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Pesquisa reforça posição de Edivaldo em São Luís; Paulo Victor cresce…

Instituto Completa  divulgou números desde mês de julho que mostra o ex-prefeito entre os três principais candidatos, em condição de empate técnico com Duarte Jr. pela segunda colocação; e revela forte perspectiva para o presidente da Câmara Municipal, que superou os 5% de intenções de votos

 

Os números da Completa confirmam números de outras pesquisas já divulgadas sobre a sucessão em São Luís

 

A nova pesquisa sobre a corrida eleitoral em São Luís, divulgada nesta terça-feira, 18, mostra que o ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido), está consolidado entre os principais candidatos a prefeito.

Ele manteve praticamente os números da EPO, aparecendo com 13,8%. O prefeito Eduardo Braide (PSD) mantém-se na liderança, com 31,1%, seguido de Duarte Jr. (PSB), com 18,5%

A margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos, permite afirmar que Duarte e Edivaldo estão tecnicamente empatados em segundo lugar.

O Instituto Completa ouviu 975 eleitores entre os dias 5 e 8 de julho.

Edivaldo Júnior e Paulo Victor são os destaques da pesquisa na capital maranhense divulgada nesta terça-feira, 18

 

No segundo pelotão aparece o deputado Neto Evangelista (União Brasil), com 9,1%; Evangelista também aparece em empate técnico com Edivaldo Júnior.

Entre os demais candidatos, a Completa mostra uma tendência de crescimento do presidente da Câmara Municipal, Paulo Victor (sem partido); ele chegou a 5,2%, rigorosamente empatado com Wellington do Curso (PSC), que tem 5,4%, e empatado tecnicamente com Neto Evangelista.

Os demais candidatos registraram os seguintes números: Dr. Yglésio (PSB), 4,7%; Carlos Lula (PSBV), 4,3%.

Votos em branco ou nulos somaram 4%; outros 3,9% não souberam ou não responderam…

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Jackista diz que PDT perdeu até o direito de sentar à mesa das eleições 2024

Histórico no partido, ex-secretário Abdelaziz Santos faz em artigo críticas duras às lideranças – umas por omissão e falta de diálogo com a militância, outras por apostar em candidaturas sem discussão prévia com os movimentos organizados – e lamenta que, com um senador, um deputado federal, quatro deputados estaduais e três vereadores em São Luís a legenda “pareça cambalear”, “sem norte político”

 

Weverton, por omissão, e Penha, por posição pessoal, são os alvos principais de Aziz Santos pela letargia do PDT em São Luís

O ex-secretário Abdelaziz Santos – que comandou a Administração e o Planejamento nas gestões de Jackson Lago em São Luís e no Governo do Estado – voltou neste fim de semana a criticar a letargia do seu partido, o PDT, no debate sobre as eleições de 2024.

Sem citar nomes, Aziz Santos critica duramente “lideranças que falam apenas com quem querem e não ouvem a militância” e outras que “apostam em candidaturas deste ou daquele sem discussão prévia com movimentos organizados”.

O artigo “O PDT e suas idiossincrasias”, de Aziz, foi publicado nos principais jornais e  páginas de internet no sábado, 15 e domingo, 16.

– Tantas batalhas, tanto tempo de combate, de repente tudo isso jogado fora como se nada tivesse valido a pena. Ainda há tempo, senhores. Precisamos urgentemente sair desse pântano de areia movediça, convidar os movimentos organizados e a militância em geral para traçarmos os nossos rumos, a nossa caminhada – afirmou o líder jackista.

Embora não tenha citado nomes, tudo indica que o artigo de Abdelaziz é um recado direto ao senador Weverton Rocha e ao vereador Raimundo Penha, as lideranças mais expostas do PDT – por ação ou omissão – no que diz respeito à sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

A crítica a Weverton se dá pela omissão do debate, por “falar apenas com quem quer” e “não ouvir a militância”; já a provocação a Penha é por conta de sua insistência em tirar o PDT do jogo da sucessão e defender pessoalmente a candidatura do colega Paulo Victor (sem partido), “não se sabe bem o por quê”, segundo afirmou Aziz.

