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Braide vê interesses políticos em defensores do adiamento das eleições

Parlamentar diz que senadores e deputados não podem decidir sobre o assunto apenas de acordo com seus interesses, critica a tentativa de unificar mandatos em 2022 e vê “chances quase nulas” de adiamento do pleito para além de 2020

 

Eduardo Braide entende ser quase nula a chance de adiar as eleições de 2020 e critica quem tenta prorrogar mandato de atuais prefeitos

O deputado federal Eduardo Braide (Podemos) criticou nesta segunda-feira, 25, políticos que tentam tirar proveito da discussão sobre o adiamento das eleições de 2020.

Sem, citar nomes, Braide disse que “há pessoas com outros objetivos ao querer adiar as eleições”.

Líder em todas as pesquisas sobre a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), Eduardo Braide avalia que as chances de adiar o processo é quase nula, diante do clima na Câmara.

– A discussão precisa ser sempre pautada por critérios técnicos e não políticos, alguns estão aproveitando o momento para tentativas reprováveis – ressaltou Braide, em entrevista à rádio Mirante AM.

Na bancada maranhense, os três senadores – Roberto Rocha (PSDB), Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (Cidadania) – já defendem o adiamento para 2022, como forma de unificar os mandatos no país.

Essa postura é criticada não apenas por outros parlamentares como também por especialistas em direito eleitoral, sob o argumento de que os atuais prefeitos e vereadores não receberam autorização do eleitor para um mandato de seis anos, mas apenas de quatro anos.

Eduardo Braide concorda com esta posição e levanta questão ainda mais pertinente: para fazer o adiamento, é preciso plebiscito, que requer estrutura igual à eleição.

– Teríamos que fazer um plebiscito antes. E se pode fazer um plebiscito, tem como fazer eleição – afirmou.

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Lideranças apontam fracasso das medidas contra coVID-19 no MA

Senador Roberto Rocha, deputado federal Eduardo Braide e deputado estadual Dr. Yglésio afirmam – com base em estudos estatísticos – que o lockdown imposto pela Justiça não teve qualquer efeito na redução de contaminados e de mortos pela coVID-19 e que a fragilidade do sistema faz a doença avançar no interior

 

Gráficos divulgados em estudo do deputado Dr. Yglésio apontam que o lockdown na Grande São Luís não surtiu efeito no combate ao coronavírus

Enquanto o governo Flávio Dino (PCdoB) se vê às voltas com mais uma medida atabalhoada de combate ao coronavírus – agora com uma espécie de “libera geral” nas atividades comerciais – lideranças aliadas e oposicionistas já começam a apresentar os primeiros dados do lockdown.

O senador Roberto Rocha (PSD), o deputado federal Eduardo Braide (Podemos) e o estadual Dr. Yglésio (PROS), por exemplo, afirmam não ter havido qualquer efeito positivo do bloqueio nos números da coVID-19. 

O lockdown foi decretado pela Justiça e implantado pelo governo Flávio Dino entre os dias 5 e 17 de maio.

Nove dias depois de seu encerramento, os números de contaminados e de mortos pela coVId-19 seguem em alta tanto no interior quanto na Grande São Luís.

No fim de semana, Dr. Yglésio que é professor-doutor em Medicina, divulgou uma série de estudos nas redes sociais apontando para a falta de efeito do bloqueio.

– Os meus dados já direcionam para a ausência de efeito. Até o final do mês teremos estudo definitivo – afirmou Yglésio. 

Segundo o deputado, em relação à pandemia e seu avanço em todo o estado, “não há dados suficientes até o momento mostrando uma estabilidade sustentada”.

Seguindo a mesma linha de raciocínio de Yglésio, Roberto Rocha avalia que o único efeito direto do lockdown se deu exatamente no avanço da pandemia no interior.

– Muita gente correu para o interior, muitos deles levando consigo o vírus. Muitos jovens do interior vão para São Luís para estudar ou trabalhar; voltaram, muitos assintomáticos, levando o vírus e contaminando a sua família – acusa o senador.

Medidas sem planejamento

Roberto Rocha divulgou vídeo em que demonstra com números o fracasso do lockdown e seus efeitos contra a própria população

Tanto Roberto Rocha quanto Dr. Yglésio apontam a falta de planejamento do lockdown – e também das novas medidas de Flávio Dino, como o “libera-geral” do comércio – como causa do fracasso das medidas. 

