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Hospitais e empresas travam batalha de bastidores por lockdown…

Unidades de Saúde privadas querem o bloqueio geral das atividades no Maranhão para evitar o colapso no atendimento das vítimas da CoVID-19, mas o fechamento do comércio é questionado por supermercados e empresas que se declaram essenciais

 

Flávio Dino ainda estuda como decretar o lockdown sem se desgastar com a população e, sobretudo, com empresários de diversos setores da sociedade

A decisão de decretar o fechamento total das atividades comerciais no Maranhão e a proibição da circulação de pessoas – conhecido internacionalmente por lockdown – virou uma guerra de bastidores no governo Flávio Dino (PCdoB).

A decisão do bloqueio geral cabe ao próprio Flávio Dino, mas empresas de saúde e do comércio fazem pressão contra e a favor da medida, apresentando argumentos de lado a lado a secretários e assessores afins do governo.

O maior hospital particular do Maranhão, o São Domingos, encaminhou nota à Secretaria de Saúde pedindo a decretação do lockdown.

Alegando estar no limite da ocupação dos leitos, o HSD justifica a medida extrema como forma de evitar mais contaminação.

– Em razão disso, esse nosocômio sugere ao Governo do Estado do Maranhão a adoção de protocolos de emergência mais restritivos, como por exemplo o ‘lockdown‘ (bloqueio total de circulação de pessoas) – diz documento do hospital protocolado na SES. 

O documento do Hospital São Domingos: lockdown para evitar colapso do atendimento de outros doentes na unidade particular de saúde

O blog Marco Aurélio D’Eça apurou que empresas do setor supermercadista – encabeçadas pelo Grupo Mateus – e segmentos da construção e da indústria, também já encaminharam ofícios e expedientes à Secretaria de Indústria e Comércio e à Secretaria de Fazenda, fazendo pressão contra o lockdown.

O argumento principal é a queda na arrecadação de impostos e a inviabilidade da vida familiar com a falta de alimentos nas casas.

– A população vende o almoço para tentar a janta e você quer que morram de fome?!? Os Ricos e funcionários públicos podem se abastecer por um mês! E os pobres que são maioria nesse estado do pior IDH do Brasil? – reclamou um dos empresários, em conversa dura com o titular deste blog, que apoia o lockdown.

As mesmas conversas, segundo apurou o blog, foram tidas com auxiliares de Flávio Dino e com o próprio governador.

 

O duro ataque do homem que se disse empresário ao titular do blog; revolta com ameaça de fechamento de todas as atividades

Para decretar o bloqueio geral, Flávio Dino analisa a eficácia da medida, diante da dificuldade de fiscalização do seu cumprimento. (Entenda aqui)

A decisão pode sair até o próximo final de semana, quando encerra a validade de alguns dos decretos governamentais…

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Alguém está mentindo sobre leitos no Maranhão…

Governador Flávio Dino garantiu em suas redes sociais na tarde desta quarta-feira, 29, que o Maranhão tem, hoje, 735 leitos exclusivos para tratamento da CoVID-19; mas o último relatório oficial da Secretaria de Saúde garante que são 628 leitos. Onde estão os 108 leitos da diferença entre o que diz Dino e sua equipe de Saúde?!?

 

Leia abaixo o post publicado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) no twitter, na tarde desta quarta-feira, 29:

A publicação de Dino foi uma tentativa de resposta aos jornalistas que questionam seus dados sobre leitos para tratamento da CoVID-19 em comparação com a realidade. (Entenda aqui, aqui, aqui e aqui)

Agora, leia abaixo o relatório oficial da Secretaria de Saúde do Estado:

Perceba que, enquanto Flávio Dino afirma existirem hoje no Maranhão 735 leitos para atendimento de pacientes da CoVID-19, sua própria secretaria revela serem apenas 628, entre clínicos e UTIs.

A diferença é de nada menos que 108 leitos, significativa para o número de mortes que se registram todo dia no estado.

Quem está mentindo?!?