– Se pensarmos no cenário de São Luís, a nossa Capital, após o PDT ter comandado exitosamente o município por décadas, o quadro é de uma tristeza sem precedentes. Não há conversa, não se tem notícias de diálogo – afirmou o ex-secretário.

Este blog Marco Aurélio d’Eça também tem feito ponderações a respeito da postura do PDT na sucessão de Braide; a legenda, hoje comandada por Weverton Rocha está no poder em São Luís desde 1988, seja com prefeito próprio, seja participando de gestões.

Mas desde o fracasso nas eleições de 2022, parece ter perdido o rumo e ressentindo-se de falta de liderança e diálogo, vivendo uma inédita “divergência conceitual interna…”.

– O PDT tem história ímpar e quadros excelentes para uma boa disputa eleitoral. Temos 4 deputados estaduais, 3 vereadores em São Luís, 1 deputado federal e 1 senador. Somos muitos. Falta diálogo, falta liderança. Apenas isso – desabafou o ex-auxilair de Jackson Lago.

No artigo “O PDT e suas idiossicrasias”, Aziz Santos aponta a artilharia também para Braide, que “no segundo turno ajudamos a eleger” em 2020.

– Se é verdade que este deixou de cumprir compromissos com o Partido, poderá ter o mesmo fim da Conceição, do Tadeu e do Holandinha. Se existiram politicamente ninguém sabe, ninguém viu – bateu Aziz.

O ex-secretário cobra postura das lideranças e recolocação do PDT nos trilhos do debate eleitoral, para evitar o fim melancólico do partido.

– Fala-se que o PDT hoje perdeu até o direito de sentar-se à mesa de negociações sobre as próximas eleições, tudo isso porque as lideranças não nos apontam caminhos – avalia.

Abaixo, a íntegra do artigo de Abdelaziz Santos:

O PDT e suas idiossincrasias

No passado, o PDT e o PT tinham uma coisa em comum: os governos do Brasil geralmente se inclinavam à direita e os partidos mais à esquerda abraçavam a política sem o desejo prematuro de poder. Posteriormente, ambos ganharam eleições importantes. O PT então encantou-se com o poder e decidiu abandonar seu Projeto de Nação ainda não consolidado, fixando-se num Projeto de Poder que o mantém até hoje na política brasileira, agora cada vez mais fragilizado. Sua liderança máxima, o Lula, aonde vai no exercício da Presidência é falando coisas de arrepiar: casos da Ucrânia, Venezuela, democracia relativa e outras bobagens que tais. A última é que o Governo está vivendo sua melhor fase com o Legislativo. Quer dizer, o Centrão manda e desmanda e isso é bom para o Governo, segundo o Presidente. Ficamos livres do Bolsonaro, mas não de bobagens

Já o PDT, diferentemente do PT, quando assumia funções de governo mostrava que era pela educação que se resolveria o nó górdio do atraso do Brasil e, exercendo ou não o poder, sempre empunhava as bandeiras do desarmamento mundial, da superação do subdesenvolvimento econômico e tecnológico do Terceiro Mundo, da garantia da soberania dos povos e, especialmente, em relação ao Brasil, da educação libertária. Enfim, o seu Projeto de Nação era a bússola, e mais importante do que o Poder.

Ocorre que, tendo perdido a alma com a morte do Brizola, o PDT perdeu-se nos descaminhos  da política. Mais recentemente ensaiou a candidatura de Ciro Gomes à Presidência e, não obstante, tudo o que este disse do PT e do Lula na campanha de nada serviu, pois o Partido resolve ironicamente compor o seu ministério, ao invés de adotar uma posição crítica ao governo, oferecendo sua contribuição ao Brasil, agora a partir do PND do Ciro. Triste!

