouca relação com a imprensa e carece de intimidade com a ampla maioria dos profissionais capazes de tocar o setor de comunicação de sua gestão.

E sem relação pessoal, ele continuará apenas a financiar a construção da imagem dos outros.

E em 2020 já não tem mais reeleição…

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Mortes por falta de oxigênio em UTIs repercute nacionalmente…

Oito pacientes que estavam internados no Hospital Presidente Vargas, em São Luís, morreram após pane na usina que abastece a unidade de saúde de responsabilidade do Governo do Estado; problema ocorreu também no hospital regional de Presidente Dutra

 

O deputado federal Hildo Rocha e a deputada estadual Andrea Murad (ambos do PMDB) fizeram forte pronunciamentos denunciando o descaso do Governo do Estado que resultou na morte de oito pessoas em UTI de hospitais estaduais.

Em discurso na Câmara, Rocha destacou que os casos ocorreram no Hospital Regional de Presidente Dutra e no hospital Getúlio Vargas, em São Luís.

– Logo que assumiu, o governador Flávio Dino encampou uma empresa que prestava serviços de fornecimento de oxigênio para diversos hospitais estaduais. Só que o não deu certo porque o poder público não tem competência para gerenciar empresas de fornecimento de oxigênio. Aí aconteceu esse desastre levando pessoas a óbito, por falta de oxigênio, em unidades hospitalares administradas pelo poder público estadual – ressaltou Rocha.

O parlamentar enfatizou ainda que além de estar fazendo uma péssima administração em todos os setores, o Governador Flávio Dino consegue desfazer tudo que foi construído durante seis anos pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

Na Assembleia Legislativa, a deputada Andrea Murad anunciou que vai denunciar tanto Flávio Dino quanto o secrétario de Saúde, Carlos Lula pelas mortes no Presidente Vargas em São Luís.

Ela também lembrou o incêndio na usina do Hospital de Presidente Dutra, mas focou seu discurso nas mortes ocorridas no Presidente Vargas.

Andrea Murad também denunciou o caso

Andrea Murad também denunciou o caso

No dia seguinte a minha denúncia, o deputado Levi ainda subiu aqui nesta tribuna assumindo as mortes, mas reduziu o número para 2 óbitos. Confirmando que houve problema técnico e que houve mortes na unidade de tratamento intensivo do Presidente Vargas. Na mesma semana que denunciamos isso, a promotora de saúde Glória Mafra esteve na unidade. Além disso, a própria Vigilância Sanitária Municipal também havia relatado que a unidade não tem condições de receber pacientes. Foi então que O Ministério Público recomendou a transferência de pacientes dos leitos de UTI. Desde então o MP vem investigando a relação das mortes com a pane no sistema de oxigênio na UTI do Presidente Vargas. O próprio Ministério Público confirma essas ocorrências. A Secretaria de Estado da Saúde já informou as declarações de óbitos, mas a SES tem até o dia 11 para fornecer novas informações. O fato é que mortes ocorreram, há fortes indícios de que tem relação com a pane no sistema de oxigênio, senão o Ministério Público não estaria investigando. E precisamos ter conhecimento de tudo o que já foi apurado. Também anuncio aqui que entrarei com uma Ação Civil Pública responsabilizando o estado pelas mortes, responsabilizando o governador Flávio Dino, o Secretário Carlos Eduardo Lula e a direção do hospital também”, discursou Andrea Murad.

O Governo do Estado ainda mantém silêncio sobre o assunto…

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Denúncias do caso Sefaz estão prontas desde 2015….

Peças de supostas investigações foram baseadas apenas em relatórios internos da própria Secretaria de Fazenda, assunto que este blog já vinha tratando desde 2013

 

O procurador Luiz Gonzaga e o promotor Paulo Ramos: denúncia remonta a 2013

O procurador Luiz Gonzaga e o promotor Paulo Ramos: denúncia remonta a 2013

 

seloA peça assinada pelo titular da 2ª Promotoria da Ordem Tributária, Paulo Barbosa Ramos, vem sendo montada na Secretaria de Fazenda desde 2015, logo no início do governo Flávio Dino (PCdoB).

O caso é tão antigo, que este blog foi o primeiro a tratar do assunto, com base em relatórios internos da Sefaz, ainda no início de 2014, no post “Escândalo à vista na Sefaz…”.

Aliás, o blog remonta a dias ainda mais distantes a abordagem do caso: em 26 de dezembro de 2013 publicou o post “E esses aí querem ser deputados…” em que trata do então secretário Cláudio Trinchão.

– Além disso, Trinchão já começa a enfrentar denúncias de favorecimento a empresários em troca de apoio à sua campanha eleitoral. Mas esta é uma outra história… – ressaltou o blog, à época. (Releia aqui)

Os dados tratados no blog são frutos de relatórios de auditorias da própria Sefaz.

E foram estes relatórios que serviram de base à Secretaria de Transparência para a montagem da peça que ficou pronta para ganhar a mídia ainda no final de 2015.

