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Brandão estuda novo empréstimo de R$ 4 bilhões para o Maranhão…

Perda de arrecadação e obrigação de reajustes a várias categorias, somadas ao inchaço da folha de pagamentos levaram o estado a malabarismos como o calote em parcela da dívida pública e atraso nos repasses constitucionais; mesmo assim, governador já prepara o terreno para levantar mais dinheiro em bancos até o final de 2023, quando deve encaminhar o projeto para aprovação do Senado Federal

 

Para equilibrar as contas, Brandão suspendeu parcela do empréstimo usado em grande medida por Flávio Dino; mas já pensa em contrair novo empréstimo de R$ 4 bilhões

O governador Carlos Brandão (PSB) começou a estudar o pedido de um empréstimo de R$ 4 bilhões para o Maranhão até o final do ano; segundo apurou o blog Marco Aurélio d’Eça, os recursos serão usados para equilibrar as contas públicas já no início de 2024 e garantir os investimentos do Maranhão.

O estado ainda precisa aprovar projeto no Senado Federal, que já foi comunicado pelo governo maranhense; Brandão tem discutido o assunto com um grupo reservado de membros da bancada federal e deputados estaduais.

No último dia 24 de julho o governo maranhense conseguiu suspender no Supremo Tribunal Federal uma das parcelas semestrais de R$ 276 milhões referentes à dívida com o Bank Of America, contraída em 2013, ainda no governo Roseana Sarney (MDB).

Foi este empréstimo, no valor total de U$ 661.967.121,34 (quase R$ 4 bilhões, em valores de hoje), que garantiu a manutenção das contas durante todo os oito anos do governo Flávio Dino (PSB), embora o resultado prático tenha sido o aumento dos indicadores de miséria no Maranhão, no mesmo período.

No último mês de junho, o governo atrasou em algumas semanas o repasse constitucional dos poderes Judiciário e Legislativo, o que levou ao atraso de fornecedores; agora em julho Brandão não conseguiu antecipar o pagamento dos servidores, o que levou o secretário de Controle das Atividades Governamentais a admitir perda de receita, como revelou o blog Marco Aurélio d’Eça no post “Houve queda de arrecadação”, admite secretário de Brandão…”.

Os novos R$ 4 bilhões desejados por Brandão devem garantir ao governador manter as contas em dia durante os seus três últimos anos de mandato.

Ainda que mantenha os investimentos nos mesmos níveis do que foi o período Flávio Dino…

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Eleições devem consolidar transição de gerações no poder no Maranhão

A ascensão de jovens políticos a partir da eleição do governador Flávio Dino, em 2014, será posta à prova em outubro, na disputa entre o senador Weverton Rocha e o vice-governador Carlos Brandão, último representante da antiga política que dava as cartas no estado até então

 

Esta imagem de Flávio Dino representa bem a transformação que sua eleição trouxe ao Maranhão, com a renovação de quadros políticos, alguns deles nesta solenidade

Ensaio

O governador Flávio Dino (PSB) encerra o mandato no final de março, com um legado que nem mesmo a sua própria rede de comunicação conseguiu explorar ao longo dos últimos oito anos: ele é responsável pela maior transição de poder entre gerações na história do Maranhão.

Fo a vitória de Dino em 2014 – desenhada já a partir das eleições municipais de 2012 – que levou o maior contingente de jovens lideranças ao poder político no Maranhão, ocupando espaços institucionais e controle dos principais partidos. 

Este legado estará sendo posto à prova nas eleições de outubro, na disputa entre o senador Weverton Rocha (PDT) – um dos maiores expoentes desta nova geração – e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), último representante da antiga política, tradicional e patrimonialista, que controlava o poder no estado até 2010. 

Não há dúvida de que a disputa entre Weverton e Brandão é um choque de gerações

E este choque tem Flávio Dino como principal articulador; para um lado e para o outro.

Sem a vitória de Dino em 2014, é pouco provável que jovens políticos, como o prefeito de São Luís Eduardo Braide (Podemos), seu antecessor, Edivaldo Júnior (PSD), os presidentes da Câmara Municipal, Osmar Filho (PDT), e da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PDT) estivessem hoje no poder político maranhense.

