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Tiago Diaz recebe na OAB-MA advogado destratado por Duarte Jr…

Entidade vai exigir da Assembleia Legislativa que a CPI dos Combustíveis respeite as prerrogativas profissionais dos operadores do direito na condução dos trabalhos

Sidney Filho foi ouvido por representantes da OAB-MA, que devem conversar coma direção da Assembleia Legislativa e da CPI dos Combustíveis

 

O presidente da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA) recebeu nesta segunda-feira, 24, o advogado Sidney Filho, que teve suas prerrogativas violadas na CPI dos Combustíveis da Assembleia Legislativa.

Na semana passada, ao acompanhar um dos depoentes da comissão, o advogado foi destratado pelo presidente da comissão, deputado Duarte Júnior, que chegou a ameaçá-lo de retirada da sala das audiências.

Acompanhado da Comissão de prerrogativas, Thiago Diaz ouviu o colega e decidiu que vai exigir da Assembleia Legislativa o respeito aos advogados na condução da CPI.

Duarte Júnior tem sido acusado de usos e abusos políticos da CPI dos Combustíveis na Assembleia Legislativa

Duarte Júnior vem enfrentado duras críticas no comando da comissão, que vão desde abusos de poder, ameaças a donos de postos de combustíveis, constrangimento ilegal e até uso da comissão para favorecer a mulher, Karen Barros, presidente do Procon-MA.

O uso político da CPI tem-se caracterizado também na chamada de donos de postos vinculados a adversários políticos do deputado e do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

A postura de Duarte pode esvaziar a CPI…

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“Meu apoio a governador é do Weverton”, diz prefeito de Tuntum

Fernando Pessoa afirmou que estará com o senador pedetista tendo ele ou não o apoio do governo; para o Senado, o voto do prefeito é de Flávio Dino, o que reforça a tese de palanque múltiplo para o comunista

 

O prefeito Fernando Pessoa declarou aos colegas e ao articulador político do governo que está com Weverton Rocha

O prefeito de Tuntum, Fernando Pessoa, afirmou em evento comandado pelo secretário de Articulação Política, Rubens Pereira Júnior (PCdoB), em Presidente Dutra, que já definiu seu apoio para o governo em 2022.

– Apoio em Tuntum a candidatura do governador Flávio Dino a senador independentemente do governador que ele apoiar. Porém meu apoio a governador é do Weverton Rocha com apoio ou não do Governo – disse Pessoa, diante de vários outros prefeitos da regional.

A declaração do prefeito de Tuntum reforça a tese de uma neutralidade de Flávio Dino nas eleições de 2022 para evitar o racha em sua base, garantindo, assim, múltiplos palanques.

A tese ganhou força depois da pressão do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) para que o comunista decidisse, logo agora, declarar apoio à sua candidatura.

Dino chegou a marcar reunião pra o dia 31 de maio, mas enfrenta resistência de presidentes de partidos já fechados com Weverton Rocha e com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Eliziane Gama reafirmou apoio do Cidadania a Weverton; senadora também declarou que apoiará Fla´vi Dino para o Senado

Também nesta segunda-feira, a senadora Eliziane Gama, que preside o Cidadania, voltou a declarar apoio a Weverton Rocha; 

– O Weverton é uma pessoa de muita articulação política; ele conversa muito bem com todo mundo, reúne em torno dele vários nomes e várias representações nacionais que podem inclusive ajudar muito o Maranhão – afirmou a senadora, em entrevista ao jornalista Jorge Aragão, do programa Ponto Final, da Mirante AM. (Saiba mais aqui)

Seguindo a mesma linha dos demais presidentes, Eliziane garantiu que o seu partido terá como candidato a senador o próprio Flávio Dino.

A posição dos líderes partidários deixa Dino entre a opção de forçar uma candidatura úncia na base, sem apoio partidário, ou liberar os partidos e garantir diversos palanques à sua candidatura única ao Senado.

Esta situação levou o governador a adiar para o fim do ano a decisão sobre os candidatos ao governo na sua base de apoio.

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Sem grupo, Roberto Rocha encontra portas fechadas em partidos…

Desde que foi “convidado a sair do PSDB”, senador tentou tomar o PTB, o Republicanos, o PSD, o PSL e, por último, o PP, mas foi rechaçado pelas lideranças nacionais por não ter prefeitos, deputados estaduais e federais que sigam seu projeto de poder

 

Espécie de lobo solitário da política, Roberto Rocha tem apenas familiares e uns poucos aliados como cacife para apresentar aos partidos

O senador Roberto Rocha já cercou diversos partidos desde que foi convidado a se retirar do PSDB; mas, em todos, encontrou portas fechadas.

