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Grupo Mirante vai divulgar primeira pesquisa de governador

Instituto Escutec vai avaliar a preferência da população maranhense em quatro momentos específicos até o final do ano pré-eleitoral de 2021, com o primeiro previsto para o final de março; cenários incluirão todos os nomes já citados, além da ex-governadora Roseana Sarney, do ex-prefeito Edivaldo Júnior e do secretário Márcio Jerry

 

O Grupo Mirante – rádios, TV, portais e jornal O EstadoMaranhão – deve divulgar até o fim de março a primeira pesquisa sobre a sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB). 

O levantamento será feito pelo instituto Escutec, que medirá a preferência da população maranhense em quatro momentos distintos neste ano pré-eleitoral de 2021: março, junho, setembro e dezembro.

com previsão de divulgação para o final de março, a pesquisa vai incluir os pré-candidatos já divulgados: senador Weverton Rocha, (PDT), vice-governador Carlos Brandão (PRB), senador Roberto Rocha (sem partido), senadora Eliziane Gama (Cidadania), Deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e prefeito Lahésio Bomfim (PSL).

De acordo com o que apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, no entanto, a Escutec vai incluir também cenários com a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PDT) e o secretário de Cidades, Márcio Jerry (PCdoB).

A pesquisa Escutec/Grupo Mirante será o primeiro termômetro das eleições de 2022, e servirá de base para definição de candidaturas.

Sobretudo pelo fato de que medirá a realidade eleitoral em quatro momentos-chave do ano pré-eleitoral.

É aguardar e conferir…

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Entrada de Brandão no PSDB confirma informação do blog

Informação sobre a saída do senador Roberto Rocha foi publicada ainda em dezembro de 2020, e foi-se confirmando ao longo dos meses, mesmo com as contantes negativas do parlamentar, que ainda não anunciou novo rumo partidário

 

Brandão assumiu o comando do PSDB maranhense, numa jogada que pode servir tanto para o bem quanto para o mal ao seu projeto de 2022

Em 16 de dezembro de 2020 o blog Marco Aurélio D’Eça publicou o post “PSDB deve trocar Roberto Rocha por Eliziane Gama no Senado…”.

Foi a primeira informação sobre a fritura do senador maranhense no ninho tucano, que não aceitou sua relação umbilical com o presidente Jair Bolsonaro.

Roberto Rocha, obviamente, negou a informação, mas desde então os fatos que corroboravam a informação do blog foram se sucedendo, com um grupo de políticos já se articulando pelo controle do partido. (Relembre aqui e aqui)

Pela postura já conhecida de distanciamento do debate político, Eliziane não se viabilizou; e o vice-governador Carlos Brandão (Ex-PRB) acabou sendo o beneficiado com a direção da legenda.

Roberto Rocha decidiu abandonar de novo os postulados do PSDB para se alinhar cada vez mais a Jair Bolsonaro, de quem pretende ser candidato a governador em 2022

O mérito da decisão de Brandão – se será benéfica ou prejudicial ao seu projeto de ser eleito governador em 2022 – só poderá ser analisada mais à frente, quando as movimentações eleitorais começarem a se caracterizar.

Da mesma forma, a nova movimentação de Rocha definirá seu rumo em 2022: se como lobo solitário na sucessão de Flávio Dino (PCdoB) ou como homem de Bolsonaro no Maranhão.

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Ipespe aponta rigoroso empate entre Bolsonaro e Lula

Primeira pesquisa após anulação das condenações do ex-presidente – encomendada pela XP Investimentos – aponta que o petista e o atual presidente devem polarizar a disputa de 2022, tanto no primeiro quanto no segundo turno

 

Lula chegou forte ao debate presidencial e já polariza com o presidente Jair Bolsonaro, que vê seu legado afundar pesquisa após pesquisa

A primeira pesquisa Ipespe/XP Investimentos após a anulação das condenações do ex-presidente Lula (PT), mostra que ele já experimenta um rigoroso empate com o presidente Jair Bolsonaro, faltando pouco mais de um ano e meio para as eleições de 2022.