Sem a vitória de Dino em 2014 nem Weverton Rocha, nem Eliziane Gama (Cidadania) teriam condições de sonhar ser senadores e não teriam hoje o destaque nacional que têm.

Quem poderia imaginar que garotos como André Fufuca (PP), Juscelino Filho (DEM), Pedro Lucas Fernandes (PTB), Fábio Macedo (PRB), Felipe Camarão (PT), Bira do Pindaré (PSB), Gil Cutrim (PRB), Roberto  Costa (MDB), Dr. Yglésio (PROS), Wellington do Curso (PSDB) e Duarte Júnior (PSB) pudessem estar hoje no comando ou disputando comando de partidos do porte de DEM, PP, MDB, PT, PSB e PSDB?

José Reinaldo Tavares é a maior representação do contexto histórico no qual está inserido o vice-governador Carlos Brandão

 

Mas o mesmo Flávio Dino que oxigenou a política maranhense, renovando seus quadros em quase a sua totalidade é também o responsável por dar sobrevida à velha política, representada pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB), último expoente da cultura coronelista e patrimonialista a disputar poder no Maranhão.

A “escolha pessoal” de Flávio Dino pelo tucano Brandão trouxe de volta à cena figuras que já deram sua contribuição em outro momento da história e deveriam estar em casa, refestelando-se com netos e bisnetos, como por exemplo o ex-governador José Reinaldo Tavares.

Ao incensar seu vice, Dino também “ressuscitou” ao debate figuras ainda mais distantes da atual realidade política, alguns cuja última eleição importante que disputou ocorreu no longínquo ano de 1984.

Flávio Dino deixa o governo em março, e a população maranhense é quem decidirá de que lado ele estará na foto da história.

Se com os jovens que ascenderam a partir de sua vitória em 2014 ou com a antiga política, que ele mesmo ressuscitou ao fazer sua “escolha pessoal” nas eleições.

O governador terá seis meses para se decidir…

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Lideranças em ascensão…

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Edivaldo na última semana: gestão com agenda cheia

Após oito anos de gestão o prefeito Edivaldo Holanda Junior se prepara para passar a faixa no próximo dia 1º de janeiro e iniciou a última semana da sua gestão com uma agenda intensa de trabalho, inaugurando obras por toda a cidade.

Nesta segunda-feira (28) ele entregou mais duas obras no Centro de São Luís: a reforma do Teatro da Cidade, importante equipamento cultural, e a restauração de um casarão na Rua Portugal para uso por órgãos da administração municipal.  À tarde, o chefe do executivo municipal inaugurou sistema simplificado de abastecimento de água na comunidade Cabral Miranda, na zona rural, e praças nos bairros Recanto dos Vinhais, Jardim América e Planalto do Vinhais, que também ganhou uma quadra.

Até o dia 31 Edivaldo seguirá entregando obras emblemáticas para a cidade como a entrega de novas praças, reconstrução de mercados, reformas de escolas entre outras como a urbanização da região da Fonte do Bispo. O local, que é uma das áreas de maior fluxo de pessoas e veículos no Centro de São Luís, era um espaço em degradação urbana e social.

Com obras sendo realizadas praticamente em tempo integral Edivaldo transformou a região, que passará a ser mais um cartão-postal para cidade, oferecendo espaços de lazer, convivência, contemplação e prática esportiva para os moradores do entorno, a população em geral e turistas.

Assim como fez com a região da Fonte do Bispo Edivaldo também realizou uma verdadeira transformação em toda São Luís. Quando assumiu a Prefeitura, em 2013, ele encontrou uma cidade com muitos problemas financeiros, administrativos, de infraestrutura e sociais a serem superados.

Demonstrando habilidade política e administrativa, ele reorganizou a máquina, equilibrou os gastos públicos e iniciou uma trajetória que tem como legado o maior volume de obras de infraestrutura executados na cidade nas últimas décadas, urbanizando mais de 200 bairros desde o Centro à zona rural, incluindo áreas onde o poder público chegou pela primeira vez na gestão Edivaldo.

A São Luís que será entregue no dia 1º de janeiro com certeza é mais organizada e desenvolvida que a de 2013. Com robustos investimentos em rede de drenagem, modernização do sistema de transporte urbano, revolução na área social, reestruturação das redes de ensino e de saúde, avanços na limpeza urbana e tantas outras melhorias.