– É importante dizer que não estou discutindo o conteúdo da medida, mas a forma. Se era uma medida boa e necessária porque o próprio governador não fez? Quais dados técnicos tinha um juiz para tomar sozinho tal decisão para evitar uma fuga de pessoas para o interior? Porque não foi feita uma blitz nas saídas da ilha com termômetro digital, por exemplo? – ponderou, Roberto Rocha.

Eduardo Braide, por sua vez, preferiu apontar a fragilidade da saúde no Maranhão como resultado do avanço da coVÌD-19 no interior maranhense.

– Essa situação do coronavírus está servindo para mostrar de forma muito clara o quanto a nossa estrutura de saúde vinha sendo tratada com descaso nos últimos anos – afirmou o parlamentar, em entrevista à rádio Mirante AM.  

Dr. Yglésio foi ainda mais específico, e apontou falhas, inclusive, no novo decreto, que abriu algumas atividades comerciais na região da Grande São Luís.

Yglésio tem sido ativo nas ações contra o coronavírus, tanto na linha de frente, como médico, quanto em estudos, como pesquisador da área

– Acredito que o decreto poderia ter sido mais bem estruturado, a definição de negócio familiar é muito nebulosa. Situação como a dos comércios da Rua Grande, gerenciados por empresários chineses e coreanos, enquadram-se nesse segmento. Não houve previsão no decreto estadual para regulamentação das atividades pela prefeitura, o que sugere uma possível desorganização do aparelho fiscalizatório – disse o parlamentar.

Mesmo diante dos números e dos estudos – que suas próprias autoridades usam em suas coletivas – o governo maranhense continua a insistir que suas medidas funcionam.

Mas a realidade se vê nas ruas…

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Sem regras, reabertura do comércio gera aglomeração e caos no MA

Governo Flávio Dino autorizou abertura de “comércio familiar de pequeno porte”, mas nem seu decreto, nem as prefeituras, regulamentaram esta autorização, resultando em um “libera geral”, sobretudo no centro comercial de São Luís

 

Rua Grande ficou lotada de clientes com a maior parte das lojas abertas; impossível saber, sem fiscalização oficial, quem é familiar ou não

O que se viu na manhã desta segunda-feira, 25, no centro comercial de São Luís foi uma festa popular, espécie de comemoração pela volta ao normal no Maranhão, após a pandemia de coronavírus. 

Sem regulamentação, sem conscientização e, principalmente, sem fiscalização, a autorização do governo Flávio Dino (PCdoB) serviu como uma espécie de ‘libera geral”, levando todo mundo para as ruas.

Na Rua Grande, na Cohab, no João Paulo e, sobretudo, nos bairros mais afastados, diversas lojas – de diversos ramos comerciais – abriram as portas sob a alegação de ser “empresa familiar”.

No Decreto que determinou a abertura, Flávio Dino repassou à própria população a responsabilidade de fiscalizar e denunciar eventuais abusos.

Na rua Grande e nas suas transversais, onde a maior parte das lojas é controlada por asiáticos, ficou impossível saber quem era familiar e quem não era. 

E como todos estavam no mesmo barco, cada um fazia vista-grossa à atividade do outro.

Praias e parques lotados

Mesmo antes do início do “libera geral”, ainda no fim de semana, as pessoas já não e estavam nem aí para as medidas de isolamento, que ainda deveriam estar em vigor

O pior é que o libera-geral começou bem antes do seu início oficial.

Já no sábado, 23, a avenida Litorânea ficou lotada à noite, com pessoas em atividade físicas e até bares abertos, sob a argumentação de atendimento em drive thru ou delivery.

A festa continuou domingo, na Grande São Luís e no interior, com aglomerações festivas, jogos esportivos em praça pública e movimentação intensa em parques e espaços de lazer.

Pela regra do governo, caberia ao próprio cidadão fiscalizar e denunciar.

Mas o que poderia fazer “dona Maria da esquina” diante de marmanjos aglomerados em um espaço na Ilhinha, por exemplo?!?

E ainda é apenas o primeiro dia do “libera geral”…

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“Adiamento do ENEM é vitória do movimento estudantil”, afirma Zé Inácio

Parlamentar que cobrou em diversas ações o adiamento do exame a mobilização de alunos e pais de alunos criou uma pressão popular no Ministério da Educação e da classe política para alterar o calendário, diante da pandemia de coronavírus

 

Zé Inácio comemorou a vitória dos estudantes com a decisão do MEC de adiar as provas do ENEM 2020

O Deputado Zé Inácio (PT) destacou a decisão do Ministério da Educação na última quarta-feira, 20, que resolveu adiar o ENEM por 30 a 60 dias.