De lá para cá, faltava alguém para assinar a peça e construir o clima de denúncia à Justiça.

E o resto da história todos conhecem…

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Andrea Murad quer divisão dos R$ 380 milhões extras que chegaram ao Maranhão…

Dinheiro foi arrecadado com repatriação de recursos e repassado pelo Governo Federal; deputada lembra ainda que outros R$ 280 milhões serão liberados aos municípios. Somente São Luís receberá R$ 30 milhões fora do orçamento

 

Andrea Murad quer divisão de recursos

Andrea Murad quer divisão de recursos

A deputada Andrea Murad (PMDB) revelou nesta terça-feira, 8, que o governo Flávio Dino terá, aproximadamente, R$ 380 Milhões extras nos cofres do Tesouro Estadual, além do que já recebe previsto no FPE.

O recurso tem origem nos R$ 50,9 Bilhões que foram arrecadados referentes ao Imposto de Renda dos ativos de brasileiros mantidos de forma irregular fora do país.

Para a parlamentar, esse fundo extra interessa a todos, principalmente, instituições e poderes que esperam incrementar seus orçamentos e são constantemente barrados pelo governador Flávio Dino.

Nessa época de dificuldades generalizadas, onde todos os poderes do estado, suas instituições que tem independência administrativa/financeira asseguradas pela constituição, como o Ministério Público, o Tribunal de Contas e a Defensoria Pública, não podem ficar de fora da divisão desses recursos extras, que não estavam previstos na Lei Orçamentária desse ano. Faço esse alerta porque sei do drama que o presidente do Tribunal de Justiça e os presidentes dessas instituições a que me referi estão tendo para fechar suas contas nesse final de ano. Eles estão passando por momentos que exigem de todos nós apoio, para que tenham o mínimo de recursos para honrarem seus compromissos no final do ano para a manutenção de seus serviços”, discursou a parlamentar.

A deputada explicou que o Maranhão e os seus municípios terão ainda este mês, muito provavelmente já no dia 20 de novembro, um reforço que somam mais R$ 660 milhões de reais, aproximadamente R$ 380 milhões para o governo do estado e R$ 280 milhões para os municípios.

Somente São Luís receberá mais de R$ 30 milhões desses recursos.

Andrea Murad relatou ainda das dificuldades generalizadas, fruto da atual crise nacional, e defende que todos os poderes do Estado não podem ficar de fora da divisão desses recursos extras que não estavam previstos na Lei Orçamentária 2016.

Os poderes e suas instituições estão passando por momentos que exigem de todos nós apoio, para que tenham o mínimo de recursos para honrarem seus compromissos no final do ano para a manutenção de seus serviços. Esses R$ 380 milhões de reais recursos extras que o governador Flávio Dino receberá precisa ser dividido levando-se em conta essas dificuldades que estão colocando em risco o funcionamento do Poder Judiciário, do Ministério Público, Tribunal de Contas e a Defensoria Pública que afetam diretamente a população pela perda de efetividade na prestação dos seus serviços. Além disso, o governador também deve, e tem a obrigação de fazê-lo, cumprir com os compromissos que tem com diversas categorias do funcionalismo público, como com as polícias civil e militar, com os professores, com o funcionalismo que não recebeu nem a reposição da inflação nos seus salários. Afinal de contas, uma bolada de R$ 380 milhões, de recursos que não estavam previstos no orçamento, irão reforçar o caixa do estado num momento em que todos passam por muitas dificuldades, precisa ser muito bem dividida para socorrer a todos e não apenas os compromissos e desejos do governador”, finalizou Andrea Murad.

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Promotor do caso Sefaz deve ser denunciado ao Conselho Nacional do Ministério Público…

Procurador-geral de Justiça, Luiz Gonzaga Coelho também é suspeito de cometer irregularidades na condução da suposta investigação que resultou na denúncia contra adversários do governador Flávio Dino

 

Promotor Paulo Ramos e a irmã, com o governador Flávio Dino: suspeição ministerial

Promotor Paulo Ramos e a irmã, com o governador Flávio Dino: suspeição ministerial

A Associação Maranhenses de Procuradores de Estado(ASPEM), o Sindicato dos Advogados do Maranhão (SAMA) e a própria seccional da Ordem dos Advogados do Brasil não descartam denunciar ao Conselho Nacional do Ministério Público o procurador-geral de Justiça do Maranhão, Luzi Gonzaga Coelho Martins, e o titular da 2ª Promotoria da Ordem Tributária, Paulo Roberto Barbosa Ramos.

Os dois são suspeitos de favorecer interesses do governador Flávio Dino (PCdoB) na montagem da peça de denúncia do caso envolvendo supostas irregularidades na concessão de créditos tributários na Secretaria de Fazenda.

Na peça, assinada por Paulo Ramos, foram denunciados apenas adversários de Flávio Dino.

Tanto a ASPEM quanto o Sama e a OAB-MA já emitiram notas de repúdio à ação dos representantes do Ministério Público.

