Yglésio diz que partido Solidariedade tenta induzir ministra em julgamento sobre eleição da Alema

Na sessão plenária desta terça-feira (26), o deputado Dr. Yglésio (PRTB) afirmou que o partido Solidariedade faltou com a verdade na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF) e cujo objetivo, segundo ele, é tentar inverter o resultado da eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.

A eleição foi realizada no dia 13 de novembro e saiu vencedora a atual presidente, deputada Iracema Vale (PSB). O parlamentar lembrou que, pelo regimento interno, como previsto desde 2001, vigora o critério de desempate por idade, assim como ocorreu durante o pleito.

A eleição terminou em 21 a 21, em dois escrutínios, e Iracema foi declarada vencedora por ser mais velha que o seu adversário na ocasião, deputado Othelino Neto (SDD).

Para Yglésio, a Ação Direita de Inconstitucionalidade não apenas subverte, mas falta com a verdade e insiste na mentira para tentar induzir a ministra do STF.

“A ministra Carmen Lúcia é a relatora da ação no Supremo”, disse Dr. Yglésio.

O deputado analisou que quando se mente em uma peça processual de maneira reiterada, o advogado pode responder perante o Conselho de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“O Estatuto da Advocacia prevê que o advogado é inviolável em seu exercício profissional, mas com limitações, sem tentar causar prejuízo à parte contrária”, enfatizou Dr. Yglésio.

O parlamentar recebeu em mãos, na própria tribuna, um exemplar do regimento interno da Alema datado de 1991, no qual já constava que a idade é o primeiro critério para desempate em eleições da Mesa Diretora. Ele recomendou o envio do regimento ao Supremo anexado a uma eventual resposta.

Também lamentou o fato de, segundo ele, o Supremo Tribunal Federal ter virado palco de definição de tudo o que a Assembleia Legislativa do Maranhão decide.

“Esta Assembleia Legislativa pode fechar as portas, não serve mais para nada, porque tudo que se aprova aqui, agora, vai para o Supremo”, ironizou, alertando que a ADI omite que o Senado Federal também tem a idade como critério de desempate em eleições da Mesa Diretora, segundo o artigo 88 do seu regimento.

O parlamentar também citou o Código Eleitoral brasileiro, que no artigo 110, prevê que o vencedor, em caso de empate, é o candidato mais idoso.

“Eles criam um argumento de que quantidade de mandatos é capacitação, como se aqui fosse um pré-vestibular”, criticou.

Para Yglésio, a Justiça está andando para trás e a autonomia das Casas Legislativas está sendo “estuprada”.

“Não é violada não, é estuprada, pois alguém quer ganhar a eleição. Se tivesse sido o contrário, quem se beneficiou da mesma norma em várias eleições seguidas, não estaria lamentando, mas nós estamos aí num momento em que se tem uma regra. A regra é clara, é regimental. A regra é antiga, não casuística. É uma regra que respeita o ordenamento, os princípios constitucionais, mas, nos tempos atuais, nós temos que vigiar para que tudo isso seja cumprido”, disse o deputado.

Da Assessoria

Maioria das Assembleias usa idade como critério de desempate na eleição da Mesa

Parlamentos de 17 estados – incluindo o Maranhão – utilizam o mesmo método usado para desempatar a disputa entre Iracema Vale e Othelino Neto. Em outros 10, o critério é o mesmo da Câmara Federal; não existe decisão do STF sobre o assunto

 

REPERCUSSÃO GERAL. Regra que beneficiou Iracema tem na maioria das Assembleias; a pedido de Othelino, decisão do STF pode unificar a questão

As Assembleias Legislativas de 17 estados utilizam o critério da idade para desempatar eleições de suas mesas diretoras, dispositivo utilizado pelo parlamento maranhense no duplo empate de 21X21 entre Iracema Vale (PSB) e Othelino Neto (Solidariedade), no último dia 13.