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SES tem déficit de 113 leitos de Covid-19 na comparação com dados de Flávio Dino

Com base em levantamento do blog do Jorge Aragão, este blog calculou os anúncios feitos pelo governador desde o dia 26 de março e cruzou com o relatório oficial da Secretaria de Saúde, do dia 28 de abril; resultado: comunista aponta mais do que existe no Maranhão para o combate ao coronavírus

 

Os números de leitos oficiais apresentados pela Secretaria de Saúde estão bem distantes dos anúncios de vagas feitos por Flávio Dino

O blog do jornalista Jorge Aragão fez nesta quarta-feira, 29, importantíssimo levantamento do número de leitos para enfrentamento da pandemia de coronavírus anunciados pelo governador Flávio Dino (PCdoB) ao longo dos últimos 32 dias. (Leia o detalhamento aqui)

Com base nestes dados, o blog Marco Aurélio D’Eça fez o cruzamento entre as informações de Dino e os dados oficiais da própria Secretaria de Saúde do Estado. E o resultado é um déficit de 113 leitos entre o que anuncia o governador e o que existe de fato nas unidades de saúde maranhenses.

Segundo todos os anúncios do governador, o Maranhão teria hoje nada menos que 741 leitos – e este número poderia ser de 1.007, não fossem os critérios de eliminação usados pelos blogs.

O relatório oficial da SES, divulgado nesta terça-feira, 28, no entanto, diz que são apenas 628 leitos na rede estadual, bem abaixo do anunciado pelo governador. (Veja quadro acima)

Acompanhe abaixo os anúncios de Flávio Dino, dia após dia, desde 26 de março, segundo levantamento de Jorge Aragão:

Dia 26/03: montagem leitos e equipes do HCI e mais leitos de UTI em Coroatá (sem números);

Dia 27/03: anúncio de mais leitos de UTI (fotos sem descrever qual hospital) e 52 novos leitos no Genésio Rego;

Dia 30/03: incorporação de seis ambulâncias UTI e “150 leitos na rede estadual de saúde”.

Dia 03/04: foto do HCI como hospital 100% Covid e mais 52 leitos incorporados à rede estadual

Dia 05/04 outra vez “52 leitos” no Genésio Rego;

Dia 07/04: 23 leitos em Timom;

Dia 14/04: “na próxima semana teremos mais 100 leitos”;

Dia 15/04: “obra onde vamos instalar mais 50 leitos”;

Dia 17/04: “Na próxima semana, teremos mais 100 leitos…”;

Dia 20/04: “Hoje vamos abrir mais 10 leitos de UTI em São Luís”;

Dia 21/04: “começamos a pandemia com 252 leitos. Hoje temos 564 leitos exclusivos e estamos ampliando”;

Dia 21/04: aluguel de mais 200 leitos para rede estadual;

Dia 22/04: “mais leitos UTI disponíveis” (sem dizer quantos e onde);

Dia 25/04: “neste Sábado abrimos mais 76 leitos de UTI clínicos no Hospital Real”;

Dia 26/04: “em breve atenderemos mais 30 leitos”;

Dia 28/04: anúncio de mais 104 respiradores que irão chegar.

Dia 28/04: relatório da Secretaria de Saúde: 628 leitos (clínicos e de UTI) na rede estadual.

Flávio Dino passa o dia anunciando novos leitos em suas redes sociais, mas os pacientes não acham esses leitos em seus périplos pelas unidades de saúde

Perceba que a soma dos dados no levantamento de Jorge Aragão leva a uma soma ainda maior de leitos anunciados por Flávio Dino. Isso ocorre por que o blog Marco Aurélio D’Eça decidiu eliminar do cálculo números que parecem repetidos pelo governador ao longo de vários dias.

É o caso, por exemplo, dos 52 leitos anunciados por ele no Hospital Genésio Rego, em 27/03, 03/04 e 05/04, embora com enunciados diferentes nas redes sociais.

Este blog também resolveu tirar do cálculo as seis ambulâncias UTI anunciadas pelo governador, os 76 leitos do Hospital Real anunciados também pelo secretário Carlos Lula e os 100 leitos anunciados por Dino em duas ocasiões na mesma semana, como sendo para “a próxima semana”.

Tudo isso somado, aumentaria os “leitos” de Flávio Dino em mais 266. 

