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Cargos federais geram nova crise na base do grupo Flávio Dino/Brandão

“Panelinha” criada pela federação de partidos que gira em torno do ministro da Justiça – à exceção do PV – irritou até mesmo o governador Carlos Brandão, que voltou a ameaçar cumprir todo o seu mandato de governador, sem desincompatibilizar-se  para as eleições de 2026

 

Bancada dinista na Câmara Federal quer abocanhar todos os cargos federais no Maranhão, atropelando adversários e isolando aliados

Análise da notícia

As informações dando conta de uma “panelinha” formada pro deputados federais eleitos e reeleitos pelo PT, PCdoB e PSB para abocanhar cargos federais no Maranhão é mais uma fonte de crise nos bastidores do Palácio dos Leões, informam jornais e blogs maranhenses.

O grupo, que tem expoentes como Márcio Jerry (PCdoB), Rubens Pereira Júnior (PT) e Duarte Júnior (PSB) – todos vinculados diretamente ao ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB) – chegou a ignorar até mesmo o governador Carlos Brandão (PSB) na repartição dos cargos maranhenses

E tenta atropelar o antigo grupo Sarney, que sempre deteve a força de indicação no estado, como revelou o blog Marco Aurélio d’Eça no post “Flávio Dino avança sobre posições dos Sarney no Maranhão…”.

Flávio Dino se acha dono integral dos cargos federais no Maranhão, não apenas aos vinculados diretamente à sua pasta.

Brandão entendeu essa ofensiva do grupo dinista como uma tentativa de isolá-lo para emparedá-lo; e reagiu, segundo revelou a coluna Bastidores do jornal O Imparcial.

De acordo com o periódico, Brandão chegou a dizer que não se importava com os cargos federais, mas que tinha o projeto de permanecer no cargo até o fim de 2026, comandando a sua própria sucessão, mesmo abrindo mão de disputar novos cargos.

Ex-deputado federal, ex-secretário de Estado, duas vezes vice-governador e duas vezes governador, Brandão disse aos deputados estar realizado na carreira política, sem sentir necessidade de disputar novas eleições.

E essa decisão vai depender da relação que o grupo aliado a Dino mantiver com ele ao longo dos próximos quatros anos…

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Adriano reage às investidas no PV…

Deputado estadual participou de convenção nacional e confirmou o comando do diretório regional do partido que está em federação com o PT e o PCdoB, o que levou aliados do ministro Flávio Dino a tentar agir pelo controle, com a filiação do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior

 

Adriano e Sarney Filho participaram de encontro do PV nacional

Três dias depois do registro de uma suposta movimentação do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, o deputado estadual Adriano Sarney reafirmou nesta segunda-feira, 23, que o diretório regional do PV segue sob seu controle.

– O PV do Maranhão segue comprometido com a luta em defesa do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável – afirmou Sarney.

Na semana passada, ele já havia negado que o PV estivesse em negociações pela filiação de Edivaldo Júnior.

Além de Adriano, o ex-ministro Sarney Filho também participou do encontro nacional e manteve-se na Executiva Nacional do partido.

 

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Eliziane quer prisão para crimes contra Yanomamis

A senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania) classificou de estarrecedoras as imagens dos índios Yanomamis mostradas no fim de semana.

Segundo Eliziane, o desprezo dos povos indígenas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro foi criminoso. A senadora enviará nesta segunda-feira (23), à Polícia Federal, ofício para que apure o indício de crime de genocídio entre outros crimes.

“Em relação aos sofrimentos criminosos impostos aos Yanomamis, há fortes indícios de crime de genocídio e outros crimes, que serão apurados pela Polícia Federal, conforme ofício que enviarei na segunda-feira”, afirmou a senadora Eliziane.

Neste fim de semana, o presidente Lula em companhia dos ministros Flávio Dino (Justiça) e Sônia Guajajara (Povos Originários) estiveram visitando a região.

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Deputada Andreia Rezende é nome certo na disputa pela 1ª vice-presidência da ALEMA

A deputada Andréia Martins Rezende (PSB), atual primeira secretária da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, se prepara para disputar a vaga de primeira vice-presidente da Casa, na próxima Legislatura, a partir de 1º de Fevereiro.

Com o início da formatação para a próxima Mesa Diretora e a proximidade com deputada Iracema Vale (PSB) – que deve se eleger por unanimidade Presidente da Assembleia – Andréia poderá fazer história no Maranhão e no Brasil, como a primeira mulher PCD a ser vice-presidente de uma Casa Legislativa.