Dentre outros termos, a peça ministerial foi classificada de “absurda”  ridícula”. (Releia aqui)

Luiz Gonzaga foi nomeado por Flávio Dino, mesmo não sendo o primeiro colocado na lista da PGJ

Luiz Gonzaga foi nomeado por Flávio Dino, mesmo não sendo o primeiro colocado na lista da PGJ

Além da suspeição de se deixar usar por Flávio Dino, Barbosa cometeu ainda outra impropriedade, que acabou jogando mais suspeitas sobre o caso: ele revelou suposto acordo com a juíza que julgaria a ação, Cristiana Ferraz, da 8ª Vara Criminal.

Como se não bastasse, o procurador-geral Luiz Gonzaga Coelho revelou, em entrevista coletiva, que a suposta Força-Tarefa que investigou o caso tinha participação também de magistrados. (Relembre aqui)

A denúncia do promotor Paulo Roberto ganhou forte repercussão negativa na imprensa maranhense e pode resultar, inclusive, na nulidade do processo.

A denúncia ao CNMP pode trazer dores de cabeças aos dois representantes do parquet…

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Sarney Filho senador na chapa de Flávio Dino?!?

Cada vez mais aliados do governador comunista demonstram simpatia por esta tese, que agrada também a um grupo de oposicionistas

 

 

Sarney Filho pode vir a compor a chapa de Flávio Dino, numa aliança já defendida por aliados do comunista

Sarney Filho pode vir a compor a chapa de Flávio Dino, numa aliança já defendida por aliados do comunista

A tese que dá título a este post é a seguinte: o atual ministro do meio Ambiente, Sarney Filho, assumiria uma das duas vagas de candidato a senador na chapa encabeçada pelo governador Flávio Dino, em 2018, numa aliança que incluiria o PV no palanque do PCdoB, PDT e PT.

Por mais esdrúxula que possa parecer, a tese ganha cada vez mais adeptos entre aliados do governador Flávio Dino.

Ela já foi defendida – em mais de uma ocasião, e com diferentes interlocutores – pelo presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB); pelo líder do governo na Assembleia, Rogério Cafeteira (PSB), e por deputados estaduais do PDT.

E a aliança tem a simpatia, inclusive, do presidente do PDT, deputado federal Weverton Rocha, ele próprio um dos postulantes à vaga no Senado. Rocha tem relação de amizade com Sarney Filho na Câmara Federal, o que facilitaria a relação dos dois.

A defesa de socialistas, comunistas e pedetisas têm uma razão de ser: a inclusão do ministro na chapa dinista barraria a pretensões do presidente da Assembleia, Humberto Coutinho (PDT), que tem ganhado resistência de parlamentares.

Todos os defensores da chapa Flávio Dino governador, Weverton e Sarney Filho candidatos ao Senado deixam claro que ainda não trataram com Dino sobre o tema, mas dizem aos interlocutores que, “pragmático, o governador não se oporia”.

A resistência poderia vir, acreditam, do lugar-tenente de dino, o jornalista Márcio Jerry.

Mas esta é uma outra história…

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Eleições 2016: Flávio Dino pensa exatamente como o blog pensa…

Governador comunista tem ressaltado que a vitória nas eleições deve ser creditada a um movimento de não-políticos, exatamente como este blog tem dito desde o final do primeiro turno

 

Flávio Dino em charge do Estadão

Flávio Dino em charge do Estadão

Leia a declaração do governador Flávio Dino (PCdoB) ao jornal O Estado de S. Paulo, no fim de semana que passou, ao tratar do resultado das eleições municipais:

– O grande beneficiário dessa perda de substância eleitoral da esquerda não foi propriamente outro partido e sim a chamada antipolítica. Porque, se você olhar São Paulo, Rio e Belo Horizonte, ganharam três outsiders.

Agora leia o que este blog falou no post Eduardo Braide e a nova ordem política…, publicado em 7 de outubro, cinco dias depois do resultado do primeiro turno em São Luís:

– A postura de Alexandre Kalil [prefeito eleito de Belo Horizonte] e de Braide pode chocar a classe política tradicional, mas encanta o povo, que espera do gestor – mais do que conchavos ou loteamentos de cargos na prefeitura – ações de resultados efetivos.

Ou seja, Flávio Dino repete agora entendimento que este blog teve logo no início do segundo turno, quando ficou claro que a população cansou e busca como líderes não mais os políticos tradicionais, mas gestores competentes e com imagem proba, independentemente de partidos ou grupos.

Eduardo Briade: um outsider, na visão do governador maranhense

Eduardo Briade: um outsider, na visão do governador maranhense

Tanto é que na Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, na Curitiba e na São Paulo citadas por Flávio Dino, venceram exatamente o que o próprio comunista considera outsiders.

E Eduardo Braide, embora não vencendo o pleito, deixou as marcas fincadas para as eleições de 2018, que podem consagrar o conceito de não-políticos em vários estados do Brasil.

Flávio Dino sabe disso, e tenta encontrar vacinas.

Mas talvez esteja já sem tempo de aplicar a dose…

Leia aqui a íntegra da entrevista de Dino ao Estadão