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Deputados e senadores já movimentaram R$ 125 milhões em emendas

Recursos foram encaminhados aos municípios das bases parlamentares, com liberação de urgência nesta época de pandemia de coronavírus; total empenhado pela bancada maranhense chega a quase R$ 150 milhões

 

As emendas parlamentares são recursos de indicação de deputados e senadores, que geram sempre polêmica diante de sua liberação

Nada menos que R$ 125.576.242,00 já foram liberados aos municípios e instituições  maranhenses por intermédio das emendas parlamentares de senadores e deputados federais.

Os recursos ganharam maior rapidez na liberação nesta época de pandemia, quando foi criada a nova rubrica “enfrentamento do coronavírus”, o que permitiu aos parlamentares e prefeituras mudarem a nomenclatura das suas emendas.

No total, os parlamentares já empenharam R$ 149.963.210,00.

O dinheiro liberado pelo Governo Federal irrigou os cofres de vários municípios maranhenses, com valores que vão de R$ 150 mil a quase R$ 2 milhões por prefeitura.

Ao contrário do que fazem com instituições do tipo Fundação Antonio Jorge Dino, Universidade Federal do Maranhão e as santas casas, os deputados não informam para que prefeituras encaminharam seus recursos.

E os prefeitos, por sua vez, também não demonstram o menor interesse em publicizar o recebimento do dinheiro.

Com informações do blog de Diego Emir

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Abatido, William Bonner traçou cenário pessimista para o jornalismo

 justamente na noite anterior à ação da Polícia Federal para combater as fake news – das quais o jornalista é uma das principais vítimas no país – editor e apresentador do Jornal Nacional mostrou-se extremamente cansado e sem perspectiva na entrevista ao colega Pedro Bial,

 

O abatimento de William Bonner contagiou o entrevistador Pedro Bial, diante do difícil momento em que atravessa o Jornalismo neste período histórico brasileiro

Poucas horas antes do início da operação da Polícia Federal que pilhou um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro envolvidos na disseminação de fake news, a imprensa brasileira viveu um momento de desilusão.

Âncora do principal programa jornalístico do país, o editor e apresentador do Jornal Nacional, William Bonrer, mostrou-se abatido, desiludido e pessimista quanto ao futuro da relação entre imprensa e população.

Entrevistado pelo colega Pedro Bial, Bonner deu sinais de cansaço e expressou um abatimento nunca visto em seu perfil.

– Minha quarentena, eu diria, começou no último ano eleitoral, em 2018. Em 2018, a polarização política chegou a um ponto em que a minha presença em determinados locais públicos era motivadora de tensões. Percebi isso de uma maneira muito ruim, era dentro de farmácias, livrarias, ou mesmo na rua, na calçada. Dentro de padaria, de cinema… – lamentou o jornalista.

Curiosamente, a entrevista de Bonner a Bial se deu na madrugada anterior à ação da Polícia Federal contra as fake news. O apresentador do Jornal Nacional é uma das principais vítimas de pessoas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro, muitas delas alvos da operação desta quarta-feira, 27. (Saiba mais aqui)

Para Bonner, o jornalismo vive um dos seus piores momentos, vítima da intolerância político-ideológica e religiosa que se implantou no país.

Mas ele entende que isso ocorre em sua vida por representar um símbolo.

– Eu não falo só de mim, falo de toda uma categoria profissional. Óbvio que eu tenho consciência de que eu sou um símbolo. O que para nós foi o Cid Moreira, eu sou hoje para alguns tantos milhões de brasileiros. Se eu sou o JN, eu sou o jornalismo da Globo, sou a Globo, sou o jornalismo, sou a mídia. Eu simbolizo muitas coisas para muitas pessoas que não me conhecem. Não sabem quem eu sou – desabafou.

A crise entre a política e a imprensa – que se reflete nas ruas, com antagonistas ideológicos indo às visa de fato – levou alguns dos principais veículos, entre eles, a própria Rede Globo, a retirar seus profissionais da cobertura diária do Palácio do Planalto, onde  turbas bolsonaristas os hostilizam diariamente.