Na visão do parlamentar, o adiamento do ENEM é uma conquista dos estudantes e do movimento estudantil.

“O adiamento do ENEM pelo MEC é uma vitória dos estudantes e do movimento estudantil organizado através da UBES, UNE, grêmios estudantis e outras organizações em todo Brasil”, afirmou.

Para Zé Inácio, a mobilização dos estudantes foi fundamental para que o Exame fosse adiado, já que o MEC estava disposto a realizá-lo ignorando a pandemia e suas consequências na educação brasileira.

“Estudantes maranhenses e de todo o Brasil mobilizaram-se, pressionaram a classe política e obtiveram uma grande vitória com o adiamento do ENEM, decisão mais sensata e justa diante do cenário de pandemia que vivemos atualmente”, disse.

O deputado destaca também a atuação do seu mandato com a luta dos estudantes.

Zé Inácio é autor de requerimento na Assembleia Legislativa do Maranhão que solicitou ao MEC e ao Congresso Nacional o imediato adiamento do ENEM e fez uma importante defesa do movimento ‘#AdiaEnem’ em suas redes sociais em conjunto com as organizações estudantis, como a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a União Nacional dos Estudantes (UNE).

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Marreca Filho propõe plano para reabertura de igrejas…

Deputado federal defende entendimento entre Governo do Estado, prefeituras e lideranças evangélicas e católicas em que se estabeleceria um prazo para a volta de missas e cultos presenciais nos templos

 

Marreca Filho abriu debate sobre o entendimento para que templos religiosos possam voltar a abrir no Maranhão

O deputado federal Marreca Filho (Patriota) defende que o governador Flávio Dino (PCdoB) e prefeitos retomem o dialogo com padres e pastores para definirem uma data consensual para o retorno dos cultos e missas presenciais no Maranhão.

Marreca entende que as igrejas fazem um trabalho essencial e precisam voltar a funcionar normalmente, mas com as devidas precauções sanitárias.

– Entendo que as igrejas fazem um trabalho essencial, que é cuidar da alma, da mente das pessoas, que em meio a essa pandemia estão desesperadas, com medo. Diante disso, com os devidos cuidados respeitados por todos, é imprescindível que as igrejas voltem a realizar seus cultos e missas – defendeu o parlamentar.

Definição de prazo

Os templos católicos e evangélicos estão sem poder realizar cerimônias desde o início de março, em todo o país

Para Marreca Filho, seria positivo que o governador Flavio Dino dialogasse com as igrejas pra definirem uma data de retomada dos cultos e missas presenciais.

– É necessário esse diálogo. As reuniões religiosas precisam acontecer. Basta ter um compromisso de responsabilidade da parte de todos – explica.

– O que é necessário é que todos os fieis, sejam católicos ou evangélicos, usem de todo cuidado e responsabilidade. Usando mascara, álcool em gel e que pastores e padres evitem as reuniões com grandes aglomerações. É prudente que sejam reduzidos os números de pessoas por missas e cultos pra evitar risco de contagio. O que se resolve aumentando o numero de cultos – alertou Marreca Filho, que é católico e membro da bancada da família na Câmara Federal.

Em todo o Brasil, as igrejas evangélicas e católicas estão sem realizar cultos e missas desde a segunda quinzena de março, como prevenção ao coronavírus.

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Com dados de terceiros, Flávio Dino e Carlos Lula desmerecem própria equipe

Se, por um lado, o governador vai à TV usar estudo gráfico elaborado pelo deputado Dr. Yglésio, por outro o secretário de Saúde usa seu perfil nas redes sociais para divulgar mais gráfico, de “um craque de Recife”; e ambos ignoram parecer da equipe de consultores contratados pelo próprio governo

 

Flávio Dino com o power point elaborado pelo deputado Dr. Yglésio: busca de dados que case com seu próprio ponto-de-vista

O governador Flávio Dino (PCdoB) e o seu secretário de Saúde, Carlos Eduardo Lula, dão mostras cada vez mais robustas de que não levam muito em conta o que pensam seus assessores para a área de epidemiologia, virologia e infectologia. (Entenda aqui)

Além de nunca ter aparecido ao lado de nenhum deles em suas coletivas de imprensa, tanto Dino quanto Lula preferem usar dados de terceiros a levar em conta o que dizem estes consultores, alguns contratados por alguns milhares de reais. (Saiba mais aqui)

Nesta quinta-feira, 21, por exemplo, o governador Flávio Dino (PCdoB) utilizou em sua coletiva os gráficos elaborados pelo deputado estadual Dr. Yglésio (PROS) com a projeção do avanço da pandemia. 