Outros 10 estados fazem o desempate pelo critério do número de mandatos, segundo estudo do jornalista Isaias Rocha. (Leia aqui)

  • As assembleias do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espirito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo usam o critério da idade;
  • Já os parlamentos dos estados do Amapá, Distrito Federal, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins utilizam o mesmo critério da Câmara Federal, o do total de legislaturas entre os concorrentes.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade interposta nesta segunda-feira, 25, pelo deputado Othelino Neto (Solidariedade) deve levar o Supremo Tribunal Federal a normalizar a regra em todas as Assembleias, padronizando a questão.

Mas o que espera o partido de Othelino Neto?!?

  • a eleição da Assembleia foi decidida em favor de Iracema Vale, pelo critério da idade, após dois empates de 21X21;
  • o Solidariedade entende que essa regra é inconstitucional por que não segue o que estabelece a Câmara Federal;
  • a decisão da ministra Carmem Lúcia pode unificar as regras em todas as assembleias legislativas do Brasil.

Na  ADI interposta no STF há um pedido de liminar, para que a decisão seja tomada imediatamente…

Othelino pede ao Supremo que seja declarado vencedor na “Batalha da Assembleia”

Ação Direta de Inconstitucionalidade, que tem como relatora a ministra Carmem Lúcia, pede a anulação do critério de idade, que tornou a deputada Iracema Vale vencedora após duplo empate de 21X21, e aplicação do critério de número de legislaturas, o que dá a vitória ao

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A frase do dia é… Sobre Iracema Vale

Aposentada Maria de Jesus, eleitora da presidente da Assembleia Legislativa, expressou à coluna Aparte, do jornal O Imparcial, o sentimento que já domina também os bastidores da Casa, em relação à sucessão estadual de 2026

 

Não há possibilidade de Iracema deixa o comando da Assembleia Legislativa antes de 2027, seja qual for a decisão do STF sobre sua reeleição em 2023

Uma frase destacada pela coluna Aparte, do jornal O Imparcial, ganhou força nos bastidores da Assembleia Legislativa e da política estadual nesta segunda-feira, 16.

Seja o que for, qualquer decisão em Brasília, fica evidente que a presidente Iracema Vale vai sair mais forte se houver uma nova eleição na Assembleia Legislativa do Maranhão, mais do que isso, garantiu uma cadeira cativa na eleição majoritária em 2026. Era melhor não ter mexido com ela!”, manifestou-se a aposentada identificada pelo jornal por Maria de Jesus, “leitora da Coluna Aparte e eleitora da Iracema.”

A manifestação se refere, muito provavelmente, à reeleição da depurada à presidência da Assembleia Legislativa, ocorrida em junho de 2023 e questionada no Supremo Tribunal Federal, que decidiu resolvê-la por meio do consenso.

O acréscimo é o motivo da repercussão:[a deputada] garantiu uma cadeira cativa na eleição majoritária em 2026.”

Assinada pelo comunicador Felipe Klamt, a coluna Aparte é publicada às segundas-feiras, em O Imparcial…

Assembleia consegue vitória no STF sobre reeleição de Iracema…

Legislativo maranhense conseguiu convencer o ministro Luiz Fux a retirar da pauta do Supremo Tribunal Federal uma ação que questionava a eleição da presidente, em junho do ano passado, para o biênio 2025-2026; Processo será levado agora a uma solução consensual na Corte

 

Iracema Vale teve importante decisão do STF em relação á sua reeleição à presidência da Assembleia Legislativa

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, atendeu a um pedido da Assembleia Legislativa do Maranhão e retirou da pauta virtual uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) questiona a antecipação da eleição da Mesa Diretora da Casa.

A decisão de Fux é uma vitória da Assembleia no caso, que agora será discutido pelo Núcleo de Solução Consensual de Conflitos da Suprema Corte, o que levará, automaticamente, a um acordo.

