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Relator julga improcedente ação contra o União Brasil por fraude em cota de gênero…

Contrariando a tendência do próprio Tribunal Superior Eleitoral, desembargador José Gonçalo Filho entendeu não haver elementos para condenar o partido em relação ao uso de mulheres como laranja na campanha de 2022; votação virtual continua no TRE-MA até sexta-feira, 24

 

O voto de José Gonçalo Filho era esperado pelos autores da ação no TRE-MA; eles querem agora o recurso no TSE

O desembargador José Gonçalo Filho, relator dos processos que pedem a anulação de votos do União Brasil para deputado estadual nas eleições de 2022, votou nesta segunda-feira, 20, pela improcedência da ação interposta pelo PSD e PSDB.

O voto do desembargador contraria uma tendência nacional dos TREs, que têm anulado votos de todos os partidos com fraudes comprovadas no registro de candidaturas femininas.

José Gonçalo seguiu, na verdade, o parecer do Ministério Público Eleitoral, que já havia considerado não haver indícios de fraude na candidatura feminina do União Brasil denunciada na ação.

Após decisão do desembargador, este blog Marco Aurélio d’Eça ouviu tanto os representantes do União Brasil quanto os autores da ação no TRE-MA

Para o deputado Neto Evangelista, que pode ser diretamente atingido caso a Justiça Eleitoral decida anular os votos do partido, disse que a decisão do desembargador é “meio caminho andado para sua vitória no processo.”

Os advogados do PSD e do PSDB, entendem no entanto, que, neste momento, o mais importante é que o TRE julgue a ação, para que os recursos possam ser impetrados no TSE, em Brasília, onde todas as ações deste tipo têm, resultado em anulação de votos e cassação de mandatos.

Um dos exemplos mais típicos no Maranhão é o caso envolvendo vereadores de São Bernardo; no julgamento no TRE-MA, os vereadores venceram por 6X0; mas acabaram perdendo o mandato no julgamento do TSE.

– O importante é julgar logo a ação – ponderou o ex-deputado César Pires (PSD), um dos beneficiados com a possível anulação dos votos.

Os demais juízes eleitorais tem até sexta-feira, 20 para julgar a ação contra o União Brasil…

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Disputa em São Luís se resume a quatro candidatos…

Apenas Eduardo Braide, Duarte Júnior, Neto Evangelista e Fábio Câmara já tiveram os nomes colocados pelos partidos à disposição da população e têm, ao mesmo tempo, cacife eleitoral para crescimento; os demais postulantes – Edivaldo Júnior, Wellington do Curso e Dr. Yglésio – têm quase nenhuma chance de entrar na disputa, por falta de interesse dos partidos em seus nomes

 

Eduardo Braide, Duarte Júnior, Neto Evangelista e Fábio Câmara têm o aval dos seus partidos para entrar na sucessão municipal

Pensata

O atual cenário eleitoral da sucessão municipal em São Luís se resume a quatro nomes: Eduardo Braide (PSD), Duarte  Júnior (PSB), Neto Evangelista (União Brasil) e Fábio Câmara (PDT).

Estes são os únicos já postos oficialmente pelos seus partidos como pré-candidatos e que conseguem, ao mesmo tempo, apresentar potencial ou chances de crescimento ao longo da campanha.

Há um quinto nome também já disponibilizado ao eleitor – Diogo Gualhardo, do Novo – mas este, embora reúna a chancela partidária, não demonstra potencial de crescimento.

Apesar de alguns jornalistas listarem pelo menos mais outros três pré-candidatos – Edivaldo Júnior, Wellington do Curso e Dr. Yglésio, todos eles sem partido – é muito pouco provável que consigam se viabilizar como candidatos.

Tanto Edivaldo quanto Wellington e Yglésio têm apenas cinco meses para conseguir uma legenda, o que é quase impossível a estas alturas do campeonato, a menos que aceitem uma sigla de aluguel

Pode-se afirmar, então, neste momento, que os três estão fora da disputa em São Luís.