Os power points do “craque de Recife” usado por Carlos Lula como chancela ao anunciado sucesso do lockdown na Grande Ilha

Aparentemente enciumado, Carlos Lula foi às redes sociais para publicar novos power point’s, estes feitos por quem o próprio secretário chamou de “craque do Recife”: o professor Dalson Figueiredo, do Departamento de Ciência Política da UFPE. 

– Sabe pouco – elogiou Carlos Lula, sobre o estudo que, segundo ele, analisa o lockdown na Grande São Luís, entre os dias 5 e 17 de maio.

Nem Flávio Dino, nem Carlos Lula, porém, fizeram qualquer comentário ao “Parecer Técnico Sumário sobre Uso de Cloroquina/hidroxicloroquina e Azitromicina na Terapia Precoce da CoVID-19, elaborado pela Comissão de Infectologia assessora da Secretaria Estadual de Saúde do Governo do Estado do Maranhão.

Pronto desde a segunda-feira, 18, o estudo desautoriza o uso da cloroquina em pacientes na fase inicial da coVID-19, exatamente como defendem Dino e Lula.

Publicado na íntegra pelo blog Marco Aurélio D’Eça, o estudo, de quase 10 páginas, é assinado pelos professores doutores e especialistas da Universidade Federal do Maranhão (Ufma) Ana Cristina Rodrigues Saldanha, Bernardo Bastos Wittlin, Conceição de Maria Pedrozo e Silva de Azevedo, Elza Carolina Cruz Sousa Barros, Eudes Alves Simões Neto e Mônica Elinor Alves Gama. 

Mas não mereceu qualquer tipo de menção do governo maranhense.

O uso de estudos técnicos elaborados por terceiros – fundamentados ou não – reforçam a ideia de que Flávio Dino e seus auxiliares mais próximos trabalham às cegas no combate ao coronavírus.

E quem não tem direção não sabe para onde vai.

E não chega a lugar algum…

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Na eleição, cada um vai tocar seu projeto, diz Lula sobre a esquerda

Após entrevista a programa de rádio maranhense, ex-presidente repetiu em sua conta no Twitter seu distanciamento dos ex-aliados Marina Silva e Ciro Gomes, defendendo “projeto para reconquistar a democracia”

 

Lula falou aos jornalistas maranhenses e repercutiu em suas redes sociais as declarações contra ex-aliados da esquerda

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou claro na noite desta quinta-feira, 21 – primeiro em entrevista ao programa Ponto e Vírgula, da rádio Difusora; depois em sua conta no Twitter – o distanciamento da esquerda no projeto de 2022.

– Na eleição, cada um vai tocar seu projeto – declarou, após afirmar que não pretende disputar as eleições.

Lula mostrou-se ressentido com dois de seus ex-aliados e ex- ministros de seu governo: Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT).

– A Marina escolheu outro caminho. Que Deus a abençoe; O Ciro decidiu que quer o voto de quem odeia o PT. Que vá com Deus – afirmou o ex-presidente.

Embora tenha declarado que pretende atuar em 2022 apenas como cabo eleitoral, Lula admitiu ser candidato apenas em uma situação específica.

– Se o Moro ou o Huck vierem como candidato da Rede Globo eu pretendo disputar coim eles; não vou aceitar que a Globo governe este país – declarou o líder petista.

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Volta do comércio é teste, admite Flávio Dino…

Governador revelou em entrevista coletiva que o retorno de algumas atividades comerciais a partir da próxima segunda-feira, 25, faz parte de uma tentativa de dar seguimento à vida normal, mas não detalhou os riscos deste experimento

 

Flávio Dino não tem garantias – ou pelo menos não as apresentou – de que a abertura do comércio será sem riscos para a contaminação de coVID-19

Trata-se de um experimento a tentativa do governador Flávio Dino (PCdoB) de voltar à normalidade a partir da próxima segunda-feira, 25, com a reabertura de algumas atividades comerciais.

O teste foi admitido pelo próprio governador em sua entrevista coletiva da tarde desta quinta-feira, 21.

