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Sem rumo no PSDB, Rocha segue mesmo enredo da saída do PSB…

Em 2017, quando chegou a ter a expulsão das hostes socialistas encaminhada pela direção nacional do partido, senador maranhense também negou que estivesse deixando a legenda, o que ocorreu pouco tempo depois

 

Eleito em 2014 pelo PSB, Roberto Rocha deixou o partido três anos depois, em meio a rumores de ameaças de expulsão da legenda

11 de setembro de 2017. O blog Marco Aurélio D’Eça publicou post intitulado “Partidos começam a acelerar definições no Maranhão”.

O post dava conta de um processo de expulsão do senador Roberto Rocha do seu então partido, o PSB, após  ter decidiu romper com o governador Flávio Dino (PCdoB), com quem havia montado chapa em 2014.

– Já o PSB anunciou em reunião com a presença do seu presidente nacional Carlos Siqueira, a aprovação da expulsão de Rocha das fileiras do partido, praticamente um dia depois de o senador ser eleito líder da legenda no Senado – informava o texto.

Roberto Rocha, obviamente, negou a informação, mas confirmou estar deixando a legenda socialista apenas dois dias depois, como mostra post da revista IstoÉ, em 13/09/2017. (Relembre aqui)

Roberto Rocha em 2017, quando da sua filiação de retorno ao PSDB; quatro anos depois, senador perdeu a identidade com o partido

16 de dezembro de 2020. O mesmo blog Marco Aurélio D’Eça noticia, com exclusividade, que o PSDB está trocando o senador Roberto Rocha pela senadora Eliziane Gama (Cidadania), por conta do realinhamento nacional da legenda.

Mais uma vez o senador maranhense vem a público negar a informação, classificando-a de fake news.

Quanto tempo depois o próprio Rocha confirmará a informação deste blog?

É aguardar e conferir…

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Weverton nega “candidatura intransigente” e cita Edivaldo como opção

Conciliador, senador maranhense disse que só concorrerá ao governo se houver viabilidade eleitoral e consenso na base; e afirma aceitar qualquer nome indicado pelo governador Flávio Dino que demonstre viabilidade eleitoral

 

Em paz com seu projeto político, Weverton reafirma comando de Dino na sucessão e cita Edivaldo Júnior como opção ao governo

O senador Weverton Rocha (PDT) deu mais uma mostra de sua maturidade política, nesta quarta-feira, 16, ao afirmar em entrevista à rádio Educadora que não há intransigência em sua candidatura ao governo.

– Eleição majoritária não é eleição de projeto pessoal. Eleição majoritária é grupo, não é sozinho. E tem que ouvir o povo. Vamos ver o que o povo vai dizer. E o líder desse grupo é o governador Flávio Dino (PCdoB) – ensina o senador.

Para Rocha, é equivocada e “pouco inteligente” a estratégia do grupo do grupo do vice-governador Carlos Brandão (Republicanos), de tentar afastá-lo de Flávio Dino.

– É claro que o grupo do vice-governador tenta nos afastar de Flávio Dino, de forma equivocada, penso eu, por conta de disputas internas. Para a eles, numa conta simples, mas não inteligente, é mil vezes melhor tentar me afastar, achando que isso me enfraquecerá – disse.

Brandão tem forçado a barra para ser candidato de qualquer jeito, mesmo tendo menos de dois dígitos nas pesquisas de intenção de votos já divulgadas; ele também hostiliza Weverton como adversário no grupo. (Relembre aqui e aqui)

Mesmo assim, Rocha aceita apoiar qualquer nome indicado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) que demonstre mais viabilidade eleitoral e que tenha consenso na base; e cita o prefeito Edivaldo Júnior como exemplo:

– Eu sempre construí política tendo a leitura de que não se pode construir projetos pessoais. Se Flávio Dino disser: “Weverton, Brandão nós temos o nome do prefeito Edivaldo bem avaliado, que pode unificar vocês”. Qual o problema de eu fazer parte deste projeto? – perguntou 

Weverton concluiu, reafirmando sua maturidade:

– O que não vou fazer é ir de qualquer jeito para um projeto pessoal, que não represente grupo. Se tivermos esta construção, não vejo problema nenhum. Repito: o projeto é do grupo –  afirmou o senador do PDT. 