Ao ser apresentado por Bial a uma reportagem – de 2006 – em que gravou o JN ao lado do povo, em Juazeiro do Norte, e perguntado pelo colega se achava que isso seria possível novamente, o jornalista da Globo foi direto:

– Acho que não…

Sobretudo em ambiente de extremo fascismo em que o Brasil está mergulhado, completa o blog Marco Aurélio D’Eça.

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Agora analista político, Dino ignora avanço da pandemia no Maranhão

Desde que decretou o “libera geral” das atividades comerciais no estado – gerando uma onda de retorno em massa da população às ruas – governador prefere debater os mandos e desmandos do governo Bolsonaro a discutir formas de frear a ação da coVID-19 no interior

 

Em meio à pandemia, Flávio Dino prefere discutir nacionalmente as questões do governo Bolsonaro a debater com o maranhenses os riscos da coVID- 19

Há três dias o blog Marco Aurélio D’Eça critica o evidente e crescente desinteresse do governo Flávio Dino (PCdoB) em relação à pandemia de coronavírus no Maranhão. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

E há três dias dias Flávio Dino faz questão de reforçar o que diz este blog, preferindo debater os mandos e desmandos do governo Jair Bolsonaro a discutir ações e reações à escalada da coVID-19 no interior.

De segunda-feira, 5 para cá, as postagens de Dino nas redes sociais são todas relacionadas a Bolsonaro.

Ontem – quando o Maranhão enfrentava novo recorde de mortes e as multidões se concentravam nas ruas – o comunista estava em live da revista IstoÉ debatendo… o governo Bolsonaro. 

O governador comunista começou muito bem o enfrentamento da pandemia, o que foi reconhecido publicamente aqui neste espaço jornalístico. (Relembre aqui)

Mas foi só no início.

Desde o equívoco do lockdown judicial – que funcionou como uma espécie de pedágio, fazendo a população se sentir livre, depois, para voltar às ruas – passando pelo equívoco do rodízio até chegar no equívoco da abertura comercial, Dino parece ter cansado de lutar contra o coronavírus.

Em meio ao “libera geral’ do governo, maranhenses foram em massas ás ruas, sob a responsabilidade de denunciar os seus diante do lavar de mãos das autoridades

De segunda-feira, 25, para cá, a população está largada à própria sorte, tendo, ela própria, de cuidar de si, fiscalizar e denunciar terceiros, diante do absoluto lavar de mãos das autoridades estaduais.

Com o contraponto diário a Bolsonaro, Dino ganha cobertura midiática nacional e espaço para apresentar seus posicionamentos.

Mas esquece que esta exposição vai torná-lo apenas igual ao próprio Bolsonaro, que despreza a pandemia e nega os efeitos da coVId-19.

Um Bolsonaro de sinal trocado… (Não entendeu? Entenda aqui)

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Municípios receberam mais de R$ 1 bilhão para a Saúde em 2020 no MA

Além das rubricas-padrão, repasses feitos pelo Governo Federal, por intermédio do Fundo Nacional de Saúde, já incluem emendas parlamentares e a nova rubrica “Enfrentamento do Coronavírus”, cujos recursos estão sendo liberados desde março e deveriam levar em conta a proporcionalidade da população de cada município

 

A pandemia de coronavírus se espalha pelo interior maranhense, mas as prefeituras têm recebido recursos desde maio para o combate à coVID-19

Reportagem especial

Apesar da reclamação sistemática de prefeitos e seus aliados no Congresso Nacional, os 217 municípios maranhenses já receberam, em 2020, mais de R$ 1 bilhão para as ações de Saúde.

Foram exatos R$ 1.095.167.475,80 divididos pelas prefeituras.