Por absoluta falta de interesse partidário em suas candidaturas…

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Tem candidatos de mais e partidos de menos em São Luís…

Número de legendas praticamente indisponíveis para a sucessão na capital maranhense deve reduzir pela metade a quantidade de postulantes à prefeitura municipal hoje especulada na mídia. Braide e Duarte devem formar maiores coligações, com União Brasil e PDT tendo candidatos próprios; falta partido para Edivaldo, Wellington e Yglésio

 

Braide, Duarte e Neto eram os únicos consolidados em seus partidos; ganharam agora a companhia de Fábio Câmara, chancelado pelo PDT

Análise da Notícia

Muita gente tem tentado descrever a realidade partidária da disputa eleitoral em São Luís. Mas os setores da mídia realmente bem informados sabem que o número de postulantes à Prefeitura de São Luís deve cair drasticamente até abril de 2024, por uma questão simples e lógica: não há partidos para todos que querem concorrer.

Neste aspecto, estão garantidos pelas suas legendas apenas o prefeito Eduardo Braide (PSD), o deputado federal Duarte Júnior (PSB), o estadual Neto Evangelista (União Brasil) e o ex-vereador Fábio Câmara (PDT); surgirão ainda um ou outro nome das chamadas legendas alternativas, como PSOL/Rede, PSTU e Novo.

A consolidação dessas candidaturas torna quase impossível a viabilização de quem ainda não tem partido político.

É o caso do ex-prefeito Edivaldo Júnior, e dos deputados estaduais Dr. Yglésio e Wellington do Curso, situação já demonstrada neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Edivaldo, Wellington e Yglésio correm contra o tempo em busca de partido…”.

Maiores coligações

Pela força natural de atração das suas candidaturas, Eduardo Braide e Duarte Júnior devem aglutinar diversos outros partidos. O prefeito espera, por exemplo, aliança com PRB, com o novo PRD, com PMN e até com o MDB, que também é cortejado por Duarte Júnior.

Dependendo do posicionamento do prefeito, ele pode atrair também os partidos da chamada direita, como Agir-36 e Avante.

A aliança entre o ministro da Justiça Flávio Dino e o governador Carlos Brandão deve levar para Duarte, que já tem o PSB, o PT, o PV e o PCdoB, também PSDB/Cidadania, PL, PP, Patriota, PMB e Podemos.

Com o União Brasil garantindo Neto Evangelista e o PDT com Fábio Câmara, será quase impossível para Edivaldo, Wellington e Yglésio conseguir uma legenda até abril de 2024.

Por isso é que eles vêm perambulando sem sucesso em busca de uma agremiação, com portas praticamente fechadas; e em pequenas legendas de aluguel serão meros figurantes, folclóricos na disputa.

Esta é a realidade eleitoral de momento.

Sem tirar, nem pôr…

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A campanha tipo #TBT de Edivaldo Júnior…

Isolado e sem perspectiva partidária, ex-prefeito utiliza as redes sociais para relembranças e suas obras, sem qualquer aparição pública relevante; e já há quem aponte sua desistência da corrida eleitoral em São Luís

 

Edivaldo postou hoje #TBT de suas ações no transporte, mesmo dia que a imprensa critica queda no número de ônibus com arcon na gestão de Braide

O ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido) transformou suas redes sociais em um #TBT diário de relembranças de suas obras em São Luís.

A divulgação do que fez na capital maranhense – em contraponto ao que é divulgado sobre a gestão do atual prefeito Eduardo Braide (PSD) – é a única movimentação da pré-campanha de Edivaldo, que mantém-se isolado politicamente e sem perspectiva partidária.

A presença de Edivaldo na disputa em São Luís se deu a partir de suas movimentações nas redes sociais, registradas neste blog Marco Aurélio d’Eça ainda em junho, no post “Edivaldo volta à ativa nas redes sociais…”.

A partir daí, ele apareceu nas pesquisas de intenção de votos e até conseguiu dois importantes aliados, o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) e o presidente da Câmara Municipal, Paulo Victor (PSDB), que abriu mão da própria candidatura  e passou a defender o nome do ex-prefeito.

Mas nenhum partido mostrou-se interessado em ter o ex-prefeito como candidato, pelo menos até o momento, apesar de algumas grandes legendas ainda estarem “soltas”, a exemplo do próprio PSDB, de Victor, além do PP, do PL e do MDB, só para citar as maiores agremiações.

