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Fábio Câmara vê importância na fusão PDT/PSB, mas pondera sobre relação de poder dos atores estaduais

Ao contrário do ex-secretário Aziz Santos – que criticou a possível criação de uma nova legenda – vereador de São Luís, filiado ao PDT e ex-candidato a prefeito da capital maranhense, entende que o governador Carlos Brandão e o senador eleito Flávio Dino devam sentar à cabeceira da nova legenda, desde que, no contexto da divisão do poder, sejam ressalvadas a importância do senador Weverton Rocha e a própria história do PDT maranhense

 

Câmara entende que a mesma visão de unir-se para somar entre PDT e PSB seja pensada incluindo também os atores maranhenses do PDT, como o senador Weverton Rocha

O vereador Fábio Câmara (PDT) avaliou nesta quarta-feira, 30, o debate sobre a possível fusão entre o PDT e o PSB, que deve resultar na criação de uma nova legenda de centro-esquerda, com forte repercussão na política do Maranhão.

Para Câmara, no longo prazo o debate se dá pela necessidade de sobrevivência das duas legendas, com foco nas eleições de 2024 e busca de novo crescimento a partir de 2026; e no curtíssimo prazo, a eleição das mesas da Câmara Federal e do Senado, além da ocupação de postos estratégicos no futuro governo Lula (PT).

– É naturalmente sabido que costuras de âmbito nacional tal qual esta, num ou noutro âmbito local exigirá maiores graus de renúncias. E no nosso caso, o Maranhão, Brandão e Flávio Dino, ambos do PSB, assentam-se à mesa na cabeceira. Porém, há que se considerar como altamente relevantes a deferência do presidente Carlos Lupi para com o PDT do Maranhão, o mandato de senador da República no qual está empossado Weverton Rocha por mais 4 anos e a inquestionável força respaldada pelos números e pela tradição histórica da Rosa e do 12 consolidados na Capital – ponderou Câmara.

O ex-candidato a prefeito de São Luís é a segunda liderança pedetista a comentar a possível junção do partido com o PSB; antes dele, o ex-secretário do governo Jackson Lago, Abdelaziz Santos, posicionou-se criticamente e mostrou-se avesso à possibilidade de fusão.

Fábio Câmara lembrou que a busca de simbiose entre PSB e PDT já vem sendo desenhada desde 1999, por Leonel Brizola, maior expoente do PDT, e Miguel Arraes, lenda do PSB.

– A intenção [naquela época] já era fortalecer ambas as siglas partidárias e, ainda hoje, mudados os atores e resguardadas as devidas proporções e peculiaridades, somar para subsistir e participar dos espaços decisórios de poder segue sendo a tônica! – destacou.

O parlamentar pedetista assevera, no entanto, que a mesma tônica deve ser seguida no âmbito local, caso a fusão se concretize de fato.

– Se para o contexto nacional a premissa que se advoga é agregar para governar, para o cenário local – Maranhão e São Luís – os tambores precisam rufar no mesmo som e tom, a saber: guarnicê para superar! E, não necessariamente nessa mesma ordem. “Alea Jacta est!” – concluiu Fábio Câmara.

Abaixo, a íntegra do texto do vereador:

O ano era 1999. Leonel Brizola pelo PDT e Miguel Arraes pelo PSB firmavam tratativas no sentido de fundirem ambos os partidos.

A intenção já era fortalecer ambas as siglas partidárias e, ainda hoje, mudados os atores e resguardadas as devidas proporções e peculiaridades, somar para subsistir e participar dos espaços decisórios de poder segue sendo a tônica!

Atualmente com 23 deputados, o PSB elegeu apenas 14 detentores de cadeiras na câmara federal para a legislatura que se iniciará no ano de 2023. Já os pedetistas caíram de 19 para apenas 17 cadeiras.

Com as luzes amarelas acesas no semáforo das cláusulas de barreira, 2024 passa a ser estratégico para o fortalecimento das agremiações e o foco precisa ser eleger nas capitais para projetar lideranças capazes de gerarem deputados federais em 2026. Essa é a preocupação maior e que tem foco de médio e de longo prazos.

Para o curtíssimo prazo, as eleições das mesas da câmara e do senado, bem como a ocupação de postos estratégicos no primeiro e no segundo escalões do governo federal, compõem obrigatória e urgente necessidades além de constituírem medidas fundamentais para o fortalecimento de uma ala governista capaz de fazer frente, qualitativa e quantitativamente ao PL e aos partidos do já conhecido “centrão”.