Aqui, no Maranhão, vivemos tempos gloriosos sob a liderança do Jackson Lago, que perdia e ganhava eleições até assumir o Governo, logo deposto pelos Sarneys, servindo-se de golpe judiciário que manchou a biografia de vários ministros do TSE. O seu Projeto de Maranhão era claro. Com ou sem mandato, ao ser indagado qual o caminho a percorrer, a resposta era cristalina, ou seja, no caminho em que sempre estivemos, contrário às oligarquias que ajudaram a empobrecer a população que vivia – e vive – à margem do ciclo econômico do minério de ferro e da monocultura, e outros grupos que depredam a natureza em benefício dos seus próprios interesses, e a favor  da educação, da produção a partir do desenvolvimento local e da  inclusão das massas populares.

Testemunhei a firmeza de princípios de Jackson Lago ao recusar acenos de aproximação ao grupo Sarney.  Jamais rendeu-se ao canto das sereias! Preferiu imolar-se a ser criminosamente ceifado em vida, por via dos que pregam a capitulação dos ideais a um projeto de poder. Faltam-nos, no Brasil e no Maranhão, homens dessa têmpera.

Após a morte do nosso grande  líder das oposições maranhenses, o PDT parece cambalear, não se vislumbra o norte político.  O que ouço diariamente dos pedetistas que me visitam é que as nossas principais lideranças regionais falam apenas com quem querem, não ouvem a militância, preferem submeter-se ao jogo tradicional da política menor.

No plano municipal a desgraça se repete. O pior de tudo é que se percebe uma espécie de medo da militância na interlocução com as lideranças do partido. Os que dele dependem para sobreviver merecem nossa compaixão. E os outros, que têm vida própria, silenciam por quê?

Se pensarmos no cenário de São Luís, a nossa Capital, após o PDT ter comandado exitosamente o município por décadas, o quadro é de uma tristeza sem precedentes. Não há conversa, não se tem notícias de diálogo. Fala-se que o PDT hoje perdeu até o direito de sentar-se à mesa de negociações sobre as próximas eleições, tudo isso porque as lideranças não nos apontam caminhos. Aqui e acolá, um ou outro dirigente sai na frente, não se sabe se autorizado ou não, a apostar em candidatura deste ou daquele personagem, sem discussão prévia com os movimentos organizados, não se sabe bem  o porquê. Triste!

Nas eleições passadas, mesmo sem candidatura própria, fizemos um bom primeiro turno e, no segundo, ajudamos a eleger o Braide. Se é verdade que este deixou de cumprir compromissos com o Partido, poderá ter o mesmo fim da Conceição, do Tadeu e do Holandinha. Se existiram politicamente ninguém sabe, ninguém viu.

E nosso legado? Tantas batalhas, tanto tempo de combate,  de repente tudo isso jogado fora como se nada tivesse valido a pena. Ainda há tempo, senhores. Precisamos urgentemente sair desse pântano de areia movediça, convidar os movimentos organizados e a militância em geral para traçarmos os nossos rumos, a nossa caminhada. O PDT tem história ímpar e quadros excelentes para uma boa disputa eleitoral. Temos 4 deputados estaduais, 3 vereadores em São Luís, 1 deputado federal e 1 senador. Somos muitos. Falta diálogo, falta liderança. Apenas isso.

Abdelaziz Santos

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Não se pode cometer o mesmo erro de Bolsonaro, diz Eliziane, com crítica a Barroso

Senadora maranhense, que é relatora da CPI do 8 de janeiro classificou de “infeliz” a fala do ministro do Supremo Tribunal Federal durante congresso da União Nacional dos Estudantes, em que fez discurso com forte teor político contra o ex-presidente da República

 

Eliziane entende que manter o clima de guerra política é se igualar ao que se criticava no período de Bolsonaro

A senadora maranhense Eliziane Gama (PSD) classificou de infeliz a fala do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal durante o congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), semana passada.