Entenda o caso:

  • em fevereiro de 2023, a deputada Iracema Vale foi eleita para o mandato atual;
  • em junho, ela foi reeleita para o mesmo cargo, desta feita para o biênio 2025/2026;
  • o partido Solidariedade denunciou o caso à Procuradoria da República, que acionou o STF.

Após mais de um ano da ação, o processo seria julgado a partir desta sexta-feira, 13, no plenário virtual do STF, mas Luiz Fux achou por bem encaminhá-lo ao setor de solução consensual de conflitos.

De qualquer forma, independentemente do resultado desta ação, Iracema Vale mantém a maioria do plenário para ser reeleita ao cargo de presidente.

Mas esta é uma outra história…

Câmara de Paço do Lumiar deve decidir hoje cassação de Paula Azevedo

Relatório final da Comissão Processante deve ser lido na sessão desta sexta-feira, 9, após a prefeita já afastada perder novamente no Supremo Tribunal Federal, onde tentava barrar os trabalhos dos vereadores; Inaldo Alves segue no posto, já reconhecid0o pela população luminense

 

Paula Azevedo deve ser cassada, o que dará a Inaldo Alves o mandato definitivo em paço do Lumiar, com apoio da população

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes indeferiu nesta quinta-feira, 8, o pedido da prefeita já afastada de Paço do Lumiar, Paula Azevedo, que tentava barrar as investigações da Comissão Processante da Câmara Municipal.

Com a decisão de Moraes, o relatório final deve ser lido na sessão desta sexta-feira, 9, propondo a cassação definitiva da prefeita.

Paula da Pindoba, que já foi afastada temporariamente em pelo menos três decisões judiciais, é acusada de várias práticas de corrupção enquanto governo o município, entre 2018 e 2024.

Por outro lado, a população vem se acostumando com a gestão do prefeito Inaldo Alves, que assumiu em maio; apesar do início conturbado, Inaldo conseguiu estabilizar a administração em Paço do Lumiar e segue com crescente apoio popular.

Se a Câmara decidir pela cassação de Paula Azevedo, ele passa a ser o prefeito definitivo de Paço do Lumiar…

Às vésperas da decisão de Brandão sobre Camarão, Dino põe caso TCE-MA na pauta do STF

Ministro pediu para que a ação envolvendo a escolha do novo conselheiro do tribunal de contas pela Assembleia Legislativa do Maranhão fosse, finalmente, julgada pelo pleno do Tribunal Superior Eleitoral

 

Ameaçado de deixar a Seduc, Felipe vê Dino, finalmente, pautar o caso TCE-MA no STF, assunto que interessa diretamente a Brandão

É só ligar os pontos.

Entre as queixas da família Brandão sobre a pressão exercida indiretamente no governo Carlos Brandão (PSB) pelo grupo remanescente do ex-governador e agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino estava a demora na decisão sobre o caso envolvendo a escolha do novo conselheiro do TCE-MA.

Relembrando o caso:

  • o conselheiro Washington Oliveira aposentou-se em fevereiro, em troca da Secretaria de Representação em Brasília;
  • cabia a Assembleia Legislativa escolher o seu substituto e a Casa abriu imediatamente processo de inscrição;
  • o candidato do governador é o advogado Flávio Costa, o mesmo que não conseguiu eleger-se ao TJ-MA;
  • o partido Solidariedade questionou os critérios da escolha e Flávio Dino suspendeu o processo;
  • a Assembleia corrigiu a dinâmica, mas Dino manteve o processo suspenso por meses.

Em meados de maio, quando assumiu definitivamente o controle da sucessão de 2026, Brandão anunciou ao vice-governador Felipe Camarão (PT) que sua permanência na Seduc estaria condicionada à resolução deste problema.

Antes disso, o chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira já havia ido até Dino para tratar de questões de governo, e ouviu o que não queria sobre Brandão.