Carlos Lupi (presidente do PDT) e Carlos Siqueira (presidente do PSB), como hábeis políticos e estrategistas, ainda não bateram o martelo quanto a natureza ou tipo de associação! Porém, é fato que uma união tal é de imensa valia para ambos os partidos além de impactar significativa e positivamente o quadro político nacional, com destaque para o fortalecimento da questão governabilidade.

É naturalmente sabido que costuras de âmbito nacional tal qual esta, num ou noutro âmbito local exigirá maiores graus de renúncias. E no nosso caso, o Maranhão, em caso de operar-se mesmo uma fusão, Brandão e Flávio Dino, ambos do PSB, assentam-se à mesa na cabeceira.

Porém, há que se considerar como altamente relevantes a deferência do presidente Carlos Lupi para com o PDT do Maranhão, o mandato de senador da república no qual está empossado o senador Weverton Rocha por mais 4 anos e a inquestionável força respaldada pelos números e pela tradição histórica da Rosa e do 12 consolidados na Capital, São Luís do Maranhão.

E assim, se para o contexto nacional a premissa que se advoga é agregar para governar, para o cenário local – MARANHÃO e SÃO LUÍS – os tambores precisam rufar no mesmo som e tom, a saber: GUARNICÊ para superar!

E, não necessariamente nessa mesma ordem.

“Alea Jacta est!”

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Pedetista histórico critica fusão com PSB e vê “rendição” em aliança com Brandão…

Ex-secretário do governo Jackson Lago, Abdelaziz Santos pondera que a junção significaria a morte prematura do partido de Leonel Brizola e Neiva Moreira no Maranhão, uma vez que Flávio Dino e Carlos Brandão tenderiam a controlar a nova legenda

 

Aziz Santos faz ponderações sobre os rumos do PDT após derrota nas eleições maranhenses

Em texto divulgado nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, o ex-secretário de Planejamento do governo Jackson Lago, Abdelaziz Santos, ponderou criticamente sobre a possibildiade de fusão do PDT com o PSB.

A fusão está sendo discutida nacionalmente e terá forte repercussão no estado.

Na avaliação de Aziz Santos, tanto o PDT quanto o PSB perderiam a própria identidade histórica.

– De mais a mais, tal ideia, se implementada, causaria a morte prematura do PDT aqui no Maranhão, posto que o governador Carlos Brandão e o senador Flávio Dino tenderiam a dirigir o partido resultante – avaliou o ex-secretário.

Para o ex-secretário de Jackson Lago, o PDT entrou numa situação complicada após as eleições de outubro, mas tem caminhos a seguir sem a necessidade de capitular em favor de outras correntes políticas.

– O que se oferece ao PDT pós eleição no Maranhão? Aceitar compor com o governo Brandão se chamaria de RENDIÇÃO, e com essa atitude o partido estaria dizendo à sociedade que declina de ser a OPOSIÇÃO consciente e necessária desses tempos obscuros – diz o ex-secretário, no te4xto intitulado “PDT, emergências, enigmas e desafios”.

Para ele, a criação do Observatório do Maranhão, ideia do senador e presidente regional do PDT, Weverton Rocha, seria o caminho ideal para o partido.

– Vejo com bons olhos a ideia do senador Weverton de instituir o OBSERVATÓRIO DO MARANHÃO, a partir do qual o PDT cumpriria o papel de construir uma visão equilibrada e democrática das políticas públicas do Governo Brandão, com base no Plano de Governo que a sua equipe elaborou e que contou com consultores experientes de norte a sul do Brasil – disse.

No texto encaminhado ao público, Aziz Santos nem considera a possibilidade de incomrporação do PTB.

Abaixo, a íntegra do artigo de Aziz Santos:

PDT, emergências, enigmas e desafios

Por Abdelaziz Santos

Está aí o PDT com suas dificuldades transitórias, emergências, enigmas e desafios. No plano nacional, a ideia de assumir o PTB, combalido, de triste memória desde Ivete Vargas, passando pelo famigerado Roberto Jefferson, nem pensar.