Este é um legado do compromisso assumido por Edivaldo com a cidade e a sua população.

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“Foi a gestão que mais fez por São Luís”, diz Pedro Lucas, sobre Edivaldo

Deputado federal que atuou como aliado do prefeito na Câmara de São Luís até 2018 ressaltou que o pedetista soube enfrentar os desafios para transformar a realidade da capital maranhense

 

Pedro Lucas foi recebido por Edivaldo Júnior na condição de deputado federal e de aliado do prefeito

O deputado federal Pedro Lucas (PTB) manifestou-se publicamente em reconhecimento á gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) em São Luís.

Pedro Lucas ressaltou em suas redes sociais que o prefeito teve muitos desafios ao longo dos dois mandatos, mas soube reverter a adversidade para mudar a realidade da capital maranhense.

– Sem dúvida foi a gestão que mais fez por São Luís nos últimos anos. parabéns prefeito! Missão cumprida – afirmou o parlamentar, que foi vereador da base de Edivaldo até 2018.

O reconhecimento público de Pedro Lucas reforça ainda mais a popularidade inédita com que Edivaldo Júnior deixa o comando de São Luís.

A posse do novo prefeito, Eduardo Braide (Podemos), será sexta-feira, 1º.

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Feiras e mercados: outra marca da gestão Edivaldo…

Prefeito entregará o cargo em 1º de janeiro à frente do maior programa de recuperação destes logradouros públicos na história de São Luís, legado que se junta a outras marcas da gestão do pedetista na capital maranhense

 

Edivaldo acena para populares no Mercado do São Francisco; prefeito é o gestor em fim de mandato mais popular da história política de São Luís

Sexto logradouro deste tipo entregue totalmente reformado pelo prefeito Edivaldo Júnior (PDT) – de um total de 10 que devem ser concluídos até o fim de dezembro – o Mercado do São Francisco representa um avanço significativo na história das feiras na capital maranhense.

Antes dele, Edivaldo já havia inaugurado os mercados do Coroadinho, Santo Antônio e Monte Castelo, que foram totalmente reconstruídos, além do Mercado do Anil, que passou por ampliação, e do Mercado das Tulhas, restaurado em sua arquitetura histórica.

Juntam-se a estes espaços os mercados da Liberdade e da Vila Palmeira, entregues ainda no primeiro mandato.

Os mercados reformados juntam-se a outros programas de destaque na gestão de Edivaldo.

A reforma e construção de praças em diversos bairros trouxe segurança, qualidade de vida e lazer para as comunidades, como mostrado pelo blog Marco Aurélio D’Eça, no post “A importância das praças construídas por Edivaldo Júnior”.

Reformada na gestão de Edivaldo, a Praça do Panteão faz parte do complexo Deodoro, todo recuperado pelo prefeito

Outro legado é a recuperação de logradouros do Complexo Deodoro, desde a Praça da Bíblia até a Praça Pedro II, passando pelo Parque do Bom Menino, Praça Deodoro, Rua Grande e Praça João Lisboa. (Saiba mais aqui, aqui, aqui e aqui)

Não há na história política de São Luís um prefeito que tenha chegado ao último mês de mandato com um volume de obras e serviços tão grande quanto o de Edivaldo Júnior, que promete trabalho até o último dia no cargo.

Essa marca será importante capital político para o prefeito, que se prepara para voos mais altos a partir de 2022.

Mas esta é uma outra história…

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Haroldo Sabóia aponta Flávio Dino candidato a federal

Ex-deputado federal analisa que o resultado das eleições municipais fortaleceu o projeto do senador Weverton Rocha, mas garantiu certa ampliação do vice-governador Carlos Brandão, “que imagina poder enfrentar Weverton sentado na cadeira dos Leões com a caneta dos convênios na mão”

 

Haroldo Sabóia acha que Flávio Dino vai deixar “triste legado” no Maranhão

O ex-deputado federal Haroldo Sabóia ampliou os efeitos da derrota do governador Flávio Dino (PCdoB) para além de 2020; Para Sabóia, a vitória de Eduardo Braide (Poddemos) pode levar o comunista a repensar sua candidatura ao Senado e optar por uma vaga de deputado federal.