Durante o evento, na presença também do ministro da Justiça do governo Lula (PT), Flávio Dino (PSB), Barroso usou tom claramente político aos dizer que “nós derrotamentos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

– Eu não sei em qual sentido o ministro Barroso estava fazendo essa colocação quando ele cita o nome ‘bolsonarismo’, mas eu acho que foi uma colocação infeliz, por conta da posição que ele tem – criticou Eliziane, que é relatora da CPI do 8 de janeiro  no Senado.

Para Eliziane Gama, não faze sentido fazer um discurso destes quando se criticava Bolsonaro exatamente por manter este clima de acirramento.

– A gente criticou muito isso no então presidente Bolsonaro, quando ele ficava totalmente fora dessa liturgia do cargo, quando ele não respeitava a posição que tinha em nível nacional, e a gente não pode sair cometendo esse mesmo erro – completou. 

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Sem estrutura, TJ-MA mantém gabinetes de desembargadores espalhados pelo Centro de São Luís

Apesar da deficiência de juízes nas comarcas do interior, e mesmo sem espaço físico para abrigá-las, tribunal maranhense criou outras sete novas vagas no Pleno, em processo que vem gerando polêmica desde o projeto inicial encaminhado à Assembleia Legislativa, o que foi criticado pelo Conselho Nacional de Justiça

 

Os atuais desembargadores já se espremem nas bancadas do Pleno do TJ-MA; e ainda vão chegar mais quatro novos até o final de 2023

Pelo menos dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão – Gervásio Protásio dos Santos Júnior e Raimundo Moraes Bogea – mantém seus gabinetes de trabalho fora do Palácio Clóvis Bevilácqua, que fica na Praça Pedro II.

A sede do Poder Judiciário não tem estrutura para abrigar, nem estes, nem as quatro vagas restantes, das sete criadas em 2022 em projeto encaminhado à Assembleia Legislativa.

O gabinete de Gervásio Protásio – empossado exatamente em uma das novas vagas abertas em 2022 – funciona em um prédio próximo ao Teatro da Cidade, antigo Cine Roxy; já o de Bogéa foi adaptado no anexo do TJ-MA, prédio onde funcionou até 2007 a Assembleia Legislativa na Rua do Egito.

São nestes locais fora da sede que são lotados, além dos desembargadores, todos os funcionários do gabinete.

Essa grave deficiência do tribunal maranhense foi exposta em um despacho da conselheira Salise Sanchotene, do Conselho Nacional de Justiça, que recomendou a resolução dos problemas, que envolvem ainda falta de juízes em pelo menos 31 comarcas.

Em 2021, o desembargador Marcelino Chaves Ewerton pagou do próprio bolso a reforma do seu gabinete; à época, matéria do próprio tribunal admitiu que o magistrado contou apenas com “a ajuda do presidente do TJ-MA, desembargador Lourival Serejo, e do diretor-geral, Mário Lobão”. (Leia aqui)

Além da falta de gabinete, os novos desembargadores terão dificuldades de participar das sessões do Pleno, cuja estrutura, criada no início dos anos 2000, foi pensada para abrigar apenas 21 membros, números da época.

Das quatro vagas que precisam ser preenchidas, uma delas já está em processo de polêmica definição, a que pertence a seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil; as outras três serão ocupadas por dois juízes e por um representante do Ministério Público, além de seus diversos assessores.

Até agora não há notícias de construção de nenhum gabinete para abrigar esses novos magistrados na estrutura do Palácio Clóvis Bevilácqua…

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Corpo de Bombeiros do Maranhão retoma treinamento Águia, referência no Brasil

Curso de Salvamentos Especiais (Csesp) que, havia seis anos não era realizado, teve a aula inaugural na última sexta-feira, 14, presidida pelo comandante da Corporação, coronel Célio Roberto Araújo, e vai capacitar pouco mais de 30 profissionais de segurança, sendo quatro de outros estados e dois guardas municipais, além dos próprios membros do CBMMA

 

O treinamento dos águias vai durar seis meses em São Luís, preparando militares maranhenses e de outros estados para missões de salvamentos em condições extremas

 

O Corpo de Bombeiros do Maranhão retoma a partir desta segunda-feira, 17, o Curso de Salvamentos Especiais (Csesp), conhecido como Treinamento Águia, referência no Brasil; a Aula Inaugural da nova turma foi realizada na sexta-feira, 14, presidida pelo comandante do CBMMA, coronel Célio Roberto Araújo.