De qualquer forma, os números agora catalogados pela imprensa mostram que há um abismo entre o que diz Flávio Dino em sua propaganda de redes sociais e o que existe de fato nas unidades de saúde contra o coronavírus.

E a realidade mostra que a situação é cada vez mais grave…

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“Presidente, está na hora de pedir desculpas ao Brasil”, diz Weverton

Senador maranhense lamenta que, no momento em que a comunidade internacional está assustada com os numeros altos da coVID-19 no Brasil, o presidente demonstre total insensibilidade com os mortos no país

 

Weverton Rocha diz que falta liderança de Bolsonaro na condução crise causada pela pandemia de coronavírus no Brasil

O senador Weverton Rocha, líder do PDT no Congresso Nacional, lamentou a fala debochada do presidente Jair Bolsonaro sobre o amento do número de mortes pela coVId-19 no Brasil.

– Não é possível [uma fala dessas], com estes caixões todos sendo infielmente expostos, e já se pensa até em uso de sacos plásticos… e as famílias sem ter sequer o direito de se despedir dos seu entes. A história vai ser muito dura com vossa excelência – frisou Rocha.

Ao ser perguntado na noite desta terça-feria, 28, sobre o aumento do número de mortos no Brasil pelo coronavírus, Bolsonaro respondeu, sorrindo e com deboche aos jornalistas.

 – E daí? Lamento, quer que faça o quê? Eu sou Messias, mas eu não faço milagre – afirmou Bolsonaro.

A boçalidade de Bolsonaro gerou reações da classe política, da classe médica, mas foi aplaudida por bolsomínions

Para Weverton Rocha, Bolsonaro precisa reconhecer seus erros na condução da crise do coronavírus – não apenas agora, mas desde o início da pandemia – e tentar corrigir esses erros, assumindo o comando do enfrentamento à Covid-19.

– Senhor presidente, está na hora de vossa excelência vir pedir desculpas ao Brasil – cobrou o senador maranhense.

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Decida pelo Lockdown, Flávio Dino!!! É a saída para o Maranhão…

Apesar do aumento acelerado no número de mortes, governo comunista resiste ao bloqueio total das atividades por que teme o desgaste político de ter que botar a polícia nas ruas para coibir a saída da população

 

São Luís já tem a maior proporção de casos de Covid-19 por 100 mil habitantes entre as capitais brasileiras; e ainda há milhares de suspeitos sem testes

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), sabe que o momento da pandemia de coronavírus no estado requer medidas extremas.

E entende-se como medida mais extrema a decretação do lockdown em todo o estado.

Mas o governador Flávio Dino sabe também que o bloqueio total das atividades no estado gera desgaste político, por que, neste caso, ele é obrigado a ter que usar as forças policiais para coibir a saída da população.

E este desgaste necessário, Flávio Dino não quer.

Não quer por que prefere ficar nas redes sociais anunciando leitos que ninguém sabe onde estão e respiradores que não podem ser usados por que não há mais leitos para eles.

Os agentes do governo maranhense alegam ao blog Marco Aurélio D’Eça que ainda estudam o lockdown por que não têm certeza de sua eficácia diante de uma população desinformada quanto à real necessidade de ficar em casa. 

Só a presença das forças policiais nas ruas vai garantir a permanência do cidadão desinformado em casa, o que gerará desgaste para o governo, mas salvará vidas

Mas a eficácia só será garantida com a presença das forças de segurança: Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil – e, nos municípios, a Guarda Municipal e os agentes de trânsito.

E a ação dessas forças vai, sim, gerar desgaste político.

Mas quem está preocupado somente em salvar vidas neste momento – mesmo a vida daqueles que nem sabem que têm vida – não pode ficar preocupado com desgaste político.

Qualquer desgaste político vale as vidas que serão garantidas com o lockdown.

Pense nisso, Flávio Dino…

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Aplicativos da Caixa dificultam acesso a auxílio emergencial de R$ 600…

Beneficiários que optaram pela Poupança Digital são obrigados a ter o código que deveria ser liberado no aplicativo CaixaTem; sem ele, mesmo quem já teve o dinheiro depositado não consegue recebe-lo indo às casas lotéricas

 

Pessoas se amontoam nas agências da Caixa, mas não conseguem receber o benefício de R$ 600 por que os aplicativos do banco dificultam

Chega a quase 50 milhões o total de aprovados no Auxílio Emergencial da Caixa Econômica Federal que ainda não conseguiram receber o benefício de R$ 600 disponibilizado pelo Governo Federal.