A dificuldade de aparição pública tem levado a especulações de que o ex-prefeito já desistiu da candidatura e deve mesmo lançar a mulher, Camila Braga, na disputa por vagas na Câmara Municipal.

Mas esta é uma outra história…

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O projeto hegemônico de Flávio Dino para 2024 e 2026…

Com apoio dos senadores Weverton Rocha e Eliziane Gama já garantido em qualquer circunstância, ministro da Justiça vem usando seu poder e sua influência agora para emparedar o governador Carlos Brandão e outros líderes partidários, antigos ou novos; independentemente do seu futuro em Brasília, o objetivo é reunificar o grupo com o qual venceu as eleições de 2014 e comandou os destinos do Maranhão até 2022

 

Flávio Dino quer esta imagem de volta em 2026, reprisando 2028; resta saber o papel de Eliziane Gama, que pode ser vice de Felipe Camarão

Ensaio

O governador Carlos Brandão (PSB) tem exatos dois anos e seis meses de mandato; é este período que ele dispõe para construir uma imagem e deixar o legado do seu governo, garantindo a eleição do maior número de aliados nos municípios e viabilizando o próprio futuro político

O ministro da Justiça Flávio Dino sabe disso antes mesmo de o governo começar, ou seja, tem consciência do prazo de validade do aliado.

E é com esta conta na cabeça que Dino vem emparedando Brandão a cerrar fileiras com seu candidato a prefeito de São Luís, o deputado federal Duarte Júnior (PSB); Dino quer todo mundo do seu grupo no palanque de Duarte já no primeiro turno.

Isso inclui PSDB e MDB, os dois partidos sob controle direto do Palácio dos Leões; qualquer outro movimento do governador pode ser considerado suicídio político.

Esta falta de carreira de Brandão em relação a Dino já havia sido demonstrada ainda em agosto neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Encruzilhada à frente para Brandão em 2024…”.

A Brandão é ofertada a primeira vaga de candidato a senador nas eleições de 2026, em que o atual vice-governador Felipe Camarão (PT) será o candidato de todo o grupo ao governo; a segunda vaga de senador é do atual ocupante do posto, o pedetista Weverton Rocha.

A realiança entre Dino e Weverton foi contada neste blog Marco Aurélio d’Eça no post “Em paz, Weverton e Flávio Dino já têm planos para 2026…”.

Já a chapa pacificada para a sucessão de Brandão também foi tema deste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “O papel de Eliziane Gama no grupo Dino/Brandão em 2026…”.

No projeto hegemônico de reorganização do grupo Flávio Dino, também é garantido ao governador uma forte articulação em favor do empréstimo que ele espera conseguir para sustentar o governo a partir de 2024; este apoio também inclui Weverton no Senado, ele que já havia se manifestado criticamente em relação ao tema.

Mas para isso, Brandão e seu grupo precisam cerrar fileiras integrais em torno de Duarte Júnior em 2024 e de Felipe Camarão em 2026; o grupo brandonista na visão de Dino, inclui hoje também o MDB sarneysista e o PSDB, partidos sob influência direta do Palácio dos Leões.

Com a família toda em Brasília e parte dos parentes já arrumada no Maranhão, Brandão nem cogita repetir o feito de José Reinaldo, por que sabe a importância que é encerrar a carreira política como senador da República. 

Como já tem garantias do grupo de Weverton Rocha, seu PDT, e do deputado federal Josimar Maranhãozinho e seu PL, Dino começa agora a tratar diretamente com os deputados federais André Fufuca e Juscelino Rezende (ambos ministros do governo Lula) e Pedro Lucas Fernandes.

A articulação com os três visa ter o PP e o União Brasil já a partir do ano que vem e assim consolidar a retomada integral do grupo com o qual passou a comandar o Maranhão a partir de 2014; e desta vez agregando também o que restou do grupo Sarney.

Ficariam isolados na oposição apenas o prefeito de São Luís Eduardo Braide e alguns gatos pingados – na direita e na esquerda – que sobraram das eleições de 2022.

E o ex-comunista consolidaria pelo menos mais 12 anos de poder no Maranhão.