De acordo com o levantamento encomendado pela XP Investimentos – e divulgado nesta sexta-feira, 12 – Jair Bolsonaro tem hoje 27% das intenções de votos na pesquisa estimulada, contra 25% de Lula.

Na simulação de segundo turno, o empate é ainda mais rigoroso: Bolsonaro 41% X 40% Lula.

No principal cenário da pesquisa Ipespe/XP Investimentos, também foram citados os candidatos Sergio Moro (10%), Ciro Gomes (9%) e Luciano Huck (6%).

Outros candidatos juntos pontuam 10%. 

Nas pesquisas de janeiro e fevereiro, Bolsonaro se mantinha à frente dos adversários – Sérgio Moro, Ciro Gomes e Luciano Huck – com mais que o dobro das intenções de voto. (Leia aqui e aqui)

Vinculado ao sociólogo Antonio Lavareda, o Ipespe mede também, em serie histórica para a XP Investimentos, o governo Bolsonaro desde o seu início.

E os índices apontam piora progressiva nos indicadores do seu governo.

Mal sinal para alguém que, provavelmente, terá um Lula pela frente…

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Flávio Dino prega unidade e diz que define até dezembro nome do grupo para governador

Entre os pleiteantes do grupo do Governador, estariam Carlos Brandão, Simplício Araújo, Felipe Camarão, Weverton Rocha e Josimar de Maranhãozinho

 

A partir do próximo mês de julho, Flávio Dino (PCdoB) iniciará conversas com seu grupo político para definir sobre as Eleições 2022. Até dezembro deste ano, o governador anunciará seus candidatos ao governo, vice e senado no Estado.

Dino confirmou a informação durante entrevista na TV Mirante nesta quinta-feira (11).

O Governador foi muito claro ao dizer que o governo tem vários nomes pleiteando a sucessão, entre os nomes do grupo na lista estão: o secretário de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo, do Solidariedade; o secretário de educação, Felipe Camarão, do DEM; o vice-governador Carlos Brandão, do Republicanos; o senador Weverton Rocha, do PDT; e o deputado federal Josimar de Maranhãozinho.

“A minha disposição é que até dezembro deste ano termos a chapa anunciada”, informou Flávio Dino durante a entrevista.

Flávio Dino comentou, também, sobre seu objetivo de retornar ao Congresso, mas que as atuais mudanças do cenário político, como a devolução dos direitos políticos do ex-presidente Lula, poderão trazer novas decisões. O governador é um dos mais cotados para vice em possível chapa presidencial liderada por Lula.

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De como este blog anteviu a anulação dos processos de Lula…

Desde o início das investigações contra o ex-presidente, os posts publicados nesta página mostravam o golpe perpetrado para impedir a participação do PT e criminalizar as esquerdas nas eleições de 2018, o que agora foi confirmado no Supremo Tribunal Federal

 

De máscara, que só retirou no momento da coletiva, ontem, Lula retomou seu protagonismo na história; e influenciou diretamente a Bolsonaro

Editorial

12 de julho de 2017. O blog Marco Aurélio D’Eça publica o post “Condenado por Moro, Lula agora corre contra o tempo para disputar 2018…”.

Tratava-se de uma análise da decisão do juiz da Lava Jato, cuja postura já vinha sendo contestada neste blog desde 2014, quando iniciou-se a fase judicial do golpe que começou a ser montado ainda em 2013, no governo Dilma.

Esta contestação foi resumida em 10 de abril de 2018, no post “As três fases do golpe no Brasil…”, que mostrou a orquestração dos barões de São Paulo com a mídia quatrocentona e parte do Judiciário para impedir Lula de ser candidato presidencial.