– A disputa pelo governo do Estado em 2022, entre o Senador Weverton Rocha (PDT) e o vice governador Carlos Brandão (Republicanos), além de provocar uma grave fissura na base de apoio do governador Flávio Dino pode levá-lo a abandonar sua candidatura ao Senado para concorrer à Câmara Federal – avaliou o ex-deputado, em artigo no Facebook intitulado “Flávio Dino candidato a deputado federal em 2022?”.

Na avaliação de Haroldo Sabóia, a vitória de Eduardo Braide fortaleceu o projeto de Weverton Rocha, sobretudo pela importância do apoio de Neto Evangelista (DEM), lançado pelo senador pedetista.

Mas Sabóia não descarta o peso de Carlos Brandão, que, na avaliação do ex-deputado, ampliou sua base, sobretudo com o apoio do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e da senadora Eliziane Gama (Cidadania).

– Sentado na cadeira dos Leões e com a caneta dos convênios em mãos – [Brandão] imagina reunir forças suficientes para enfrentar o senador Weverton Rocha – avaliou.

Apontando outros grupos com interesse na disputa de governo em 2022, Haroldo Saboia cita o MDB de João Alberto e Roseana Sarney, o PSDB, do senador Roberto Rocha – que ele vê cada vez mais diminuto no estado – e os partidos mais à esquerda, como PSOL e PCB.

Outro imbróglio, segundo o ex-deputado,  será a disputa pela única vaga de senador – esta, na avaliação do ex-parlamentar sem a presença de Flávio Dino.

– Por exemplo, na coligação em torno do senador Werverton (PDT), a legenda de apoio mais forte é o DEM, dirigido por Juscelino Filho. Já o partido mais forte na base de sustentação do futuro governador e candidato a reeleição, o atual vice Carlos Brandão, não é nem o PCdoB, de Flavio Dino, nem o CIDADANIA, da senadora Eliziane Gama, e sim o PL do deputado federal Josimar do Maranhãozinho – aponta Haroldo.

E é por causa destes aspectos, que Sabóia afirma a candidatura de Flávio Dino a deputado federal, não a senador.

– Candidato a deputado federal, Dino poderá ter uma imensa votação que viabilize a reeleição dos atuais deputados do PCdoB, Marcio Jerry e Rubem Jr., além de eleger os seus secretários mais próximos, já anunciados candidatos, Carlos Lula, Clayton Noleto e Jeferson Portela – aponta.

Mas o ex-deputado não vê esta articulação de Dino de forma virtuosa, mas com certa crítica ao legado que o comunista pode deixar ao Maranhão.

– Triste legado, após oito anos de mandato, de um governo que se anunciou capaz de iniciar nova era de desenvolvimento econômico e de superar as terríveis desigualdades sociais no pobre Estado do Maranhão – concluiu Haroldo Sabóia.

Veja abaixo a íntegra do comentário:

DINO CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL EM 2022?
(notas sobre o triste quadro político-eleitoral da triste e antiga Província do Maranhão)

A disputa pelo governo do Estado em 2022, entre o Senador Weverton Rocha (PDT) e o vice governador Carlos Brandão (Republicanos), além de provocar uma grave fissura na base de apoio do governador Flávio Dino pode levá-lo a abandonar sua candidatura ao Senado para concorrer à Câmara Federal.

Embora derrotado no primeiro turno nas eleições de São Luís, Weverton sai fortalecido com a vitória de Eduardo Braide (PODEMOS). Todos reconhecem que o apoio de Neto Evangelista (DEM), candidato lançado pelo pedetista, foi decisivo para o resultado do pleito.

Carlos Brandão, por sua vez, apesar da derrota de Duarte, (filiado ao REPUBLICANOS do vice governador) conseguiu ampliar a base de sustentação de sua candidatura ao governo. Com o apoio do PL do deputado Josimar do Maranhãozinho, do CIDADANIA, de Eliziane Gama e do PCdoB de Flavio Dino, Carlos Brandão – sentado na cadeira dos Leões e com a caneta dos convênios em mãos – imagina reunir forças suficientes para enfrentar o senador Weverton Rocha.