Estando ou não no Supremo Tribunal Federal…

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Sem rumo partidário, Edivaldo perde ainda mais espaço após pesquisa…

Ex-prefeito vinha tendo dificuldades de viabilizar uma legenda na base do governo Brandão e no grupo do ministro Flávio Dino, o que pode ficar ainda mais difícil diante dos números do levantamento Luneta, divulgado nesta segunda-feira, 30

 

Edivaldo não consegue abrir espaço nos partidos mais consistentes para as eleições de 2024 e começa a cair nas pesquisas

Desde que decidiu apresentar-se como opção à sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD), o ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido) vinha enfrentando dificuldades para viabilizar uma legenda.

Estimulado pelo deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), tentou a Federação Brasil-Esperança, formada por PCdoB-PT e PV, e chegou a ser cogitado no PV, mas o processo não andou diante da pressão do ministro Flávio Dino pelo apoio ao candidato do PSB, Duarte Júnior.

Edivaldo tentou ainda o PSDB, em substituição ao vereador  Paulo Victor, que abriu mão da disputa, e o PP, do ministro dos Esportes André Fufuca, mas também não encontrou guarida; nos últimos meses tenta conseguir o União Brasil, que tem como pré-candidato os eu desafeto Neto Evangelista.

A pesquisa do Instituto Luneta, contratada pela CI Produções LTDA., divulgada nesta segunda-feira, 30, pode ser a pá de cal que falta nas pretensões do ex-prefeito de disputar as eleições de 2024.

Além de cair para o sexto lugar em intenção de votos no principal cenário, com 6,9%, Edivaldo apareceu também como o mais rejeitado dentre os pré-candidatos, com 20,05% de eleitores que declararam não votar nele em nenhuma hipótese.

Sem partido, sem grupo político, sem alianças partidárias e sem apoios de lideranças com peso político em São Luís, o ex-prefeito vai perdendo espaço diante de candidaturas que avançam bem em várias frentes.

E va tendência é que acaba por desistir de concorrer…

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Com Fábio Câmara, PDT pode garantir o segundo turno em São Luís…

Candidatura do suplente de deputado federal é vista até por adversários como fundamental para consolidar a disputa em duas rodadas nas eleições de 2024 e quebrar o favoritismo do prefeito Eduardo Braide, que trabalha para vencer em primeiro turno; e devolve ao partido, novamente, a condição de protagonista na capital maranhense

 

Fábio Câmara recebeu o aval e Weverton Rocha para se movimentar no PDT; e alcançou exposição maior que a de todos os pré-candidatos

Análise da Notícia

Nenhum outro pré-candidato a prefeito de São Luís alcançou o nível de exposição midiática e política que o suplente de deputado federal e “pré-pré-candidato” do PDT, Fábio Câmara, alcançou nas últimas semanas.

O termo “pré-pré-candiato é usado pelo próprio Câmara, para justificar que só ganhará a condição de pré-candidato quando “receber a outorga de autorização” do próprio PDT.

Apresentado como opção a partir de uma conversa com o senador Weverton Rocha, em Brasília, divulgada neste blog Marco Aurélio d’Eça, Câmara ganhou a mídia em todos os seus segmentos; foi parabenizado, ovacionado, destacado, criticado e até vilipendiado.

Mas ocupou espaços importantes entre os nomes da disputa.

Ao que tudo indica, com todas as dificuldades enfrentadas pelos interessados em concorrer à Prefeitura de São Luís, a disputa deve se resumir mesmo entre quatro nomes: Eduardo Braide (PSD), Duarte Júnior (PSB), Edivaldo Júnior (sem partido) e alguém que consiga a chancela pedetista, capaz de influenciar diretamente o segundo turno.

A ressignificação do PDT em São Luís pode levá-lo de volta ao protagonismo vivido nas eleições municipais nos últimos 35 anos

O PDT viveu dois momentos nessa pré-campanha:

Primeiro, a possibilidade de repetição da aliança de 2020 com o deputado Neto Evangelista (União Brasil), hipótese descartada com o afastamento do próprio parlamentar, que optou pela base de Carlos Brandão (PSB); a outra possibilidade seria o presidente da Câmara Municipal, Paulo Victor (PSDB), mas este optou por sair da disputa.