Havia seis anos o Treinamento Águia não era realizado pelos Bombeiros; a edição de 2023 – que vai durar cerca de seis meses – reúne, além de bombeiros maranhenses, dois militares de Alagoas, um do Acre, um do Piauí e dois guardas municipais de São Luís.

O Águia forma peritos para atuar em situações de crise de extrema complexidade; ex-alunos já atuaram em grandes desastres, tanto no Maranhão quanto em âmbito nacional.

Estiveram no rompimento da barragem de Brumadinho (MG), em 2019, enchentes na Bahia em 2021 e 2022, e nos deslizamentos em Petrópolis (RJ) e Recife (PE) em 2022.

Nesta sexta edição, o curso do Corpo de Bombeiros Militar – organizado e coordenado pelo Batalhão de Busca e Salvamentos (BBS), com recurso da Secretaria de Segurança Pública – tem o foco na atuação em desastres, qualificando os futuros águias para atuar nos mais diversos e complexos cenários de ocorrências.

Além do atendimento pré-hospitalar, os águias são habilitados a fazer salvamento aquático, mergulho, salvamento veicular leve e pesado, salvamento em altura, busca e resgate em áreas deslizadas ou de soterramento, busca e resgate em áreas inundadas ou de enxurradas, busca e resgate em estruturas colapsadas e salvamento com cães.

É considerado o mais difícil treinamento da área milita no Maranhão…

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Katyane Leite, única parlamentar na manifestação dos servidores públicos de Pedreiras

 

A valorização dos servidores públicos é um ato que todo gestor público – sendo do poder executivo, legislativo ou judiciário- deve ter. Essa realidade não é presente na cidade de Pedreiras.

Infelizmente o desrespeito que parte do poder executivo faz com que os servidores municipais, se preocupem e realizem manifestações com frequência, e quanto mais manifestações, mais é o descontentamento da população com a gestão. Nesta gestão, já são três manifestações que ocorreram na cidade de Pedreiras.

Na manhã desta sexta-feira, 14, ocorreu uma manifestação no centro da cidade, pedindo a revogação da Lei 1534/22 do Poder Executivo que diminui o salário dos aposentados. Há servidores que perderam quase 43% dos seus salários.

Muitos aposentados, pensionistas e também trabalhadores que estão na ativa, estiveram presentes. No entanto, um nome ganhou destaque no ato, por ser a única parlamentar a participar da manifestação, a vereadora Katyane Leite.

Katyane, é considera pela grande maioria da população como a voz do povo de Pedreiras, por ser a única vereadora a fazer oposição ao governo municipal, por atender a população em seu gabinete, e também por cobrar do poder executivo, que este trabalhe voltado seus olhos para o povo de Pedreiras.

A parlamentar, sempre usa da tribuna para fazer esta cobranças ao poder executivo, que vem tomando atitudes que prejudicam toda a população pedreirense.

“Isso é uma vergonha. A primeira manifestação ocorreu em 2021, depois houve outra em 2022 e agora mais uma vez em 2023. Sei que o Sindicato tentou todas as linhas de diálogo, mas em vão. Todos os prazos que a prefeita pediu para dar uma resposta ela não cumpriu”, ressaltou a vereadora.

Katyane é servidora municipal e também filha de servidores aposentados. Ela vê de perto como as atitudes do poder executivo trás tristeza para todos os servidores de Pedreiras.

“Estou aqui, dando minha contribuição, meu apoio e continuarei do lado dos trabalhadores, do lado do povo de Pedreiras”, disse.