É absolutamente improvável, todavia, que o cenário de 2022 fique restrito a essas duas candidaturas.
Duas outras legendas deverão ter candidatos majoritários no primeiro turno: o MDB (de João Alberto, Roseana Sarney, Hildo Rocha e João Marcelo) e o cada vez mais diminuto PSDB (do senador Roberto Rocha).

Bem à esquerda, teremos um nome apoiado pelo PSOL, pelo PCB e pela UP – organizações bem pequenas no Maranhão, mas fortalecidas nacionalmente pelo excelente desempenho de Guilherme Boulos nas eleições paulistanas.

Não podemos esquecer legendas com efetiva presença eleitoral no Estado, detentoras de mandatos na Assembleia e na Câmara Federal, que não deverão lançar candidatos majoritários. À direita, o PTB (Pedro Fernandes), o PP (André Fufuca), o PSC (Aluísio Mendes) PATRIOTA (Marreca Jr) e PSD (Edilázio Jr.). Ao centro-esquerda, também ausentes das disputas majoritárias, o PT (José Carlos da Caixa) e o PSB (Bira do Pindaré).

Essa plêiade, esse punhado de legendas, da direita ao centro esquerda, estarão em busca de acordos com os partidos que se colocarem na disputa para os Leões: PDT (com Weverton), REPUBLICANOS (com Brandão), MDB (com Roseana???) e PSDB (com Roberto Rocha ???).

Composições que – a exemplo daquelas feitas nas eleições municipais de São Luís – não obedecerão a quaisquer critérios políticos ou ideológicos. Nelas, bolsonaristas, sarneysistas, dinistas e outros quejandos, estarão entrelaçados, atados ou desatados sem qualquer pudor, ao sabor das circunstâncias.

Assim, serão alianças feitas com base no mais abjeto pragmatismo, no vale tudo da disputa pelo poder sem qualquer compromisso com os clamores populares por mudanças sociais. Serão balizadas pela corrida em busca de mandatos (federais e estaduais) pelos “donos” das legendas e “gestores” de fundos eleitorais milionários, em um quadro em que as conquistas de mandatos se tornam mais difíceis devido à proibição de coligações partidárias.

Em meio a tamanho imbróglio, outro elemento perturbador será a luta, nas diferentes coligações, pela outra candidatura majoritária : a disputa para única vaga ao Senado. Por exemplo, na coligação em torno do senador Weverton (PDT), a legenda de apoio mais forte é o DEM, dirigido por Juscelino Filho. Já o partido mais forte na base de sustentação do futuro governador e candidato a reeleição, o atual vice Carlos Brandão, não é nem o PCdoB, de Flavio Dino, nem o CIDADANIA, da senadora Eliziane Gama, e sim o PL do deputado federal Josimar do Maranhãozinho.

Nesse cenário, para assegurar a vitória de Carlos Brandão, seu vice e fiel escudeiro, além de contribuir para que o seu PCdoB possa superar a cláusula de barreira (feito que não conseguiu lograr em 2018) é bem provável que o governador Flávio Dino dispute uma vaga de deputado federal e apoie, em 2022, para Senador, o atual deputado do PL, Josimar do Maranhãozinho.

Candidato a deputado federal, Dino poderá ter uma imensa votação que viabilize a reeleição dos atuais deputados do PCdoB, Marcio Jerry e Rubem Jr., além de eleger os seus secretários mais próximos, já anunciados candidatos, Carlos Lula, Clayton Noleto e Jeferson Portela

Triste legado, após oito anos de mandato, de um governo que se anunciou capaz de iniciar nova era de desenvolvimento econômico e de superar as terríveis desigualdades sociais no pobre Estado do Maranhão.

Haroldo Sabóia

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Edivaldo resiste à pressão e fica ainda maior no fim do mandato…

Com trabalho em toda a cidade, legados em todas as áreas da gestão e popularidade nunca antes vista em um final de mandato em São Luís, prefeito fortalece imagem política ao resistir à pressão de aliados do Palácio dos Leões por apoio a Duarte Júnior

 

Edivaldo tem a popularidade certificada diariamente pela população; e resiste ao assédio de Flávio Dino e aliados pelo apoio a Duarte Júnior

Editorial

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) vem recebendo uma pressão sem precedentes de agentes do Palácio dos Leões – incluindo o próprio governador Flávio Dino (PCdoB) – por um posicionamento público no segundo turno das eleições em São Luís.