Este total representa a maioria dos que não têm conta bancária e precisaram criar uma poupança digital para receber o dinheiro.

A maior parte até conseguiu se cadastrar no site do auxílio e teve o benefício aprovado e depositado na poupança digital; o problema é o acesso ao aplicativo desta poupança, o CaixaTem obrigatório inclusive para quem pretende sacar o dinheiro na agência bancária ou nas casas lotéricas.

É o caso, por exemplo, de Luís Eduardo Nascimento, do Coroado.

Artista plástico, Eduardo nunca trabalhou com carteira assinada e nunca abriu conta bancária; ele teve o cadastro aprovado desde o dia 12 de abril, confirmou no aplicativo que o dinheiro havia sido depositado na poupança digital, mas até hoje não conseguiu receber o benefício.

– Já fui umas dez vezes na casa lotérica. Lá, eles pedem um código obrigatório, que deve ser tirado no aplicativo CaixaTem, mas até hoje não consegui nem completar o acesso a este aplicativo – conta.

O aplicativo da Caixa fica assim para a maioria dos usuários, e poucos conseguem completar o círculo, mesmo já tendo o benefício depositado

O problema de Dudu é o mesmo de milhões de outros beneficiários do Auxílio Emergencial.

Disponibilizado apenas para celulares com sistema operacional Android, o aplicativo tem extrema dificuldade de instalação, e torna quase impossível a obtenção do famigerado código. 

– Quando a gente abre, ele fica o tempo inteiro pedindo pra aguardar até completar o círculo; mas o círculo nunca completa. E após vários minutos, a gente é obrigado a começar tudo de novo – lamenta o artista plástico.

O pior de tudo é que a Caixa Econômica parece dificultar ainda mais o acesso ao benefício, sem apresentar outras alternativas, sobretudo para quem já teve o benefício depositado. 

E, por enquanto, resta ao cidadão que precisa do dinheiro esperar o aplicativo funcionar de fato…

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Eudes Sampaio prorroga proibição de acessos às praias de Ribamar

O prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio, editou novo decreto, em 22 de Abril, prorrogando para 05 de maio a vedação de acesso às praias do Araçagy, Panaquatira, do Meio e Praia de Banho (na Sede), conforme Decreto 1671, de 8 de abril de 2020.

O decreto não atinge a prática de pesca artesanal e nem os moradores, cuja residência tenha acesso exclusivo pela faixa de areia, mas os restringem quanto a permanência na praia.

Estão excetuados, também, do decreto os agentes públicos, no exercício de atividades essenciais, de controle e fiscalização das medidas de prevenção e combate ao estado de calamidade pública.

“Estamos tomando todas as medidas necessárias, mas precisamos da contribuição de todos nesse esforço. Não vamos vencer essa guerra sem a participação direta da população, seguindo as orientações das autoridades em saúde e observando os termos de cada medida que temos tomado”, lembrou o prefeito. 

No início do mês, a ação foi determinada durante reunião comandada pelo prefeito Eudes Sampaio, com o objetivo de coibir as aglomerações e, assim, reduzir a curva de contágio da Covid-19.

As ações estão ocorrendo de forma cooperada entre a Guarda Civil Municipal, Polícia Militar e Corpos de Bombeiros. Equipes da Guarda Municipal e Polícia Militar realizam rondas pelas praias para garantir o cumprimento dos decretos estadual e municipal, que tratam da proibição da aglomeração e circulação de pessoas no período.

De acordo com o prefeito Eudes Sampaio, a prorrogação foi de extrema necessidade haja vista o crescimento significativo dos casos de Novo Coronavírus no município.

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Eliziane destina mais de R$ 7 milhões para ações de Combate ao Coronavírus

A senadora Eliziane Gama encaminhou R$ 7.470.227,00 para ações de combate ao novo Coronavírus no Maranhão.