Simples assim…

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Deputados terão 126 milhões em emendas em 2021 no MA

Governo Flávio Dino conseguiu, no entanto, garantir em projeto que só precise pagar metade deste valor, ou seja, R$ 1,5 milhão por cada deputado; as emendas foram apelidadas por Dr. Yglésio de “implorativas”

 

Deputados na votação das emendas “implorativas”

O Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2021 do Governo do Maranhão deve passar pela Assembleia Legislativa com R$ 126 milhões em emendas parlamentares.

O valor foi definido em acordo entre os deputados estaduais e representa um total de R$ 3 milhões a cada um deles.

Desse total, contudo – de acordo com uma Emenda Constitucional aprovada pela Casa na semana passada -, o governador Flávio Dino (PCdoB) só estará obrigado a pagar metade: R$ 63 milhões, ou R$ 1,5 milhão por deputado.

De impositivas, as emendas foram apelidadas pelo deputado Dr. Yglésio de “implorativas”…

Com informações do blog de Gilberto Léda

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A mulher por trás da nova imagem de Edivaldo Júnior

Discreta, operacional e conciliadora, a secretária de Comunicação Conceição Castro conseguiu ampliar fortemente a mídia em torno da gestão do prefeito pedetista, dialogando com todas as vertentes da imprensa, sem sectarismos ou represálias a críticas

 

Edivaldo Júnior deixará a prefeitura com imagem de líder forte e seguro, bem diferente daquela que iniciou o mandato

Opinião

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) chega ao final do seu período de oito anos de mandato como um dos líderes políticos mais carismáticos e populares da história da Prefeitura de São Luís. 

O feito é ainda mais extraordinário quando se compara o Edivaldo de dezembro de 2020 ao de janeiro de 2012, quando ele assumiu o primeiro mandato.

Por trás desta mudança na imagem está uma mulher: a secretária de Comunicação Conceição Castro.

Discreta, workaholic extremamente ativa, conciliadora e serena, Castro conseguiu, em quatro anos, transformar a imagem de Edivaldo, de garoto inexperiente e inseguro em gestor de habilidade política indiscutível.

E potencializou o natural carisma do prefeito, que o fizeram chegar a 2020 com aprovação nas alturas, como nunca antes na história desta cidade.

É claro que o prefeito fez a sua parte, projetando o maior volume de obras e serviços jamais vistos em um final de mandato na capital maranhense, construindo legados em diversos setores; mas tudo isso poderia ter ficado perdido sem a habilidade de sua auxiliar para potencializar a publicidade, sem sectarismos.

A repercussão midiática dos atos de Edivaldo é tamanha que, há 15 dias do fim do mandato, as notícias em torno dele superam até mesmo as informações referentes ao novo prefeito, Eduardo Braide (Podemos), que toma posse em 1º de janeiro. 

Conceição Castro aproximou Edivaldo de críticos de sua gestão – incluindo o blog Marco Aurélio D’Eça – ampliou os espaços publicitários em veículos influentes, como TV Mirante e jornal O EstadoMaranhão, além de atuar diretamente nas agências responsáveis pela imagem do prefeito, algumas extremamente hostis a ela no início de sua gestão.

Conceição Castro em rara imagem com Edivaldo; discrição e eficiência na construção da imagem do prefeito

É claro que a postura aberta de Conceição Castro irritou sectários da mídia, que defendem reserva de mercado e só conseguem atuar se em guerra com adversários; mas só estes – por razões auto-explicativas – fazem hoje críticas à postura da chefe da Secom.

Edivaldo Júnior precisou de três secretários de comunicação ao longo de oito anos para se tornar o líder promissor que deixa a gestão no dia 31 de dezembro.

Mas foi uma mulher, enfrentando todos os preconceitos e obstáculos – muitos deles meramente machistas – aquela capaz de encaminhá-lo rumo ao futuro político no Maranhão.