O governador decidiu, então, usar a coordenação de campanha de Duarte Jr. (PSB), para afastar Felipe da Seduc; e até nomeou a aliada Jandira Dias para a pasta.

Os dinistas reagiram duro, mas nem a exoneração de Felipe, nem a nomeação de Jandira foram revogadas oficialmente; a única mudança efetiva foi a substituição do vice por Marcus Brandão na coordenação de Duarte.

Às vésperas da viagem à Índia, Brandão deu o ultimato ao vice: ele não voltaria mais à Seduc, a menos que o caso TCE-MA fosse resolvido, o que foi revelado por este blog Marco Aurélio d’Eça, com exclusividade, no post “Brandão já decidiu: Felipe Camarão não volta à Seduc”.

Brandão reassume o governo nesta quinta-feira, 1º; e ainda na quarta-feira, 31, o ministro Flávio Dino finalmente pediu pauta ao STF para o julgamento do caso TCE-MA.

É simples assim…

Ministros podem barrar candidato de Flávio Dino no STJ

Desembargador federal Ney Barros de Bello Filho não é visto com bons olhos pelos membros da Corte, que se ressentem de  uma articulação política sua, que levou o Senado a passar três meses para sabatinar escolhidos pelo então presidente Jair Bolsonaro, em 2022

 

Flávio Dino vai precisar convencer os ministros do STF d que o seu aliado Ney Bello não operou politicamente contra a Corte em 2022

Ampla reportagem do jornal O Globo, neste fim de semana, revela uma forte rejeição ao desembargador Ney Barros de Bello Filho para a vaga no Superior Tribunal de Justiça, aberta com a aposentadoria da ministra Assusete Magalhães.

  • Ney Bello é o candidato do ministro do STF Flávio Dino;
  • seu nome também é defendido pelo ministro Gilmar Mendes.

A rejeição a Ney Bello se dá por causa de uma suposta tentativa sua de evitar que o Senado sabatinasse os dois candidatos escolhidos pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2022; os ministros do STJ souberam que o maranhense circulou pelo Senado tentando convencer parlamentares até a devolver a lista tríplice à Corte, o que foi considerado uma afronta.

 A lista tríplice deve ser escolhida .logo após a posse do novo presidente da Corte, ministro Herman Benjamim, em 22 de agosto.

A vaga de Magalhães é disputada por 17 desembargadores federais…

Advogado vê problema legal em postura política atribuída a Flávio Dino…

Movimentos de chamados “remanescentes do dinismo” no contraponto ao governador Carlos Brandão é visto por Marcos Coutinho Lobo como motivo para a suspeição do ministro do Supremo Tribunal Federal em ações envolvendo lideranças maranhenses

 

Para advogado, dinistas que tentam encurralar o governo Brandão usando o nome de Flávio Dino podem inviabilizar o ministro no STF

O advogado Marcos Coutinho Lobo analisou a briga de poder ente alas políticas ligadas ao governador Carlos Brnadão (PSB) e ao ex-governador e atual ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino como um risco à integridade moral do próprio Dino como membro da mais alta corte judicial brasileira. 

Comenta-se que, sob a orientação do atual ministro do STF, os dinistas (suposto grupo político do Ministro Flávio Dino), andam descontentes com o atual governador que não estaria a seguir os acordos políticos e eleitorais com a ala dinista e nem estaria mais a seguir os comandos do ministro”, comentou Lobo, baseado em matérias de sites, portais e blogs jornalísticos, este blog Marco Aurélio d’Eça incluído. 

Em artigo em seu blog, advogado aponta que:

  • ministro do STF, como juiz que é, não pode fazer política, tratar de assuntos político-partidários, ter grupo político;
  • também não pode interferir, comandar etc… no funcionamento, organização e gestão de qualquer outro poder;
  • é a Constituição Federal, leis brasileiras e normas internacionais que proíbem qualquer tipo de interferência.