A outra opção, – fusão com o PSB – ambos perderiam sua identidade, e não dá para comparar a história de um e de outro, embora respeitemos Miguel Arraes e Eduardo Campos, mas longe estamos da grandeza histórica do Brizola, Darcy Ribeiro, Pasqualini, Abdias Nascimento, Doutel de Andrade, Francisco Julião, Neiva Moreira, Jackson Lago, Teotônio dos Santos, para citar os principais líderes da agremiação.

De mais a mais, tal ideia, se implementada, causaria a morte prematura do PDT aqui no Maranhão, posto que o governador Carlos Brandão e o senador Flávio Dino tenderiam a dirigir o partido resultante.

A alternativa de criar uma federação em que cada qual manteria sua identidade, caminhando juntos em programa e atitudes comuns será sempre objeto de tensão nos estados. Mesmo sendo o PDT maior que o PSB em nível nacional, aqui no Maranhão um arranjo partidário desse tipo irá se defrontar com decisões difíceis e conflitantes nas eleições de 2026.

Restaria, no meu entender, a opção da formação de um bloco parlamentar, com identidades preservadas e passos comuns em assuntos de real interesse do povo brasileiro. Isto é uma ideia extraordinária? Claro que não, mas nas circunstâncias atuais talvez a mais palatável.

Fora isso, o que se oferece ao PDT pós eleição no Maranhão? Aceitar compor com o governo Brandão se chamaria de RENDIÇÃO, e com essa atitude o partido estaria dizendo à sociedade que declina de ser a OPOSIÇÃO consciente e necessária desses tempos obscuros.

O Jornal Pequeno que, no campo da imprensa, cumpria o papel de levar aos seus leitores a luta oposicionista, tomou a sua legítima posição de estar com o governo, e com essa atitude abre espaço para o nascimento de um DIÁRIO que tenha essa finalidade.

Vejo com bons olhos a ideia do senador Weverton de instituir o OBSERVATÓRIO DO MARANHÃO, a partir do qual o PDT cumpriria o papel de construir uma visão equilibrada e democrática das políticas públicas do Governo Brandão, com base no Plano de Governo que a sua equipe elaborou e que contou com consultores experientes de norte a sul do Brasil.

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Eduardo Nicolau a serviço de Brandão?!?

Ao declarar em programa do próprio Ministério Público que vive “seguindo os passos dos prefeitos”, procurador-geral de Justiça – que vive abraçado ao governador-tampão – mostra claramente que tem posição política à frente da instituição que deveria servir aos interesses públicos

 

O olhar do procurador-geral para o governador-tampão é de pura submissão e encantamento, o que tira sua isenção para a função de procurador de Justiça

Opinião

O procurador-geral de Justiça Eduardo Nicolau fez um espécie de confissão de culpa em entrevista a um podcast do Ministério Público.

Suspeito de favorecer o governador-tampão Carlos Brandão – com quem vive abraçado por tudo quanto é canto – Nicolau afirmou o que fica evidente na opinião pública: seu papel persecutório apenas contra prefeitos maranhenses.

– Eu sigo os passos dos prefeitos. Eu faço com que eles não façam coisas erradas – afirmou o procurador-geral.

Ao declarar sua sanha contra prefeitos, Eduardo Nicolau posiciona politicamente a instituição que dirige.

Assim como segue os passos dos prefeitos, deveria também seguir os passos do governador, do presidente do Tribunal de Justiça, dos secretários de estado e de todos que fazem as “coisas erradas” que tanto incomodam o procurador.

E com a declaração, Nicolau põe a si mesmo sob suspeita diante de futuras ações.

Simples assim…

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A covardia do governo Brandão contra Lítia Cavalcanti

Insidiosa campanha de midia financiada pelo Palácio dos Leões tenta desmoralizar a promotora que evitou o uso de um ferry velho cheio de problemas estruturais e que poderia causar uma tragédia na travessia São Luis/Cujupe

 

Lítia impediu uma tragédia na baía de São Marcos, mas despertou a ira do governo Brandão, que agora decidiu persegui-la

Análise da notícia

Covarde sob qualquer aspecto que se analise.

Esta é a única classificação que se pode dar à insidiosa campanha midiática financiada pelo Palácios dos Leões contra a promotora de defesa do consumidor, Lítia Cavalcanti.

Motivo: a representante do Ministério Público lutou para impedir o uso do ferry velho Zé Humberto, uma embarcação caindo aos pedaços que o governador Carlos Brandão (PSB) queria por que queria usar na travessia São Luís/Cujupe, sem a menor preocupação com o risco que estava causando à vida dos usuários.