Por último, o ex-tucano tenta se apossar do PP, mas enfrenta resistências, diante da força demonstrada pelo deputado federal André Fufuca, um dos mais prestigiados membros da bancada federal em Brasília.

Antes, o senador já havia encontrado portas fechadas no PTB, no PSD, no PSL e no Republicanos. (Entenda aqui e aqui)

Em todas estas legendas, o argumento para rechaçar as investidas de Rocha é o mesmo: ao longo de quase três décadas de vida pública, ele não conseguiu criar grupo consistente que mostre força eleitoral para formar bancada em Brasília, na Assembleia e nas prefeituras.

De cultura política familiar e patrimonialista, o senador não tem um deputado federal que siga suas orientações, nenhum deputado estadual que fale por ele na Assembleia e muito menos prefeitos alinhados ao seu projeto, seja lá qual for.

A saída para Rocha será entrar no mesmo partido que Bolsonaro, outro que enfrenta resistências para encontrar um abrigo.

É vinculado ao bolsonarismo que o político maranhense tentará viabilizar-se candidato ao governo em 2022.

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Pré-candidatos repudiam ataques de Bolsonaro a Dino

Weverton Rocha, Carlos Brandão e Simplício saíram em defesa do governador após o presidente  ironizar sua condição física; também vinculado à base, Josimar de Maranhãozinho silenciou

Três dos quatro pré-candidatos a governador  vinculados à base do governo Flávio Dino saíram neste fim de semana em defesa do comunista, atacado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Primeiro a se manifestar, o senador Weverton Rocha (PDT) classificou de despropositadas as ofensas, que chamou de gordofobia.

O senador também criticou o fato de Bolsonaro ter chamado Dino de ditador.

– Aliás, o presidente precisa rever oi conceito de ditadura, por que Flávio Dino foi eleito pelo povo do Maranhão duas vezes em primeiro turno. No Maranhão a gente sabe viver a democracia – afirmou Rocha.

O vice-governador Calos Brandão (PSDB) também se manifestou nas redes sociais e classificou de infundadas as críticas.

– No Maranhão temos um governador que não mede esforços para levar justiça social para todos. Este é os eu legado e “peso” político – frisou o vive-governador.

Também nas redes sociais, Simplício Araújo (Solidariedade) ressaltou que Flávio Dino é um líder que tem seu respeito e do povo brasileiro.

– Dino luta, trabalha e salva vidas; este é o grande incômodo – afirmou.

Dos quatro pré-candidatos vinculados à base do governo, apenas Josimar de Maranhãozinho calou-se diante das agressões de Bolsonaro.

O chefe do PL preferiu posicionar-se ao lado do presidente, de quem pretende ser o representante no maranhão.

Para isso, no entanto, terá que disputar espaços com o senador Roberto Rocha (sem partido)… 

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Ministro e secretário de Saúde sobrevoam navio indiano

Juntamente com o deputado federal André Fufuca, Marcelo Queiroga e Carlos Lula foram analisar a situação de isolamento do navio indiano, onde foi confirmada a nova cepa do coronavírus

 

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga e o secretário de Saúde Carlos Lula fizeram um sobrevoo pela baía de São Marcos onde está fundeado o navio indiano com tripulantes contaminados pela nova cepa do Coronavírus.

Também participou do voo o deputado federal André Fufuca (PP).

O objetivo foi analisar o isolamento do navio MV Shandong

“Como vocês podem ver, o navio MV SHANDONG da ZHI permanece distante e isolado. As medidas sanitárias seguem com o monitoramento do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS)”, destacou Lula em suas redes sociais.

O deputado André Fufuca destacou a agenda do Ministro no Maranhão.

“Agradeço a sensibilidade do ministro e do governo federal em atender uma demanda da bancada federal, no que diz respeito ao envio extra de doses para o COVID-19 na grande ilha (serão 300 mil doses a mais). Ação importantíssima nesse momento em que surge uma nova cepa do vírus.”, disse.

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Zé Inácio participa de lançamento de conferência estadual de Educação 2022

A conferência é uma realização do Fórum Estadual de Educação, cuja o tema foi: “Reconstruir o país: a retomada do estado democrático de direito e a defesa da educação pública, gratuita, democrática, laica, inclusiva e de qualidade social”, e o lema: “Educação para todos/as se constrói com Democracia e participação social: nenhum direito a menos”.