Até esta terça-feira, 24, porém, tem resistido bravamente.

Consciente do seu papel político e da imagem de sua gestão, o prefeito optou por se preservar da disputa pela sua sucessão e se manteve neutro no primeiro turno, aguardando que um aliado dele ou do seu partido chegasse à disputa com Eduardo Braide (Podemos).

Isso não aconteceu.

Duarte Júnior (Republicanos) passou o primeiro turno inteiro atacando a gestão do prefeito; e mesmo neste segundo turno tem desdenhado de sua atuação ainda muito mais que o próprio Braide, adversário conhecido.  

Mesmo assim, Dino e aliados têm tentado cooptar o prefeito, inclusive com argumentos mentirosos.

Não é verdade, por exemplo, que Flávio Dino tenha enfrentado o próprio grupo para eleger Edivaldo em 2012 e reelegê-lo em 2016. Pelo contrário, se dependesse do comunista, ele não seria o escolhido em 2012 e abriria mão da disputa em 2016.

Essa história foi contada em diversas ocasiões no blog Marco Aurélio D’Eça ao longo dos últimos oito anos. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

Edivaldo se manteve neutro entre o governador Flávio Dino e o senador Weverton Rocha no primeiro turno das eleições

Edivaldo chegou à prefeitura graças à força do PDT e ao hoje senador Weverton Rocha, quando Dino e o PCdoB tinham clara preferência por Tadeu Palácio (então no PP).

Em 2016, Flávio Dino e o Palácio dos Leões chegaram a dar Edivaldo como morto, pregando a substituição dele por Bira do Pindaré (PSB); o prefeito só conseguiu manter a candidatura – e se reeleger em segundo turno – graças ao senador pedetista e seu partido, que arregaçaram as mangas em seu favor.

Edivaldo Júnior chega ao final do mandato como um dos prefeitos mais populares da história de São Luís; natural que todos queiram tirar proveito de sua força, inclusive Flávio Dino, preocupado com uma derrota acachapante em plena capital do seu estado.

O prefeito, porém, sabe do tamanho do seu legado e da força popular que terá nos futuros embates eleitorais, inclusive o de 2022. 

Seria tolice, portanto, queimar-se em uma eleição praticamente já definida.

E por um candidato que sequer reconhece o seu trabalho…

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Weverton e Neto destacam trabalho de Edivaldo em São Luís

Senador foi à propaganda eleitoral na noite desta terça-feira, 3, e disse que a vitória será a continuidade da gestão em São Luís; o próprio Neto mostrou-se compromissado com a manutenção da obra do prefeito pedetista

 

Weverton diz que o PDT tem compromisso com Neto e garante que a eleição do democrata garantirá o legado de Edivaldo

No mesmo dia em que o candidato do DEM, Neto Evangelista, apareceu em segundo lugar nas pesquisas de intenção de votos, o senador Weverton Rocha (PDT) foi ao programa eleitoral e deixou claro o compromisso da campanha com a gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

– Sou presidente do PDT, partido de Jackson lago e do prefeito Edivaldo. Agora, nós do PDT estamos com Neto, por que ele vai dar continuidade ao trabalho que v em sendo feito pelo prefeito Edivaldo. E vai continuar a luta para fazer de São Luís cada vez melhor – disse  Weverton.

O próprio  Neto Evangelista assumiu compromisso de manter o legado da gestão de Edivaldo Júnior, destacando o trabalho do prefeito, mesmo diante da crise causada pela pandemia de coronavírus.

– 2020 foi um ano muito difícil para São Luís. A pandemia causou muito sofrimento para as pessoas; e complicou as finanças da prefeitura. Mesmo assim, o prefeito Edivaldo conseguiu manter a prefeitura trabalhando: construiu e reformou praças, feiras, mercados, asfaltou ruas e vai deixar esse legado para nossa cidade – destacou o candidato.