Um pouco antes disso tudo, mais precisamente em 18 de março de 2016 – pouco mais de um ano antes da condenação de Lula – o blog Marco Aurélio D’Eça aponta para “O risco iminente de um golpe do Judiciário” , análise da usurpação de poder por Sérgio Moro.

A partir da condenação do ex-presidente petista, este blog passou a cobrar pela anulação do processo em sucessivos posts; chegou a frustrar-se algumas vezes, achando que isso seria possível já na segunda e terceira instâncias da Justiça, o que não ocorreu.

Em 16 de junho de 2019 – quando estourou as revelações do site The Intercept, que revelaram as armações políticas de Sérgio Moro e do procurador Deltan Dallagnol – o blog Marco Aurélio D’Eça apontou, sem pestanejar: “Julgamento de Lula precisa ser anulado…”

– Independentemente de o ex-presidente ser ou não culpado, a decisão do juiz Sérgio Moro, em conluio com o procurador Deltan Dallagnol, está marcada por posicionamento político e esquemas de forja de provas; e tinha um objetivo: tirar o PT das eleições de 2018 – já afirmava o blog, naquela época.

O blog Marco Aurélio D’Eça sempre registrou a postura política de Dallagnol e de Moro no caso Lula, agora confirmada pelo STF

Nesta época, Moro já era ex-juiz e ocupava cargo de ministro do governo Jair Bolsonaro, eleito graças também às suas manipulações judiciais.

17 de setembro de 2019. O blog Marco Aurélio D’Eça faz auto-referenciação ao lembrar os passos do golpe contra Lula, no post “História vai confirmando o golpe no Brasil…”.

Fritado por Jair Bolsonaro desde agosto de 2019, Sérgio Moro deixou o governo em 24 de abril de 2020, em meio a uma troca de acusações com o próprio Bolsonaro por causa de interferências na Polícia Federal. (Relembre aqui e aqui)

Nesta época, várias ações já questionavam a imparcialidade do ex-juiz e pediam a anulação das condenações de Lula, processos que tramitavam no Supremo Tribunal Federal.

Até culminar na decisão do ministro Edson Fachin, em 8 de março de 2021 – também conhecida como última segunda-feira – anulando todas as condenações impostas a Lula por Sérgio Moro.

O impacto da presença política de Lula fez Bolsonaro mudar sua postura como presidente e deixou Moro em silêncio

O impacto disto já foi medido pelo blog Marco Aurélio D’Eça, nos posts “O Impacto de Lula em 2022”, publicado no dia seguinte; e no post de ontem: “Lula faz o contraponto perfeito a Bolsonaro…”

E esta foi a linha do tempo do blog Marco Aurélio D’Eça para o caso envolvendo o ex-presidente petista, o PT, os barões brasileiros, o ex-juiz Sérgio Moro e o arroto da história chamado Jair Bolsonaro.

História que ainda registrará muitos capítulos até 2022.

Com o blog sempre presente para fazer o leitor entendê-la…

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Lula faz o contraponto perfeito a Bolsonaro

Na primeira entrevista após ter suas condenações anuladas no Supremo Tribunal Federal, ex-presidente apresenta-se como o oposto do atual em todos os principais temas que a sociedade enfrenta; e marca posição clara no antibolsonarismo

 

Lula só tirou a máscara após certificar-se do distanciamento com os jornalistas presentes á coletiva de imprensa: contraponto a Bolsonaro

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcou hoje sua posição clara de antibolsonarista e apresentou contraponto perfeito ao atual presidente da República, em sua primeira entrevista após o ministro Edson Fachin ter anulado as condenações impostas a ele pelo ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro.

Desde o início da coletiva de imprensa – ao chegar de máscara e só tirá-la justificando o distanciamento dos jornalistas – Lula fez questão de mostrar-se o oposto do que representa Bolsonaro.