Durante sua fala, Zé Inácio, que é presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, falou sobre os avanços na educação durante os governos do PT, que levaram a cabo a maior inclusão educacional da história do Brasil, a partir de políticas públicas consistentes, articuladas e complementares.

“No governo Lula foram implantadas políticas públicas consistentes, como o Enem, o Reuni, o Prouni e o Fies que abriram as oportunidades e iniciaram o processo que teve um extraordinário salto de qualidade com a aprovação da Lei de Cotas  no governo da presidenta Dilma Rousseff.”, disse Zé Inácio.

O governo Lula tornou obrigatório o ensino dos 4 aos 17 anos, garantindo inclusive a universalização da pré-escola. Pôs fim à Desvinculação de Receitas da União (DRU) na educação.

O orçamento para educação, em 2003, era de R$ 18,1 bilhões, pulando para R$ 54,2 bi, em 2010. Se considerarmos até 2016, ano em que Dilma sofreu o golpe, o montante atinge mais de 100 bilhões.

O piso salarial nacional do magistério foi integralizado e observado por todos os Estados e municípios a partir de 2010.

Com a Reestruturação e Expansão de Universidades Federais (Reuni) foram criados 173 campi universitários e 18 universidades federais.  Os Institutos Federais de Educação também tiveram uma grande expansão durante os governos do PT: foram implantados mais de 360 unidades por todo o país.

O deputado também abordou os retrocessos da educação brasileira após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Entre esses retrocessos estão projetos como: Escola Sem Partido, a Reforma do Ensino Médio, reformulação do Conselho Federal de Educação, o desmonte do Fórum Nacional de Educação, entre outros.

“Uma das ameaça que o governo Bolsonaro impõe à educação pública, universal e gratuita é a Proposta de Emenda Constitucional do pacto federativo, que acaba com os pisos orçamentários vinculados à educação e à saúde, uma verdadeira devastação e que segue como prioridade da obsessão neoliberal e ortodoxia fiscal do desgastado ministro da Economia.”, afirmou.

No âmbito estadual Zé Inácio destacou os avanços da educação no Maranhão, que ja fora o 22º estado da federação no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), e hoje ocupa o 13º lugar . Alcançando o maior índice de toda a sua história, com um salto de 2,8 para 3,4 pontos, nos últimos anos.

“Há 5 anos não havia escolas em tempo integral vinculadas à rede pública estadual. Atualmente, o Maranhão possui 49 escolas com o ensino em tempo integral. Só em 2019, foram investidos mais de R$ 326 milhões em obras no ensino técnico e com a implantação e reformas das Escolas Dignas. Uma avanço nunca visto antes no Maranhão.”, disse.

Por fim, o deputado falou da importância das Conferências e fez um resgate dos governos do PT, que adotaram as conferências como uma plataforma de relação direta com a população.

“Os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma estimularam e incentivaram a prática de ouvir os anseios da sociedade na elaboração de políticas públicas. Entre 2003 a 2014, foram realizadas 103 conferências, abrangendo mais de 40 áreas setoriais nas esferas municipal, regional, estadual e nacional. Com a participação de aproximadamente 9 milhões de pessoas.

Participaram da mesa de abertura o Secretário de Educação, Felipe Camarão, Heleno Araújo, da Coordenação Executiva do Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE), o Coordenador da União dos Conselhos Municipais -UNCME, Emerson Araújo e Coordenadora do Fórum Estadual de Educação do Maranhão, Antônia Benedita Pereira Costa.

A live foi transmitida para todo o Maranhão, com participação das 19 regionais de educação do estado, além de profissionais da área da educação.

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A ascensão nacional de Eliziane Gama…

Presença constante na grande mídia desde o início do mandato, senadora é a representante maranhense na CPI da CoVID-19, com forte atuação e participação direta nos depoimentos dos principais expoentes do governo Bolsonaro

 

Eliziane confrontou Pazuello na CPI da CoVId-19; senadora é destaque nas intervenções no Senado Federal

Desde que assumiu mandato no senado Federal, a senadora Eliziane Gama (Cidadania) focou suas ações em uma pauta nacional, com postura independente ao governo, embora com postura crítica também em relação à esquerda.

A atuação rendeu forte participação na grande mídia, com destaque quase diário no Jornal Nacional, principal noticiário do país.

Destaque este ressaltado desde o início de sua atuação também no blog Marco Aurélio D’Eça. (Relembre aqui, aqui e aqui)

Esta posição de destaque de Eliziane se consolidou com a instalação da CPI da CoVId-19; ela tem participação efetiva, como a mais destacada representante da bancada feminina e a única representante maranhense.