“Esses servidores passaram a vida inteira contribuindo para a cidade de Pedreiras, agora que estão na aposentadoria são obrigados a passar por essa situação humilhante e degradante, que foi este golpe nos aposentados”, afirmou a vereadora Katyane Leite.

Da assessoria

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Márcio Jerry vê 2020 como exemplo a ser evitado em 2024

Presidente da Federação Brasil-Esperança, que reúne PCdoB, PT e PV, deputado federal diz que é necessário avaliar os resultados práticos das últimas eleições municipais – quando o grupo Flávio Dino/Carlos Brandão foi derrotado – mas insiste nos mesmos responsáveis pelo racha de quatro anos atrás

 

Márcio Jerry trabalha com apoio do PCdoB aos mesmos responsáveis pelo racha na base em 2020; mas prega unidade novamente em 2024

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) avaliou neste sábado, 15, os riscos que uma divisão de candidaturas no grupo liderado pelo ministro Flávio Dino e pelo governador  Carlos Brandão (ambos do PSB) podem representar nas eleições municipais de 2024.

Em entrevista ao jornalista Jorge Vieira, Jerry reconheceu que é preciso reavaliar a eleição de 2020 para ajustar caminhos em 2024.

– A eleição à frente para prefeito requer avaliação da que passou. É critério importante para construir e ajustar caminhos, rotas – afirmou o parlamentar.

A federação comandada por Jerry recebeu nesta sexta-feira, 14, dois dos personagens responsáveis pela divisão do grupo e consequente derrota em 2020, o deputado federal Duarte Júnior (PSB) e o ex-prefeito Edivaldo Jr. (Sem partido).

Apesar da boa performance nas pesquisas, Duarte Júnior não conseguiu unir o grupo em torno dos eu nome e acabou dividindo toda a base do governo Flávio Dino no segundo turno; sua postura desagregadora continua criando arestas, inclusive no próprio governador  Carlos Brandão, que antipatiza sua candidatura.

Edivaldo Júnior, por sua vez, esnobou absolutamente todos os seis candidatos da base dinista em 2020, mesmo após ter sido apoiado por todos eles nas eleições de 2012 e 2016; no segundo turno, cruzou os braços e facilitou a vitória de Eduardo Braide, o que o deixou isolado desde então.

É com estes dois personagens que Márcio Jerry e a federação formada por PCdoB, PT e PV pretendem ir para a disputa de 2024.

Mas, com outros quatro candidatos na base, o resultado caminha para repetir 2020…

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Tese contra reeleição de Iracema foi levantada pelo próprio PSB…

Partido da própria presidente da Assembleia Legislativa, do governador Carlos Brandão, seu aliado – e do ministro Flávio Dino, que atuava em favor de Othelino Neto – iniciou o movimento no Supremo Tribunal Federal contestando posição do legislativo do Tocantins, que fez a eleição e a reeleição do seu presidente no mesmo dia, ambas suspensas pelo ministro Antonio Dias Toffoli

 

Iracema Vale tem todo o apoio de Brandão, mas enfrenta fogo amigo iniciado pelo seu próprio partido, o PSB, que tem também o ministro Flávio Dino

Análise da Notícia

Pode ser considerada uma espécie de fogo amigo a ação que contesta a reeleição da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB), antecipada de 2025 para o último dia 20 de junho.

A ação que inspirou a do procurador-geral da República Augusto Aras tem assinatura do próprio partido de Iracema, o PSB, que tem em seus quadros o governador Carlos Brandão, articulador da vitória da presidente, e o ministro da Justiça Flávio Dino, que torcia pela manutenção do aliado Othelino Neto (PCdoB) no posto.

Em fevereiro, o PSB acionou o Supremo Tribunal Federal contra decisão da Assembleia Legislativa do Tocantins, que não apenas antecipou em dois anos a eleição do segundo biênio – que deveria ocorrer em 2025 – como realizou no mesmo dia eleição e reeleição do seu presidente. 