Desde março, estão incluídos neste montante também valores extras para o “enfrentamento de coronavírus”, em parcelas baseadas na população de cada município; e em maio os prefeitos passaram a receber as emendas parlamentares, individuais e de bancada.

E é exatamente neste ponto que aparecem as estranhezas na liberação dos recursos, uma vez que os dados da “planilha detalhada” misturam valores em uma única tabela, dificultando a leitura e acompanhamento de sua aplicação. 

Também torna-se difícil – sem a inclusão dos repasses nos portais da transparência do Governo Federal, do Congresso Nacional e das prefeituras –  saber os autores das emendas e os motivos que os levaram a liberar recurso para um município e não para outro.

O município de Miranda do Norte, por exemplo, recebeu entre março e maio nada menos que R$ 5 milhões para o enfrentamento da coVID-19.

O Ministério da Saúde repassou ao município R$ 145.874,24 em duas parcelas, entre março e abril.

Mas em maio, Miranda foi inundado com nada menos que R$ 5.318.400,00 fruto de emenda parlamentar para a área de saúde, liberada pelo fato de o Brasil enfrentar o estado de emergência de caráter nacional,  por causa da pandemia de coronavírus.

As emendas parlamentares também começaram a sair a jato para a pequena Arame, beneficiada com R$ 1.557.200,00 já agora em maio; mas neste caso, a própria prefeita Jully Menezes se encarregou de revelar o autores: os deputados federais Josimar de Maranhãozinho (R$ 998 mil) e Gil Cutrim (R$ 559,2 mil). 

É preciso ressaltar que Arame já tinha sido beneficiada com recursos para “enfrentamento do coronavírus”, em duas parcelas em março e abril, totalizando R$ 175.732,04.

Entre janeiro e maio, Arame já recebeu do Fundo Nacional de Saúde o montante de R$ 4.366.320,03 em suas várias rubricas, incluindo emendas e recursos para o coronavírus. (Saiba mais aqui)

Parte II

“Atenção básica” virou “Incremento ao coVID-19”

 

Miranda do Norte tem recebido atenção especial da bancada na liberação de recursos de emendas; foram mais e R$ 5 milhões até este mês de maio

Deputados, senadores e municípios puderam usar a pandemia de coronavírus para liberar as emendas parlamentares a partir da “Autorização SEGOV/PR, da Secretaria de Governo da Presidência da República”, que alterou o cadastramento das propostas já apresentadas.

Com esta autorização, prefeituras que tinham cadastrado suas propostas para recebimento de emendas na rubrica “Piso de Atenção Básica” puderam alterar para “incremento ao coVID-19”.

Foi assim que Tuntum, agraciada com pouco mais de R$ 900 mil entre março e abril, recebeu em maio nada menos que R$ 1,9 milhão, entre valores para “incremento ao coVID-19” e emendas, embora não se saiba o membro da bancada responsável pelos recursos.

mas, se não se consegue – ainda – o levantamento completo dos deputados e senadores que liberam emendas aos municípios na coVID-19, é possível saber, ao menos, o montante garantido ao Maranhão.

Foram nada menos que R$ 43 milhões, segundo revelou o deputado federal Hildo Rocha (PMDB), em release de sua assessoria distribuída à imprensa no último dia 18.

– Esses R$ 43 milhões são frutos de emenda da bancada, esforço dos 18 deputados federais e dos 3 senadores do Maranhão a serem utilizados no atendimento à população da capital e do interior, que atravessa um momento critico em relação à pandemia da Covid-19 – disse Rocha. (Saiba mais aqui)

Esses R$ 43 milhões já foram liberados, e está sendo usado no “enfrenamento do coronavírus”, segundo rubrica do Fundo Nacional de Saúde. (Acesse aqui)

O que não dá para entender é o fato de municípios como a pequena Lagoa do Mato receber algo em torno de R$ 1 milhão enquanto outros, como Presidente Dutra, apenas R$ 730 mil. 