A parlamentar, reeleita com 48.186 mil votos no Estado, tem vaga garantida na Mesa Diretora, devido ao projeto de resolução legislativa de autoria do deputado Neto Evangelista, aprovado por unanimidade pela ALEMA, que assegura participação de mulheres e pessoas com deficiência na composição, na exata proporção de representantes.

Ainda estão na disputa pelas outras vagas, deputados como: Antônio Pereira (PSB), Yglésio Moisés(PSB), Ana do Gás(PSB), Rodrigo Lago(PSB), Arnaldo Melo(PP) e Osmar Filho (PDT).

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Corrupção da mulher de Bolsonaro envolve o senador Roberto Rocha

Rosimary Cardoso Cordeiro, responsável por emitir o cartão de crédito usado por Michele Bolsonaro e pago com dinheiro público desviado dentro do Palácio do Planalto era lotada no gabinete do maranhense no Senado Federal

 

Rosimary, a “cupido” que transformou a amiga Michele em primeira-dama e deu a ela o nome em um cartão de crédito para chamar de seu

Envolve pelo menos um maranhense o escândalo de corrupção da família Bolsonaro investigado pelo supremo Tribunal Federal e que veio á tona nesta sexta-feira, 20, em reportagem do site Metrópoles.

Trata-se do senador Roberto Rocha (PTB), cujo mandato termina no próximo dia 31.

É no gabinete de Rocha que está lotada Rosimary Cardoso Cordeiro, a amiga íntima de Michele Bolsonaro, que emitiu no próprio nome um cartão de crédito usado pela ex-primeira-dama e pago com dinheiro desviado pelo tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, o coronel Cid.

Para se ter uma ideia da força de Rosimary com Bolsonaro, foi ela quem aproximou o ex-presidente de Michele, no tempo em que as duas atuavam na Câmara Federal assessorando deputados.

Essa importância da laranja da primeira-dama dá também a Roberto Rocha uma importância sem tamanho no esquema do ex-presidente revelado na investigação do STF.

E, obviamente, exige do senador uma explicação aos maranhenses…

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O homem que pagava as contas de Bolsonaro com dinheiro desviado dos cofres públicos

Reportagem exclusiva do portal Metrópoles revela detalhes de investigação do STF que aponta o tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid como responsável por usar dinheiro desviado de cartões corporativos para bancar a vida dos filhos e da mulher do ex-presidente, cujos áudios estão em poder das investigações

 

O homem que barrega a mala de Bolsonaro é o “Coronel Cid”, responsável por desviar dinheiro público para pagar a vida da mulher e dos filhos do ex-presidente

O Supremo Tribunal Federal avança em uma investigação que aponta de que forma funcionava a corrupção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dos seus filhos e da esposa, Michele, usando dinheiro público desviado de cartões corporativos e sacados dentro de agências do próprio Palácio do Planalto.

O responsável por bancar a vida do clã Bolsonaro, segundo reportagem exclusiva do site Metrópoles, que teve acesso à investigação do STF, era o tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid, o “coronel Cid”, ajudante-de-ordens de Bolsonaro.

Era o coronel quem sacava o dinheiro dos cartões corporativos e pagava as contas de Bolsonaro, de Michele e dos filhos do ex-presidente, num esquema de caixa 2, que operava nas agências do Banco do Brasil dentro do próprio Palácio do Planalto.

As transações financeiras do Coronel Cid foram mapeadas pelo STF, por ordem do ministro Alexandre de Moraes que apontou o pagamento de faturas de cartão de crédito usado por Michele Bolsonaro, mas emitido em nome de uma amiga dela.

O coronel Mauro Cesar Cid era o homem mais próximo de Bolsonaro no Palácio do Planalto; ele o acompanhava 24 horas por dia, atendia telefone e respondia mensagens em nome do ex-presidente.

Mas também cumpria tarefas domésticas e foi este o ponto que chamou a atenção dos investigadores; o que levou a Polícia Federal a fazer a ligação entre ele e a via dos familiares de Bolsonaro foi a quebra do seu sigilo bancário

A investigação descobriu que Bolsonaro – um ex-deputado do baixíssimo clero do Congresso – usou na presidência o mesmo modus operandi de corrupção que usou nos 27 anos de parlamentar, e que ficou conhecido por escândalo das rachadinhas.

A investigação do Caixa 2 de Bolsonaro e família – e a revelação do novo Fabrício Queiroz, aquele que pagava as contas dos Bolsonaro com dinheiro vivo nos tempos de deputado – deve levar ao que todos já esperam no Brasil: a prisão de Bolsonaro, por corrupção.