O nome de Fábio Câmara surgiu exatamente no momento de desistência de Paulo Victor, ganhou as bases pedetistas, alcançou históricos importantes e recebeu a chancela do senador Weverton Rocha, além do aval do presidente municipal Raimundo Penha.

Com a militância pedetista histórica e a experiência de ter vencido todas as eleições em São Luís nos últimos 35 anos, o PDT pode, em 2024, definir exatamente se haverá ou não segundo turno na capital maranhense.

Com amplas chances de estar novamente presente…

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Corregedor do TRE-MA é denunciado ao TSE por atrasar processos das cotas de gênero…

Representação assinada pelo advogado Mateus Barreto de Sousa, que representa o PSDB – e encaminhada tanto ao presidente do TSE quanto ao corregedor nacional eleitoral – acusa o desembargador José Gonçalo de Sousa Filho de “demorar injustificadamente” os processos que pedem a cassação de deputados estaduais maranhenses e de descumprir a legislação eleitoral

 

Desembargador José Gonçalo é acusado de atrasar processos no TRE para favorecer acusados

Chegou à presidência do Tribunal Superior Eleitoral e à Corregedoria Nacional Eleitoral, na última quinta-feira, 28, Representação em nome do PSDB maranhense contra o desembargador José Gonçalo de Sousa Filho, que ora funciona como corregedor eleitoral do TRE do Maranhão. 

Conçalo é acusado de causar “demora injustificada nos processos” que pedem a cassação de deputados estaduais maranhenses por fraude na cota de gênero durante as eleições de 2022; além disso, o desembargador é acusado de descumprir a legislação eleitoral para favorecer os acusados.

Os processos que tramitam no TRE maranhense desde o fim das eleições de 2022 são os mais atrasados do Brasil entre as ações deste tipo; eles pedem a cassação de mandatos de deputados do PSC, do Podemos e do União Brasil, que teriam sido beneficiados pela fraude na cota de gênero.

– [A Representação] requer que este Colendo Tribunal Superior Eleitoral solicite informações do representado sobre os fundamentos de sua decisão que interrompeu o prazo processual de alegações finais dos investigados, para a devida correção do ato, e que este Tribunal Superior zele pela celeridade no presente feito, a fim de que o presente processo, que já tramita há um ano, seja julgado impreterivelmente nos próximos 30 (trinta) dias, afastando o objetivo dos investigados de aguardar a  PEC da Anistia, para assim lograrem impunidade – fundamenta a ação, assinada pelo advogado Mateus Barreto de Sousa.

Todos os tribunais regionais eleitorais do Brasil que se depararam com ações por fraude nas candidaturas de mulheres julgaram rapidamente os processos, por recomendação do próprio TSE.

No Maranhão, há uma suspeita de que os próprios juízes seguram as ações para aguardar decisão do Congresso Nacional sobre anistia dos que cometeram o crime eleitoral, o que beneficiaria os denunciados.

A representação contra José Gonçalo de Sousa deve ser apreciada na Corte Superior eleitoral ainda em outubro…

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Aliados ainda procuram partido para Edivaldo Júnior…

Grupo político do ex-prefeito e interessados em sua candidatura já sondaram MDB, União Brasil e Podemos na busca por uma alternativa partidária que garanta a sua participação na sucessão do prefeito Eduardo Braide

 

Apesar da disputa nas eleições de 2022, Edivaldo se aproximou muito de Brandão depois do início do atual governo

Com as portas da Federação Brasil-Esperança fechadas, o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (sem partido) recorreu a aliados, inclusive no governo Carlos Brandão (PSB) para tentar garantir uma agremiação que fortaleça suas chances de disputar uma vaga no segundo turno da sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSB).

Desde a semana passada, emissários do ex-prefeito tentam convencer líderes partidários alinhados ao Palácio dos Leões a abrir vaga para o ex-prefeito em suas agremiações.

Já sondaram MDB, União Brasil e Podemos; o problema é que todas essas legendas têm candidatos a prefeito ou estão aliados a outros nomes, o que dificulta a entrada de Holandinha.

O blog Marco Aurélio d’Eça apurou que um dos partidos sondados foi o União Brasil, que tem como candidato o deputado estadual Neto Evangelista, bem posicionado nas pesquisas.