Apoiado por setores da mídia bancados pelo Palácio dos Leões, Brandão agora tenta desqualificar a promotora, inventando mentiras e atacando a honra da representante do Ministério Público.

Pior: faz isso diante dos olhos cegos do procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau, que se abraça quase todo dia ao próprio Brandão.

Nicolau passa os dias quase sempre assim, abraçado a Brandão, enquanto o governador-tampão persegue seus agentes que zelam pelo interesse público

Mas o fato é que foi Brandão e não Lítia quem ficou desmoralizado neste episódio, ao mentir à população e forçar o uso de um ferry velho que ele mesmo sabia sem condições de entrar em operação.

E assim o governo-tampão vai naufragando nas próprias mentiras…

 

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Maranhão tem dois governadores ao mesmo tempo; um usurpando o poder do outro…

Ao declarar que “trabalha todos os dias das seis da manhã até meia-noite” – mesmo afastado oficialmente e internado em São Paulo – governador-tampão Carlos Brandão tira a autoridade do governador em exercício Paulo Velten, legitimamente empossado em seu lugar por força da sua licença

 

Os dois governadores do Maranhão que atuam ao mesmo tempo; um manda e o outro apenas obedece?

Ensaio

Tratada apenas como exemplo de seu bom estado de saúde pela mídia alinhada ao Palácio dos Leões e por aliados políticos, a declaração do governador-tampão afastado Carlos Brandão (PSB) – de que, mesmo internado em São Paulo – trabalha “todos os dias, das seis da manhã até meia noite”, é um crime de usurpação de poder.

Ao afirmar tal coisa, Brandão revela ao mundo que o Maranhão tem dois governadores atuando ao mesmo tempo: ele e o desembargador Paulo Velten.

E um está usurpando o poder do outro.

Se Brandão, como ele próprio afirmou, reúne-se com secretários e trabalha “das seis da manhã até meia-noite”, está cometendo um crime, por que sua condição é de oficialmente afastado do mandato.

E se Paulo Velten aceita que aquele que ele está substituindo atue como se titular ainda fosse, também está cometendo crime de responsabilidade.

Se pediu licença à Assembleia Legislativa e recebeu, Carlos Brandão não pode despachar com secretários, assinar documentos e muito menos “trabalhar das seis da manhã até meia noite” a menos que reassuma o posto e assuma as responsabildiade pelo mandato.

E se assumiu o mandato de governador como segundo na linha de sucessão, Paulo Velten não pode – até como presidente de um poder que preserva as leis – deixar que outro usurpe o seu poder.

O atual governador do Maranhão é o presidente do Tribunal de Justiça; e é dele a responsabilidade de zelar, preservar, atuar e despachar os interesses do Maranhão e do seu povo, pelo menos até o dia que Braqndão reassumir oficialmente.

Ação de qualquer outro dentro deste círculo de atribuições é um crime contra o estado.

E deve ser responsabilizado com os rigores da lei.

Simples assim…

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Esvaziamento da Lagoa da Jansén é mais um fruto da incompetência do governo Brandão

Sucessor de Flávio Dino mostra absoluta incapacidade de comando, se esconde de aliados para não cumprir acordos, apresenta ferry boat de 35 anos como se fosse novo e deixa o padrinho político pra cima e pra baixo no helicóptero da polícia

 

Lagoa da Jansén secou completamente por que a Sinfra não conseguiu dar jeito nas comportas que impedem o vazamento

Análise da notícia

Enquanto o ex-governador Flávio Dino (PSB) passeia pra cima e pra baixo usando irregularmente o helicóptero da Polícia, e o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) se esconde para não cumprir acordos com aliados, o Maranhão vai, literalmente, afundando.

O sucateamento do serviço de ferry boat por Flávio Dino foi aumentado pelo próprio Brandão, que anunciou como novo uma embarcação com mais e 35 anos.

Agora São Luís se vê às volta com o esvaziamento de um de seus principais cartões postais, a Lagoa da Jansén, por absoluta negligência do governo.

Em pouco mais de 60 dias no cargo – dos quais quase 20 ele ficou afastado – Brandão já deu mostras de que não tem liderança, não consegue impor seu ritmo ao governo e não tem aptidão para no batente.