O ministro Antonio Dias Toffoli, do STF, determinou a suspensão dos efeitos da Emenda Constitucional do Tocantins por entender que ela feriu o “princípio da contemporaneidade das eleições”.

– O processo eleitoral deve ocorrer no tempo oportuno, para refletir o contexto político-social em cada período e garantir a representatividade do grupo majoritário naquele momento – argumentou a ação acatada por Toffoli.

Alguns blogs maranhenses chegaram a apontar dedo de Othelino nas articulações contra Iracema Vale; ocorre que a ação parte do próprio partido da presidente, que tem como principal liderança no estado o ministro da Justiça Flávio Dino.

Não é segredo para ninguém que Dino é contra a ascensão de Iracema ao poder, que fortalece o projeto de Carlos Brandão; Brandão e Dino vivem uma espécie de “guerra fria” pela hegemonia de poder no Maranhão, conforme revelou em fevereiro o blog Marco Aurélio d’Eça.

O ministro da Justiça pode não ter-se movido em favor da ação mas tem influência direta no supremo, se quiser criar embaraços na Assembleia; e ainda por cima anda ressentido com Brandão, que conseguiu garantir no Conselho Nacional de Justiça os trâmites para tornar seu afilhado Flávio Costa desembargador no TJ-MA.

A ação contra a Mesa da Assembleia se transforma, portanto, em uma espécie de chumbo trocado entre Flávio Dino e Brandão.

Curiosamente, a ação da PGR contra Iracema reflete claramente o pensamento dinista no que se refere a “fortalecimento de grupos políticos”.

– Ao permitir a eleição dos cargos de direção do segundo biênio em um lapso temporal expressivo – em junho do primeiro ano da legislatura – a norma regimental atacada acabou por ensejar a influência do grupo político específico que já se encontra no poder, em evidente afronta aos princípios democrático e republicano, bem como ao interesse público – diz o texto assinado pelo procurador-geral Augusto Aras.

Aliado de Flávio Dino e derrotado por Iracema e Brandão, Othelino Neto também usou do mesmo artifício agora contestado; em junho de 2019, ele foi reeleito presidente da Casa para o mandato que só começaria em fevereiro de 2021.

A ação da PGR inspirada no processo do PSB ficou com o ministro Carlos Fux; ele pode ou não conceder liminar determinando imediatamente a anulação do processo.

Ou pode aguardar para julgar o mérito…

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Após solicitação de Neto Evangelista, comissão parlamentar discute serviço de operadoras com o Ministério das Comunicações

Após solicitar a formação de uma comissão parlamentar na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado estadual Neto Evangelista, se reuniu com o ministro das Comunicações, Juscelino filho, com o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri e com representantes das três operadoras de telefonia que operam no estado. O objetivo da reunião foi tratar sobre os serviços de telefonia móvel.

Segundo Neto Evangelista, as reclamações sobre o serviço das operadoras eram recorrentes, especialmente em São Luís, o que motivou o parlamentar a formar a comissão e ir até Brasília buscar as providências cabíveis.

“Em São Luís, as pessoas não conseguem acreditar que possa existir 5G, uma vez que o 4G não funciona em plenitude na cidade. Você não consegue fazer uma ligação de 2 minutos no Whatsapp sem que a ligação entre no modo ‘reconectando’”, disse o deputado.

Neto Evangelista citou ainda, problemas de clientes com a extinta operadora Oi, que foram absorvidos por outras operadoras, incluindo a queda na qualidade do sinal e recusa em atendimentos ao cliente.

“No caso da Vivo, o cidadão entra em contato via telefone e não consegue. Ele procura uma loja física e os atendentes dizem que só resolvem questões relacionadas a contas pós-pagas. O cliente ainda é sugerido a migrar para um plano pós-pago a fim de obter o atendimento que deseja”, denunciou.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, relatou que havia a impressão que o Maranhão podia contar com um bom serviço de 4G.