– É a primeira vez que eu ouço essa história – reagiu o presidente da legenda, deputado federal Pedro Lucas Fernandes, ao ser questionado pelo blog Marco Aurélio d’Eça.

O MDB seria outra opção, mas o partido – que será comandado ainda este ano por Marcus Brandão, irmão do governador Carlos Brandão – ainda precisa resolver a disputa interna entre os apoiadores de Braide e os que defendem uma aliança ligada ao Palácio dos Leões.

Uma das dificuldades de viabilizar partidos para Edivaldo Júnior está na movimentação do deputado federal Duarte Júnior (PSB), que quer ter a hegemonia como principal adversário de Braide, garantindo para ele próprio um segundo turno, ainda que seja derrotado por falta de apoios.

Restaria ao ex-prefeito o Podemos, do deputado federal Fábio Macedo.

O blog Marco Aurélio d’Eça conversou com Macedo na semana passada, durante passagem do parlamentar pela Assembleia Legislativa; sem adiantar mais coisas, ele disse apenas que “mantenho conversas”.

Uma das preocupações em ter Edivaldo na disputa é o risco de o prefeito Eduardo Braide se fortalecer a ponto de vencer a eleição em primeiro turno.

O ex-prefeito tem até abril do ano que vem para garantir uma legenda…

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Livre do PSB, Dr. Yglésio garante condições de disputar a prefeitura em 2024…

Oprimido pelo partido comandado no Maranhão pelo ministro da Justiça Flávio Dino, deputado estadual ganhou na Justiça Eleitoral o direito de deixar a legenda sem precisar perder o mandato na  Assembleia Legislativa; e agora só precisa encontrar uma outra agremiação para concorrer novamente em São Luís

 

Decisão do TRE é vitória pessoal de Dr. Yglésio sobre Flávio Dino, de quem foi aliado e hoje é ferrenho adversário na Assembleia

Análise da notícia

A vitória do deputado estadual Dr. Yglésio no Tribunal Regional Eleitoral, mais do que uma vitória política contra o grupo do ministro da Justiça Flávio Dino é também uma vitória eleitoral.

Ao ganhar, por unanimidade, o direito de poder deixar o PSB – onde vinha sendo oprimido desde as eleições de 2022 – Yglésio amplia também suas chances de concorrer novamente à Prefeitura de São Luís, o que seria inviável no partido de Dino, já decidido pela candidatura do deputado federal Duarte Jr.

Um dos mais polêmicos políticos de sua geração, já perfilado criticamente neste blog Marco Aurélio d’Eça, em posts como “A confusão ideológica de Dr. Yglésio…” e “Dr. Yglésio sendo Dr. Yglésio…”, o médico cirurgião é uma espécie de superdotado, com múltiplas competências; eleito deputado estadual em 2018, disputou a prefeitura pelo PROS, em 2020, ficando na 8ª posição, com 1,92% dos votos.

Entre uma eleição e outra, assumiu a presidência do Moto Club de São Luís, numa relação tumultuada com diretores, torcida e crônica esportiva; muitos não acreditavam em sua reeleição à Assembleia em 2022, sobretudo diante da perseguição do secretário-geral do PSB, Ricardo Capelli, principal agente de Flávio Dino na prática de opressão interna.

Mas ele surpreendeu.

Saiu das urnas com mais de 42 mil votos e decidiu chutar o pau da barraca entre o primeiro e o segundo turnos da eleição presidencial, denunciando a perseguição do PSB e anunciando uma controversa adesão ao então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Desde então, trava com a dupla Capelli/Dino uma guerra judicial e midiática, com acusações diárias ao ministro da Justiça e desconstruindo na tribuna e nas redes sociais os a farsa dos oito anos de mandato do ex-comunista no Maranhão. 

A presença de Dr. Yglésio na disputa – bem mais do que o acirramento entre candidatos – é uma oportunidade de o público geral conhecer um pouco do que foi, o que fez e faz Flávio Dino, coisas não mostradas na imprensa tradicional maranhense e na maioria da mídia digital do estado.

Mas para isso ele precisa viabilizar um bom partido, que lhe dê tempo de propaganda e garanta participação nos debates.

E precisa também ficar de olho nos adversários de Brasília…