Defendeu abertamente a vacina contra a COVID-19, “venha ela de onde vier”, cobrou o auxílio emergencial de R$ 600, 00 e apelou à compreensão do cidadão no combate ao coronavírus, tudo o que Bolsonaro não faz,

Fazendo subliminarmente uma comparação dos seu tempos de governo com o atual, o ex-presidente defendeu as liberdades individuais, ao defender os direitos LGBTQ+, o direito a todas as religiões e o desarmamento do Brasil.

E defendeu uma economia que beneficie diretamente o cidadão, com redução da pobreza e geração de emprego e renda, o que é contrário à política de Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes.

Apesar de ressaltar o sofrimento pela condenação injusta, a prisão indevida – e, sobretudo, pela morte da mulher, do irmão e do neto, que vê como fruto da perseguição que sofreu – o ex-presidente não usou o discurso de magoado.

Ressaltou que Sérgio Moro é o principal agente da mentira jurídica, mas mostrou-se com visão de futuro, buscando o diálogo, sobretudo com os partidos políticos e a imprensa.

Neste aspecto, mais um contraponto a Bolsonaro: apesar de criticar os erros jornalísticos na cobertura do seu julgamento, Lula defendeu a liberdade de imprensa, mostrando-se aberto e menos beligerante que o atual presidente.

A entrevista serviu como uma espécie de pré-lançamento de campanha de Lula, mostrando a Bolsonaro que, a partir de agora, ele tem um adversário de peso na disputa presidencial de 2022.

Curiosamente, nesta mesma quarta-feira, 10, uma pesquisa da CNN – primeira após decisão que devolveu os direitos políticos do petista – Lula aparece como principal adversário de Bolsonaro, com 21% das intenções de votos, contra 31 do atual presidente.

Uma clara polarização iniciada agora…

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Secretários desmentem Brandão sobre escolha do seu nome por Flávio Dino

Vice-governador plantou na mídia alinhada que o governador havia se decidido por ele para a disputa de 2022, o que foi peremptoriamente desmentido por todos os secretários presentes à reunião ouvidos pelo blog Marco Aurélio D’Eça

 

Carlos Brandão vai atropelando os fatos na tentativa de forçar Flávio Dino a antecipar sua escolha sobre sucessão; e vai sendo desmentido pelos próprios membros do governo

O vice-governador Carlos Brandão (PRB) plantou mais uma fake news em setores da mídia alinhados ao seu projeto de poder: a de que o governador Flávio Dino (PCdoB) havia anunciado a escolha do seu nome para sucedê-lo em 2022.

Brandão foi desmentido peremptoriamente ao blog Marco Aurélio D’Eça pela unanimidade dos secretários presentes ao encontro com Dino.

– É uma plantação sem pé-nem-cabeça. Como Flávio Dino iria se decidir por um nome sem ouvir o leque de partidos que compõem sua aliança? Como ele iria se decidir por candidato A sem falar previamente com candidato B? – afirmou um dos presentes.

Desde que a notícia sobre Brandão foi plantada em blogs e sites, o blog Marco Aurélio D’Eça mandou para diversos secretários a seguinte mensagem de WhatsApp: “Verdade que Flávio Dino reconheceu Brandão como candidato dele, semana passada, em reunião com secretários na qual o senhor estava presente?”

De acordo com as notícias, estiveram na reunião os secretários Marcelo Tavares (Casa Civil), Carlos Lula (Saúde), Rodrigo Lago (Agricultura Familiar), Felipe Camarão (Educação), Rubens Pereira Júnior (Articulação Política), Rogério Cafeteira (Esporte e Lazer), Clayton Noleto (Infraestrutura), Jefferson Portela (Segurança Pública), Márcio Jerry (Cidades e Desenvolvimento Urbano), Simplício Araújo (Indústria e Comércio), Chico Gonçalves (Direitos Humanos e Participação Popular), Júlio César Mendonça (Agerp) e Ednaldo Neves (adjunto da Articulação Política).