De acordo com a parlamentar, foram recursos para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade e para o custeio de despesas na área da Saúde do Maranhão.

“Nesse momento de pandemia precisamos unir forças e contribuir com a luta contra o Covid-19. Esse recurso será aplicado para o amparo as famílias que estão precisando de ajuda e também para a área da saúde”, destacou Eliziane Gama.

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Braide e Evangelista debatem reforço no combate à CoVID-19 em São Luís

Pré-candidatos a prefeito demonstram opiniões contrárias sobre o assunto. Deputado federal defende a vinda da Força Nacional do SUS para ajudar na capital maranhense; deputado estadual acha que deve-se usar mão de obra local desempregada

 

Dois dos principais pré-candidatos a prefeito debateram nesta segunda-feira, 27, nas redes sociais, o colapso no sistema de Saúde em São Luís e a forma de reforço às ações contra o coronavírus.

Para o deputado federal Eduardo Braide (Podemos), o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís deveriam pedir o reforço da Força Nacional do SUS, diante da sobrecarga de profissionais da saúde na capital maranhense.

– São inúmeros os relatos de profissionais da Saúde falando da sobrecarga de trabalho, além dos desfalques nas equipes, causados pelas contaminações – frisou Braide.

Eduardo Braide foi o primeiro a se manifestar, sugerindo a chamada da Força Nacional do SUS para ajudar em São Luís

 

Para o deputado estadual Neto Evangelista (DEM), no entanto, ao invés de chamar pessoas de fora, o melhor seria criar uma força-tarefa própria, usando mão-de-obra desempregada.

– Temos excelentes enfermeiros e técnicos de enfermagem, dentre outros profissionais da área de Saúde, que estão sem trabalho e enfrentando dificuldades – afirmou Evangelista.

 

Evangelista fez o contraponto, propondo a convocação de profissionais locais que estejam desempregados

Os dois pré-candidatos concordaram em um ponto: São Luís é hoje a segunda capital do país com maior número de casos de CoVID-19 para cada 100 mil habitantes.

Ambos também concordam que os agentes de saúde estão sobrecarregados.

Agora é com Flávio Dino (PCdoB) e Edivaldo Júnior (PDT) decidir quem sugeriu a melhor saída para evitar o colapso do setor por com o avanço da pandemia de coronavírus…

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Assim como mostrou este blog, Flávio Dino já pensa em lockdown

Governador admitiu nesta segunda-feira, 27, que, diante do descontrole do avanço da CoVID-19 no Maranhão, já começa a estudar a possibilidade de fechar todas as atividades, pelo menos na Grande São Luís

 

Flávio Dino já fala em bloqueio absoluto no Maranhão, mas insiste em dizer que tem leitos para todos, diante da realidade diferente nas unidades de saúde

O governador Flávio Dino (PCdoB) voltou a admitir nesta segunda-feira, 27, a possibilidade de decretar o lockdown (bloqueio total) das atividades  e da circulação e pessoas na rejeição da Grande São Luís, diante do avanço desenfreado da CoVId-19.

– Diria hoje numa escala de 0 a 10 que estamos mais próximos de uma decisão de bloqueio das atividades do que propriamente uma decisão de liberação. Estamos constatando um crescimento constante dos leitos hospitalares – afirmou o governador.

Na semana passada, o blog Marco Aurélio D’Eça já havia levantado a hipótese de fechamento total das atividades, diante de declarações do próprio Flávio Dino. (Relembre aqui)

Ele, no entanto, optou apenas por apertar as regras para supermercados e outras serviços em funcionamento.

Nesta segunda-feira, o movimento de pessoas nas ruas aumentou consideravelmente, como mostra a imagem que ilustra este post, da Rua Grande, em plena 10 horas da manhã.

Na Cohama e no Calhau, foram constatadas a realização de festas e eventos em prédios e apartamentos. (Releia aqui)

Flávio Dino continua insistindo que o governo disponibiliza leitos e equipamentos para o combate à CoVid-19, embora seja diferente a realidade nas unidades de saúde, que estão se recusando a receber mais pacientes.

Diante do caos já iminente, o ideal mesmo é que seja decretado o bloqueio total no Maranhão.

Para o bem de todos os maranhenses…