E muito provavelmente, a sua inelegibilidade…

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Flávio Dino avança sobre posições dos Sarney no Maranhão

Aparente desinteresse de Roseana Sarney pelas questões políticas e a perda do mandato de Adriano Sarney favorecem o ministro da Justiça a tomar não apenas partidos mas também espaços de poder maranhense da família do ex-presidente da República, segundo apontam portais e blogs maranhenses

 

Flávio Dino e Márcio Jerry trabalham para controlar todos os partido de centro-esquerda no Maranhão; e apostam nos cargos federais para atrair aliados

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) – e seu lugar-tenente no Maranhão, deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), estariam por trás da articulação que pode levar o ex-prefeito Edivaldo Júnior ao Partido Verde.

A informação é do blog Marrapá.

Dino e Jerry trabalhariam para ter Edivaldo na Federação Partidária composta por PV, PCdoB e PT, garantindo nomes para a montagem de uma chapa principal nas eleições de 2024.

Foi o Marrapá o primeiro a revelar as articulações de Edivaldo e PV; já o blog do jornalista Gláucio Ericeira publicou a negativa do próprio Adriano Sarney, para quem a “informação não procede”.

Mas é justamente a perda de espaços de poder do grupo Sarney que tem levado Flávio Dino e Márcio Jerry a avançarem em espaços antes controlados pela família do ex-presidente.

No comando do Ministério da Justiça, Flávio Dino tem poder no governo Lula não apenas para indicar cargos federais no Maranhão, mas também tem força política para controlar os partidos de centro-esquerda, o que sempre sonhou, incluindo o PV de Adriano.

E ganha força pelo aparente desinteresse da deputada federal eleita Roseana Sarney (MDB) pelas questões política e pela pera de mandato de Adriano.

Nesta quinta-feira, 19, o governador Carlos Brandão (PSB), aliado de Flávio Dino, reuniu líderes do PSB, do PCdoB e do PT – sem a presença do PV, que também compõe a federação partidária – para discutir exatamente a distribuição de cargos federais no Maranhão.

A reunião teve reação do deputado federal reeleito Aluisio Mendes (PRB), antigo aliado dos Sarney, segundo revelou nesta sexta-feira, 20, o blog do jornalista Gilberto Léda.

Mas como se vê, a movimentação do grupo de Flávio Dino reforça o antigo ditado “Rei morto, rei posto”…

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A confusão ideológica de Dr. Yglésio…

Ex-filiado ao PT – partido pelo qual concorreu a vereador – com passagens por PDT e PROS, deputado estadual foi reeleito pelo PSB, do ministro Flávio Dino, bandeou-se para o bolsonarismo no segundo turno, quer tornar-se referência na direita maranhense, mas não quer perder os laços com o governo lulista de Carlos Brandão

 

Dr. Yglésio faz esforço para se aproximar de Bolsonaro e da direita, mas não quer perder os laços com o governador Carlos Brandão, aliado de Lula

Análise da notícia

O deputado estadual reeleito Dr. Yglésio Moyses reclamou, e vários blogs repercutiram, de não ter sido chamado para uma reunião com os membros do PSB e o governador Carlos Brandão.

O parlamentar parece viver uma confusão ideológica mental desde o fim das eleições de 2022.

Filiado por anos ao PT, partido pelo qual concorreu a uma vaga de vereador em São Luís, teve passagens também pelo PDT, por onde tentou concorrer a prefeito; entrou no PROS para ter a vaga de candidato, mas mudou-se para o PSB na campanha pela reeleição.

Após a confirmação da reeleição, mudou radicalmente de posição, rompeu com o ministro Flávio Dino (PSB) e declarou-se bolsonarista no segundo turno presidencial, mas declarando-se, ao mesmo tempo, aliado do governador lulista Carlos Brandão (PSB).

Agora, pretende ser a referência da direita maranhense, mesmo tentando manter-se alinhado ao governo Brandão, que não o chamou para a reunião da quarta-feira, 18.

Não faz sentido algum a posição ideológico-pragmática de Yglésio.

Se ele quer ser referência da direita maranhense, precisa pagar o preço, afastando-se da base do governo Brandão, que pretende atuar diretamente com o governo Lula da Silva (PT); se não for assim, jamais terá a confiança da direita e do bolsonarismo.

E sem referência política, não pode, sequer, sonhar com a eleição municipal de 2024.