Mas esta é uma outra história…

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Proposta de Weverton aumenta pena para agressores de jornalistas

Crime de lesão corporal ou homicídio de profissionais de imprensa durante o exercício da profissão – ou em razão dela – será acrescido de tempo maior de punição ao autor

 

Weverton Rocha quer punição mais rigorosa para agressão a jornalistas

O senador maranhense Weverton Rocha (PDT) propôs nesta terça-feira, 26, ao Congresso Nacional, proposta que aumenta a pena para agressores de jornalistas.

O parlamentar tomou esta atitude após crescentes casos de agressões a jornalistas por parte de partidários e simpatizantes do governo Jair Bolsonaro, o que inclui áreas de responsabilidade do próprio presidente.

– É inaceitável o crescente número de agressões contra jornalistas. Apresentei um projeto que agrava a pena para quem cometer crime de lesão corporal contra profissionais de imprensa no exercício da sua profissão ou em razão dela – explicou o líder pedetista.

Na semana passada, uma equipe da rede Bandeirantes foi agredida por um simpatizante de Bolsonaro, que quebrou o equipamento e fraturou o dedo do cinegrafista.

Nesta semana, foi a vez de simpatizantes de Bolsonaro agredir jornalistas em pleno Palácio do Planalto, onde são estimulados pelo próprio presidente a hostilizar os profissionais de imprensa.

– A imprensa livre é um dos pilares da democracia – pregou Weverton…

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Eliziane cobra urgência no auxílio contra pandemia a estados e municípios

Senadora maranhense diz que o presidente Jair Bolsonaro demora demais para liberar esses recursos, enquanto a doença vai se alastrando pelo interior, ameaçando de colapso no sistema de saúde

 

Eliziane tem atuado junto ás bancadas para pressionar pela sanção do presidente ao projeto de auxílio emergencial a estados e municípios

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) voltou a cobrar em suas redes sociais, nesta terça-feira, 26, urgência na liberação de recursos para estados e municípios usarem no combate à pandemia de coronavírus.

– O presidente está demorando demais para liberar esses recursos. A doença já se alastrou pelo interior do país e a demora na sanção deixa milhares de brasileiros vulneráveis – ressaltou a parlamentar.

O auxílio para estados e municípios oi aprovado ainda em abril, mas o presidente Jair Bolsonaro nunca sancionou a proposta.

– Lá na base, os prefeitos estão fazendo um gigante esforço pra evitar o colapso do sistema – ressaltou a senadora.

No Maranhão, é cada vez maior o número de contaminados pela coVID-19.

E falta recursos nas prefeituras…

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Governo Flávio Dino abandona pandemia e foca na política

Desde o início do “libera geral”, governador comunista – seus auxiliares e aliados – reduziram drasticamente postagens e aparições para tratar dos riscos do coronavírus; e agora focam no debate nacional com o presidente Jair Bolsonaro, o que reforça a ideia de fim da quarentena no estado

 

Tanto Carlos Lula quanto Flávio Dino passaram a focar nas redes sociais ao embate com o governo Bolsonaro, fazendo política e deixando a pandemia, para a população

O blog Marco Aurélio D’Eça tem criticado o governo Flávio Dino (PCdoB) – governador, auxiliares e aliados – pelo abandono da luta contra o coronavírus, o que pode simbolizar o fim da quarentena no Maranhão. 

Nesta terça-feira, 26, tanto Dino quanto seu secretário de Saúde, Carlos Eduardo Lula – e vários outros auxiliares e aliados nas redes sociais – parecem mesmo ter lavado as mãos em relação à pandemia, preferindo o debate político nacional.

O governador concentrou suas postagens relacionadas ao coronavírus apenas no Instagram. 