O resultado é um estado paralisado, após oito anos de efetiva destruição por Flávio Dino…

 

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Arrogância de Flávio Dino destruiu o ferry boat; insegurança de Brandão destrói o transporte urbano

Incompetência, despreparo, autoritarismo e arrogância marcam a gestão comunosocialista no Maranhão, com resultados catastróficos em setores vitais para a economia e para a população

 

Flávio Dino e seu poste destruíram o Maranhão em oito anos; e o resultado começa a ser experimentado agora pela população

Editorial

Os últimos dias têm sido catastróficos para a população de São Luís e de cidades vizinhas. 

Caos no ferry boat, ameaça de tragédias na travessia entre a capital e a baixada; e sucessivas mortes no transporte urbano de São Luís.

Tudo isso fruto de um misto de arrogância, autoritarismo, despreparo e incompetência dos governos Flávio Dino e Carlos Brandão (ambos do PSB).

A arrogância de Flávio Dino destruiu o serviço de ferry boat ao tentar tomar as embarcações das empresas que prestavam serviço no setor e entregar a outra, escolhida sabe-se lá com que critério.

A incompetência de Carlos Brandão está tornando um risco de morte o transporte público de São Luís, fruto de uma política despreparada de segurança pública que não garante o direito de ir e vir do cidadão.

Mas nem Flávio Dino, muito menos Brandão, querem discutir o Maranhão e seus problemas.

Uma das vítimas dos constantes assaltos a ônibus em São Luís nas últimas semanas; mas Carlos Brandão prefere fazer check-up em São Paulo

Dino passa o dia nas redes sociais apontando o dedo para Bolsonaro e tentando tornar-se liderança nacional, esquecendo que seu governo empobreceu ainda mais o Maranhão.

Brandão prefere realizar “o maior São João do mundo” a discutir os problemas deixados por Flávio Dino; e mostra-se despreparado em questões como infraestrutura e segurança pública.

Pior: em meio ao caos no ferry boat e o aumento assustador de mortes por latrocínio nos ônibus de São Luís, o governador-tampão inventou um check-up médico em São Paulo, que ele mesmo disse não precisaria ser agora.

E é esta a realidade enfrentada pela população do Maranhão após quase oito anos de governos Dino e Brandão.

Uma triste realidade…

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Ausência de Brandão choca-se com a atual realidade do Maranhão

Governador que definiu a sensação de tomar posse no governo como “mais importante que a própria família” é o mesmo que, agora, põe uma cirurgia adiável à frente de problemas como o caos no serviço de ferry boat

 

Falta de capacidade de enfrentamento dos problemas do Maranhão transforma Carlos Brandão em um metro retrato do governo Flávio Dino

Por Fábio Câmara

Não bate!

Na verdade o ausentar-se voluntariamente do locus decisório administrativo pelo qual o governador Carlos Brandão (PSB) fez opção, “se choca” com o momento e com a realidade de crise no serviço de ferry boat, que afeta a capital, a baixada e até o transporte de cargas nacionais.

E logo Brandão, que na sua declaração após a posse afirmou que “nem casamento ou o nascimento dos filhos” superava “a sensação de ser investido como governador!”

O certo é que, passadas umas poucas semanas, decorridos só alguns dias de crise e alguns giros do relógio em horas, governar, para o Brandão, já não é mais tão sensacional e prioritário assim; e uma cirurgia adiável passa à frente na sua fila de prioridades.

E “ferry-se” quem quiser!

Causador do problema, o ex-governador Flávio Dino (PSB) – interventor – já não tá nem aí, restando ao presidente da Assembleia Othelino Neto (PCdoB), ao ex-governador Zé Reinaldo e ao secretariado remarem o “boat” pra frente.

É isso ou aguardar que, bem “maistardemente”, o já “operado” Brandão finalmente opere.

*Fábio Câmara é ex-vereador e ex-candidato a prefeito de São Luís

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Há um mundo diferente! Entendam isso…

Enquanto muitos estão preparando barracas de camping, triciclos e outros equipamentos para passar o feriado de Semana Santa na praia ou na montanha – seja lá o que isso signifique no Maranhão – outros esperam apenas uma oportunidade de comer uma torta de sururu com arroz de cuxá na companhia de filhos e netos

 

Enquanto ricos e novos ricos passeiam felizes pelos deques de barreirinhas – esquecendo as divergências políticas entre si…

Ensaio

Se vê dezenas, centenas, se arrumando para passar o fim de semana de feriado em Barreirinhas; ou quem sabe Rio de Janeiro ou Cancun, para os mais abastados.