Mesmo sem ser membro efetivo da comissão, Eliziane tem enquadrado expoentes do governo Bolsonaro, como o general Eduardo Pazuello, responsável por uma das piores gestões do Ministério da Saúde em todos os tempos.

Com sua postura dura e embasada, Eliziane Gama ganhou destaque na prestigiada coluna eletrônica do jornalista Ribamar Corrêa, um dos mais experientes e acreditados do Maranhão.

O blog Marco Aurélio D’Eça republica abaixo diálogo de Eliziane com Pazuello, que foi publico por Corrêa:

Senadora Eliziane Gama – Ministro, o senhor leva a sério o que o presidente da República fala nas redes sociais?

Ex-ministro Eduardo Pazuello – Eu só levo à sério quando as coisas são tratadas pessoalmente comigo, como ministro. Agora, as posições do presidente nas redes sociais, as posições de Twitter, aquilo é a figura política dele. Dali eu não extraio ordens e determinações para nada. 

Eliziane Gama – Ou seja, o senhor não leva à sério. 

Eduardo Pazuello – O termo não é ‘levar à sério’, eu não falei isso. Eu falei que dali eu não extraio ordens.

Eliziane Gama – Porque, ministro, com todo respeito ao senhor, mas a sensação que eu tenho é que parece que o senhor está meio que brincando com a cara da gente na CPI. O senhor já mentiu demais nessa comissão, ministro, mas muito mesmo!

Este diálogo ganhou os meios de comunicação nacional, sobretudo pelo fato de Eliziane estar embasada em provas documentais e mostrar firmeza diante do ex-ministro.

Claro que esta postura despertou revolta entre os bolsonaristas – sobretudo evangélicos – que tentam desqualificar a atuação da senadora.

Mas, se continuar assim, não há dúvidas de que Eliziane marcará sua história no Senado.

E na política brasileira…

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Após entrevistas desastradas, Zé Reinaldo submerge no debate de 2022

Chamado por Flávio Dino – a pedido do vice-governador Carlos Brandão – para tentar unir a base governista, o ex-governador provocou ainda mais cisão entre os  partidos, com seu discurso coronelista e desagregador – do tipo “quero, posso e mando” – já ultrapassado na política maranhense

 

Ele veio, falou, não agradou e já está voltando; José Reinaldo submergiu após pregar a Dino o “eu quero, eu posso, eu mando”

Esquecido em um canto da história maranhense desde 2018, quando foi rejeitado por Flávio Dino (PCdoB) em seu projeto de ser senador, o ex-governador José Reinaldo Tavares foi “ressuscitado” em abril, a pedido do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), seu eterno chefe de gabinete.

O objetivo era usar o ex-governador para tentar unificar os partidos da base do governo Flávio Dino em torno do nome do próprio Brandão.

Foi um desastre.

Político de uma era em que o autoritarismo dominava o cenário – na base do “eu quero, eu posso, eu mando” – Zé Reinaldo tentou resgatar capítulos já esquecidos da política, ao pregar a imposição pura e simples da candidatura de Brandão; na marra.

O discurso de usar a força do Palácio dos Leões como ameaça aos próprios aliados afastou ainda mais os jovens líderes partidários do projeto de Brandão; e inviabilizou a reunião que Flávio Dino teria com os presidentes de partido no final de maio.

Desde então, o ex-governador parece ter sido aconselhado a calar a boca e readequar seus pensamentos à nova realidade política maranhense.

Mas ele está fora de tempo e de espaço no contexto.

Do alto de seus 82 anos, José Reinaldo é de uma outra época política, em que governadores e prefeitos eram escolhidos em gabinetes e “lideranças” criadas artificialmente eram empurradas ao povo, que se limitava a votar, acossado pela necessidade usada pelo Palácio dos Leões.

Curiosamente, o próprio Zé Reinaldo contribuiu com o fim dessa época, ao patrocinar a ascensão de Flávio Dino;  e o primeiro discurso do governador comunista foi a garantia de que “os leões do Palácio nunca mais iriam rugir contra o seu povo”.

Passados 15 anos da chegada de Dino ao poder, Zé Reinaldo parece ter esquecido que os tempos mudaram, tentando fazer o que fazia no trono do palácio junto com seu chefe de gabinete.

A reação das lideranças do grupo – todas jovens, algumas com idade para ser bisnetos de Tavares – levou Dino a já admitir a possibilidade de palanques múltiplos em sua base de apoio.

Amordaçado pela própria verborragia, José Reinaldo deve se limitar agora a traçar estratégias para seu eterno chefe de gabinete.