Futuro que, agora, só depende dele próprio…

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Braide terá orçamento mensal de apenas R$ 42 milhões para investimentos

Segundo estudo do blog Repórter Tempo, prefeito eleito terá que conviver em 2021 com uma folha de pagamento que consome 55% da receita, somada à carteira de empréstimos, que consumirá maior parte dos recursos municipais

 

O prefeito eleito terá desafios gigantescos em seu primeiro ano de mandato em São Luís

Eleito com a promessa de reorganizar e modernizar a gestão da Prefeitura de São Luís, o futuro prefeito  Eduardo Braide (Podemos) terá um gigantesco desafio no primeiro ano de gestão.

Com orçamento já aprovado de R$ 3,2 bilhões, Braide terá que arcar com nada menos que R$ 143 milhões ao mês para bancar a folha de pessoal, incluindo 13º salário.

Somada a isso o custo dos empréstimos da prefeitura, o novo prefeito disporá de apenas R$ 42 milhões para investimentos a cada mês, segundo estudo do blog Repórter Tempo, editado pelo jornalista Ribamar Corrêa. (Entenda aqui)

Para superar os desafios, Eduardo Braide terá que enxugar a máquina, cortar custos operacionais, diminuir secretarias e acabar com superposições de atribuições nas pastas.

E tudo isso ao mesmo tempo em que terá que dar as respostas às promessas de campanha, incluindo a agilidade na Saúde, recuperação do sistema educacional e melhoria da infraestrutura urbana.

Talvez por já saber quer encontrará todos esses desafios é que o prefeito ainda não anunciou sua equipe de auxiliares.

Afinal, ela precisará de preparo técnico, força política nas relações com os setores envolvidos e, sobretudo, jogo de cintura para lidar com estes desafios.

O que não é para qualquer um…

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PSDB deve trocar Roberto Rocha por Eliziane Gama no Senado

Partido quer retomar sua ideologia mais vinculada à esquerda e o senador maranhense está absolutamente alinhado ao presidente Jair Bolsonaro o que torna impossível a convivência; oposicionista, senadora do Cidadania teria o perfil mais adequado ao projeto tucano para 2022

 

Sem clima no PSDB, Roberto Rocha deve deixar o partido, que já iniciou conversas para ter Eliziane Gama como referência no Senado

O senador Roberto Rocha está mesmo de saída do PSDB.

A cúpula nacional da legenda avaliou que a direita está tomada pela presença do presidente Jair Bolsonaro e que só terá salvação com uma postura de centro-esquerda, mais alinhada ao socialismo.

Mas os tucanos não querem perder a cadeira no Senado e já engataram conversas coma senadora Eliziane Gama (Cidadania), que tem postura mais adequada ao projeto da legenda para 2022. 

Além de ser crítica qualificada  da gestão bolsonarista, Eliziane Gama tem bem mais presença nacional do que Rocha, além de ter interlocução importante com presidenciáveis mais alinhados à centro-esquerda.

A favor da transferência da senadora pesa o fato de o p´residente do Cidadania, Roberto Freire, ser muito próximo do PSDB, o que a manteria com o controle da atual legenda no Maranhão.

Roberto Rocha – que já perdeu a liderança do partido no Senado – não abre mão da aliança com Bolsonaro, o que torna praticamente impossível a convivência no tucanato.

O caminho do senador maranhense seria o PTB, que tem o deputado federal Pedro Lucas Fernandes como presidente.

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Erlânio Xavier fortalece posição para reeleição na Famem

Com apoio de prefeitos nos principais colégios eleitorais e de articulação de líderes da bancada na Câmara e no Senado, presidente da entidade municipalista caminha para renovação do mandato nas eleições de janeiro

 

Luciano Leitoa desmentiu prefeito eleito de Bacabeira, Calvet Filho, e declarou apoio a Erlânio Xavier

O atual presidente da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), Erlânio Xavier (PDT) deve ser reeleito para o comando da entidade em janeiro.