Dino autorizou a abertura de pequenas empresas, de porte familiar, em que trabalham apenas o dono e seus parentes.

 “Se a experiência não funcionar”, o governador recuará, admitiu ele durante a entrevista.

Mas Flávio Dino, em momento algum, apresentou qualquer estudo que estimasse número de vidas que poderiam se perder em caso de um recrudescimento no número de casos da coVID-19 durante o período de abertura comercial.

Em outras palavras, o “experimento” comunista pode ser a a primeira fase da volta ao normal no Maranhão.

Mas pode levar a novas mortes no estado…

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Dos fiscais do Sarney aos fiscais do Flávio Dino…

Governador anunciou como “novidade” em sua ações contra o coronavírus uma espécie de canal de denúncia; e insuflou o próprio cidadão a delatar vizinhos, amigos e conhecidos que estejam burlando as regras do governo na pandemia de coronavírus

 

Os fiscais do Sarney viraram símbolo do Plano Cruzado na fiscalização do congelamento de preços estabelecido em 1986

Um dos símbolos da redemocratização no governo José Sarney (PMDB) – e visto também como sinal maior do fracasso do plano Cruzado – vai ganhar uma roupagem moderna no Maranhão da era Flávio Dino (PCdoB).

Essa foi a grande “novidade” da entrevista coletiva do governador Flávio Dino (PCdoB), na tarde desta quinta-feira, 21.

– Estamos abrindo a possibilidade de que cada um, cada uma, se transforme em um fiscal, para ajudar a fiscalização do Governo do Estado – declarou Dino, voltando ao tema do qual já tinha tratado na TV Mirante.

É isso mesmo!

O governador propõe ao cidadão se encarregue de delatar não apenas concorrentes, mas vizinhos, amigos, conhecidos e familiares que, porventura, estejam burlando as regras do isolamento social determinado pelo governo.

O curioso é que Flávio Dino quer do cidadão um rigor contra seus pares que nem ele, o próprio governador, conseguiu manter, uma vez que já afrouxou as regras do fechamento comercial.

O programa “Fiscal do Sarney” foi criado no início do Plano Cruzado, que estabeleceu o congelamento de preços no Brasil da redemocratização pós-ditadura.

A ideia era que o cidadão denunciasse comércios e empresas que estivessem aumentando o preço dos produtos; em represália, empresários passaram a tirar da prateleira os produtos que não podiam ter aumento de preço. (Entenda aqui)

Flávio Dino em uma obsessão por repetir a trajetória política vencedora do ex-presidente Sarney, mas criar os “fiscais do Dino” é demais

Flávio Dino vive uma obsessão em repetir a trajetória de Sarney desde que elegeu-se governador, ainda em 2014; tanto que segue nacionalmente os passos políticos do ex-presidente (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui) 

Como presidente, Sarney sempre foi o principal fiador do seu plano econômico e brigava por ele em todas as instâncias políticas, estimulando o povo a também se engajar.

Mas querer repetir Sarney, cobrando do cidadão que exija o cumprimento de algo que ele mesmo afrouxou, nem Flávio Dino parece capaz.

E o desenho disso tudo chama-se fracasso…

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Famem orienta prefeituras sobre novo decreto da pandemia

Federação municipalista especifica o Capítulo IV do decreto assinado por Flávio Dino, que trata das medidas que cada cidade deve tomar a partir da próxima segunda-feira, 25, quando haverá reabertura gradual das atividades

 

A Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) publicou nesta quinta-feira, 21, orientações às prefeituras sobre as regras específicas para os municípios estabelecidas no  O Decreto 35.831 editado pelo governador Flávio Dino.

A Famem analisa o Capítulo IV do Decreto, que trata especificamente das medidas referentes aos municípios.

Cabe aos prefeitos – em mais uma transferência de responsabilidade adotada por Dino – decretar medidas mais rígidas do que as do decreto governamental, incluindo até o lockdown (bloqueio total).

Cabe também aos prefeitos autorizar o funcionamento de atividades comerciais e de serviços, desde que observadas as exigências do uso obrigatório de máscaras em locais públicos ou privados; distanciamento social; escala de revezamento de funcionários entre outras medidas já previstas pelo Decreto 35.746, de 20 de abril de 2020. (Leia aqui a íntegra das recomendações)

As novas regras editadas por Dino entrarão em vigor a partir da 0h00 da segunda-feira, 25…