Com o risco de que o estrago já esteja feito…

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OAB-MA repudia atitude de Duarte Júnior na CPI dos Combustíveis…

Entidade representativa dos advogados sai em defesa de Sidney Nunes Filho Rocha, que foi agredido pelo deputado estadual ao ter cerceado seu direito de acompanhar depoentes convidados pela comissão

 

Duarte Júnior tem extrapolado suas atribuições na CPI dos Combustíveis; e transformou sua ação em uma cruzada contra dono de postos

A seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA) repudiou a postura do presidente, deputado Duarte Júnior (PRB), na condução da CPI dos Combustíveis da Assembleia Legislativa.

Em sessão nesta semana, Duarte tentou cercear as prerrogativas do advogado Sidney Filho Nunes Rocha, que acompanhava um dos depoentes da Comissão.

– A ameaça de retirar o advogado da CPI pelo parlamentar se configura como uma grave violação de prerrogativas tendo em vista que conforme dispõe a Constituição Federal em seu artigo 133 “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei” – afirmou o documento da OAB-MA.

No comando da CPI dos Combustíveis, Duarte júnior tem pressionado pela redução no preço dos combustíveis, o que não depende da rede de postos, mas dos próprios governos federal e estadual.

Sem conseguir seu objetivo, ele descarrega nos representantes do setor.

Nas sessões com depoentes, ele perdeu o controle e tentou enquadrar representantes de classe e os próprios advogados que os acompanhavam.

– Ao saber da atitude descabida do parlamentar, a OAB Maranhão, por meio do presidente Thiago Diaz, manteve contato com o advogado para lhe prestar toda solidariedade e colocar todo o seu Sistema de Prerrogativas à sua disposição no sentido de tomar todas as medidas cabíveis em relação à essa postura reprovável do deputado – afirmou a OAB-MA.

Veja abaixo a nota da OAB-MA:

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão (OAB/MA) vem, por meio desta, repudiar a atitude desrespeitosa do Deputado Estadual Duarte Júnior, que durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, violou as prerrogativas do advogado Sidney Filho Nunes Rocha (OAB 5746), ao ameaçar retirá-lo da CPI, quando este estava ali representando o seu cliente, portanto em pleno exercício da profissão.

No exercício de sua função, o advogado está investido das prerrogativas profissionais, ou seja, de um conjunto de direitos assegurados por lei, que lhe faculta realizar sua atividade com independência e autonomia, tendo em vista que naquele momento o profissional da advocacia promove o direito dos cidadãos e presta serviço público e exerce função social.

A ameaça de retirar o advogado da CPI pelo parlamentar se configura como uma grave violação de prerrogativas tendo em vista que conforme dispõe a Constituição Federal em seu artigo 133 “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”.

Ao saber da atitude descabida do parlamentar, a OAB Maranhão, por meio do presidente Thiago Diaz, manteve contato com o advogado para lhe prestar toda solidariedade e colocar todo o seu Sistema de Prerrogativas à sua disposição no sentido de tomar todas as medidas cabíveis em relação à essa postura reprovável do deputado.

Assim, a OAB Maranhão se solidariza com o advogado que teve seu direito de fala e de exercício da profissão ameaçados pelo parlamentar. Nesse diapasão, a Seccional Maranhense da Ordem, pede que o respeito recíproco deva sempre ser observado entre os operadores do Direito e demais participantes do Sistema Jurídico, e que seja sempre pautada pela educação, dialética processual que, no mais alto nível, garante a concretização da almejada justiça.

São Luís (MA), 21 de maio de 2021

Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão (OAB/MA)

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Lula consolida favoritismo ao Palácio, revela Exame/Ideia

Ex-presidente cresceu 15 pontos percentuais desde janeiro e assumiu a liderança de um eventual segundo turno, impondo derrota ao presidente Jair Bolsonaro, agora com 37% das intenções de votos no confronto direto com o petista

Os números da Exame/Ideia consolidam favoritismo de Lula na corrida presidencial de 2022

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está consolidado como favorito na disputa presidencial de 2022, segundo revela pesquisa Exame/Ideia, divulgada nesta sexta-feira, 21.

Em um segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro, Lula agora aparece com 45%, oito pontos à frente. Em janeiro, quando ainda não tinha os direitos políticos devolvidos, o percentual do petista era de 28%.

A pesquisa é a primeira após Lula confirmar, em entrevista a uma revista francesa publicada nesta semana, que será candidato em 2022.

– Serei candidato contra Bolsonaro. Se estiver na melhor posição para ganhar as eleições e estiver com boa saúde, sim, não hesitarei – afirmou ele.