Todos os que responderam ao blog optaram pela ligação telefônica – e pediram off – mas foi unânime o desmentido sobre Brandão.

– Ele em momento algum falou de Brandão. Disse que a decisão sobre o candidato se dará ainda este ano e admitiu, inclusive, a hipótese de permanecer no governo para coordenador sua sucessão – contou um dos secretários, informação confirmada por todos os demais ouvidos por este blog.

O próprio Brandão sequer participou da reunião, que foi apenas com auxiliares interessados na disputa eleitoral do ano que vem.

O vice pode ter sido enganado por algum dos presentes ou decidiu plantar a informação em seu favor na tentativa de gerar mais um fato em torno do seu projeto.

O desmentido unânime dos secretários, porém, é mais uma pancada nas já frustradas tentativas de ele se viabilizar como candidato da base.

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Enquete da Folha do Maranhão aponta 14 nomes para 2022 no MA

Levantamento do site maranhense – que não tem valor científico, mas serve para balizar momento político – aponta Felipe Camarão (DEM), Weverton Rocha e Edivaldo Júnior como principais concorrentes e Simplício Araújo, Josimar de Maranhãozinho e Dr. Lahésio à frente de Carlos Brandão

 

Os vários nomes citados na enquete da Folha do maranhão sobre a corrida eleitoral na sucessão do governador Flávio Dino

Uma enquete do site Folha do Maranhão divulgada nesta quarta-feira,  9, gerou certo rebuliço nos bastidores da sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB).

O levantamento, que não tem valor científico, mas serve para apontar possíveis cenários em 2022, mostra o secretário Felipe Camarão (15%) e o senador Weverton Rocha (14%) como principais nomes da disputa, seguidos de perto pelo ex-prefeito Edivaldo Júnior (12%).

A enquete também reforça a ideia de fraco desempenho do vice-governador Carlos Brandão, que, com apenas 8% dos votos, fica atrás do também secretário Simplício Araújo (11%), do prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio (10%) e do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (9%).

Faltando pouco mais de 1 ano para Flávio Dino (PCdoB) deixar o governo, os levantamentos vão ter cada vez mais importância no debate sucessório.

Mas a largada na frente da Folha do Maranhão – com sua espécie de pesquisa espontânea – acendeu a fogueira das vaidades na pré-corrida eleitoral.

Veja abaixo a lista dos candidatos seus percentuais por ordem de citação:

Felipe Camarão (15%, 415 Votos)

Weverton Rocha (14%, 379 Votos) 

Edivaldo Holanda Jr. (12%, 317 Votos)

Simplício Araújo (11%, 298 Votos) 

Dr. Lahesio (10%, 268 Votos) 

Josimar de Maranhãozinho (9%, 256 Votos) 

Carlos Brandão (8%, 214 Votos) 

Roseana Sarney (5%, 149 Votos)

Roberto Rocha (5%, 146 Votos) 

Márcio Jerry (4%, 109 Votos) 

Eduardo Braide (4%, 102 Votos) 

Wellington do Curso (1%, 39 Votos)  

Eliziane Gama (1%, 33 Votos)

Othelino Neto (0%, 13 Votos) 
 
Total de Participantes:: 2.738

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O impacto de Lula em 2022…

Pesquisa publicada no fim de semana – às vésperas da decisão que devolveu os direitos políticos do ex-presidente – mostra que o petista, agora definitivamente livre , ainda tem força suficiente para embaralhar a sucessão e ameaçar consideravelmente a reeleição do presidente Jair Bolsonaro

 

Lula tem força para conduzir a massa e polarizar o país contra o arroto histórico que significa o governo Jair Bolsonaro

Análise de conjuntura

O peso do ex-presidente Lula no processo eleitoral brasileiro não pôde ser medido na eleição que deu ao país  este “arroto da história” chamado Jair Bolsonaro.