Para Neto, São Luís precisa de um prefeito que mantenha a obra deixada por Edivaldo; programa destacou ações da prefeitura

O programa mostrou ainda opinião de eleitores sobre a obra do prefeito, hoje com mais de 709% de popularidade.

– O que São Luís precisa é de um prefeito que tenha compromisso com os mais pobres. e Responsabilidade para tocar a cidade e cuidar do trabalho que o prefeito Edivaldo vai deixar. É este compromisso que quero assumir com cada um de vocês – concluiu Neto.

O programa marca o posicionamento de Neto Evangelista na reta final da campanha.

E acena diretamente para um segundo turno ao lado de Edivaldo Júnior…

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Rubens Júnior reforça trabalho de Edivaldo nos bairros…

Mesmo com o prefeito neutro no primeiro turno, campanha do candidato do PCdoB faz questão de destacar a importância da continuidade da obra em São Luís e passa a ser o único dos postulantes a defender abertamente governo e prefeitura

 

Com o titular da chapa afastado para tratamento de coVID-19, caminhadas do 65 são comandadas pelo candidato a vice Honorato Fernandes

Aliados do candidato do PCdoB a prefeito de São Luís, Rubens Pereira Júnior, realizaram caminhada nesta segunda-feira, 12, pelo bairro do Coroado.

Chamou a atenção o fato de a campanha comunista defender abertamente o legado do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), mesmo este ainda neutro no primeiro turno das eleições na capital maranhense.

– Este é Rubens Júnior o candidato que vai continuar o forte e importante trabalho do prefeito Edivaldo Júnior – diziam os locutores nos carros de som.

Edivaldo Júnior realiza obra de drenagem na Rua da Felicidade e asfaltamento de todas as ruas do Coroado.

Rubens Júnior vem tentando obter o apoio oficial de Edivaldo Júnior desde antes do início da campanha eleitoral; prefeito mantém neutralidade no primeiro turno

A decisão da campanha de Rubens Júnior de defender o legado do prefeito o coloca como único candidato a assumir abertamente a relação com o Governo do Estado e com a Prefeitura de São Luís.

No horário eleitoral ele já havia também vinculado o nome ao ex-presidente Lula, que pede votos em seu programa.

É uma atitude corajosa, sobretudo pelo fato de que nem o governador Flávio Dino e muito menos o prefeito Edivaldo assumiram qualquer posição neste primeiro turno.

E essa coragem do comunista pode ter repercussão na decisão do eleitor…3

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“Tiramos São Luís do atraso”, diz Edivaldo Júnior…

À frente do maior volume de obras e serviços já postos em prática na história de São Luís, prefeito ressalta que o seu sucessor terá em mãos uma cidade financeiramente equilibrada; e diz que o melhor nome para a prefeitura “é aquele que dê prosseguimento ao trabalho” hoje realizado

 

As obras comandadas por Edivaldo se espalham por toda São Luís, dos bairros mais nobres às comunidades mais distantes

Com a presença em palanque cobiçada por todos os candidatos em São Luís, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) constrói um legado para o sucessor que ele próprio não teve ao assumir a capital em 2013.

Além do maior volume de obras já realizadas na cidade, o prefeito garante que entregará um município financeiramente equilibrado e pronto para continuar o desenvolvimento.

E do alto de sua influência indica a melhor opção para o eleitor ludovicense:

– O melhor nome para administrar São Luís é aquele que dê prosseguimento ao trabalho que estamos fazendo, colocando o desenvolvimento da cidade e o bem-estar da população como prioridade – disse, em entrevista ao jornal O Imparcial.

Com forte popularidade, o prefeito tem também forte influência na indicação de um candidato à sua sucessão, o que só deve fazer em segundo turno

As obras que Edivaldo realiza em São Luís têm transformado a cidade em todos os seus aspectos.

É um trabalho tão significativo que nem mesmo os candidatos de oposição têm usado sua propaganda para criticar o prefeito; pelo contrário, todos o querem em palanque.

– Não resolvemos tudo. Nenhum gestor vai conseguir esgotar a demanda urbana, mas tiramos São Luís do atraso – afirmou.

O mais provável é que Edivaldo Júnior mantenha-se neutro no primeiro turno, optando por um dos dois que chegarem ao segundo turno…