Mesmo bloqueado em sua conta no Twitter, o titular deste blog busca outros meios de acesso às informações do chefe do Executivo. E constatou, nesta rede social, na manhã desta terça-feira, 26, apenas postagens referentes a Jair Bolsonaro, como esta abaixo:

De manhã, a postagem de Flávio Dino foi contra a ação do governo Bolsonaro em relação à imprensa; mas o comunista esqueceu de desbloquear jornalistas de sua conta no Twitter

O secretário Carlos Lula também se concentrou  na guerra política contra Bolsonaro, com críticas à ação da Polícia Federal na residência do governador Wilson Witzel, do Rio de Janeiro. (Veja abaixo).

Suas últimas postagens sobre a coVID-19 ocorreram no fim da noite de segunda-feira, 25, com a divulgação do boletim da SES. 

A postagem de Carlos Lula na manhã desta terça-feira foi apenas de crítica à ação da PF no Rio de Janeiro; coronavírus ficou esquecida na noite de segunda-feira

Mais tarde, Carlos Lula publicou gráfico que apontava suposta queda nos números da coVID-19 após lockdown na Grande São Luís, o que é desmentido pelo próprio gráfico. (Entenda aqui)   

A linha política e o “nem aí!” para a pandemia é seguida por outros secretários e também por aliados políticos mais próximos, como o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), que desde ontem vem denunciando a instrumentalização da Polícia Federal contra adversários de Bolsonaro.

O secretário de Esportes, Rogério Cafeteira, chegou a dizer, em resposta ao titular do blog Marco Aurélio D’Eça, que “as forças policiais não são babás” da população, que “precisa ter consciência da quarentena”.

Jogada à própria sorte, a população terá que se virá sozinha para controlar a pandemia de coronavírus, fazendo a sua parte – como, agora, prega o governo maranhense.

Flávio Dino e seus aliados parecem já estar em outra vibe…

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Eleição em Barra do Corda abre guerra fratricida entre os Teles…

Faltando pouco mais de quatro meses para o pleito herdeiros do ex-prefeito Manoel Mariano de Souza, o Nenzin – assassinado em 2017 – disputam condição de candidatura a prefeito; entre eles, o próprio acusado do crime

 

Único sem envolvimento conhecido com crimes de pistolagem o deputado Rigo Teles seguia para ser herdeiro do ex-prefeito Nenzin

Uma guerra político-familiar vem ganhando corpo no município de Barra do Corda com a proximidade das eleições de 2020.

Pelo menos quatro filhos do ex-prefeito Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin, assassinado em 2016, se digladiam por causa da disputa pela prefeitura, entre eles o próprio acusado do crime, Júnior de Nenzin. (Relembre aqui)

A princípio, apenas o deputado estadual Rigo Teles (PV) se manifestava interessado em concorrer ao posto que o pai exerceu por quatro mandatos.

A possível candidatura de Júnior do Nenzin gerou forte repercussão negativa em barra do Corda e abriu crise na família Teles

Esta semana, surgiu o anúncio da candidatura de Júnior de Nenzin – principal acusado da morte do próprio pai – que ainda usa tornozeleira eletrônica. (Saiba mais aqui)

Júnior de Nenzin foi candidato nas eleições de 2016, e perdeu por diferença de 1,7 mil votos para o atual prefeito Eric Costa (PCdoB). 

A possível candidatura em 2020 gerou repercussão negativa; e, para defender o pai acusado, o neto homônimo do ex-prefeito fez questão de lembrar de outro filho, Pedro Teles, já condenado por assassinato. (Relembre aqui)

Já condenado por crime de homicídio, Pedro Teles acabou sendo citado na disputa familiar pelo sobrinho, filho de Júnior do Nenzin

A disputa familiar – com duras trocas de acusações e provocações em grupos de WhatsApp, envolve ainda uma das irmãs, Lúcia Helena, que não necessariamente será candidata, mas tem se posicionado contra Júnior de Nenzin.

Nesta briga toda, a profusão de candidaturas na família acaba por prejudicar o próprio Rigo Teles, único com chances reais de concorrer em Barra do Corda.