Outros só querem uma torta de sururu para dividir com os seus.

No dia que o Maranhão entender que o cara que está na SW4 de quase R$ 500 mil pode viver tão dignamente – se não roubar – quanto o outro que está vivendo do seu salário mínimo, tendo auxílio público se precisar de Saúde ou Educação, aí esse Maranhão será bem melhor.

Há uma multidão lá em baixo esperando para viver.

Esperando para poder preparar sua caminhonete neste feriadão de Semana Santa – quem sabe no próximo, de Tiradentes? – para levar a família a um lugar que tenha sol.

Nunca vai haver esse lugar para todos se o mais importante for o tamanho da caminhonete do cara que divide a bancada lá na Câmara Federal ou na Assembleia Legislativa. 

…ainda haverá miséria na mesma Barreirinhas que abriga artistas, políticos e poderosos do mundo inteiro sob o mesmo sol

E se a opinião pública perceber – aquela que não se envolve em política – que neste final de semana não tem campanha, não tem ninguém agredindo ninguém ou falando mal de ninguém, por que todos estão no mesmo lugar ao sol?

É um feriadão, todos estão juntos; menos aqueles que não se movem de lugar. 

Mas lá na frente, depois do Tiradentes, estão todos eles atrás dos que não se movem.

Depois de passarem pelos feriadões ao sol do Caribe –  ou, para os novos ricos, o de Barreirinhas – aí a parte de baixo terá valor.

E quem sabe uma nova sardinha congelada no feriado de Corpus Cristhi?

Já imaginou, arraia miúda?!?

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Lições de um vírus…

Se a contaminação pela cepa indiana do coronavírus se deu ou não pela prostituição no Itaqui, o fato é que há muito mais riscos nas portas abertas de portos e aeroportos maranhenses que precisam ser melhor vistoriados pelas autoridades

 

O navio indiano está fundeado na costa maranhense e pode já ter espalhado a nova cepa do coronavírus a pelo menos 100 pessoas que tiveram contato com os tripulantes

 

Por Fábio Câmara*

Mandela dizia: “Eu nunca perco! Ou eu ganho ou eu aprendo.”

Lenda urbana ou não, a grande maioria de quem vive em São Luís do Maranhão já ouviu sobre prostituição no Porto do Itaqui.

E para quem faz o gênero “e o que é que eu tenho a ver com isso?”, a possibilidade de disseminação da tal “cepa indiana” na população ludovicense e brasileira, evidencia, sem restarem dúvidas, que no mundo globalizado todos estamos intimamente ligados, conectados, interrelacionados; e cada ação do outro refletirá sobre mim e vice-versa!

Mulheres realmente subiram a bordo do navio oriundo da Malásia e se relacionaram com parte da tripulação tambem composta de indianos ifectados?

Eu não tenho como afirmar ou negar isso!

Porém, quando ainda candidato a prefeito de São Luís, fiz constar no meu plano de governo enquanto proposta prioritária, a criação de uma secretaria portuária municipal na intenção de reverter a condição administrativa da nossa capital que segue “de costas para um mar de oportunidades!”.

E antes que me apontem o dedo sob a acusação de propagar Fake, reitero um fato: o sexo/prostituição – acontecido ou não – não é o único fator ou possibilidade contaminante!

Água de lastro, lixo e dejetos também são vetores a serem monitorados; e não somente deste navio, mas de todos os que por nossas águas navegam e por aqui aportam, quase sempre levando muito mais do melhor que temos e, eventualmente, deixando para nós algum mal no calado dos seus porões.

A CoVID-19 nos obriga a uma reflexão: Perder não é uma opção! O que aprenderemos, efetivamente, com mais esse episódio?

Que a sabedoria de Mandela nos mova da reflexão à ação e que a LUTA pela vida nos faça aprender de como e do quanto SOMOS UM: do marinheiro ao capitão, do administrador do sistema portuário ao estivador; do vereador ao prefeito, chegando até ao governador.

Portos e aeroportos são portas abertas sobre as quais se impõe ser inadmissível que gestores repousem olhos fechados.

ue Deus nos proteja e que nós façamos bem a nossa parte!

*Ex-vereador, ex-candidato a prefeito de São Luís, suplente de deputado estadual