Desde que assumiu a vaga no Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino é tido no Maranhão como uma espécie de eminência parda na política estadual; há até um grupo de deputados federais e estaduais que se denomina “remanescentes do dinismo”. (Saiba mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui)

Publicamente, esses deputados – ligados ao PCdoB, PT, PSB e PDT, principalmente – negam que Dino esteja atuando politicamente para influenciar no governo Brandão, nas eleições municipais e na sucessão estadual de 2026; nos bastidores, porém, seria ele o epicentro de todo o debate sobre a participação de dinistas no atual governo.

Se é verdade tudo isso, como ficam os adversários políticos e partidos políticos que não são aliados do ministro quando estiveram diante de julgamentos no STF?”, questionou Marcos Coutinho Lobo.

Para o advogado, a demora na decisão sobre o caso da escolha do conselheiro do TCE-MA pela Assembleia Legislativa teria vínculo com essas desavenças; e o comportamento da própria Assembleia, segundo ele, mostra que está subjugada pelo ministro.

Fosse eu adversário político, filiado a partido político não alinhado à ala dinista (o suposto grupo político do ministro), com essas notícias não rechaçadas pelo ministro, a suspeição/impedimento deste seria medida que adotaria em qualquer processo que tramita no STF que tenha a participação do ministro”, ensina o articulista.

Marcos Lobo é um dos mais ativos especialistas em Direito Eleitoral e Constitucional no Maranhão…

Roberto Rocha opina: “sem Brandão nenhum aliado de Flávio Dino se reelege”

Ex-senador comentou postagem deste blog Marco Aurélio d’Eça – que mostra a tomada de controle da sucessão estadual pelo governador – e analisa que esta situação levará o agora ministro do STF a renunciar para ser ele próprio, o candidato do PT ao governo em 2026

 

Para Roberto Rocha, a decisão de Brandão de ter o comando da sucessão levará Flávio Dino a renunciar no Supremo para disputar em 26

Como sempre ocorre com as postagens deste blog Marco Aurélio d’Eça – que influenciam diretamente os círculos do poder no Maranhão – o mesmo ocorreu com a postagem “De como  Brandão agora controla o jogo da sucessão em 2026”, com forte rebuliço entre as lideranças estaduais.

Um dos comentários mais contundentes foi feito pelo ex-senador Roberto Rocha; ele reconhece a força do Palácio dos Leões – que “comanda, mas não controla, a sucessão no Maranhão desde sempre” –  e diz que sem o apoio do governador, os remanescentes do dinismo estarão todos fora do poder a partir de 26.

Com Brandão no comando dos Leões na campanha de 2026, e com o apoio do Sarney, significa que estarão rompidos [ele e Flávio Dino]. Neste caso, nenhum aliado de Flávio Dino se reelege. Nenhum!”, enfatiza o ex-senador.

Roberto Rocha já anunciou – inclusive neste blog Marco Aurélio d’Eça – que será candidato novamente em 2026, ao Senado ou ao governo.

Nesta condição, avalia que “a relação doentia de Flávio Dino como poder” o levará a renunciar ao cargo no Supremo Tribunal Federal para ser novamente candidato a governador, já em 2026.

[Ele] devolve o cargo a Lula, que negociará com o Senado para indicar o novo presidente, mas desta vez dele (leia-se: Jaques Wagner do PT), e daria o cargo de ministro do STF ao atual senador Rodrigo Pacheco”, prevê Roberto Rocha.

Na avaliação do senador, Dino seria candidato pelo próprio PT, neutralizando os acenos do próprio Brandão ao presidente Lula e tendo o Governo Federal contra o poderio do Palácio dos Leões.

“Pois sabe que disputar sem as ‘jubas dos leões’, pelo contrário, contra, é água pra navio. Ainda mas sendo Sarney o ‘dono do mar’”, conclui, ironizando a retomada da relação de Brandão com o grupo do ex-presidente.

E esta, sim, é uma avaliação para se aguardar e conferir…