Numa decisão política e parcial do ex-juiz Sérgio Moro, questionada desde o seu início – inclusive neste blog Marco Aurélio D’Eça Lula ficou fora da eleição de 2018, manchada pelos interesses do baronato paulista e da mídia quatrocentona, que tinham o interesse precípuo de apear a esquerda do poder. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

Mas este poder eleitoral do ex-presidente foi medido no último final de semana pelo Instituto Ipec (ex-Ibope), curiosamente, três dias antes de o ministro Edson Fachin anular suas condenações e devolver seus direitos políticos.

A provável candidatura de Lula pelo PT, rearruma, logo de cara, todos as pré-candidaturas da esquerda – do PT ao PSOL, passando por PDT, PSB e PCdoB; influenciará diretamente, por exemplo, a decisão do governador Flávio Dino (PCdoB) visto como o vice ideal para o ex-presidente.

Dino já havia decidido candidatar-se ao Senado, mas pode repensar sua posição, o que abre novo debate sobre a vaga aberta no Maranhão.

Polarização, para o bem e para o mal

A vitória de Lula desacredita ainda mais o ex-juiz Sérgio Moro, que foi de herói ao vilão após servir o governo Bolsonaro, que ajudou a construir

Mas, se devolve a esperança para os setores de esquerda e dá novo rumo ao processo eleitoral de 2022, a iminente presença de Lula nas eleições também, traz de volta a polarização ideológica no país.

Incompetente, despreparado, mal-educado, boçal, desqualificado, grosseiro, homofóbico, racista, preconceituoso, machista, corrupto, provinciano, raso, reducionista e incapaz, Jair Bolsonaro se elegeu em 2018 exatamente no rastro desta polarização, que visava apear a esquerda do poder.

Foi o arroto, diante do peso da mão do baronato paulista e da mídia quatrocentona; um erro histórico que transformou um pulha em chefe de poder e de estado, insuflado por setores ignorantes da sociedade brasileira, guardados no armário da história desde o fim da Ditadura Militar.

Com Lula – que goza de força eleitoral importante, como demonstrou o ex-Ibope, mas também tem contra si setores poderosos da sociedade – essa dicotomia polarizada será reacendida; e pode favorecer o próprio Bolsonaro.

É com base nas pesquisas qualitativas e nas análises de conjuntura que Lula deve agora, definir seu papel nas eleições de 2022.

E decidir se sua utilidade será eleitoral ou participativa.

Para o bem e para o mal…

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“Incompetência processual”, diz Flávio Dino, sobre processos contra Lula

Governador do Maranhão diz em suas redes sociais que as ações comandadas pelo ex-juiz Sérgio Moro nunca deveriam ter sido julgadas em Curitiba; a decisão do ministro Edson Fachin, segundo o comunista, “é uma vitória da Constituição”

 

Com direitos políticos recuperados, Lula volta ao jogo da sucessão; e carrega consigo o governador Flávio Dino, como opção de composição

O governador Flávio Dino (PCdoB) avaliou em suas redes sociais que as decisões do ex-juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente Lula são frutos de “incompetência processual agora reconhecida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin.

Fachin decidiu anular, nesta segunda-feria, 8, todas as condenações de Lula no caso da Lava Jato, ao reconhecer que as ações nunca deveriam ter sido julgadas em Curitiba.

– Há muitos anos, venho sublinhando que esses processos contra o ex-presidente Lula jamais poderiam ter sido julgados em Curitiba – afirmou Dino.

Segundo o governador do Maranhão, essas decisões equivocadas podem ser corrigidas a qualquer tempo dentro do processo.

– Incompetência processual que pode e deve ser reconhecida a qualquer tempo. Vitória da Constituição. Como ex-magistrado federal, fico muito feliz – disse Dino.

A decisão de Edson Fachin devolve os direitos políticos de Lula e põe o ex-presidente no jogo da sucessão de Jair Bolsonaro.

E o próprio Flávio Dino passa a ser opção de chapa…