É simples assim…

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Ecos de 2020: Brandão tenta adiar debate sucessório, mas aliados se movimentam freneticamente…

Interesse de diversos membros da base governista na disputa pela Prefeitura de São Luís só aumenta e pode criar um clima de instabilidade na relação política do Palácio dos Leões; esse clima levou ao erro cometido pelo então governador Flávio Dino e que resultou na derrota do grupo nas eleições de três anos atrás

 

Carlos Brandão na posse como governador: ele prefere esperar sobre debate em São Luís, mas seus aliados se movimentam em guerra surda na base

Ensaio

No início de janeiro, o blog Marco Aurélio d’Eça participou da coletiva de imprensa do governador Carlos Brandão (PSB) na solenidade de transmissão do cargo no Palácio dos Leões; e perguntou a ele sobre a sucessão municipal e o risco de divisão na base com vários candidatos.

Brandão respondeu que ainda não era época de debater a sucessão e que iria trabalhar para fortalecer as ações do governo, buscando a unidade na base e, no tempo certo, discutir a formação de uma candidatura que reúna todos em um só palanque.

De lá para cá, a movimentação de candidatos a prefeito na base do governo só aumentou.

Já são sete interessados, incluindo o ex-prefeito Edivaldo Júnior – a caminho do PV – que retomou à aliança liderada até 2022 pelo agora ministro da Justiça Flávio Dino.

São candidatos governistas à prefeitura os deputados federais Pedro Lucas Fernandes (União Brasil), Duarte Júnior (PSB) e Márcio Jerry (PCdoB), além do deputados estaduais Dr. Yglésio e Carlos Lula (ambos do PSB) e o vereador Paulo Victor (PCdoB), sem falar no próprio Edivaldo.

Não há dúvida de que as candidaturas acabam por canibalizar-se dentro da própria base na busca por espaços; e pode levar ao mesmo erro cometido pelo então governador Flávio Dino nas eleições de 2020, que resultou na derrota para Eduardo Braide (PSD).

Como político, Brandão tem bem mais experiência que Flávio Dino, e sabe a importância de se trabalhar, com força e peso político, um único nome para as disputas eleitorais, unindo toda a base.

Ele tem o nome de sua preferência e a força política para viabilizá-lo, como fez na Federação dos Municípios (Famem), com Ivo Rezende, e na Assembleia Legislativa, com Iracema Vale (PSB).

Esperar enquanto todos se movimentam freneticamente é um risco que pode reproduzir o cenário de 2020, a menos que Brandão já vislumbre também uma possibilidade de ignorar reeleição do próprio Eduardo Braide.

Mas esta é uma outra história…

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PDT ainda fora do debate sobre a sucessão municipal…

Com o senador Weverton Rocha ainda dissecando o resultado das eleições 2022, sem nomes definidos para as eleições de 2024, e fora do primeiro escalão da gestão Eduardo Braide, partido que ocupou a prefeitura por mais de 30 anos e foi protagonista em todos os pleitos desde 1988, mantém silêncio sobre o futuro político

 

Protagonista nas últimas nove eleições municipais, PDT ganhou força estadual sob o comando de Weverton Rocha, mas ainda digere o resultado desfavorável de 2022

Análise de conjuntura

Partido com o maior peso eleitoral em São Luís nos últimos 30 anos, protagonista de todas as eleições municipais desde 1988, o PDT ainda não manifestou qualquer interesse na sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

Presidente regional do partido, o senador  Weverton Rocha ainda disseca internamente o resultado desfavorável das eleições de 2022, mantém-se em ações no Senado e ausente do debate pré-eleitoral, ao contrário do que vinha fazendo há seis anos. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

O único movimento do PDT pós-eleições de 2022 foi a nomeação do deputado estadual eleito Osmar Filho para o comando municipal; cabe a ele iniciar as discussões sobre o processo eleitoral em São Luís.

Mas depois do encontro o movimento mais expressivo do PDT rumo às eleições foi o anúncio da saída do vereador Raimundo Penha da liderança do governo Eduardo Braide na Câmara Municipal.

O único posto do partido na gestão de Braide é a do vereador Pavão Filho na Secretaria do Orçamento Participativo; mas o próprio Pavão já anunciou que irá assumir efetivamente o mandato na Câmara Municipal a partir de fevereiro.

Falta um nome expressivo ao partido anunciado para a disputa, embora o próprio Osmar Filho – e o suplente de vereador Fábio Câmara – venham sendo lembrados como opção para 2024.

Faltam ainda mais de um ano e meio para a sucessão de Braide, mas chama atenção a falta de movimentação pública do PDT para um pleito em que sempre foi protagonista.

Sobretudo levando em conta a movimentação de outros partidos.

E do próprio atual prefeito…