Consolidado entre os colegas gestores, e com apoio de prefeitos de grandes colégios eleitorais – como Assis Ramos, de Imperatriz, e Luciano Genésio, em Pinheiro – Xavier tem um trunfo a mais: o apoio da maioria da bancada no Congresso Nacional.

Senadores e deputados federais têm conversado com os seus prefeitos aliados para reafirmar o voto no atual presidente da Famem, o que torna quase incabível uma chapa de oposição com peso na entidade.

Caso se concretize a vitória de Erlânio, será a terceira derrota do vice-governador Carlos Brandão (Republicanos) desde as eleições municipais.

Depois de ser derrotado no segundo turno em São Luís – com o apoio a Duarte Júnior (PRB) – Brandão tentou interferir na eleição da Câmara Municipal, mas viu o pedetista Osmar Filho construir a unanimidade, com o apoio do prefeito eleito Eduardo Braide (Podemos).

Ainda mais insatisfeito, o vice-governador tenta interferir no processo da Famem, mesmo criando constrangimentos e ameaças de racha na base do governo Flávio Dino. (Entenda aqui e aqui)

O problema é que, com a perda do principal aliado, o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL_) – pego pela Polícia Federal sob acusação de desvio de emendas da Saúde – Brandão não consegue sequer encontrar um candidato que faça frente na eleição da Famem.

E pelo visto, terá que engolir mesmo a reeleição do pedetistas Erlânio Xavier…

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Eduardo Braide volta à Assembleia após vitória nas urnas

Prefeito eleito de São Luís visitou nesta terça-feira, 15, o Palácio Manoel Beckman e conversou com antigos colegas, sendo, inclusive, tietado por alguns mais empolgados com a visita, a exemplo de Wellington do Curso

 

Braide em conversa com Othelino: visita à sua ex-Casa, conversas de pé-de-ouvido e tietagem de alguns ex-colegas

O prefeito eleito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) esteve na manhã desta terça-feria, 15, no Palácio Manoel Beckman, sede da Assembleia Legislativa.

Braide conversou com ex-colegas de parlamento, esteve por horas com o presidente da Casa, Othelino Neto (PCdoB) – como mostra a foto que ilustra este post – e viveu momentos inusitados.

O deputado Wellington do Curso (PSDB), por exemplo, era o mais empolgado.

Ele tietou Braide o tempo inteiro, bateu fotos e até fez uma transmissão ao vivo ao lado do prefeito eleito.

Por restrições impostas pela pandemia de coronavírus, não houve contato da imprensa…

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Marcio Jerry e Weverton Rocha juntos em chapa no Congresso

Deputado federal comunista é o presidente da Frente de Fortalecimento do Sistema Único de Saúde, tendo o senador pedetista como vice, resultado de ampla articulação dos dois no Congresso Nacional para fortalecer o SUS

 

Márcio Jerry tem Weverton Rocha de vice na frente parlamentar do Congresso; e vice versa na unificação da base em 2022?

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) e o senador Weverton Rocha (PDT) comandam nesta a terça-feira, 15, no Congresso Nacional, o lançamento da campanha “O Brasil Precisa do SUS”, projeto da Frente Parlamentar Mista de Fortalecimento do Sistema Único de Saúde, que tem o comunista e o pedetista como presidente e vice, respectivamente.

A comissão é fruto de uma ampla articulação de Jerry e Rocha para criação de um dispositivo que pudesse fortalecer o sistema de saúde brasileiro.

O evento desta terça-feira tem a presença de ilustres personalidades brasileiras, como o jornalista Juca Kfoury, o compositor e escritor Chico Buarque, além de políticos como o governador maranhense Flávio Dino (PCdoB).

O comando dos dois maranhenses chama atenção neste momento político pelo fato de reunir na mesma articulação o principal aliado de Flávio Dino e o nome mais relevante hoje para o Governo do Estado.

Há quem aponte a chapa na frente como a que vem sendo desenhada para unificação da base nas eleições de 2022, não necessariamente nesta ordem.

Mas esta é uma outra história…