“Quando chegou o 5G, a expectativa era de ter um serviço ainda melhor, mas o 4G começou a não funcionar como antes”, afirmou o ministro, que também destacou que a quinta geração de redes móveis já conta com a limpeza da faixa de 3,5GHz concluída em 26 municípios maranhenses.

Soluções

A comissão parlamentar fará um levantamento prévio dos locais que serão analisados com a ajuda de equipamentos (antenas, medidores instantâneos de sinal, etc) da Anatel, com visitas técnicas, conjuntas, in loco e pontuais que serão feitas para verificar as reclamações dos usuários das operadoras. Todo o trabalho será coordenado pelo Ministério das Comunicações.

O ministro Juscelino Filho solicitou às operadoras o planejamento de investimento e ampliação da rede móvel previstos ainda para este ano.

A operadora Claro informou que está prevista a instalação de 191 novos sites (antenas) para o Maranhão em 2023, computando a instalação de 46 até o momento. A operadora TIM afirmou que fez 19 ampliações (em 18 municípios) do 4G em 2023 no Maranhão, e que estão previstas outras 52 (em 34 municípios) até dezembro.

O representante da Vivo justificou que após a absorção de clientes da extinta Oi, a operadora passou para dois milhões de linhas móveis em todo o Maranhão. Ele afirmou ainda que a Vivo instalou 51 novas torres em 2022, para reforçar a capacidade de atendimento no estado. Além disso, ele disparou comunicados à gerências regional e estadual da operadora determinando que todo cliente seja atendido, seja em loja própria ou franquiada.

Além de Neto Evangelista, a comissão parlamentar foi formada pelos deputados estaduais Cláudio Coutinho, Júnior Cascaria, Davi Brandão, Osmar Filho, Florencio Neto e Ricardo Rios, que também estiveram presentes na reunião.

Da assessoria

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Federação PT-PV-PCdoB barra entrada de Edivaldo…

Partidos alinhados ao ministro da Justiça Flávio Dino mostram mais interesse em fechar com o deputado federal Duarte Jr., mas devem deixar essa discussão para o ano que vem; ex-prefeito deve tentar o Podemos

 

Presidentes de PV, PT e PCdoB já discutem vice de Duarte Jr. ; Nem aí pra Edivaldo

A Federação Brasil-Esperança, que reúne PV, PT e PCdoB, praticamente fechou as portas para o ex-prefeito Edivaldo Júnior. 

Esta posição ficou clara nesta sexta-feira, 14, quando os presidentes dos três partidos reuniram-se mais uma vez para discutir as eleições de 2024, segundo revelou o blog de Gláucio Ericeira.

Nem levaram em conta a proposta de Holandinha, e receberam também o deputado federal Duarte Júnior (PSB).

Embora a federação diga que este assunto só será tratado concretamente no ano que vem, ficou acertado que caberá ao PT, PCdoB e PV definir conjuntnente um vice para Duarte.

O blog Marco Aurélio d’Eça percebeu desde o início da semana que Edivaldo Júnior enfrentaria resistências na federação.

Na terça-feira, 11, em conversa com o presidente do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry, ouviu deste que o assunto tinha sido levado pelo presidente do PV, Adriano Sarney.

A entrada de Edivaldo define o candidato do PCdoB? – perguntou o blog.

É uma pergunta que ficará sem resposta – disse Jerry.

Na mesma terça-feira, 11, o blog Marco Aurélio d’Eça mandou a seguinte menagem para Adriano Sarney:

– Existe de fato algum encaminhamento sobre Edivaldo no PV? Pelo menos uma conversa ou é está no campo das especulações ainda?

O ex-deputado visualizou, mas nunca respondeu à mensagem.

Nesse meio tempo, surgiu a informação dando conta de que Edivaldo Júnior já estaria em conversas com o Podemos, do deputado federal Fábio Macedo.

E assim parece que terminou como começou – do nada – a história de sua entrada no PV…