E o único que paira acima das acusações envolvendo os vários membros da família…

Com informações do blog de Domingos Costa

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Presidente do TSE descarta prorrogação de mandatos…

Ministro Luiz Roberto Veloso, que assumiu o comando da Justiça Eleitoral nesta segunda-feira, 25, diz que esticar os mandatos para coincidir com 2022 “não é sequer cogitada entre os que decidirão a questão”

 

Luiz Roberto Barroso tomou pose ontem na presidência do TSE e falou sobre as eleições de 2020; ele é contra prorrogação de mandatos

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luiz Roberto Veloso, descartou, ao tomar posse, nesta segunda-feira, 25, a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores.

– Prorrogação de mandatos, mesmo que por prazo exíguo, deve ser evitada até o limite; o cancelamento das eleições municipais, para fazê-las coincidir com as eleições nacionais em 2022, não é uma hipótese sequer cogitada – afirmou Barroso. 

Barroso já havia se manifestado contra a prorrogação dos mandatos mesmo antes de assumir o mandato no TSE; em abril, ele declarou que o adiamento, se correr, será apenas “em algumas semanas”. (Relembre aqui)

Na entrevista de ontem, após tomar posse, o ministro voltou a tratar deste tema, mantendo a mesma posição.

– Em conversas preliminares com os Ministros da casa, com o Presidente do Senado e com o Presidente da Câmara, constatei que todos estamos alinhados em torno de algumas premissas básicas: as eleições somente devem ser adiadas se não for possível realizá-las sem risco para a saúde pública; em caso de adiamento, ele deverá ser pelo prazo mínimo inevitável – declarou.

O debate no Congresso Nacional sobre as eleições de 2020 só deve ser iniciado a partir do mês de julho…

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“Libera-geral” de Flávio Dino simboliza fim da quarentena no MA

Ao lavar as mãos para o controle do distanciamento social decretado por ele mesmo, Governo do Estado estimula população a sair às ruas e gerar aglomerações em vários pontos, diante do novo recorde de casos de coVID-19 e da falta de fiscalização, também desprezada pelas autoridades

 

A festa popular na Rua Grande simbolizou o fim do isolamento social na Grande São Luís, mas as aglomerações se espalham desde sábado também pelo interior

Editorial

O primeiro dia do “libera-geral” das atividades comerciais, decretado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), simbolizou nesta segunda-feira, 25, também o fim da quarentena da pandemia de coronavírus no Maranhão.

Sem controle das próprias autoridades, sem a necessária fiscalização – da qual Dino e os prefeitos lavaram as mãos – a população foi em massa aos principais centros comerciais de São Luís.

Numa demonstração clara de que parece ter cansado na luta contra a pandemia, Flávio Dino não deu entrevistas, não divulgou notas e se limitou a publicar em suas redes sociais um pedido para que a própria população fiscalizasse o cumprimento do seu decreto.

E no dia em que o Maranhão batia mais um recorde de mortes pela coVID-19 – com 1,5 mil novos casos e 33 mortes em 24 horas – as lojas, liberadas ou não, abriram as portas; e gente com ou sem máscaras foi às ruas, decretando o fim simbólico do isolamento social.

Mas o fim da quarentena já havia sido decretado no fim de semana, com praias e parques cheios e até bares e grupos fazendo festas, em São Luís e no interior. 

Flávio Dino se limitou a pedir que a população denuncie seus vizinhos, colegas e concorrentes, lavando as mãos em relação às próprias responsabilidades na pandemia

O pior é que as autoridades não demonstram mais o mesmo interesse na luta pelo controle de suas medidas contra a coVID-19.

Nas redes sociais, o discurso de secretários, auxiliares e aliados políticos do governo comunista era o mesmo: “o governo não pode tutelar o povo; o cidadão precisa ter consciência”.

Sem fiscalização, sem controle e sem coerção policial, o movimento nas ruas só tende a aumentar, à medida que mais pessoas forem percebendo o desinteresse do governo.

E assim, o Maranhão precisará de milagre para não entrar em colapso no atendimento à coVID-19…